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13 novembro, 2025

Rafael Moia Filho - Autor de: A SÍNDROME DE MACONDO

 Graduado em Gestão Pública;
 • Casado, três filhos, 67 anos;
 • Especialista em Recursos Humanos, tendo exercido a função de Gerente de RH da Fundação Cesp;
 • Aposentado na Cesp – 38 anos de serviço (1974 – 2011);
 • Atuou como comentarista e analista político na Rádio Auriverde;
 • Atuou como apresentador na TVC – Programa Bauru  Fala!
 • Membro da Academia Bauruense de Letras - Cadeira 33 Patrono Mário Lago
 • Escritor – Dez obras concluídas, sendo nove já publicadas.
 • 2025: “A Síndrome de Macondo” – Inédito. A ser lançado em novembro deste ano.
 • 2024: “Uma Sociedade doente”
 • 2024: “Esses loucos, lúdicos e desinformados patriotas”
 • 2023: “Brasil, o sonho de uma eterna utopia”.
 • 2022: “A democracia dos ausentes – Um exercício de
 cidadania”;
 • 2020: Diário de uma democracia – 600 dias que  marcaram o país;
 • 2019: “Reflexões sobre o Brasil”
• 2018: “De Sarney a Temer – Nossa incipiente  democracia”;
 • 2013: “O Humor no Trabalho” – Histórias engraçadas;
 • 2012: “O Tempo na Varanda” – Coletânea de Poemas;
 • Ex Presidente da ONG Batra - Bauru Transparente;
 • Colaborador do Jornal de Brasília, Blog Uberlândia
 Agora; Jornal A Tribuna de Santos.
 • Possui o Blog Falando Um Monte, que tem hoje mais de  1.960.000 (Um milhão, novecentos e sessenta mil)  acessos em 17 anos de existência. Com 2.480 postagens.
 • 1.920 artigos publicados em jornais, revistas e Blogs.

O livro A Síndrome de Macondo é o décimo livro de Rafael Moia Filho, que busca na história e nos fatos que aconteceram ao longo das últimas décadas mostrar a importância das ferrovias na economia e na vida de muitas cidades, em especial Bauru (SP), e do nosso país. O título faz alusão a Macondo, na Colômbia, cidade fictícia onde se passa quase toda a história da família Buendía, narrada no livro Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez. Longe de ser pacífica, a vila é um efervescente lugar de conflitos sociais. Na narrativa de Cem Anos de Solidão, a aldeia cresce a partir de um pequeno assentamento com quase nenhum contato com o mundo exterior. Desde há muitos anos, a cidade de Bauru, fincada na região centro-oeste do estado e nascida de um entroncamento ferroviário, sofre com a privatização e o desmonte do sistema ferroviário nacional, além da falta de interesse de seus políticos. Antes uma cidade com economia pujante, assistiu ao seu desenvolvimento andar para trás e deixar a cada novo ano sua pujança esmaecer, assim como morreram seus trilhos que cortavam cidades, campos e levavam progresso. Desse tempo de glória e desenvolvimento, quase nada restou, exceto trilhos enferrujados junto com vagões abandonados no meio do matagal. O livro também traz relatos de outras cidades e do descaso dos nossos governantes ao longo dos tempos, não somente para com o sistema ferroviário nacional, além de efetuar uma comparação com os sistemas ferroviários de grandes potências ao redor do mundo e ressaltar a importância do sistema para o transporte de cargas, grãos e também de passageiros para a logística nacional.

ENTREVISTA

Olá Rafael. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci.

Do que trata o seu Livro?
O livro “A Síndrome de Macondo” é o décimo livro do autor e busca na história e nos fatos reais que aconteceram ao longo das últimas décadas mostrar a importância das ferrovias na vida de muitas cidades e do nosso país.
O título faz alusão a Macondo na Colômbia, uma cidade fictícia onde se passa quase toda a história da família Buendía, narrada no livro Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez. Longe de ser pacífica, a vila é um efervescente lugar de conflitos sociais. Na narrativa de Cem Anos de Solidão, a aldeia cresce a partir de um pequeno assentamento com quase nenhum contato com o mundo exterior.
Desde há muitos anos a cidade de Bauru no Estado de São Paulo, fincada na região Centro Oeste, nascida de um entroncamento ferroviário sofre com a privatização e o desmonte do sistema ferroviário nacional, além da baixa qualidade de seus políticos. Passou de uma cidade pujante, viu o seu desenvolvimento andar para trás e deixar a cada novo ano sua pujança esmaecer, assim como morreram seus trilhos que cortavam cidades, campos e levavam progresso. Desse tempo de glória e desenvolvimento, quase nada restou, exceto trilhos enferrujados junto com vagões abandonados no meio do matagal.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
As analogia feita por alguns moradores da cidade relacionando Bauru como a Macondo brasileira me levou a pesquisar, ler o livro Cem anos de solidão de Garcia Marques e depois pegar o viés da ferrovia, comum as duas cidades para mostrar a importância das ferrovias no desenvolvimento das cidades e dos países, bem como, o declínio com o processo de privatização e desmonte que ocorreu em Bauru e diversas cidades do país. Algumas pessoas na cidade de forma humorada diziam em algumas ocasiões que "Bauru era a Macondo brasileira". Fui pesquisar, cheguei ao livro Cem anos de solidão. Li o livro e algum tempo depois peguei o viés das ferrovias e sua importância para o desenvolvimento em contra partida com o sucateamento das ferrovias e suas consequências desastrosas para as cidades. Surgia a ideia do livro.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Esse é o meu décimo livro, em parceria com a Scortecci. Ao me aposentar já escrevia muitos artigos para diversos jornais, começar a transformar as ideias e as leituras em livro foi um passo. Então lancei o primeiro livro em 2012 e nestes 13 anos outros nove livros foram escritos. Os livros me levaram a ser membro da Academia Bauruense de Letras, ápice para qualquer escritor, motivo de muito orgulho.

O que te inspira escrever?
As questões sociais, políticas e da nossa história recente. Como sou um leitor assíduo de jornais, portais e revistas, em especial na internet, acabo buscando inspiração para os trabalhos que escrevo. Meu Blog Falando Um Monte tem quase dois milhões de acesso e mais de 2.500 artigos postados. Isso me ajuda muito.

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
O livro fala sobre um tema pouco explorado que a importância das ferrovias no sistema de transportes do país. Explora também os efeitos danosos que a privatização predatória trouxe para as cidades que possuíam entroncamento ferroviário, como Bauru, por exemplo, afetando seu desenvolvimento. Lógico, que no caso de Bauru, descrevo outros fatores políticos e empresariais que colaboram para a estagnação do parque industrial e o desenvolvimento econômica da cidade de 400 mil habitantes no Centro Oeste Paulista.

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Quando comecei a escrever e pensar em publicar meu primeiro livro, pude conhecer o trabalho da Editora Scortecci. Desde então, venho publicando meus livros através desta editora onde tenho amigos, pessoas profissionais interessadas em fazer o melhor pelo autor.

Obrigado pela sua participação.

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