21 fevereiro, 2021

Entrevista com Manoel Oliveira - Autor de: DIÁRIO DE BORDO DE UM MAQUINISTA

No ano de 2.000 iniciei uma nova rotina de trabalho como ferroviário, sendo assim passei por diversas situações que me serviram de experiência, onde observei que vários companheiros procuravam compartilhar acontecimentos pessoais e de terceiros comentando entre nós. E em meio à tantas ocorrências, algumas se destacavam e achei por bem registrá-las para quem quer que se interessasse posteriormente.
Após tantos acontecimentos, com o passar do tempo, acabamos por nos acostumar com tratamentos de pessoas das mais diferentes características possíveis. Isso nos levava a agir de acordo com a condição que se era apresentada naquela situação, ou seja, havia momentos que podíamos nos comportar com todo ímpeto necessário, porém em certos casos tínhamos que seguir o ditado “pisar em cascas de ovos”.
No âmbito ferroviário, apesar de tudo aparentar repetitivo, existem momentos em que de um instante para o outro surgem dificuldades que afetam nossos sentimentos e nosso estado emocional, a ponto de acharmos que não teremos êxito em nossa missão. Em seguida acabamos superando e damos prosseguimento em nossa rotina, esperando que os dias futuros possam nos proporcionar uma melhora significativa.

Diário de Bordo de um Maquinista
Os fatos narrados que se seguem são baseados em experiências vividas pelo autor e seus companheiros, que fazem ou fizeram parte da rotina ferroviária. Você verá que por trás dessa rotina e desse vai e vem de trens existe um mundo ainda mais fascinante ou até mesmo obscuro, que ultrapassa o limite das plataformas, trilhos e escadarias das estações. Em meio às histórias, foram acrescentados cenários dramáticos para dar mais vida aos fatos, mas tudo dentro do contexto da realidade.
Apesar dos relatos descritos nas páginas a seguir, que focam a ferrovia como um todo, o principal a ser analisado, criticado ou elogiado, na verdade, é o comportamento humano em diversas situações. Existirão histórias cujos desfechos apresentam certa emoção, outras com teor de indignação, algumas cômicas e outras citadas apenas como um relato do cotidiano, que talvez sirva somente para curiosidade do leitor. Mas com certeza aparecerão entre elas algumas que causarão repulsa e ódio por parte de quem lê ou de quem as descreve.
Portanto, se seu intuito era enxergar somente as coisas boas na ferrovia, sem se inteirar da imperfeição que ainda impera na mente de um ser chamado “Homem”, então corra agora mesmo sem hesitar, vá à livraria na qual adquiriu este exemplar e devolva-o o mais breve possível.
Mas, se você é uma pessoa que gosta de histórias inusitadas e deseja explorar o mundo desconhecido da ferrovia que existe por trás de seus bastidores, então vamos embarcar neste trem, invadir sua cabine e descobrir o que está escrito nas páginas do...

Olá Manoel. É um prazer contar, novamente, com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro?
O livro fala sobre várias histórias que envolvem o cotidiano ferroviário.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Por ter vivido vinte anos nesse ramo, achei por bem publicar algo sobre tais situações. O público destinado seria qualquer pessoa que se interesse por ferrovia.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Tenho 52 anos fui torneiro mecânico na década de 80, possuo ensino médio e atualmente ainda trabalho no ramo ferroviário, já estou escrevendo meu 3º livro, porém não envolve a ferrovia. O 1º já publicado chama-se “Nos trilhos da Poesia” o qual possui algumas poesias sobre ferrovia e as demais são mais pessoais.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Essa é uma dura realidade, mas acredito que quem gosta de algo, encara as dificuldades e com certeza sabendo que não poderá viver somente da escrita, continuará trabalhando em outras áreas, sempre juntando um dinheiro para uma futura publicação, que não são nada baratas.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Por meio da internet.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
A 1ª pergunta gostaria que algum leitor que já tenha lido, responda.
Quanto a mensagem. Quero dizer que às vezes deixamos de ler um livro, simplesmente por não conhecermos o autor ou por causa da capa e muitas das vezes, por trás desse nome desconhecido e uma capa um pouco estranha, pode haver um conteúdo espetacular.

Obrigado pela sua participação.




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Entrevista com Meire Marion - Autora de: O MENINO QUE NÃO SABIA DE ONDE VEIO

É professora de Inglês no Brasil desde 1982, quando voltou dos EUA depois de ter vivido lá por onze anos. Além de lecionar, gosta de escrever, ler, cozinhar, pintar e de gatos.








Existe algo que chamamos de dor do crescimento, aquele incômodo físico de quando o corpo cresce mais rápido do que o esperado para a idade. Na maioria das vezes, tomar um analgésico basta para aliviar esse desconforto.
No caso do nosso personagem, a dor é mais profunda: ele queria muito descobrir de onde tinha vindo, qual era seu passado, quem foram seus pais e por que sentia uma tristeza imensa quando olhava para o céu.
Venha nessa aventura com esse corajoso e curioso menino.



Olá (Meire). É um prazer contar, novamente, com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro?
O meu novo livro é sobre um menino de dez anos que sente falta de ter uma família. Ele quer muito saber de onde vem e quem seus pais eram. Ele tem muitos amigos, mas sente um grande vazio quando o assunto é pai e mãe. Essa busca pelo seu passado é uma grande aventura.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia surgiu em 2006 quando o meu sobrinho, 11 anos na época, me fez um desenho (que guardo com muito carinho até hoje) e falhou que eu poderia escrever uma história que ele iria ilustrar. Muito tempo se passou e finalmente conseguimos publicá-lo.
O ilustrador desse livro é o talentoso jovem, Victor Peluso, que sim é o meu sobrinho, o mesmo que fez o desenho em 2006.
Como esse livro foi escrito há muito tempo, tive que fazer algumas mudanças para colocá-lo nos tempos atuais.
Acredito que leitores entre 8 e 100 anos irão curtir.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Adoro escrever e ler.
Esse é meu 3º livro publicado (todos pela Scortecci). O primeiro Charlie the Fish , é em inglês e o ilustrei com fotos tiradas no meu celular. O tema principal é amizade e bullying. Também criei alguns exercícios para o livro ser usado em escolas. Esse livro é em inglês, porque é a minha primeira língua.
O 2º O Primo do Charlie foi escrito em pareceria com meu sobrinho/afilhado João Arthur Marion Navarro, 8 anos na época, que teve a ideia de escrevermos um livro juntos, após a leitura do Charlie the Fish, no qual ele iria ilustrar. Esse foi um livro muito gostoso de escrever, o João Arthur tem muita criatividade. O tema principal é esperança e família.
E agora, O Menino Que Não Sabia de Onde Veio. Uma particularidade desse livro é que os nomes dos personagens são da minha família. E os eventos que acontecem no livro são de experiências aos longos desses 38 anos que aconteceram na sala de aula ou algum fato que alguém me contou. Tenho um pouco de dificuldade com a língua portuguesa, mas tenho ótimos revisores de texto e aprendo muito. Gostei desse desafio.
Como já disse, adoro escrever, tenho um blog onde tem contos, reflexões e poesias escritos em inglês. Já é o segundo ano que participo da antologia publicada pela Scortecci onde eu traduzo algo que escrevi no blog. O nome do blog é Meire Marion´s Corner.
No futuro, pretendo publicar mais histórias tanto em inglês quanto em português.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É muito triste que no Brasil a leitura não é incentivada. Eu acredito que a leitura pode abrir tantas portas na vida. Você conhece outras culturas através da leitura, viaja, ri, chora e abri a mente para pensar fora da caixinha. Tenho esperança que esse quadro irá mudar.
Existem clubes de leitura onde você conhece pessoas interessantes. (Faço parti de um: Legere, assim eu me forço a ler em português e com isso acaba melhorando o uso da língua.) É um jeito de se motivar a ler livros que, talvez, você não escolheria por si só. E falar sobre ele com outras pessoas que também leram é tudo de bom.
Nas minhas aulas tento incentivar a leitura. Sempre pergunto o que os meus alunos e alunas estão lendo. Leio o que estão lendo e percebo que gostam de poder discutir o livro que não foi imposto pela professora. Tenho recebido indicações riquíssimas.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Em 2011 fiz um workshop com o Ricardo Ramos Filho na Scortecci.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Gostei muito de escrever O Menino Que Não Sabia de Onde Veio. E espero que vocês gostem também. Venha nessa aventura conosco.
Presenteie as pessoas com livros!

Obrigado pela sua participação.

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31 janeiro, 2021

Entrevista com Adrielle Eduanny Fernandes - Autora de: DO COTIDIANO NASCERAM ALDRAVIAS

Adrielle Eduanny Bento Fernandes Inácio
Natural da cidade de Ipatinga – MG. Começou sua trajetória no mundo da literatura aos sete anos de idade e desde então tem dado segmento a esta caminhada que promete ser bem longa... Sua estreia oficial na literatura foi no ano de 2014, quando ganhou seu primeiro prêmio literário em SP, categoria mensagem (texto publicado em antologia de tema “Música”).
No mesmo ano foi premiada em um Festival Poético no PR, categoria poesia (texto publicado em coletânea).
Em 2016, teve sua poesia selecionada e publicada em uma antologia de tema “Brasil – Gigante Pela Própria Natureza” – SP.
2018, prêmio categoria redação (texto publicado em antologia de tema “Futuro – Visão Para Um Mundo Melhor”). No mesmo ano foi premiada novamente no Festival Poético na categoria poesia (texto publicado em coletânea).
Em 2019, tornou-se membro efetivo da Academia Brasileira dos Autores Aldravianistas Infantojuvenil (ABRAAI).
No mesmo ano foi premiada na categoria aldravia, com seu livro inédito “Do Cotidiano Nasceram Aldravias” em 2º lugar pelo concurso organizado pela União Brasileira dos Escritores (UBE) – RJ.

É um livro premiado no CONCURSO INTERNACIONAL DE LITERATURA – 2019 – UBE-RJ. Como o próprio título diz, ele nos traz aldravias elaboradas a partir de observações de cenas corriqueiras colhidas na simplicidade dos dias mostrando que a poesia pode estar em toda parte. O olhar aguçado da autora percorreu caminhos e viu poesia nas trilhas, no abrir e fechar de portas, nas roupas coloridas estendidas no varal, nos voos e melodias de liberdade, nos becos sem saídas, nos aromas e sabores, nas gotas de orvalho, nas brisas e... muito mais! A fluidez da leitura se dá de forma deliciosa e provoca um prazeroso debate devido às várias formas de leitura e interpretação. 
Goretti de Freitas - Coordenadora Geral da ABRAAI-Ipatinga

Olá Adrielle. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro?
Do Cotidiano Nasceram Aldravias, é um livro da modalidade aldravia, que é uma nova forma de poesia com apenas seis palavras-verso.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Elaborei essas aldravias baseada nas ações do dia a dia, a ideia é mostrar que até mesmo na simplicidade do cotidiano a poesia se faz presente. A minha obra se destina à todas as idades, sem restrição de faixa etária.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Esse é o meu primeiro livro de aldravias, mas já tenho outro livro publicado sendo de poesias.
Tenho também, poesias e redações de minha autoria publicadas em antologias e coletâneas.
Faço parte de um grupo de escritores da minha região e também sou membro efetivo de uma ABRAAI - Academia Brasileira dos Autores Aldravianistas Infanto Juvenil.
Pretendo escrever muitas obras, inclusive de contos.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É difícil! Às vezes fico um pouco desanimada com a escrita, pois penso que poucas pessoas irão ler.
Acho que os profissionais da educação, deveriam incentivar mais os alunos a criarem o hábito de ler, através de dinâmicas que despertem o interesse pela leitura.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através do anúncio de um concurso literário da Livraria Asabeça, onde a Scortecci Editora estava em parceria.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O meu livro merece ser lido, pois ele resgata a valorização da simplicidade do dia a dia, mostrando que devemos valorizar cada momento de nossas vidas.

Obrigado pela sua participação.
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Entrevista com Frans Magellano - Autor de: CONTOS DO AMANHECER - TOMO I

Frans Magellano
Nome literário de Francisco Sales de Magalhães.
Advogado, escritor, poeta, genealogista e livre-pensador, não tem afinidade com as ideologias correntes. Por isso tem se dedicado às questões humanas de maneira independente e idealista desde o curso secundário quando era líder estudantil, o que se acentuou ao aprender que todos têm uma mente com faculdades que lhes permitem refletir, pensar e raciocinar por conta própria, ter livre-arbítrio, e que o cultivo dos sentimentos é fundamental para equilíbrio e harmonia individual e social, caso se queira contribuir efetivamente para o bem da Humanidade. Por isso em suas obras destaca de maneira didática conceitos isentos da contaminação de correntes que tendem a dominar a Humanidade através de preconceitos, falsos conceitos e moldes alienantes. Tem várias obras publicadas nas quais trata dos mais diversos temas, inclusive filosóficos e sociológicos de alta indagação e poemas; várias a publicar, todas pedagógicas e com elevado teor construtivo. Entre elas publicou O GIGANTE DOS ANDES

Contos do Amanhecer - Tomo I
A vida de Alvinho muda completamente quando ele se dispõe a ajudar o pai, um juiz que, cansado da rotina diária de trabalhar, dormir, comer, divertir-se, resolvera se aprofundar em questões que desde pequeno o incomodavam, relativas à própria vida e existência.
Todas as manhãs bem cedo junto às plantas que cultiva, o pai ensina ao filho através de reflexões, raciocínios, contos, lendas, aventuras, como aprendeu a desvendar por si mesmo grandes e maravilhosos segredos relativos à existência capazes de mudar completamente a vida.
Alvinho penetra nesse mundo encantado e começa a descerrar esses grandes segredos, também por si como seu pai fizera, o que o deixa cada vez mais entusiasmado e feliz, a ter vivências indescritíveis ao perceber a grandiosidade que existe em assuntos relegados por muitos, crianças e adultos. Descobre que elevadíssimas culturas se formaram após desvendar esses segredos e passa a observar melhor o que os outros falam para saber se deve ou não adotar aquilo que falam.

Olá (Francisco). É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro?
Nesses contos são revelados de maneira simples, acessível e didática aqueles mistérios que teimam em se manter ocultos àquele que não reflete e conclui por si mesmo, que não se dedica a cultivar conhecimentos e sentimentos necessários à edificação do caráter, que não conquistem um acervo de saber capaz de contribuir com a harmonia interna e social, com a felicidade, e que os tornem seguros quanto ao que têm de valores. Sob a orientação segura do pai a personagem principal, um menino de somente dez anos, se surpreende a todo instante ao descobrir que todo ser humano tem o poder de usar plenamente as faculdades de sua inteligência, a começar pelas mais básicas como atenção, reflexão e observação, caso queira ser livre, feliz e útil aos semelhantes, viver uma vida melhor. Descobre que mistério e segredo só existem para a mente que não tem os conhecimentos necessários à sua compreensão. Que, por exemplo, o funcionamento de uma nave espacial é segredo para a maioria, não para os cientistas que a criaram. Segredo que pode se revelar a qualquer um que se disponha a obter os conhecimentos necessários para tanto.
Porém conclui que mesmo os pequenos segredos da Natureza só se revelam a quem se dispõe a descerrá-los com determinação, sem preconceitos, e pelo caminho vá somando tais conhecimentos menores para fazer jus à aquisição dos conhecimentos maiores. Fica mais surpreso ainda ao descobrir com a ajuda do pai, um juiz, que também é necessário se cultivem os sentimentos para crescer como ser Humano, porque sem eles não se é Humano nem se pode entender características da vida e existência do Ser Humano, por isso certos conhecimentos somente são alcançáveis aos que se propõem a avançar nessa jornada com a mente limpa de egoísmo, ânsia de poder e que utilizem critérios lógicos, como faz o cientista no laboratório, o qual antes de atingir os grandes conhecimentos necessários à sua profissão teve de cultivar inumeráveis conhecimentos menores e através da observação, análise, reflexão, raciocínio, experimentação chegar à fórmula de que a humanidade necessita para a cura de uma doença por exemplo.
A viagem da personagem se transforma numa saga de tirar o fôlego nesse livro didático, muito útil para pais e pedagogos que tenham dentro de si o ensinar como a mais sublime das tarefas do ser humano e àqueles que enxergam na arte e ciência de aprender uma forma de contribuir com toda a humanidade.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Esse conto é dedicado a todos aqueles entre dez e oitenta anos isentos de ideologias sectárias que anelam viver num mundo melhor, aos que se preocupam que seus descendentes vivam livres de preconceitos e falsos conceitos, inclusive os chamados filosóficos e de cunho intelectual, e aos livres de interesses egoísticos.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Trata-se de um livro que não nasceu ao acaso, de uma inspiração momentânea ou apenas para atender a uma necessidade imediata, sequer do desejo de fama e brilho, menos ainda por razões pecuniárias. Debruço-me sobre a tarefa de escrever como missão de vida que qualquer ser humano comum pode ter para si, apenas não sigo os padrões correntes quanto ao conteúdo e forma. Desde muito novo escrevo e ainda adolescente participei de um concurso internacional de redações sobre a paz, redigia artigos e poemas para um jornal estudantil. Meu sonho se ampliava à proporção que lia grandes obras de tirar o fôlego de autores nacionais e internacionais, irretocáveis, porém sem encontrar nelas as palavras que descerrassem os véus que encobrem a necessidade inata no ser humano de evoluir e fugir do círculo vicioso que captava em todas as instituições.
À época fui diretor redator de um jornal estudantil no interior e orador oficial do corpo discente, promovido um festival de música popular em minha terra natal e como aprendiz de relojoeiro e dando aulas de Língua Portuguesa aprendia cada vez mais o valor da compreensão do conteúdo intrínseco e origem das palavras e línguas.
Em Belo Horizonte, já adulto, com profissão e família formada, compus o corpo editorial da Revista Logosofia, de cunho nacional, cujo estudo aumentou em muito meu anelo de contribuir com os semelhantes através de textos calcados em realidades palpáveis, e de ajudar a resgatar o verdadeiro Humanismo.
Há mais de vinte anos resolvi abandonar o mundo dos negócios e do Direito para escrever livros dentro de uma linha e estilo próprios, sem seguir tendências filosóficas, literárias etc, sem especular ou apelar à imaginação abstrata. Após escrever vários, os registrei a partir de 2012 no Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional, tendo já publicado alguns. Dentre os publicados há o aparentemente enigmático, mas nem um pouco fora da realidade conto O GIGANTE DOS ANDES (Que se busque na História das Américas o que ali afirmo) e vários poemas através do GRUPO EDITORIAL SCORTECCI, inclusive um premiado, e o romance BIANCA, VIAGEM PELA SOLIDÃO através da Amazon.
Para mim a culminação da tarefa de escritor e livre-pensador se dará quando conseguir levar a prelo meu maior livro em todos os aspectos, denominado UMA VIDA EM TRÊS MUNDOS, no qual tratei das altas indagações a respeito do papel da Ciência e da Religião, de temas sociais, filosóficos, metafísicos, da História, tudo sob novos prismas; inclusive das transformações das sociedades através das eras, de democracia, de Lógica. Nele abordo os questionamentos quanto a existência de Deus, do Espírito, da Natureza e das Leis que a regem, visíveis e invisíveis; de Vida e Existência também sob novo enfoque; da infindável saga do homem comum dentro desta sociedade que foi corrompida por preconceitos, dogmas e falsos conceitos, pela ânsia de poder de grupos. De como deve ter ocorrido o desvio da atual civilização, dentre inumeráveis outros temas intrigantes (Trato até das teorias relativas a vida em outros mundos, OVNIS e mundos paralelos). Um livro fascinante, extremamente elucidativo e educativo, excelente para estudos universitários inclusive por conter referenciais fidedignos. Suas mais de mil páginas remetem o leitor às realidades de seu mundo físico, de seu mundo mental psicológico e de seu mundo espiritual (Não aquele fenomênico), daí o título da obra.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É natural que hoje a maioria não se dedique à leitura de livros, muitos sequer valorizem a cultura. Quase no mundo todo a boa leitura foi abandonada. Alguns até se gabam de não ler livros, como inúteis (?).
Tudo tem uma razão para que ocorra. A degradação do ensino ocorrida nas últimas décadas é um dos maiores motivos, porque a cultura (No sentido de conjunto de conhecimentos que formam o acervo individual de alguém ou de um povo) atual é voltada para o externo, mais à informação que à formação do indivíduo. Não se ensinam os mais novos a fazer esforço mental, exercitar as funções de observar, refletir, analisar, entender, compreender, raciocinar, pensar, julgar etc, que formam a inteligência. A mente se torna terra sem cultivo, sujeita a ervas daninhas e pragas. Parece que as autoridades não sabem que a inteligência é um atributo comum a todos, mas que deve ser cultivada assim como a terra para dar bons frutos. Chegamos ao ponto de chamar de Pensadores uns poucos que surgem com novas ideias, teorias etc enquanto todo ser humano foi criado para pensar; chamamos o Homem de Ser Racional enquanto a razão só atua em função dos conhecimentos que a integram. Mesmo assim a cultura incentiva o culto ao físico sem incentivar o cultivo de conhecimentos, dando maior destaque à memória e à imaginação, faculdades acessórias. A mente requer exercícios como o corpo requer, e até mais. Não se cria uma cultura pela força física. Mesmo assim vale a comparação: nenhum atleta olímpico chegou lá sem se exercitar exaustivamente.
Há o abandono do cultivo da inteligência como essencial à vida humana, e mais ainda, como o nutriente da inteligência é o conhecimento, o único que a fortalece, e, sendo bem mais fácil seguir algo ou alguém do que pensar por conta própria, analisar, raciocinar, incentiva-se a diversão, ver televisão, vídeos, jogos etc mais que ler um livro.
Por isso poucos se ocupam em fortalecer os músculos mentais com exercícios constantes. Reduzido número nota que a mente sem cultivo é mais fraca, que o conhecimento é seu nutriente, o que nos traz ao antigo círculo vicioso das autoridades públicas e até pais que se preocupam com a saúde do corpo e se esquecem da mente como o órgão mais importante do ser apelidado de Homo Sapiens, um dos únicos que o distinguem dos mundos mineral, vegetal e animal. Muita mãe quando um filho machuca um dedinho corre para colocar um curativo, se aparenta anemia dá-lhe vitaminas, mas se fala palavrões, tolices infundadas, está anêmico quanto a conhecimentos, imagina “Isso é da idade, coitadinho! Ainda é tão pequeno!”, quando deveria exclamar: “Vou dar um bom livro para ele ler!
A mídia destaca mais quem tem o ‘corpo sarado’ que o que gosta de ler, aprender, conhecer, que faz descobertas, que inventa, que cria novos bens. Esses últimos são pejorativamente chamados de caxias, nerds, cdfs etc como forma de reprimir o cultivo da inteligência, sem saber que os que leem e aprendem mais formarão os exércitos destinados às descobertas e avanços da humanidade! Serão os cientistas, professores, médicos, pesquisadores etc. Os que os atacam simbolizam a luta do instinto primitivo contra a inteligência evolucionária.
Há também descaso de vários dos mais velhos que parecem ignorar que têm responsabilidade para com as gerações futuras e que seus exemplos são os maiores ensinamentos para os filhos, os alunos, os netos, os filhos da sociedade.
Uma sociedade com conceitos sólidos gosta de ler, ama os livros!

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Desde antes de sair de casa para cursar Direito sempre lutei muito e não dependi de terceiros para minha subsistência. Vinte anos atrás, ou mais, abandonei a correria exigida pela vida moderna para realizar meu sonho. Já tinha todo um plano quanto ao que deveria fazer, que eram os livros sendo ‘chocados’ há muito em minha mente, os quais não gostaria que ‘gorassem’.
Comecei a analisar o perfil das editoras e encontrei várias muito pujantes, com muito renome, sempre considerando a dificuldade para um anônimo que não tem a força de uma atividade de destaque, função ou cargo realçados pela mídia para alavancar meus livros. Também, tarefa nada fácil, coloquei em cotejo o conteúdo de tal obra num ambiente que sequer se dedica à leitura. Sequer o mercado seria favorável a um neófito atrevido que surge com nova forma de escrever contos, poemas, narrativas etc
Em fadigosa busca deparei-me com o ecletismo da SCORTECCI Editora. Encantou-me a forma respeitosa e afetuosa como ali fui tratado desde o primeiro instante. Não vi o ambiente receptivo, porém frio, meramente comercial de outras editoras.
Deparei-me com uma excelente equipe, profissional e dedicada, me assessorando nos primeiros momentos como a uma criança que dá os primeiros passos. Agucei os ouvidos de meu entendimento decidido a não depender do beneplácito alheio, somente de meus esforços de realização e entreguei-lhe o primeiro livro. Não me arrependo um átimo dessa decisão, apenas lamento o público-alvo, como disse antes, não ser afeito a ler bons livros, menos ainda livros que discorrem de maneira nova, às vezes profunda, sobre temas tão essenciais à espécie humana.
Portanto, viva a SCORTECCI e sua excelente equipe, sonhemos com os livros capitaneando o futuro de nosso País e lutemos para que tal sonho se realize.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Meu livro precisa ser lido urgentemente por aqueles entre oito e oitenta anos que anelam por um mundo melhor, que querem ser melhores, porque remete a conceitos que liberam as mentes de travas e preconceitos, enriquecem seu mundo interno e causam alegria por saber que não estão sós nessa luta estafante por um mundo mais harmônico e feliz, evolutivo e não estacionário. Também porque se insere numa maneira de encarar a vida de forma mais construtiva, mais ampla e saudável, sem sectarismos, sem necessidade de engajamento em quaisquer doutrinas vigentes, mesmo filosóficas.
É um livro cheio de encantos e mistérios que, revelados, jamais abandonarão quem os encontrar, porque nele coloquei o melhor de mim, o que de melhor almejo para todos os seres humanos.
É fácil de ler, educativo, construtivo, calcado na realidade e em ideais de bem.

Obrigado pela sua participação.
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18 janeiro, 2021

Entrevista com Fábio Daflon - Autor de : CANTO GORDO

Nome literário de Fabio Santos Daflon Gomes.
É médico e crítico literário, como escritor é principalmente poeta, é especialista em estudos literários pela Universidade Federal do Espírito Santo. É autor dos seguintes livros de poesia: Mar ignóbil, Mar sumidouro, Vagalume-Farol, Mar raso e Sovacos: poesia sob os braços. Em prosa publicou os seguintes livros: Vento passado: memórias do recruta 271 e Estrela miúda - breve romance infinito -.


Canto Gordo
Livro de poemas confessionais e boêmios, Canto gordo foi composto com poesias de metalinguágem as do compositor e poeta Jair Amorim publicadas no livro Canto magro. Jair Amorim é o patrono da cadeira nº 36 da Academia de Letras de Vila Velha (ALVV). Fábio Daflon é quem ocupa, hoje, a cadeira nº 36. O livro Canto gordo é uma homenagem a Jair Amorim, mas tem sua essência própria, com passagens pelo Rio de Janeiro, Salvador e Vitória, às vezes com tom nostálgico, outras vezes com tom melancólico ou humorístico.



Olá Fabio. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro?
O livro Canto gordo trata de boêmia, poemas boêmios como se fossem crônicas, com referências toponímicas do Rio de Janeiro, Salvador e Vitória, faz uso de metalinguagem para homenagear Jair Amorim, patrono da cadeira nº 36 da Academia de Letras de Vila Velha, a partir de paródias dos poemas de Jair Amorim.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro se destina aos amantes da literatura e, principalmente, da poesia e a todos os leitores possíveis que queiram se emocionar do início ao fim.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou médico aposentado como capitão de mar e guerra médico da Marinha do Brasil e também pela Fundação Nacional de Saúde. Canto gordo não é o meu primeiro livro, sou autor dos livros de poesia Mar ignóbil, Mar sumidouro, Vagalume-farol, Mar raso, Sovacos: poesia sob os braços; na prosa escrevi os romances Vento passado: memórias do recruta 271 e Estrela miúda: breve romance infinito, tendo escrito um ensaio crítico sobre a obra da poeta Marly de Oliveira, sob o título O limite é o cosmos. Como projetos tenho os livros inéditos O beijo da odalisca e O côncavo do mundo contra o monstro do Lago Néscio. Na poesia, também inéditos, os livros O cais de mais um dia e o cais e o nada. Há outros projetos na fila a mais tardar.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Acho difícil ser escritor em qualquer lugar do mundo, procuro escrever com qualidade, sem preocupações com quem vai ler, mas sem descuidar na medida do possível da publicidade dos livros. Faço minha parte, não dependo da escrita para viver, mas hoje me dedico apenas ao ofício de escritor. Muitos escritores só são exumados para o reconhecimento depois de mortos. Tenho entre meus leitores professores doutores, outros escritores que também leio, inclusive publicando resenhas sobre seus livros, leitores de nível superior e médio ou baixo, porque é para o leitor tudo o que já foi escrito desde priscas eras..

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Um amigo me recomendou a Scortecci Editora, com a qual já tenho um relacionamento de oito há dez anos, na recomendação que recebi ouvi que a Scortecci acolhe bem aos autores, então posso dar o testemunho que isso é verdade.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Entre outras razões, o livro merece ser lido porque não sou um neófito e porque construí uma obra, da qual Canto gordo faz parte, além disso, o livro é eivado de humor e graça, tristezas balanceadas e alegrias sinceras. O tom confessional não exacerba o eu lírico, tenho consciência. Modéstia à parte, que o livro estabelece muita empatia com o leitor por ser emocionante do princípio ao fim.

Obrigado pela sua participação.
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Entrevista com Helô Tenório Perrone - Autora de: CONTÍCULOS

Nasci em São Paulo, capital no dia 25 de novembro de 1947. Morei em Presidente Prudente até 1965 e vim para São Paulo fazer faculdade. Fiz Letras Inglês e Português no Sedes Sapientiae/PUC e depois pós-graduação em Linguística na PUC. Fui professora durante muitos anos e sou tradutora desde 1979. Dei aulas de Tradução na Associação Alumni de 1986 até o ano 2000. Dois filhos e nenhum neto. Viúva desde 2004. Tricoteira, amante da música e das artes serei até o fim.
Para além de traduzir idiomas, em seus Contículos (que sonoridade tem essa palavra!), Helô traduz a complexidade da vida com um poder de síntese e a leveza de um cartunista. Temas difíceis e caros como a morte e o envelhecimento são tratados com beleza, bom humor e acima de tudo generosidade. Helô nos traz de volta pessoas que já se foram, elaborando as perdas, colocando-as à nossa disposição para nosso convívio. Nos permite fazer uso delas sem cerimônia, realçando que o que importa nesta vida são os nossos laços.



Olá Heloisa. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro?
Meu livro é uma mistura de realidade e fantasia. Sempre gostei de contar casos. A narrativa é cheia de ironia e ceticismo.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Qualquer pessoa de 5 a 100 anos de idade pode ler. Só não vão gostar os carolas.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas O sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Pretendo continuar escrevendo pois isso faz parte da minha profissão de tradutora. Quero traduzir e interpretar o mundo ao meu redor e dentro de mim.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Não me preocupo com ganhos financeiros, mas com a ignorância do povo brasileiro que é mantido alienado.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Já tive experiência anterior com a revisão do livro da autora Neuza Negrão.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Quem quiser se divertir e refletir com leveza vai gostar.

Obrigado pela sua participação.
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