12 junho, 2017

Entrevista com Alex Gomes - Autor de: GUIA DO CICLISTA URBANO

Nome literário de Alex Gomes Peixoto, 38 anos, é mestre em estética e história da arte pela Universidade de São Paulo com a dissertação Narrativas visuais: os ciclistas de Iberê Camargo, na qual analisa a série de pinturas Ciclistas da redenção do pintor gaúcho tendo por base as pesquisas sobre o ofício do narrador de Walter Benjamin. Desde 2015 é editor do blog São Paulo na bike no jornal O Estado de São Paulo e também é um dos coordenadores do coletivo Bike Zona Sul, que promove o uso da bicicleta nas vertentes lazer, mobilidade urbana e turismo no sul da capital.


A cada dia mais pessoas decidem utilizar a bicicleta como meio de transporte nas grandes capitais. Em São Paulo, o número de ciclistas que pedalam todos os dias cresceu 50% entre 2013 e 2014, reflexo de uma tendência que ocorre não somente nas capitais brasileiras como também em diversas grandes cidades mundiais. Para auxiliar os novos ciclistas e também aqueles que já pedalam nas cidades a Scortecci Editora lança o Guia do Ciclista Urbano, escrito pelo ciclista Alex Gomes, editor do blog São Paulo na bike do jornal O Estado de S. Paulo. Na obra poderão ser encontradas desde dicas para escolher a bike mais adequada ao seu perfil até orientações de como enfrentar o trânsito em grandes cidades. Nela o ciclista também aprenderá a fazer sozinho alguns consertos básicos e entenderá como funciona a estrutura cicloviária da cidade, com suas ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas. Em linguagem simples e objetiva ricamente ilustrado, o Guia do Ciclista Urbano possibilita ao leitor compreender rapidamente os princípios básicos sobre o funcionamento da bicicleta e como circular nas cidades. E até mesmo quem não tem bike pode aproveitar o livro, pois apresenta a relação das cidades brasileiras que contam com o serviço de bicicletas compartilhadas e suas regras de uso.

Olá Alex. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.


Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
É um guia voltado ao iniciante ou quem deseja começar a pedalar pelas ruas das cidades. Desde 2008 utilizo a bicicleta como meio de transporte e sempre me deparei com amigos e conhecidos com muitas dúvidas sobre o universo da bicicleta. Trabalho com mobilização e apoio aos ciclistas desde 2014 e senti que era hora de preparar uma publicação mais sistematizada para ajudar as pessoas.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Desejo continuar a produzir obras voltadas ao público ciclista, como por exemplo famílias. Sou pai e sinto que pedalar com uma criança é uma experiência ímpar. Quero falar dessa experiência.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Talvez com a fragmentação das comunicações atualmente, e também do excesso de informações, acho que o trabalho do escritor se faz mais necessário, pois pode dar um norte, um rumo para as pessoas. Talvez ainda demore bastante tempo para que a leitura, não só dos livros mas de outras mídias, seja incentivada de forma mais séria, porém sempre haverá espaço para bons textos.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Sou editor do blog São Paulo na bike, no jornal o Estado de S. Paulo. Por meio de uma publicação que fiz sobre o projeto Bicicloteca, em que um ciclista leva livros para moradores de rua, fui contatado pelo João Scortecci. Daí, durante a conversa, surgiu a ideia de produzir uma publicação para o público ciclista.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Espero que meu livro mereça a confiança dos leitores que se disporem a procurá-lo. Longe de ser uma obra dogmática, o Guia do Ciclista Urbano é uma contribuição a rica discussão que já acontece nas cidades sobre a importância do uso da bicicleta como meio de transporte, lazer e turismo. Que meus leitores possam encontrar em meu livro um apoio necessário para explorarem esse fantástico universo da bicicleta.

Obrigado pela sua participação.

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08 junho, 2017

Entrevista com J. Burato - Autor de: DITADURA NO GATILHO

Nome literário de José Antonio Burato.
Graduado em Filosofia pela Universidade Metodista de São Paulo – UMESP e Mestre em Gestão de Políticas e Organizações Públicas pe la Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Universidade Federal de São Paulo – EPPEN-UNIFESP. Ex-Sargento da Polícia Militar do Estado de São Paulo, participou da formação da Guarda Civil Municipal de São Bernardo do Campo, onde foi um dos responsáveis pelo inicio do movimento por melhores condições de trabalho e contra o assédio moral na instituição, em meados de 2004. Tem questionado e denunciado o caráter militar instituído em quase todas as Guardas Municipais do país. Como palestrante, aborda temas como a violência policial e a municipalização da segurança pública.

Baseado na teoria da ideologia de Louis Althusser e nos princípios da institucionalização de comportamentos, o autor busca refletir acerca das causas da violência policial militar no Brasil e em possíveis soluções. Atualmente a desmilitarização da polícia tem sido apresentada como medida necessária para se resolver o problema da violência policial, o que é questionado pelo autor, que julga que esta é uma das providências necessárias para adequar o sistema de segurança pública ao Estado Democrático de Direito, mas insuficiente para conter a violência policial.


Olá José Antonio. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro trata da questão da violência institucionalizada nas policiais brasileiras, especialmente as Polícias Militares.
A ideia surgiu de uma necessidade pessoal (sou ex-policial militar) de encontrar respostas satisfatórias que pudessem revelar e explicar o processo de transformação de um ser humano ao ingressar nas fileiras policiais, e que muitas vezes o conduz a comportamentos violentos. A obra se destina ao publico em geral, visto que trata de um tema que é e sempre será grave e atual, e que altera totalmente a segurança e a tranquilidade social.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Gosto de escrever. Já havia publicado outro livro em coautoria com um amigo, na própria Scortecci (Segurança Pública como projeto socioeducacional - 2011). Desejo escrever ainda sobre problemas de relacionamento humano, especialmente sobre a relação de casais, onde pretendo abordar a tendência humana à propriedade privada das coisas (no caso propriedade privada do outro), como a maior responsável pelas tragédias emocionais e crimes passionais. Acredito que toda experiência humana é relevante e serve como tema para reflexões e base para outras experiências, para as transformações que se fizerem necessárias na vida.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Depende do objetivo do escritor. Penso que se o escritor tem por objetivo a mera comercialização de suas obras, pode passar por muitas dificuldades, mas se é movido pelo prazer de escrever, de criar e ou pela ideologia, saberá que em um país como o Brasil, pelas características que você aludiu, necessitamos muito mais de escritores comprometidos com a transformação social que seja capaz, inclusive, de mudar esse triste quadro.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Já publiquei na Scortecci, como disse anteriormente.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Se a questão da violência policial e temas como a desmilitarização das polícias interessam ou preocupam as pessoas, recomendo que elas leiam meu livro, pois ele pode contribuir com as discussões que ora ocorrem no país sobre as necessárias mudanças no sistema de segurança pública. Se o tema incomoda os policiais, recomendo que eles reflitam sobre o conteúdo do livro, conhecendo os elementos que influenciam seus comportamentos. Enfim, a mensagem que deixo é que as mudanças que acreditamos necessárias ao mundo só serão utopias se nada fizermos, se julgarmos que são impossíveis, se nos entregarmos cegamente à ideologia dominante que nos força constantemente a viver na caverna escura da submissão.

Obrigado pela sua participação.
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05 junho, 2017

Entrevista com Patricia Rodrigues Pereira - Autora de: ESPALHANDO ALEGRIA

Patricia Rodrigues Pereira
Iniciou escrevendo poesias, fez uma exposição na Biblioteca Municipal de Sorocaba. E agora depois de um longo período sem escrever, está retornando.





Espalhando Alegria

É um livro desenvolvido a partir de um projeto desenvolvido que possui o mesmo tema, buscando levar alegria aos que precisam.



Olá Patrícia. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Trata-se da importância de levar alegria as pessoas.
Surgiu a partir do projeto que desenvolvo em entidades e outros.
Para crianças aprenderem desde cedo a diferença que podemos fazer na vida das pessoas.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Espero que seja o primeiro de muitos, sempre gostei de escrever e também a realização de um sonho.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É difícil, porém podemos fazer a nossa parte, estimulando as crianças a leitura, formando leitores do futuro.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Comecei a pesquisar sobre editoras e a encontrei.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
A maior mensagem é: espalhe um rastro de alegria por onde passar. Há muita tristeza no mundo, é necessário levar alegria.

Obrigado pela sua participação.
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01 junho, 2017

Entrevista com Paulo César de Oliveira - Autor de: TARDE TE AMEI

Paulo César de Oliveira
Doutor em Filosofia e Professor da Universidade Federal de Alfenas - MG.

Este livro aborda a beleza como manifestação e esplendor originário do ser. Na Idade Média se reconhecia passivamente o unum, o bonum e o verum como transcendentais, enquanto que, sobre a res, a aliquid e o pulchrum, não havia unanimidade. Foi Felipe II Cancelliere (1160-1236), no século XIII, quem inseriu a beleza entre os transcendentais. Desse modo, por volta do ano 1270, a beleza era totalmente citada entre os transcendentais, mesmo que fosse em diversos modos. Os transcendentais não só se referem ao ser criado, mas também ao Ser Divino. Essa doutrina não deixa de levantar algumas questões. Como afirmar que tudo o que existe seja verdadeiro, bom e belo? E a mentira, o ódio, a crueldade, as catástrofes naturais? A experiência da beleza incorpora, paradoxalmente, a negatividade do mundo e a ultrapassa!

Olá Paulo César. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro trata da beleza com um transcendental do ser, isto é, de uma propriedade presente em todas as coisas. Nasceu da constatação de que a beleza é o que leva as pessoas a se aproximarem dos seres. Depois é que se apresentam os demais transcendentais, como a verdade, a bondade e a unidade.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Depois de anos lecionando e fazendo palestras, acho que agora chegou o momento de começar a colocar no papel as minhas ideias.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É, como tudo que inicia, um desafio. Espero contribuir para que, aos poucos, tenhamos uma cultura que envolva mais o mundo das letras.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de amigos e colegas de trabalho.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Penso que ele aborda, de maneira sistemática, a questão da beleza, uma vez que é por este transcendental que nos aproximamos inicialmente das pessoas e coisas.

Obrigado pela sua participação.
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