Conhecido como Edinho Reis, nasceu na cidade de Ribeira do Pombal, interior da Bahia, no dia 30 de dezembro de 1982. Vivendo, até dar prosseguimento aos seus estudos, no povoado Boca da Mata.
Filho do senhor José Evandro, carpinteiro e analfabeto, e da senhora Carmelita, ensino fundamental incompleto, viveu rodeado de irmãos, seis, numa família bastante unida.
Desde cedo, já demonstrava familiaridade pelas artes, ao pintar alguns quadros, na sua adolescência.
No ano de 1998, iniciou o Ensino Médio, apurando mais o gosto pela área de exatas, em especial Matemática, concluindo-o em 2000. Um ano após, surgiu o gosto, inusitado, pela escrita, e começou a escrever um romance policial, que se perdeu com o tempo.
Em 2004, ingressou na Universidade Federal de Sergipe, no curso de Matemática Licenciatura Plena. Dois anos depois, foi tocado novamente pela arte, agora compondo músicas. E, um pouco mais tarde, pelas artes cênicas, com atuações em peças teatrais naquela Instituição. Era um aluno dedicado e sempre se destacava. Nesse mesmo ano, iniciou-se a escrita deste livro.
Concluiu, em 2009, a sua graduação, pouco mais de um ano após a morte de seu pai, e retornou para sua cidade natal, respirando novamente o ar puro do povoado de origem.
Foi aprovado num concurso do Estado da Bahia para ministrar aulas de Matemática, em 2011. Ingressou no Mestrado Profissional em Matemática, também naquele ano, na Universidade onde concluiu sua faculdade, obtendo o título de Mestre em Matemática, em 2013.
Desde então, Edvaldo ministra aulas na rede estadual, na Bahia, e destaca-se como professor, escritor, ator, cantor e pintor, sendo esta, a sua primeira obra publicada.
Inspirado em acontecimentos que, para muitos, são ditos como acasos, este romance tenta mostrar que há uma força maior capaz de unir pessoas, principalmente através de pequenos detalhes que, às vezes, passam despercebidos.
Eduardo, um estudante de Física da Universidade Federal da Bahia, rapaz humilde, cheio de sonhos e fascinado pelo espaço, não tinha ideia de que um simples esbarrão poderia mudar completamente a sua vida.
Teias da vida – o regresso narra um romance repleto de ambições, intrigas e vingança, desencadeado após a morte de um ente querido de Eduardo.
Aos poucos, as personagens vão percebendo a existência de um entrelaçamento entre o passado e o presente, com as revelações que, ao longo da trama, são desvendadas. Compreendem a existência do amor puro e que ele está acima de tudo. Entendem, de alguma forma, que os acasos vão tornando-se providências e tudo faz parte da grande teia da vida.
Através de uma narrativa simples, o leitor é surpreendido, a cada momento, com essas revelações, sendo levado a um singular e extemporâneo final.
Olá Edvaldo. É um
prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da
Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
Teias da Vida – o regresso é a primeira parte da trilogia, Teias da
Vida. Nesse primeiro livro, que se passa em 1999, mas que haverá um futuro,
pode-se perceber a existência do amor puro, através das várias formas de amar:
amor entre casais, entre irmãos, entre pais e filhos, entre amigos... Ele dá
ênfase aos valores morais e humanos do ser, através das diversas personagens. À
medida que o leitor vai adentrando-se no livro, percebe que há uma
entrelaçamento entre o passado e o presente, como teias, sendo surpreendido, a
todo momento, com as revelações desvendadas ao longo da trama. Aborda a questão
amorosa, espiritual, humana, social, religiosa e cultural.
Eu Comecei a escrevê-lo em 2006, partindo de inspirações
que, sinceramente, não consigo descrevê-las. Elas surgiram em minha mente, e, a
princípio, não possuíam uma história completa; esta foi surgindo a cada letra
que eu redigia.
É destinado a todos os públicos que queiram desfrutar de um
linguagem simples, com um enredo sedutor, através de personagens marcantes, e
com um final surpreendente.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou Mestre em Matemática, apaixonado pela área de exatas.
Contudo, desde cedo, a arte encantava-me com a sua beleza, em todos os
sentidos. Já desenhei, cantei, escrevi poemas e canções, nada publicado, apenas
alguns guardados num caderninho de adolescente...
Esse livro torna-se um sonho realizado, mas não o único, o
primeiro de muitos que virão. Pois, quando o ser é tocado pela arte de
escrever, as palavras cruzam-se na mente, como vários anagramas, e vão formando
personagens, ambientes e belas histórias, tornando-o o senhor dos seus mundos.
O que você acha da vida de escritor
em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Eu penso que escrever está além de atingir a todos, ou
somente a alguns. Escrever é prazer, é conforto, é valorização do ser. Não se
escreve por que será lido por todos, escreve-se para tocar o coração dos que
leem, escreve-se para ensinar o leitor. E a alegria maior do escritor é ouvir: Obrigado! Eu aprendi!. E esse
aprendizado fixa-se à alma. O importante é semear.
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de inúmeras pesquisas, e por indicação de um autor
que publicou com vocês. É válido ressaltar, ainda, que nem todas as editoras
dão oportunidades aos escritores iniciantes. Agradeço ao Grupo Editorial
Scortecci pela oportunidade.
O
seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus
leitores?
Eu acredito que quem decide o que
deve ser lido ou não é o leitor. Sabemos que existem listas para tudo: locais
para visitar, vinhos para degustar, comidas para provar... e também livros para
ler.
O meu livro merece ser lido porque pode se tornar um local para visitar, um vinho para degustar e, até, uma comida para provar. Compreendo que nem
todo leitor estará disposto a lê-lo, mas ele deve entender que, assim como
muitas vezes as pessoas possam estar cansadas de muitas leituras por aí, uma
hora descobrirão aquele livro predileto, o que te faz pedir mais, querer saber
o que acontecerá folha após folha... Aquele livro que seja lido com o coração.
Como dizia Hermann Hesse, ler um livro é
para o bom leitor conhecer a pessoa e o modo de pensar de alguém que lhe é
estranho. É procurar conhecê-lo e, sempre que possível, fazer dele um amigo.
Assim como eu digo, nesse livro, que o amor tem o poder de
transformar o silêncio, o livro tem o poder de expressar o silêncio através de
palavras.
Obrigado
pela sua participação.