29 julho, 2018

Entrevista com Anna de Andrade - Autora de: ENTRE AS MONTANHAS

Nome literário de Ângela Natalícia de Andrade Magela. Nasceu em 25 de dezembro de 1963, na cidade de Rio Acima, Minas Gerais. Tem dois filhos. É professora de educação infantil e estudante de Administração na Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Belo Horizonte - FACISABH.





Conta a história de um grupo de adolescentes que, em suas magnificências, trazem à tona alguns projetos memoráveis para reflexão e procuram mostrar todo o seu respeito e admiração por seus precursores. Nesse ínterim, duas personagens se juntam a um grupo que tenta salvar as árvores ameaçadas de extinção.
A história é narrada em terceira pessoa e a autora mistura a tríade diversão, espionagem e natureza com fantasia e realidade, respeitando os leitores e ao mesmo tempo chamando a atenção para as coisas loucas e desconcertantes que andam acontecendo com a natureza.
Mesmo tendo um público-alvo, a tríade desenvolvida e entrelaçada nas linhas do livro Entre as Montanhas desperta a emoção em todos os leitores, independente da idade.
Anna de Andrade faz acontecer, a cada capítulo, o inesperado, tornando a leitura de sua obra fascinante.

Olá Anna. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A obra Entre as Montanhas, conta a história de um grupo de adolescentes que em suas magnificências trazem à tona para uma reflexão, alguns projetos memoráveis e procuram mostrar todo o seu respeito e admiração por seus precursores. Nesse ínterim, duas personagens se juntam a um grupo que tenta salvar as árvores ameaçadas de extinção.
Apesar da obra ser infanto-juvenil, a Tríade desenvolvida e entrelaçada nas linhas do livro desperta a emoção em todos os leitores, independente da idade.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Eu sou professora há vários anos e sempre tive o sonho de expor minhas ideias para o mundo.
Este livro é o primeiro de muitos e também um sonho realizado.
Através dessa obra conciliei duas grandes paixões: literatura e natureza.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A vida de escritor no Brasil não é nada fácil, pois a educação e a leitura não são priorizadas.
Nada me deixa mais triste como escritora que escutar a seguinte frase: Quantas páginas tem seu livro? Isso demonstra a falta de interesse que grande parte da população tem quando se trata de ler um livro.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Fiquei sabendo sobre a editora através do site e recentemente um amigo publicou um livro de poesia pela Scortecci, e muito os recomendou.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Este livro foi escrito com muito carinho, e cada detalhe e lugar foi escolhido para que o leitor pudesse se identificar e perceber a importância de lutar por seus projetos.
A mensagem que deixo para os leitores é a seguinte: O homem precisa entender que ele é a Natureza e a Natureza é ele. Isso por si só, basta. Anna de Andrade.

Obrigado pela sua participação.
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Entrevista com Everton Medeiros - Autor de: DEZOITO

Nome literário de Everton Medeiros da Silveira.
Natural de Porto Alegre/RS, é engenheiro e Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil. Iniciou na escrita no ano de 2000, com a elaboração de roteiro cinematográfico (gênero ficção científica) voltado ao mercado norte-americano. Em 2001, participou de diversos concursos desse gênero nos Estados Unidos, onde registrou seu primeiro roteiro de longa-metragem. Conta com diversas participações em antologias de poesia e prosa, no Brasil e em Portugal. Além da escrita, tem como hobby a astronomia, suas observações e seus registros.

Na Cabala, o número dezoito tem um significado especial e corresponde ao poder de vontade da alma. Ele é equivalente ao valor numérico da palavra hebraica Chai, que tem como significado vivo ou vida. E vida é aquilo que é dado pelo autor aos inúmeros personagens, humanos ou não, que compõem os DEZOITO contos desta variada obra.

Neste livro, o autor viaja no tempo, no espaço, e por diversos gêneros de conto. A obra inicia-se com o drama vivido por um tenente canadense na Segunda Guerra Mundial, seguindo para uma viagem de carro sobrenatural numa sexta-feira 13, e depois para o ano 3316 da Era Cristã, quando a humanidade alcançará o fim e o início de tudo. Nos contos seguintes, vemos o horror de uma nova e destrutiva guerra mundial, o drama de um órfão à espera da adoção, a descoberta das Américas pelo genovês Cristóvão Colombo com algo mais que a História não contou, o prenúncio do fim do planeta Terra, entre outros contos sobrenaturais, de ficção científica, romance, suspense, drama e comédia.


Olá Everton. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Meu livro é uma coletânea de dezoito contos, escritos entre 2016 e 2017, de variados gêneros, como ficção científica, guerra, suspense, sobrenatural, fantasia, drama, romance e comédia.
A maior parte dos contos foi escrita para antologias brasileiras e portuguesas. Alguns, no entanto, foram escritos especificamente para concursos literários no Brasil. Depois de ter produzido diversos contos, sendo que muitos deles foram bem recebidos por antologistas e concursos, eu decidi publicar um livro solo. Escolhi as histórias mais adequadas para um livro e entrei em contato com uma editora, cujo trabalho já era conhecido por mim.
O público para o meu livro é formado por jovens e adultos.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
É muito mais fácil falar dos outros, ou do mundo, do que de nós mesmos, pois, normalmente, observamos ou percebemos o que está fora de nós e não o que está em nós. Mas, olhando para dentro, posso dizer que sou uma pessoa preocupada em não ser uma pedra no meio do caminho de ninguém (sem querer fazer alusão a Drummond, rs). Sou a favor da paz e da conversa. Primo pelo respeito ao próximo, e fico um tanto incomodado quando percebo que o próximo não tem a mesma preocupação.
Sou casado, e pai de dois meninos. Ocupo o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil desde 2006. Por ser muito curioso, tenho um grande interesse em aprender coisas novas, principalmente relacionadas aos temas que mais me atraem, como a astronomia, pela qual tenho um grande fascínio, e os demais campos das ciências naturais. Mas gosto também das ciências humanas, em especial da História, e gosto muito de assistir a documentários relacionados a essas ciências. Acho instigante saber e entender como nossa sociedade chegou onde chegou. Valorizo plenamente o papel que os educadores têm em nossa sociedade, e tenho um profundo respeito por eles. Não vejo outro caminho para o crescimento humano e evolução do corpo social, a não ser pela leitura, pelo estudo e pela pesquisa.
Gosto muito de ler um bom livro, ouvir uma boa música e assistir a um bom filme, apesar de saber que o conceito de bom é um tanto quanto relativo. Adoro espetáculos de dança e peças teatrais. Não tenho educação nas artes, apesar de ter estudado piano por algum tempo, mas admiro todas as formas de expressão artística.
Adoro escrever e não vejo este livro como o primeiro e último. Pretendo lançar no próximo ano um livro de poesias e futuramente um romance de ficção científica: gênero que muito me atrai na escrita em prosa.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A vida do escritor no Brasil é muito difícil. Nosso país pouco investe em cultura, sobretudo em literatura. O povo brasileiro não tem o hábito de ler e quando o faz, na maior parte dos casos, faz por obrigação e não por prazer. Escrever para um mercado que não quer ler é dificílimo. Mas quem escreve, realmente gostando do que faz, busca a realização na própria escrita e não na comercialização do seu trabalho. Por certo, aqueles que vivem da escrita, dela tentando tirar o seu sustento, salvo raras exceções, acabam enfrentando grandes dificuldades financeiras. E não é somente a baixa vendagem de livros que influencia, mas também o ínfimo ganho em cada livro vendido.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Minha esposa, também escritora, publicou pela Scortecci Editora um livro infanto-juvenil em 2016, O Mundo Exclamante, lançado na Bienal de São Paulo no mesmo ano. Foi através dela que eu conheci o trabalho, a qualidade e o profissionalismo da Scortecci.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Acho que nenhum escritor, em sã consciência, responderia a esta pergunta dizendo que seu livro não merece ser lido (rs). O sonho de quem publica um livro é vê-lo em outras mãos, em muitas mãos. Quando lançamos uma obra, sobretudo no início da carreira literária, desejamos que ela venda tão somente para que possa ser conhecida. Não pensamos num possível retorno financeiro, pois sabemos que esse tipo de retorno é muito difícil de se obter.
Meu livro contém contos de variados gêneros, e que procura atingir uma gama maior de leitores. São textos de fácil e rápida leitura, cuja proposta é manter o leitor preso ao longo de cada história. Alguns contos são curtos, de poucas páginas, mas outros são longos, com maior riqueza de detalhes e enredo.
Como mensagem especial, eu diria: leiam DEZOITO, pois nele encontrarão dezoito momentos de agradáveis leituras!

Obrigado pela sua participação.

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22 julho, 2018

Entrevista com Joéliton Sueldo Araújo - Autor de: PORTUGUÊS, NEOPORTUGUÊS BRASILEIRO E RELAÇÕES SOCIOCULTURAIS e MUNDO LITERÁRIO E RELAÇÕES SOCIOCULTURAIS

Joéliton Sueldo Araújo
Nome literário de Joéliton Sueldo Cavalcante Araújo (15/09/1975, Campina Grande - PB) é licenciado em Letras/Português (UEPB), pós-graduado em Docência na Educação Superior (Claretiano – Centro Universitário - SP), com experiência de pesquisa transdisciplinar, elaboração de material didático na Educação de Jovens e Adultos e produção poética. Também autor do livro Português, neoportuguês brasileiro e relações socioculturais (Scortecci, 2017), par dialético deste Mundo literário e relações socioculturais.



Português, Neoportuguês Brasileiro e Relações Socioculturais
Configurando análises e modelos inovadores e partindo de uma visão ampla do(s) idioma(s) e dos atos de falar, ler e escrever, este livro aprofunda certos elementos de semântica, pragmática, sintaxe, lexicologia, morfologia e fonologia. 
O leitor encontra discussões sobre a autonomia do vernáculo brasileiro, fundamentos da elaboração de textos, caracterização do artigo de opinião objetiva, retextualização resultando em carta de leitor, adjetivo e adjetivação em geral e em contos tradicionais, aplicabilidade dos estudos semânticos e pragmáticos, clivagem em geral e em textos jornalísticos e de entretenimento, versatilidade de partículas como o até, atualidade das frases de sabedoria em geral e de base latina, formulação de sequência didática, relação entre textualidade e coerência.
Espera-se que a obra sirva a estudantes, professores e outros profissionais que utilizam a língua(gem) nas suas atividades e a todas as pessoas que buscam compreender melhor os textos circulantes em variados domínios discursivos, processo que conduz essas pessoas à expansão de sua capacidade crítica e criativa.

Esta obra busca análises e modelos inovadores para os estudos literários e socioculturais, estabelecendo conceitos (como sociolúdico, resistência sociolúdica, alea semântica) e revendo outros (como antropofagia cultural, estratégia lúdico-textual, pastiche, estética da teatralidade, configuração do feminino, representação da homoafetividade, contexto, cânone literário). 
O leitor encontra discussões acerca de textos literários de autores nacionais (Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Adélia Prado, Lygia Fagundes Telles, Caio Fernando Abreu) e estrangeiros (Florbela Espanca, Walt Whitman), além da menção a tantos outros – artistas ou não – que participam do banquete, como Mikhail Bakhtin, William Shakespeare, Augusto dos Anjos, Chico Buarque, José Craveirinha, Natsume Soseki. O capítulo final sintetiza a didática literária utilizável em toda análise literária e sócio/intercultural, escapando da crítica estritamente formalista, bem como da acentuadamente sociológica.
Deseja-se que a obra sirva tanto a estudantes, professores e profissionais que utilizam a leitura literária nas suas atividades, quanto a todas as pessoas que pretendem compreender melhor textos altamente polissêmicos, processo que tende a elevá-las em termos de criatividade e criticidade.

Olá Joéliton. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seus Livros? Como surgiu a ideia de escrevê-los e qual o público que se destina suas obras?
O livro Português, neoportuguês brasileiro e relações socioculturais trata do entendimento de assuntos linguísticos, sociolinguísticos e socioculturais, a partir de análises e modelos em torno da diversidade textual e do inter-relacionamento de sistemas idiomáticos mutuamente implicados, sobretudo dois: o que pode ser denominado Português Internacional Comum (mais evidenciado em termos de Acordo Ortográfico) e o que pode ser chamado de Neoportuguês Brasileiro (tanto nas variedades propriamente vernaculares – ou seja, aquelas usadas espontaneamente pela maioria dos brasileiros, ou pela maioria dos habitantes de acordo com a região –, quanto nas variedades formais, tão cobradas em espaços institucionais e concursos para o serviço público no país).
A obra surgiu, por um lado, da ideia de revisar e reunir trabalhos meus que foram mais bem recebidos entre docentes e discentes do setor linguístico na Licenciatura em Letras/Português, e, por outro lado, da ideia de difundir as tendências transdisciplinares desses trabalhos e o próprio termo Neoportuguês Brasileiro. Assim, os capítulos se destinam a estudantes, professores e outros profissionais que utilizam aqueles sistemas idiomáticos nas suas atividades, mas também a todas as pessoas que buscam compreender melhor os textos circulantes em variados domínios discursivos.

O livro Mundo literário e relações socioculturais trata do entendimento de assuntos literários e socioculturais, a partir de análises e modelos em torno da diversidade de gêneros literários e de autores nacionais (Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Adélia Prado, Lygia Fagundes Telles, Caio Fernando Abreu) e estrangeiros (Florbela Espanca, Walt Whitman).
A obra surgiu, por um lado, da ideia de revisar e reunir trabalhos meus que foram mais bem recebidos entre docentes e discentes do setor literário na Licenciatura em Letras/Português, e, por outro lado, da ideia de difundir as tendências transdisciplinares desses trabalhos e as próprias obras analisadas. Assim, os capítulos se destinam a estudantes, professores e outros profissionais que utilizam a leitura literária nas suas atividades, mas também a todas as pessoas que buscam compreender melhor textos altamente polissêmicos.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Tenho uma vaga lembrança de na infância ter plantado uns caroços de feijão no quintal dos meus avós maternos, mas acho que isso não conta como árvore; e não tenho, pelo menos até o momento desta entrevista, filho biológico. Então, escrever livro acabou acumulando funções, algo como plantar uma obra e ter um filho do intelecto. Antes da graduação, eu só havia publicado alguns textos em antologias, quer dizer, poemas que já integram uma obra que vislumbro algo complexa e que há de ser publicada. Mas sempre estou atento a implicações linguísticas e transdisciplinares dos textos que escrevo. Na graduação e na especialização superior, tive de lidar com questões linguísticas, literárias, educacionais e filosóficas, dentre outras.
Aliás, o livro que aqui destacamos na entrevista foi publicado quase ao mesmo tempo que outro de minha autoria (Mundo literário e relações socioculturais), que considero par dialético daquele. Outras obras devem vir nos próximos anos, com base na minha formação e em diretrizes transdisciplinares, porém não sei se muitas, pois costumo ser exigente com a qualidade dos textos e com a concepção geral que os une.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Já se disse que, com o advento da Internet, passamos a ter mais escritores que leitores, excetuando-se, claro, os leitores das próprias obras. Como a diversidade de gêneros textuais é imensa, sempre teremos leitores, por mais precários que estejam em termos de compreensão, reformulação e crítica. Se estivermos falando de leitores capazes de dialogar com e a partir de obras intelectual ou artisticamente mais complexas, então o número parece ser reduzido mesmo.
Mais sério que o problema da quantidade fica sendo o da valorização por quem poderia valorizar e não o faz. A vida do escritor em um país – aqui não adentrando em questões como sobrevivência e direitos autorais –, fica adversa nem tanto pelo número reduzido de leitores, mas quando até mesmo esse número reduzido não tem condições intelectuais para proceder à justa valorização das obras, principalmente por lacunas na formação educacional e/ou profissional, sem falar em certos arranjos mercadológicos excludentes.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Ocorre que grupos editoriais como o Scortecci vem valorizando a leitura e apoiando os autores por meio de variadas estratégias, inclusive pela organização de antologias, e assim cheguei a participar de duas delas no início do século XXI: a do primeiro concurso da Livraria Asabeça (que descobri navegando na Internet) e a Livre Pensador (que me foi ofertada por e-mail pela editora).

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Português, neoportuguês brasileiro e relações socioculturais
Como disse o filósofo Schopenhauer, todo professor acredita ser sua vocação constituir a ciência que ainda está faltando. De qualquer modo, acredito que algumas passagens demonstram certa originalidade, como o conceito de formação de bloco enunciativo por meio da adjetivação (Capítulo 5), o conceito de clivagem bidirecional (Capítulo 7), a revisão do gênero frase de sabedoria (Capítulo 9), os fundamentos de uma Sequência Didática Integradora (Capítulo 10), o estabelecimento de uma Ficha de Textualidade em função da coerência em sentido amplo (Anexo).
Aproveito para advertir que, em matéria de estudos de língua(gem), embora a base tenha passado a ser as ciências das linguagens e as pesquisas transdisciplinares, não devemos esquecer que certos gramáticos tradicionais foram importantes para o início da problematização de várias questões linguageiras e mesmo para o incentivo à leitura.

Mundo literário e relações socioculturais
Nesse outro livro, algumas passagens também demonstram certa originalidade, como nas que estabelecem os conceitos de sociolúdico, resistência sociolúdica e alea semântica (Capítulo 2); e nas que procedem a revisões dos conceitos de antropofagia cultural, estratégia lúdico-textual, pastiche, estética da teatralidade, configuração do feminino, representação da homoafetividade, contexto, cânone literário.
Aproveito para advertir que, em matéria de estudos literários, embora a base tenha passado a ser as análises dialéticas e as pesquisas transdisciplinares – abrindo o leque para literatos de classes socioeconômicas menos favorecidas –, não devemos esquecer que muitos autores ditos canônicos ou tradicionais, além de sua qualidade artístico-discursiva, foram importantes para o início da problematização de várias questões estéticas e de outras dimensões. Direta ou indiretamente, o cânone literário continua incentivando a leitura pelo mundo.

Obrigado pela sua participação.
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Entrevista com Martha Meirelles Salotti - Organizadora de: BANDEIRA SERTANEJA

Geraldo nasceu em 24/02/26 em Casa Branca, cidade do interior paulista, mas veio para a capital e trabalhou em variadas funções até se fixar como locutor de rádio e após apresentador de rádio e TV com programas essencialmente sertanejos. Durante toda a vida batalhou honestamente por suas metas que se revestiam em elevar um gênero que sofria muito preconceito por ser " música de caipira" e se viu realizado por ver essa música cair no gosto de todo o povo independente da classe social. Trabalhou na TV Record com o Canta Viola até 1991 quando se aposentou e voltou a Casa Branca para o devido descanso do guerreiro , mas mesmo lá acabou fazendo um programa de rádio na Difusora de Casa Branca. Faleceu em 05/07/2013 para grande sofrimento de sua família .

A obra conta a história do gênero Sertanejo desde seus primórdios na década de 30 até dados próximos a década de 90, quando este começou a ser aceito em todas as classes sociais, mesclando essa história narra-se fatos da vida de Geraldo Meirelles que foi ferrenho lutador por esse gênero , sendo pioneiro em programas de TV e um dos muito radialistas que apresentava os artistas sertanejos. Conta episódios variados nesta luta
Deu abertura para muitas duplas iniciarem suas carreiras em seus programas destacando-se principalmente Chitãozinho e Xororó dupla esta que teve até seu nome criado por Geraldo e muitas outras que frequentavam o Canta Viola que esteve juntamente com Cidade Sertaneja durante trinta anos no ar. Escreve sobre compositores e músicas e finaliza com dois poemas de sua autoria

Entrevista com Martha Meirelles Salotti, filha de Geraldo Meirelles. Organizadora do livro Bandeira Sertaneja.

Olá Martha. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro trata da vida e luta de Geraldo Meirelles, que batalhou incansavelmente para que as músicas sertanejas fossem reconhecidas com uma das expressões importantes da cultura popular brasileira.
Descreve programas de rádio e TV, arrola duplas, trios e cantores solo deste gênero. Cita dados importantes com a criação do Dia do Sertanejo em Aparecida do Norte criado por ele e embates com críticos da MPB que discriminavam a música sertaneja e outros fatos como o começo da carreira de Chitãozinho e Xororó.
Termina com dois dos poemas de Geraldo e um texto escrito por Martha após a sua morte.
A ideia de escrevê-lo foi de Geraldo que queria deixar registrado para as novas gerações, os primórdios deste gênero.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Eu atuei na Educação Publica sendo desde professora até os últimos cargos da pasta da Educação do Estado de São Paulo.
Paralelamente sempre acompanhei a carreira de meu pai, trabalhando com ele desde nova na televisão, como "Caboclinha do Rancho" para auxiliá-lo no palco e mais tarde atuando na produção dos programas.
Este livro de meu pai será o único, uma vez que ele já falecei, talvez em futuras edições eu possa acrescentar novos dados sobre sua vida, pois já estou a recebe-los de pessoas que estão sendo convidadas para o lançamento do mesmo.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Os novos leitores são formados na infância e percebo que hoje em dia muitos pais e professores não estimulam filhos e alunos a lerem.
Os pais têm maior relevância: aqueles que contam historinhas para as crianças que não sabem ler e depois quando aprendem, as presenteiam com livros interessantes são de vital importância na criação de novos leitores.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de um colega de trabalho, que editou um livro pela Scortecci, na época a internet não estava muito presente em nossas vidas.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O livro merece ser lido pois registra a história da música sertaneja, que hoje tem fãs em todas as classes sociais.
Muito obrigada.

Obrigado pela sua participação.
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Entrevista com Rafael Luís Garbuio - Autor de: OS MADRIGAIS DE CARLO GESUALDO

Rafael Garbuio é natural da cidade de Porto Ferreira – SP. Formado em Regência Plena pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, dedicou todo o seu trabalho como pesquisador à obra do compositor italiano Carlo Gesualdo, pela qual desenvolveu sua Dissertação de Mestrado e sua Tese de Doutorado. Tendo uma relevante experiência profissional como Regente de Coro e Banda,e também como Professor de Música, Rafael Garbuio atualmente é Professor Adjunto de Regência Coral da UFBA – Universidade Federal da Bahia.



Um livro dedicado a todos aqueles que se interessam pela obra do compositor italiano Carlo Gesualdo. Seja por conhecê-la e desejar aprofundar-se, ou pelo interesse em obter um auxílio antes de um contato inicial.
O compositor nascido na segunda metade do século XVI, tornou-se um marco na história da música ocidental por ter elaborado uma obra quase inclassificável. A base de sua escrita musical pode ser identificada nos seis livros de Madrigais Italianos publicados entre os anos de 1594 e 1611. São nestas obras que encontramos as mais belas e intrigantes páginas musicais do final do Renascimento, e através delas é que conseguimos apreciar o amadurecimento artístico deste que é um compositor sem par na história da música.
Para que se possibilite um entendimento adequado de sua estética, este livro propõe uma visão ampla do assunto, através de uma cuidadosa análise histórica e técnica de sua escrita. 
Em se tratando de um compositor do século XVI, a questão textual torna-se a alma de toda a compreensão de sua música. A partir disso, este livro identifica e caracteriza o que chamou de “Ideal Poético de Carlo Gesualdo” - conjunto de predileções textuais que orientaram as escolhas musicais do compositor e hoje poderão orientar a apreciação e o entendimento de toda a sua música.
Além de esmiuçar sua obra e seu entorno artístico, este livro tem por objetivo aproximar o leitor o mais perto possível das intenções musicais de Carlo Gesualdo.

Olá Rafael Luís. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Este livro é uma versão remodelada e atualizada de minha Tese de Doutorado, defendida na UNICAMP em 2015. O trabalho, que teve a orientação do Professor Doutor Carlos Fernando Fiorini, recebeu o Prêmio Especial FUNARTE de Produção Crítica em Música 2016, o que possibilitou esta edição em formato de livro. O texto é dedicado ao compositor italiano Carlo Gesualdo (1566-1613), madrigalista do final do Renascimento que produziu um dos repertórios mais belos e intrigantes de toda a História da Música. Sua obra e sua biografia são envoltas em mistérios e fatos incomuns, tornando a pesquisa sobre este repertório uma interessante viagem à prática musical e poética do final do século XVI. Diante destas características é inevitável que este livro se destine a um público específico, de músicos e estudantes que se interessem pelo Renascimento Musical. No entanto, a busca pela aproximação da estética de Gesualdo acaba enveredando por caminhos muito interessantes e intrigantes podendo atrair o interesse do leigo que se interesse por uma experiência musical bastante profunda e sofisticada.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Toda a minha formação profissional e intelectual se deu através da Música. Especialmente a pesquisa da qual resultou este livro foi desenvolvida totalmente na minha trajetória acadêmica como pesquisador e regente. O objetivo de toda esse caminho era buscar o entendimento mais amplo e sólido possível sobre o assunto. Como músico, pude conhecer este repertório por dentro, cantando e regendo estas obras ao longo dos últimos anos. A oportunidade alcançada através do prêmio da FUNARTE de transformar toda esta pesquisa em um livro é algo realmente relevante na minha vida. E entre tantas coisas boas que trouxe, a mais importante é ter aumentado consideravelmente a minha intenção de continuar a pesquisar e me aproximar cada vez mais deste assunto tão fascinante.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Apesar do orgulho e da felicidade que tenho em publicar este livro, não posso me considerar um escritor. Sou sim um músico, além disso, um contumaz leitor. Quase tudo do pouco que sei aprendi através dos livros. Tanto nos assuntos musicais, meu ofício, quanto nos demais assuntos da vida e do mundo. Não saberia dizer o que me dá mais prazer, se a música ou a literatura pois ambas fazem parte do meu dia a dia. De tal forma que tenho dificuldades em imaginar quem se priva de tais prazeres. Gostaria muito de poder contribuir na formação de novos e bons leitores e atentos ouvintes no nosso país.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Cheguei até a Scortecci durante minha procura por uma editora. Logo nas primeira mensagens trocadas entre mim e a equipe não tive dúvidas de que havia encontrado o local ideal para fazer o meu livro. Após todo o longo processo de edição e publicação, só tenho elogios e agradecimento a fazer a toda a equipe.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Acredito que meu livro mereça ser lido não tanto pelo meu trabalho, mas pelo personagem principal que traz à tona. Carlo Gesualdo e seus madrigais italianos nos apresentam um mundo de sons e poesia tão fascinante que nos faz entender porque continua sendo ouvido e executado mesmo após mais de 400 anos de sua morte. São obras que nos assustam pela violência e crueza de seus efeitos sonoros inusitados, ao mesmo tempo que nos comovem por sua beleza sublime e, em muitos momentos, inatingível. Tenho também a confortável situação de oferecer um livro que teve todo o seu processo de pesquisa e escrita sendo cuidadosamente orientado por pesquisadores e acadêmicos muito mais experientes e conhecedores do assunto do que eu. Em especial, o meu orientador e professor Dr. Carlos Fiorini. Dessa forma, posso dizer com tranquilidade que mesmo que haja pequenos enganos ou lacunas, a pesquisa se fez através de um caminho sólido e honesto buscando sempre a verdade dos fatos e sua melhor análise. Se ao lê-lo, o leitor se motivar a ouvir um dos inúmeros madrigais que Gesualdo compôs, posso garantir que valeu a pena tal ação.

Obrigado pela sua participação.
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Entrevista com Andréia de Carvalho Andrade - Autora de: TRAJETÓRIA DE ENFERMEIROS EMPREENDEDORES DA DÉCADA DE 1990 NA CIDADE DE SÃO PAULO

Enfermeira, mestre e doutora em Ciências pela Escola Paulista de Enfermagem da Universidade de São Paulo (Unifesp). Docente da Universidade Cruzeiro do Sul na área de Gestão, Coordenadora do Curso de pós-graduação lato sensu Saúde Coletiva com enfoque no Gerenciamento de Serviços.






Trajetória de Enfermeiros Empreendedores da década de 1990 na cidade de São Paulo
Esta obra é produto de tese de doutorado que teve como objeto de estudo a temática Empreendedorismo na Enfermagem. Empregou-se a investigação histórica, descritiva, na modalidade de história oral, com cinco enfermeiras proprietárias dos primeiros empreendimentos nas diferentes áreas de atuação: assistência , administração e ensino. Ao desenhar a trajetória dessas enfermeiras, o estudo mostrou que as cinco foram empreendedoras, posicionaram-se à frente de seu tempo e criaram seus empreendimentos a partir dos traços da personalidade de cada uma e da construção da vida profissional que antecedeu a abertura do negócio. Para fazê-lo utilizaram diferentes estratégias, como o conhecimento científico, a experiência profissional e as ferramentas gerenciais de planejamento, networking, benchmarking e qualidade, a fim de lograrem o êxito que alcançaram. Nessa perspectiva, acreditando que o empreendedorismo deverá ser estimulado e ensinado aos enfermeiros, essa trajetória já documentada necessita ser apresentada e divulgada junto aos enfermeiros e, principalmente, acadêmicos de Enfermagem, a fim de que se possa ter, na formação desses profissionais do século 21, uma geração capaz de compreender, em primeiro lugar, que o enfermeiro é também um profissional liberal, que pode exercer atividade atividade autônoma e/ou ser empresário de um negócio com atividade de Enfermagem. Em segundo lugar, que o sucesso é decorrente de fatores internos e externos ao negócio e que ser empreendedor depende de características de personalidade, mas todos podem ser capacitados para a criação de empresas de sucesso.

Olá Andréia. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Este livro é produto de cinco de anos trabalho, pois trata-se da publicação de minha tese de doutorado. Trata-se de um livro com um tema bastante atual, mas ainda muito pouco explorado pelos enfermeiros - Empreendedorismo. A ideia em escrevê-lo surgiu da necessidade de divulgar essa temática para o maior número possível de enfermeiros e estudantes de Enfermagem com o objetivo divulgar novas áreas de trabalho na profissão.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou enfermeira de formação, mas após o término da universidade tenho me especializado na área da educação e pesquisa para a Enfermagem. Este é meu primeiro livro, mas sonho com outras obras na área de Gestão em Enfermagem.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Ainda não me considero uma escritora, por isso não tenho a exata noção da vida de um escritor, porém acredito ser desafiante nos dias atuais na competição do jovem com o celular. Também conheço pessoas que não abandonam um bom livro, dedicando horas diárias para tal atividade ou associando a leitura do livro no celular.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
A Scortecci foi indicação de uma amiga que fez um lançamento por essa editora, e também da segunda autora Maria Cristina Sanna.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Acredito que essa obra precisa ler lida, pois possibilita ao enfermeiro conhecer parte da história da profissão, conhecer a experiência de enfermeiros no processo de empreender, ampliar a profissão para novas discussões e novas áreas de atuação. Refletir sobre como desenvolver novos empreendedores nessa área.
Enquanto enfermeira e docentes, deixo como mensagem aos meus leitores dessa área que se apropriem de conhecimento, da fundamentação científica para que possamos ter uma profissão mais crítica, capaz de produzir o conhecimento em prol de melhores condições de trabalho.


Obrigado pela sua participação.


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15 julho, 2018

Entrevista com Saulo Soares - Autor de: LASTRO

Saulo Soares
Nome literário de Saulo Soares Monteiro de Carvalho, nascido em Piraí (RJ), é cronista, poeta e compositor. Participou de diversas coletâneas e escreve em jornais e revistas. Venceu o 33º FEMUPI - Festival de Música de Piraí.







Lastro
Reúne poemas da adolescência e da fase adulta. Pouco ou quase nada produzi na juventude. Não saberia responder o porquê. O título Lastro, que também dá nome a um poema, vêm da definição de peso que se coloca no fundo de um navio para que ele tenha equilíbrio. É isto que desejo: dar peso às palavras para que o poema se sustente. Pois, ... leve o vento leva.





Olá Saulo. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
LASTRO é uma coletânea de poemas escritos na adolescência e na fase adulta. Não se caracteriza pelo romantismo tão comum neste estilo literário. Trata mais de questões inerentes à condição humana, com suas limitações, seus questionamentos, não obstante, principalmente na fase adolescente, traga um pouco de humor, amor e irreverência. Não destina-se a um público ou idades específicos. Todos são bem-vindos!

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Este é o meu primeiro livro. Mas não pretendo parar por aqui. Escrevo crônicas em jornais e sites. Sou apaixonado por minha cidade, Piraí (RJ) e pela minha região. Meu pai foi Professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira. Foi quem primeiro me incentivou a escrever. Ele escrevia no jornal O Norte Fluminense, de Bom Jesus do Itabapoana (RJ). Hoje também tenho a honra de escrever lá. Pretendo reunir os textos de meu falecido pai, Cyro Werdan Monteiro de Carvalho, e os meus e lançar um novo livro. Com a aposentadoria se aproximando, penso em dedicar mais tempo à literatura.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É um árduo caminho o da cultura da leitura no Brasil. É preciso trabalhar em várias frentes: incentivo à leitura nas escolas e nas famílias, oportunidades para os que desejam escrever, valorização dos nossos talentos e dos nossos Educadores, divulgação, formação. A vida de escritor é difícil. A vida dos pais de família, dos professores, dos trabalhadores, também. Creio que vivemos no Brasil um momento triste: parece-me que a regra que define os espaços na grande mídia é quanto pior, melhor. Na música, nas artes em geral. Tudo isso influencia. Mas não devemos desanimar. Saber que a luta é difícil, valoriza cada pequena batalha vencida. Vamos em frente!.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de um amigo poeta de Barra do Piraí (RJ), cidade vizinha onde trabalho: Dr. Orlando Pimentel. Ele publicou, agradou-se e me indicou. Outro amigo poeta, Jorge Barbosa, também de Barra, já publicou pela Scortecci e participou de evento promovido pela Editora.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Penso que LASTRO por um lado, é um espelho em que o leitor enxergue semelhanças com suas experiências de vida e isso poderá fazê-lo refletir que não está sozinho. Por um outro lado, LASTRO quer ser um caminho novo, que convida para dentro mas que espera que lá não se fique, que se siga adiante.
Uma mensagem: leiam, mas, também, escrevam É libertador!
Grande abraço e fiquem com Deus!

Obrigado pela sua participação.
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09 julho, 2018

Entrevista com Cecil C R - Autor de: LIONARDO

Nome literário de Cecil Cordeiro Ramos.
É médico formado pela Unesp, Doutor em ciências da saúde pela USP e Professor Adjunto de Anatomia e biofísica na FASIG. Também autor de Palimpsesto - Uma história de médicos e livros na época da primeira cruzada.






Romance epistolar da vida de Leonardo da Vinci. O autor mescla dados históricos e situações do mestre florentino na tentativa de elucidar a conturbada personalidade do artista.O resultado é uma obra que instiga o leitor a descobrir onde termina o Leonardo histórico e começa o Leonardo ficcional.






Olá Cecil. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Lionardo - memórias é um romance epistolar baseado nos dizeres deixados por Leonardo da Vinci, ficcionalmente completados de maneira a conseguir um seguimento lógico e temporal de sua vida. Objetiva o autor instigar o leitor a descobrir onde termina o Leonardo histórico e começa o ficcional.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Como médico tenho outros trabalhos em medicina como capítulos de livros e um livro sobre Semiologia Médica. É também autor do romance Palimpsestos - Uma história de médicos e livros nos tempos da primeira cruzada. Escreveu ainda, baseado no romance Lionardo - memórias uma peça de teatro homônima.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Como trabalho autoral, escrever um livro visa principalmente dar vazão a anseio e desejo do autor, sendo este seu principal objetivo ao gastar horas e horas na labuta da escrita. Se conseguir alguém que se dê ao trabalho de ler e compartilhar suas ideias, pode este considerar-se o mais realizado dos escritores. Ganhar algo com seu trabalho..... bem.... sonhar não custa nada!

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
E-mail a mim enviado.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Este livro, caro leitor, não é uma biografia de Leonardo da Vinci, pois inúmeras já existem no mercado. Trata-se de um romance, escrito na forma de cartas de Leonardo a um amigo, onde o personagem relembra fatos, pensamentos, alegrias, angustias de sua vida, como uma catarse de alguém no fim de sua vida. é lógico que essas recordações acabam por mostrar muito de sua biografia, pois todos os fatos relatados são históricos, mas a preocupação maior do autor foi mostrar, através daquilo que ele nos deixou, uma maior percepção da sua conturbada personalidade.

Obrigado pela sua participação.
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