28 janeiro, 2024

Ricardo Pinto de Almeida - Autor de: O TEMPO E A FELICIDADE

Ricardo Pinto de Almeida
Nasceu em 02/06/1962 na cidade de São Paulo, filho de Eduardo
Coelho Pinto de Almeida e Apparecida Lidinei Osti Pinto de Almeida. Atualmente casado com Tamiris Gomes Diniz e pai dos gêmeos Arthur C. L. Pinto de Almeida e Laura C. L. de Almeida.
Estudou nos colégios: Grupo Escolar Primário e Ginásio Professor Reynaldo Porchat até a 4ª série e terminou o ginásio e colegial no Colégio Rio Branco, ambos em São Paulo. Cursou a faculdade de Administração de Empresas da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) onde também fez Pós-Graduação em Administração de Marketing.
Posteriormente fez vários cursos de aperfeiçoamento profissional concluindo com um MBA em Varejo pelo Instituto Provar (USP).
Sempre se dedicando ao seu aperfeiçoamento, quando mudou para Fortaleza, Ceará, cursou Direito na Universidade de Fortaleza, em seguida tirando sua OAB, hoje exercendo advocacia.
Foi professor e coordenador do curso de Pós-Graduação em Negócios Imobiliários da FAAP –SP, além de palestrante em aperfeiçoamento profissional.
Consultor na área de desenvolvimento de produtos imobiliários e de Varejo (Shoppings e Polos de Varejo).
Atua nos ramos: Imobiliário, Varejo, Financeiro, Jurídico.

O tempo e a felicidade aborda com leveza dois temas de suma importância para os seres humanos: o tempo que cada um tem a sua disposição na vida e como fazer esse tempo mais feliz. Uma de nossas poucas certezas é que nascemos, vivemos e morremos. Então é fundamental que nosso tempo seja o mais feliz possível. Muitas vezes nos pegamos infelizes por fatos e atos vivenciados, que poderiam ser diferentes se tivéssemos dado outro enfoque para a situação. Este livro tem o objetivo de nos fazer ver e rever como enfrentamos o cotidiano e tentar usar o tempo de maneira produtiva e eficaz, tendo assim momentos mais prazerosos ou, pelo menos, mais momentos livres dedicados a sermos felizes. Como utilizar o tempo é uma opção nossa; como temos o livre-arbítrio, cabe a nós saber utilizá-lo. O que nos é mais importante? Trabalho, família, lazer, cultura, alimentação? O tempo e a felicidade vai levá-lo a esse questionamento e, após suas conclusões, orientá-lo a fazer uma boa administração do tempo com o objetivo de ser mais feliz. Lembre-se, o início e o fim da história nós já sabemos. Queremos ajudá-lo a realizar uma viagem mais agradável e que lhe dê mais alegria e felicidade.

Entrevista

Olá Ricardo. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci.

Do que trata o seu Livro?
De administrar bem o tempo. Pode ser encarado como um livro de autoajuda ou de técnicas de administração.
O objetivo e ter uma vida melhor, mais feliz e mais eficaz, utilizando o tempo para gerar mais momentos satisfatórios na vida pessoal e profissional.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Durante muito tempo fui palestrante e professor, e uma das palestras que dava, com o maior índice de presença e satisfação era a palestra de administrar o tempo. Um dos espectadores uma vez falou: - Por que não transforma num livro? Parei, pensei e o fiz.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Na verdade, o segundo. O primeiro há cerca de 35 anos atrás, um livro de Poesia chamado "Uma Palavra a mais", editado pela própria Scortecci. Felizmente, uma edição de cerca de 300 livros, se não me falha a memória, esgotou.
Durante muito tempo não escrevi, até vir a ideia dessa obra.
Ao longo dos anos fui estudando e procurando novos horizontes. Provavelmente virão outros.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Árdua e difícil, mas acho pouco mais difícil, acredito que talvez um trabalho mais perseverante porque não pais com tamanha falta de interesse pela leitura, incentivá-la e atrair novos leitores é uma realização.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Há cerca de 30 anos atrás, na publicação de meu primeiro livro.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Merece e deve, porque a maior parte das pessoas não sabe como administrar seu tempo e nem como tirar proveito do tempo e dos resultados positivos quando o Faz.
Além disso, se trata de um livro prático, porque ninguém aprende lendo, mas praticando.
No final de cada capítulo há um exercício para praticar e melhorar sua performance.

Obrigado pela sua participação.
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Marli Piva Monteiro - Autora de: BAÚ DE EMOÇÕES

Nasceu em Salvador, Bahia, em 27 de fevereiro de 1943. Graduou-se em Medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública em 1967. Especializou-se em Cardiologia e Medicina do Trabalho. Cumpriu formação em Psicanálise no Círculo Psicanalítico da Bahia (CPB), filiado ao Círculo Brasileiro de Psicanálise e à International Federation of Psychoanalytic Societies (IFPS).
Como psicanalista foi presidente do CPB e representante da IFPS. Sua paixão pelas letras e línguas estrangeiras vem de muito cedo. Estudou em instituições especializadas e cursos livres. Dedica-se principalmente ao inglês e italiano, tendo cursado a Università per Stranieri di Siena, em Siena (Itália). É pós-graduada em Tradução pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), 1998-1999.
É membro da SOBRAMES
(Sociedade Brasileira de Médicos Escritores), UMEAL (União de Médicos Escritores e Artistas Lusófonos), ABRAMES (Academia Brasileira de Médicos Escritores), ALB-BA (Academia de Letras do Brasil, BA) e AJEB
(Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil).
Publicou os livros: Feminilidade — o perigo do prazer (em 2° edição) e Mulher - profissão mulher (1990), ambos pela Editora Vozes.
Tem vários textos literários premiados em concursos e publicados em coletâneas.

Neste livro a autora fala de emoções, algumas vividas, outras produtos de ficção ou ambas. Sua rica vivência interior e seus do psiquismo humano lhe permitem uma viagem introspectiva ímpar. Fala também da suas duas cidadanias a bahiana e italiana e seu amor as duas terras, bem como, vivências familiares inclusive o nascimento das netas. Um livro para ser degustado sem pressa que trará certamente emoções inesquecíveis.




Entrevista

Olá Marli. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci.

Do que trata o seu Livro?
O livro trata de crônicas, poesias e contos que escrevi cada um deles retratando emoções intensas vivenciada por mim ou produtos da minha ficção.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Meu desejo de ser escritora surgiu na infância e foi estimulado por meu pai que era jornalista e minhas professoras de português.
O livro se destina a qualquer pessoa que goste de ler.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou médica, psicanalista e sempre gostei de escrever participando de entidades literárias de médicos, publicando muitos artigos em livros e revistas e tendo vários textos premiados em concursos afins. Tenho dois outros livros publicados, ambos com viés psicanalítico, editados pela Vozes. “Feminilidade: o perigo do prazer” e “Mulher – profissão mulher”.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Pouco promissora a carreira de escritor num país com tantos iletrados e outros tão pouco interessados em literatura.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através da promoção na internet.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim. Creio que ele deixa transparecer o gosto pelas letras e a tentativa de comunicar emoções vividas ou não, mas muito conhecidas de todos nós.
A minha mensagem é: leiam, leiam muito e escrevam. O exercício de escrever é deliciosamente produtivo em todos os aspetos emocionais e a possibilidade de compartilhar tudo isso é inigualável.

Obrigada pela sua participação.
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Luis Antonio Violin - Autor de: A INESQUECÍVEL PRAIA DO PEQUENO PRÍNCIPE

Nasceu em Batatais, São Paulo, em 1950. Reside em Brasília desde 1975. É professor de Português e Inglês, formado pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Franca-SP (UNESP). Aposentou-se como Analista Legislativo concursado da Câmara dos Deputados. É pós-graduado em Administração e Recursos Humanos. É autor do livro de contos Lá na praia... & outros casos, ed. independente (2019), e dos livros infantojuvenis O ninho vazio, ed. independente (2019) e pela Colli Books (2022), Histórias de Paulinho, Scortecci Ed. (2022), e Os gatos dançantes, Scortecci Ed. (2023). Participou da coletânea Contemporânea: antologia de contos & poemas, ed. Albatroz (2019), e da antologia de poemas, contos e crônicas Scortecci 40 anos v. III (2022). É membro da Associação Nacional de Escritores.
O livro conta a história de Valentina, menina muito criativa, que, juntamente com seus avós, viaja de Brasília a Florianópolis, para passar as férias escolares no sul da ilha, mais precisamente em Campeche. Indo à praia, em diálogo com os avós, ela vai descobrindo a história da presença de Exupéry, autor de seu livro preferido, O Pequeno Príncipe, num lugar maravilhoso como Campeche. O objetivo é incentivar as crianças (de 6 a 12 anos) à leitura, bem como ajudá-las na sua formação com valores e informações históricas importantes, estas muitas vezes desconhecidas até pelos moradores do lugar. Entre os assuntos abordados, destacam-se: a importância de conhecermos os lugares que visitamos, a valorização da cultura local, o uso moderado do celular, para que não seja prejudicial à saúde das pessoas, porque pode tornar-se invasivo, exaustivo e levar à perda da autonomia, o cuidado com a preservação da natureza e a valorização da amizade.
Ilustrações: Raphael C. Freitas

Entrevista

Olá Luis Antonio. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci.

Do que trata o seu Livro?
O livro A Inesquecível praia do Pequeno Príncipe trata da descoberta pela menina Valentina de que Antoine Sant-Exupéry, autor de seu livro preferido, esteve algumas vezes em Campeche, um bairro de Florianópolis. Ele era escritor, mas também piloto e trabalhava para a Aeropostal, uma empresa do correio aéreo francês. Em Campeche, Exupéry fez amizades com as pessoas do lugar, principalmente com os pescadores, onde ele era chamado Zé Perry. Por essa descoberta e pelas amizades que ela fez na praia, Valentina ficou tão encantada com o lugar que passou a chamá-lo de A Inesquecível praia do Pequeno Príncipe.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia de escrevê-lo surgiu da vontade de valorizar a história interessante do lugar, que é ignorada pela maioria dos frequentadores daquele lugar. Destina-se ao público infantojuvenil com idade entre 6 e 10 anos.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
O objetivo de escrever livros infantojuvenis – este é quarto publicado – é poder colocar à disposição das crianças leitura que traga formação e informação interessantes

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Acho pouco valorizado o livro escrito, que vem encontrando forte concorrente nos produtos prontos e que exigem menos esforço como os encontrados nas mídias sociais e no celular.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Já público livros pela Scortecci há alguns anos, mas o primeiro contato foi pela internet.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim, merece porque traz um pouco de história do lugar que envolve o grande piloto Exupéry e autor do livro O Pequeno Príncipe, livro poético-filosófico que cativa tanto crianças como adultos, assim como cativou a menina Valentina.

Obrigado pela sua participação
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20 janeiro, 2024

Geraldo Dias da Cruz - Autor de: CANÇÕES DA ALMA

Nasci em Belo Horizonte (MG), no dia 3 de maio de 1929. Sou filho de Manoel Dias dos Santos e Laurentina Rodrigues dos Santos. 
Sou o mais velho de três filhos de uma família pobre do interior de Minas Gerais. Comecei a aprender a ler e escrever apenas aos sete anos de idade. Estudei em escolas públicas de Belo Horizonte. Gosto muito de ler, principalmente poesia. Ela é o meu ato de fé e a prova de meu amor pela vida. Procura, pesquisa, busca na palavra a mais perfeita forma de louvação do que é belo, do que o seu entendimento possa perceber. Apesar de meus quase 95 anos de vida, continuo como um operário da palavra: Saio sempre ao mundo, amando a poesia. Nela vivo toda a minha inocência. Tenho uma expressa atração pelas coisas simples da vida. Amo a palavra e a defino: Caravela de pluma/onde o vento/sua amarra urde/ como ninfas / nos pomos. Tenho dezoito livros publicados. Ganhei muitos prêmios literários, inclusive o do Instituto Nacional do Livro, com Rio dos Signos, com 3 edições, José Olímpio Editora.
Publiquei os seguintes livros: Poemas (Cuiabá: Igrejinha, 1955), Monchão-Coroado (Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1973), Armas do Tempo (Cuiabá: Edições Universidade Federal de Mato Grosso ? UFMT, 1975), Crepúsculo para a Paz (São Paulo: Editora do Escritor, 1977), Proclama aos Incautos (São Paulo: Editora do Escritor, 1979; Menção Especial no Concurso Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos, Goiânia/GO), Olhos, Peixes Navegantes (São Paulo: Editora do Escritor, 1983), Rio dos Signos (Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1986; Prêmio Literário Nacional do Instituto Nacional do Livro ? INL), Três Mundos: o Poeta (Goiânia: Cerne, 1987; Prêmio Bolsa de Publicações José Décio Filho), Argonauta (Prêmio Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos, 1987, pela Prefeitura de Goiânia; Prêmio Eugênio Coimbra Júnior, pelo Conselho Municipal de Recife/PE, e primeiro lugar em Goiânia/GO, 1988), Lento Exílio (Goiânia: Bolsa de Publicações Cora Coralina, 1988; prêmio regional, categoria poesia, da Fundação Cultural de Mato Grosso, 1988; e prêmio nacional; publicado no centenário de nascimento de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, que passou para a história de Goiás e do Brasil como Cora Coralina, mulher de coragem, sempre estimulando seu coração de fogo, de paixão, de amor e de poesia), Algamar (publicação aprovada pelo Conselho Editorial do Instituto Goiano do Livro ? IGL, 1999), Os cavalos e outros poemas (São Paulo: Scortecci Editora, 2016), Fontes do vento (São Paulo: Scortecci Editora, 2017), Os horizontes abertos (São Paulo: Scortecci Editora, 2018), A poesia gritando em minha vida (São Paulo: Scortecci Editora, 2019), Voando fora das asas (São Paulo: Scortecci Editora, 2020) e Silêncio das horas  (São Paulo: Scortecci Editora, 2021)

Poemas com diversos temas. Linguagem simples. O meu estilo procura a concisão e a precisão para conseguir economia de palavras.

Tanto céu e tanto mar
manhã de domingo
e um pássaro que canta
porque tem uma linda canção
ela faz o meu pensamento viajar
em uma dimensão tão profunda
que emociona até a minha alma.
Na imensidão do universo
onde o silêncio se faz eco
a minha alma se liberta
e entoa uma canção perfeita.
Ao longe se pode ouvir
a melodia que canta e encanta
Quem poderia
ter notas tão precisas?
Que faz o corpo
sentir através da alma?
Um sopro de vida, uma canção que cura.

Entrevista

Olá Sr Geraldo. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci.

Do que trata o seu Livro?
De poesia que eu gosto sinceramente de lutar com as palavras das coisas simples da vida. A poesia me encanta, porque acalenta o meu coração, provoca felicidade e não me abandona. Acho que todos os poetas tem as benções de Deus.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Descobrindo o nascer e pôr do sol, ouvindo o canto dos pássaros, ao amanhecer. Sentindo o cheiro da chuva da terra molhada, e o barulho da chuva no telhado. Um céu estrelado e as fases da lua. O barulho das ondas do mar.
Do olhar e sorriso de uma criança. Todos que amam a poesia.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sempre tive um belo convívio com os livros. Li muito e escrevo desde a minha infância.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Não é fácil. O Brasil é realmente te um país de poucos leitores.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
O meu primeiro livro Os cavalos e outros poemas foram publicado em 2016. Publiquei: Fontes do vento, 2017; Os horizontes abertos, 2018; Poesia gritando em minha vida, 2019; Voando fora das asas, 2021; Silêncio das horas, 2021; Sonhos de primavera, 2022; Alegria de viver, 2023 e Canções da alma. Todos pela Scortecci Editora.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Acho que sim. O meu trabalho é de concisão e precisão de estilo. Procuro fazer economia de palavras.

Obrigado pela sua participação
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Priscilla Quaresma - Autora de: MINHA FAMÍLIA COLORIDA

É psicóloga clínica com abordagem em Terapia Cognitivo Comportamental - TCC, especialista em Psicopedagogia, especialista em Intervenções de Psicologia na Educação e Mestre em Ciências da Educação, período em que foi membro de um grupo de pesquisa na Universidade Rural de Pernambuco - UFRPE.
Nasceu no Recife-PE, onde reside até hoje com a família, seus cachorros Apollo, Calixto, Cocada de Mel e o gato Doug. Ela considera que sua família é colorida e é recheada de muito amor, assim como a família de Samuel.
Hoje, além da sua atuação na clínica, está investindo na escrita para leitores mirins com temáticas que estimulam a reflexão crítica frente ao contexto sócio emocional. Priscilla também é autora de romances e este livro é seu segundo lançamento para crianças, mas ela promete que virão outros.

Conta a curiosa e emocionante história da família de Samuel. Você imagina como Samuel foi adotado? Nesta história o leitor irá desfrutar de reflexões sobre as diferenças entre etnias, raças, respeito e configurações familiares. Venha se encantar com esta linda história!
Ilustrações: Mauro Freitas.






Entrevista

Olá Priscilla. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro Minha família colorida conta a história envolvente da família de Samuel e como foi seu processo de adoção. Samuel, um menino de oito anos de idade também busca entender, de maneira inclusiva, sobre respeito e as várias cores de pele das pessoas que compõem sua família.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia para escrever o livro surgiu após a edição do meu primeiro livro infantil Meu presente fez cocô, que deu vida ao personagem principal, Samuel. Paralelamente, no contexto da atuação da psicologia clínica que trabalha com crianças, percebi a escassez de recursos terapêuticos como ferramenta clínica.
O livro está direcionado para o público infantil. Mas, a história ensina adultos e auxilia terapeutas na atuação clínica e/ou no trabalho com crianças em processo de reconhecimento da sua própria identidade como também diante de outras temáticas que engloba a história.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou psicóloga clínica de formação, atuo com base na abordagem em Terapia Cognitivo Comportamental - TCC, especialista em Psicopedagogia, especialista em Intervenções de Psicologia na Educação, como também possuo título de Mestre em Ciências da Educação, período em que fui membro de um grupo de pesquisa na Universidade Rural de Pernambuco - UFRPE. Com isso, fiz parte de edições de artigos para Anais de congressos na área e contribui com um capítulo no livro Psicopedagogia Reflexões e construções no percurso da prática.
Nasci no Recife-PE, onde resido atualmente com minha família. Acredito que, através da leitura podemos visitar mundos que jamais foram povoados ou sequer descobertos, pois, imersos na imaginação podemos conhecer histórias incríveis.
Além da atuação na clínica, estou investindo mais na escrita para leitores mirins com temáticas que estimulam a reflexão crítica frente ao contexto sócio emocional. Iniciei o ato de liberdade pela escrita em 2001 e continuo até hoje. Também sou autora de outros dois romances para leitores jovens adultos, O sonho quase real e Um sonho torna realidade. O livro Minha família colorida é o meu segundo livro infantil, mas prometo que virão outros..

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Para quem vive apenas da atuação como escritor, deve ser bastante árduo. De acordo com uma pesquisa encomendada no final de 2023 pela Câmara Brasileira do livro (CBL) 60% dos brasileiros se sentem desmotivados para comprar livros, causas como, falta de interesse e pouco tempo para a leitura foram as maiores justificativas.
Diante dos resultados de pesquisas como essa, a resposta é bastante desmotivadora, porém, acredito que o amor por escrever e a criação de histórias que podem dar suporte à muitas famílias, é o maior tesouro. Mas também, na minha atuação como psicóloga clínica, também busco auxiliar colegas de profissão, crianças, pais e famílias com mais um recurso de reflexão..

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Conheci a Scortecci nas redes sociais e me encantei com a dedicação do grupo. Depois que conheci a Pingo de letra, percebi que havia encontrado o grupo editorial que estava buscando. Posso afirmar que a Scortecci realmente é a editora que mais corresponde meus requisitos para somar com o meu trabalho como escrito. Além disso, sou grata pelo grupo por sempre acolher minhas ideias, orientar e contribuir com sua experiência prática, de vários livros editados, sempre com muita seriedade e profissionalismo.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Com certeza! Principalmente diante da curiosa e emocionante história da família de Samuel, o leitor desfrutará de reflexões sobre diferenças entre etnias, raças, respeito e configurações familiares, como falei anteriormente, tudo isso vinculado a arte visual de Mauro Freitas. Assim, penso que o livro Minha família colorida nasceu para plantar uma sementinha reflexiva e de inclusão no mundo da literatura infantil.

Obrigado pela sua participação.
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Rafael Moia Filho - Autor de: ESSES LOUCOS, LÚDICOS E DESINFORMADOS PATRIOTAS

O autor nasceu em São Paulo em 1958. Casado, três filhos, graduado em Gestão Pública. É escritor, Blogger e Analista Político. Trabalhou no Setor Elétrico Paulista por 38 anos, até se aposentar em 2011.
Colaborador de vários jornais como por exemplo, Diário da Manhã de Goiânia, Estado de Minas, Jornal de Brasília, além de ter seus artigos publicados semanalmente no Blog Uberlândia Hoje.
O livro “Esses loucos, lúdicos e desinformados patriotas” é sua oitava obra a ser publicada, anteriormente lançou:
2012 > "O Tempo na Varanda" - uma coletânea de poesias.
2013 > "O Humor no Trabalho" - contos sobre humor no trabalho.
2018 > “De Sarney a Temer – Nossa incipiente democracia” - lançamento realizado na Bienal Internacional do Livro em SP. Obra que está em sua segunda edição.
2019 > “Falando Um Monte – Reflexões sobre o Brasil” - seu quarto trabalho lançado em papel e E-book.
2021 > “Diário de uma democracia – 600 dias que marcaram o país” - também nas versões em papel e E-Book.
2022 > “A democracia dos ausentes - Um exercício de cidadania" - um trabalho que analisa e explica os motivos da ausência dos eleitores nas urnas e as suas consequências para eles e para a democracia brasileira.
2023 > “Brasil – O sonho de uma eterna utopia” - os motivos que não permitem o país ser uma potência econômica apesar de todas as suas riquezas.
Conheça mais sobre o Rafael acessando o Blog dele:
http://falandoummonte.blogspot.com.br, ou pelo twitter @rafamfilho.
O livro Esses loucos, lúdicos e desinformados patriotas, o oitavo do autor, retrata alguns motivos que levaram milhões de brasileiros a enveredarem pelo caminho da incerteza em busca de um golpe militar ou civil contra a própria democracia brasileira. Pessoas que brigaram com amigos, parentes e de certa forma se isolaram de quem não acreditava naquilo que elas pensavam ser o certo para o país. Em raros momentos na história da república brasileira assistimos a espetáculos tão dantescos como os vividos desde 2018, quando o ex-deputado do baixo clero, incipiente e improdutivo, resolve ser candidato à presidência da república. Sua vitória trouxe ao cenário político o componente do ódio, das mentiras espalhadas por mensagens de aplicativos como WhatsApp e Telegram, além de inundar as redes sociais levando desinformação. Como disse Tony Judt: “O desafio da nossa geração não é escolher entre o capitalismo e o comunismo, entre o final da história ou o retorno da história, mas sim, entre a política de coesão social baseada em propósitos coletivos e a erosão da sociedade mediante a política do medo”. Por mais que os políticos sigam sendo os grandes responsáveis pela situação de penúria em que nosso povo vive, cabe exclusivamente a nossa sociedade encontrar forças e o caminho dentro dos preceitos democráticos para reverter todo esse estado de coisas que nos atrasam e nos dividem e ajudam a formar grupos sectários e atrasados que não nos levam a lugar algum. 

Entrevista

Olá Rafael. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci.

Do que trata o seu Livro?
O livro “Esses loucos, lúdicos e desinformados patriotas” é o oitavo livro do autor e retrata fatos que aconteceram recentemente no país antes, durante e após as eleições gerais no ano de 2022, não é tão simples, pela forma bizarra que alguns reagiram e porque os fatos começaram a ser desenhados muito antes, talvez em 2014 ou 2016. Para podermos começar a entender o porquê das pessoas nas portas de quartéis, marchando atabalhoadamente, entoando hinos diversos, orando para pneus, pedindo ajuda a Extra Terrestres, clamando por golpe militar, intervenção federal, ditadura militar e até pela prisão ou morte do candidato que venceu as eleições legitimamente, é algo que precisa ser muito bem explicado.
Afinal de contas, o tempo passa, a história nem sempre registra aquilo que ocorre nas entrelinhas da política brasileira. Para tanto, é preciso que contemos em detalhes tudo que se passou e pode ter levado essas pessoas a seguirem ideais infectados de mentiras, desvios de comportamento e de análise histórica desvirtuadas da nossa realidade contemporânea..

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia de escrever esse livro partiu do fato de que, estamos vivendo uma era em que a verdade se diluiu em meio as Fake News. A chamada "Pós-verdade" dissemina mentiras sobre fatos da nossa história recente, motivo pelo qual resolvi escrever sobre este momento da nossa realidade recente.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Este é o meu oitavo livro publicado. Já estou com o próximo livro "Uma sociedade doente" pronto, em fase de correção ortográfica, devo enviá-lo a Scortecci em março, e lançá-lo na Bienal Internacional do Livro em SP, cuja reserva já foi feita. Este ano ainda, serei empossado na Academia Bauruense de Letras em junho, na cidade de Bauru, onde resido há 27 anos. Enquanto aguardo o novo livro ficar liberado, já estou escrevendo o décimo livro "A Síndrome de Macondo", para lançar em 2025.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A pergunta diz tudo, escrever um livro custa caro, toma tempo, e o retorno é mínimo. Vender um livro é tarefa hercúlea num país onde a leitura não é prioridade para muitas pessoas, em especial, os jovens, que em tese, deveriam devorar livros e matérias sobre tudo que está ocorrendo ao nosso redor.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Há muitos anos atrás quando lancei meu primeiro livro com a Editora Scortecci e me tornei parceiro.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O livro retrata a verdade sobre os fatos acontecidos no país nos últimos anos, merece ser lido por trazer a verdade e a luz sobre questões que muitas vezes passam ao largo dos leitores. A verdade pode encantar, na medida em que nem sempre ela está contida na grande mídia.

Obrigado pela sua participação
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14 janeiro, 2024

Viviane Dallasta - Autora de: GABO E GIA NO MUSEU DAS SENSAÇÕES

Viviane Dallasta
Dedica-se à pesquisa dos impactos tecnos sociais da era tecnológica e aspectos éticos da inteligência artificial. Profissional com atuação em direitos humanos e populações vulnerabilizadas há mais de uma década. Possui diversos trabalhos acadêmicos nacionais e internacionais publicados na área jurídica e social, sendo que essa é a sua primeira obra ficcional em português, dedicada ao público infantil, fruto da sua participação na iniciativa "Twenty Forty: Utopias for a Digital Society. An Essay Competition", do Alexander Von Humboldt Institute of Internet and Society, de Berlim. A iniciativa foi premiada como uma das 100 melhores ideias para o futuro do sistema de educação, ciência e inovação na Alemanha. A obra coletiva e outros detalhes podem ser acessados no seguinte endereço: https://www.hiig.de/en/twentyforty. A obra transpõe uma tênue barreira entre fantasia e a realidade digital, mirando futuros digitais humanos e inclusivos.

Promover futuros digitais humanos. É disto que se trata a presente obra. O trabalho é composto por histórias entrelaçadas. A primeira retrata época posterior àquela em que os seres humanos se comportaram como simples máquinas e poderiam, em princípio, ser substituídos por robôs sem que nada de significativo fosse perdido na tradução. Esse alerta faz com que se crie um museu para que alguns valores sejam recuperados. Na sequência, a história dos anjos configura crítica com a tônica de que educar é diferente de vigiar.
As histórias promovem o sentido e a consciência de que a tecnologia não pode substituir o que é inerentemente humano. Os verdadeiros protagonistas são as crianças de verdade - Gabo e Gia - com características, valores, capacidades, virtudes e defeitos essencialmente humanos. Uma pauta estimulante para conversas em que as perguntas precisam continuar a ser feitas, o fim é apenas o início da reflexão. O mundo que ainda será uma vez já começou.

Entrevista

Olá Viviane. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci.

Do que trata o seu Livro?
A proposta do livro consiste na reflexão sobre horizontes digitais humanos. O trabalho é composto por histórias entrelaçadas, iniciando pelo retrato de uma época posterior àquela em que os seres humanos se comportaram como simples máquinas e poderiam, em princípio, ser substituídos por robôs sem que nada de significativo fosse perdido na tradução. Esse alerta faz com que se crie um museu para que alguns valores sejam recuperados. Na sequência, a história seguinte configura crítica com a tônica de que educar é diferente de vigiar. As histórias promovem o sentido e a consciência de que a tecnologia não pode substituir o que é inerentemente humano. Os verdadeiros protagonistas são as crianças de verdade - Gabo e Gia - com características, valores, capacidades, virtudes e defeitos essencialmente humanos. Uma pauta estimulante para conversas em que as perguntas precisam continuar a ser feitas, o fim é apenas o início da reflexão, com a tônica de que o mundo que ainda será uma vez já começou.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Livros de ficção científica sempre me encantaram e comecei a sentir falta de ficções assim para crianças, com uma tônica utópica ao invés das distopias tão comuns nesse gênero. Queria alertar, mas com esperança, sem desespero. Por ser uma pesquisadora do tema da ética e das novas tecnologias, também percebi uma carência de pautas para conversar nas famílias, para que algumas tecnologias e algumas posturas de vida sejam vistas com mais cuidado, por exemplo.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
A última história do livro já é uma pista para essa resposta... A pauta exige que a conversa continue.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
O que falta no Brasil é incentivo, inclusive e especialmente, público. Em um país com tantas carências, o acesso aos livros deveria ser mais facilitado e popularizado. É um poderoso instrumento para transcendência de contextos e para apresentar realidades alternativas para a população. Ser escritor é resistir e acreditar.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Cheguei até a Scortecci por recomendação de amigos que trabalham com ilustração e publicação.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O livro merece ser saboreado com o olhar da criança que habita em todos nós. Entregar-se e divagar com as questões propostas, divertir-se com as provocações e, sobretudo, refletir sobre o mundo em que queremos viver. É uma leitura para crianças e para adultos. Se expandir algum horizonte de reflexão ou, pelo menos, gerar alguma dúvida, ficarei muito feliz. Esse diálogo é muito enriquecedor.

Obrigado pela sua participação

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luCastro - Autor de: 161: BOB DYLAN ENTRE PALAVRAS, PORTAL E PORTAS

luCastro
Nome literário de Luiz Eustaquio de Castro.
É mineiro e autor das obras editadas pela Scortecci: ZERADO (novela), AS INTRODUÇÕES DO PÊNIS, OSSOS DAS FLORES (romance), O MUSEU DA MENOPAUSA (peça teatral), O HOTEL DO PARTO, O NU DA RECORDAÇÃO (poemas).






Novela fictícia cujo personagem de base inspiradora, o “sing writer” Bob Dylan motivou-me dar espaço as palavras e suas variedade na história. O personagem é quem motiva o escritor para narrar.
Inicio esta conversa desta maneira: “Hey, Mr. Dylan, may I have, please, your attention? Here is the ball 161”. Ao escrever esta novela, de cara questionei certos ângulos acerca da arqueologia lírico-literária de Bob Dylan. Ele realmente vendeu a alma? Foi um tido “salesman” quando fazia pelo mundo seus giros musicais? Caso sim, isso não afeta o mérito do seu “Nobel Prize” nem da medalha “Freedom”, recebida das mãos do ex-presidente Barack Obama, e muito menos seu lado humanista e o caráter autêntico de sempre ter sido ele próprio o sangue do seu “track”, inspiradamente extraído para capitalizar as negociações musicais no mundo das estrelas dolarizadas. Nem isso faz desmerecer seu grande potencial para chegar onde chegou. Portanto, ele não vendeu sua alma.

Entrevista

Olá Luiz. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
A base do livro 161( Bob Dylan entre palavras, portal e portas) é o “song writer” americano, do discutido prêmio Nobel da literatura  e ainda ex da Suze Rotolo. Trata-se de uma novela inspirada na Porta Residencial do número 161 localizado na West 4th Street em Manhattan, New York. Foi escrita “morosamente” respeitando o processo normal da sua inspiração, foi guardada na gaveta, despertada e redespertada com a maturidade das ideias e o tempo disponível entre o meu tempo laboral de sobrevivência na “cidade de vidro” com o "coração do dólar.” Tocou-me profundamente (não anedoticamente) o livro de crônicas do poeta Bob Dylan e que através da sua obra detectei que mesmo ele levava tempo cozinhando as suas autenticas ideias. O que hoje em dia torna-se desafio escrever dada a informática onde um livro é produzido em um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito e nove dias dando a impressão de coisa encomendada, fabricada por grupos por detrás do autor para atirá-lo ao market devorador e transformar o “autor programado” num tão somente “bank pig.” E isso dá-me a impressão de que o escritor, nos dias atuais, dada a este exemplo deixou de ser escritor para ser um “hacker.”

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
As minhas ideias sempre surgiram originais de mim mesmo dando tempo ao tempo e não as desesperando nas minhas inspirações como “coisas de louco” ao serem trabalhadas na composição do livro, e não “montadas” o que seria pra mim um absurdo literário e ao público destinado em recebê-las. O escritor tem sempre que dar prioridade ao leitor e não ao market que o forca a comprar. Aliás eu penso que um livro escrito nunca deveria ser posto à venda e sim dado de graça para valorizar melhor o público e a leitura em contrapartida.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
O meu projeto é continuar inspirado para escrever dentro de um mundo cada vez mais conflitivo em todos os aspectos e tão necessitado do escritor em sua defesa e não para tirar vantagens econômicas sobre as suas obras. Esse e o meu sétimo livro publicado. Nunca vou parar de escrever e isso está escrito nas minhas veias e no meu estômago.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Um caos literário. Aliás, o país carece “urgentemente de um simpósio especial e editorial” onde possa discutir esses pontos. Os rumos do escritor brasileiro frente ao grande desafio da dominância dos tidos fechados grandes grupos editoriais com os seus “links” com os também tidos “grandes” grupos editoriais estrangeiros. 2) os tais livros de encomendas, aqueles fabricados com grupos de montagem por detrás do autor e que, visam certas vantagens além das vendas forçadas de atendimento ao market e as tais feiras internacionais do livro usando ser objetivo de intercambio estrangeiro de literatura. O que no fundo e o “banco” que visam e não a arte de escrever. Isso para mim e “bullshit.” Da para ver a verdadeira ocasião na qual se vende livros no nosso país e talvez a única delas em que no país se lê e vende o livro fabricado. Como escritor independente e que me orgulho em ser porque sou despido de certas vaidades devo assim dizer que somente um simpósio editorial poderia nele então fazer valer e reconhecer a arte natural de escrever, o esforço dos escritores, profissionais ou independentes, pois ambos pertencem ao ciclo normal das inspirações e do tempo para desenvolvê-las, dando tempo ao tempo.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Creio que tomei conhecimento da existência da editora Scortecci através de uma amiga jornalista que já durante anos trabalha num grupo da televisão em New York sem ter ainda tido a chance de estar atuando nos grandes grupos

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Penso que todo livro deve ser lido, não somente o meu, e pelo público que dele afeiçoar-se. Uma questão de cultura pessoal. É isso aí!

Obrigado pela sua participação.


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Su Canfora - Autora de: CARAMELO, FLORA E A TORTA DE AMORA

Nome literário de Sueli Maria Ferreira Canfora.
É apaixonada pela natureza onde vê a Mão do Criador, por animais, por crianças, por viagens e por histórias. Professora, contadora de histórias, escritora, poeta, compositora, artesã, radialista. Esposa, mãe e sogra. Paulistana residindo em Mogi das Cruzes (SP) há mais de trinta e cinco anos. Formada em Letras e pós - graduada em Literatura Infantil e Contação de Histórias. Fez diversos cursos e oficinas de contação de histórias; de teatro; teatro de sombras e de fantoches. Ministra oficinas de contação de histórias e de artesanato.
Vencendo uma infância difícil sem nenhuma perspectiva de vida, Sueli foi a primeira pessoa na história de sua numerosa família materna ou paterna a fazer um curso superior. A garotinha tímida e sem perspectiva passou a acreditar que, só não é possível o sonho que não se sonha. Foi classificada e premiada em concursos literários. Tem publicado: contos; crônicas; poemas; fábulas e histórias infantojuvenil.
Hoje é membro titular da ALCA (Academia de letras, Ciências e Artes) e do grupo associado escritor, ambos da AFPESP (Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo), membro do grupo Di’versos. Por seu ingresso na ALCA e por sua atuação na educação e cultura, recebeu da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes moção de aplauso e o título de cidadã mogiana. Foi produtora e apresentadora do programa PROSA & ARTE na Web Rádio Eros.
Autora dos livros “Minha Caminha de Algodão” – infantojuvenil, lançado na Bienal Internacional do livro em 2018 (SP); "Cheirinho de Chá - Pequenas Porções de Vida” - contos e crônicas; “Florada da Cerejeira” – poesias; “Caramelo, Flora e a torta de amora”- infantojuvenil, todos pela Ed. Scortecci; “Voe na Imaginação” - infantojuvenil pela Gira Livro. Participação em vinte antologias, com destaque para “Onde Canta o sabiá” (Edição Bilíngue português-Inglês).

Conta a história da linda e forte amizade do Pinguim Caramelo e da dengosa patinha Flora. Uma amizade tão grande e sincera que envolve as duas famílias nesse elo.
Caramelo e Flora estão sempre juntos. Três vezes por semana, à tarde, Dona Patolina sai para trabalhar e permite que Flora vá brincar na casa de Caramelo, sob os cuidados de Dona Pinguina.
De repente, Flora some e Caramelo fica muito preocupado com a ausência da amiga. Dona Pinguina tenta consolar o filho.
Como... Você quer saber o que tem a torta de amora com a história?
Ah! Nem te conto...
Amiguinho, amiguinha, abra o livro para viver uma aventura bem legal com os dois amigos, saber o que houve com Flora e entender porque a torta de amora entra na história.
Quando você descobrir você me conta!?
Ah! Uma curiosidade, todo o livro foi ilustrado a quatro mãos, por mim e pelo Bruno Ribeiro, com técnicas artesanais.

Entrevista

Olá Sueli. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Meu livro “Caramelo, Flora e a torta de amora”, fala sobre a amizade do pinguim Caramelo e da dengosa patinha Flora, uma amizade tão forte e sincera que envolve as duas famílias nesse elo. De repente Flora some, Caramelo fica muito triste com o sumiço da amiga.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Além de escritora sou artesã. Pedi um trabalho como lição de casa para minhas alunas (aula de patch aplique), uma delas foi além do que pedi, assim que vi a aplicação já imaginei uma história, isso foi antes da pandemia. Fotografei o trabalho e fiz um esboço da história. Agora ela saiu do esboço e virou um livro gracioso.
O livro é um infantojuvenil. Mas vou ser bem honesta, não gosto muito de determinar uma idade para leitores dos meus livros. Acredito que um bom livro é para todos que gostam de ler, de zero a cento e alguns anos.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou da capital de São Paulo e moro em Mogi das Cruzes há mais de trinta anos. Sou esposa, mãe e sogra. Amo a natureza, animais, viagens, crianças e histórias. Sou formada em Letras e pós-graduada em Literatura Infantil e Contação de Histórias. Fiz vários cursos e oficinas de contação de histórias, de teatro, teatro de sombras e teatro de fantoches. Também ministro oficinas.
Sou professora, contadora de histórias, poeta, escritora, artesã, radialista, compositora. Membro da ALCA (Academia de Letras, Ciências e Artes - onde acabei de ser eleita segunda diretora de comunicação) e membro do grupo associado escritor, ambos da AFPESP e do grupo Di'versos.
Esse é meu quinto livro. Pela Editora Scortecci tenho: Cheirinho de Chá – Pequenas Porções de Vida – Contos e Crônicas; Florada da Cerejeira – Poemas; Minha Caminha de Algodão e Caramelo, Flora e a torta de amora - Infantojuvenil. Voe na Imaginação – Gira livro – infantojuvenil. Tenho participação em vinte antologias, uma das quais “Onde Canta o Sabiá” é edição bilíngue (português/inglês).

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É complicada a vida de escritor em um país como o nosso, onde pouco se valoriza a educação e a leitura, onde políticos plantaram a cultura do “tudo de graça e da lei do mínimo esforço”. Escrever é uma dedicação constante e publicar um livro é muito caro.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Quando fiz minha pós usei muito o livro de Cléo Busatto, em uma grata surpresa, me deparei com ela em meu face. Quando publiquei “Minha Caminha de Algodão” (meu primeiro livro), pedi a ela uma orientação e ela me indicou a Scortecci.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Meu livro merece ser lido porque conta a história de uma forte e linda amizade, algo que está ficando cada vez mais escasso nesses tempos tecnológicos. Aborda de forma doce, leve e sutil, o respeito a todos, o valor da verdadeira amizade, a importância da obediência e mais... Além disso, incentiva a imaginação e criatividade.
Foi todo ilustrado com técnicas artesanais. Fiz os personagens em patch aplique em pano de prato e Bruno Ribeiro fez pintura, também em pano de prato, para fazer os cenários da história. O livro está lindo, a história é graciosa e agradável.

Obrigado pela sua participação

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