20 janeiro, 2023

Entrevista com Iris Sampaio - Autora de: MEU AMIGO DYLAN

Nasceu em Aracoiaba e mora em Fortaleza, estado do Ceará. É Especialista em Gestão Pública pela UECE, voluntária da Fundação Beto Studart de Incentivo ao Talento. Membro da Rede de Escritoras Brasileiras (Rebra). Escreve romances e poemas que agreguem valores para a vida das pessoas.
Obras significativas: A Busca da Felicidade (2004); A Força do Amor (2012); Criar, Empreender e Amar (2014); Quando os Caminhos se Cruzam (2015); O Garoto da Praia (2018). Participou das antologias Lindas Lendas Brasileiras – Rebra (2014); 5ª Antologia Poética da Academia de Letras e Artes de Fortaleza– Ceará (2014); Assim Escrevem as Brasileiras – Rebra (2014); 6ª Antologia Poética da ALAF (2015); Então é Natal - Rebra (2015); A vida em poesia (2016); As melhores obras deste século – Rebra (2017). Reinauguração da Vida - Rebra (2022).

O livro mostra que AMAR o próximo e os animais é um dos segredos para ser feliz nesta vida. Dylan, um porquinho muito bonito, é cuidado com bastante amor e carinho. A história visa passar a mensagem sobre a importância da conscientização das crianças para cuidar bem e valorizar a terra, água, animais, plantinhas, passarinhos, amigos e família. Porque Deus criou tudo isso com muito amor. O porquinho Dylan e a cachorrinha Lolyta vivem a magia de uma linda e verdadeira amizade.



ENTREVISTA

Olá Iris. É um prazer contar, novamente, com sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Trata-se da historia do Dylan um porquinho muito bonito, que é cuidado com muito amor e carinho. Ele ama a natureza e os amigos. A história visa passar a mensagem para a importância da conscientização das crianças para cuidar bem e valorizar a terra, água, animais, plantinhas, passarinhos, amigos e família. Porque Deus criou tudo isso com muito amor. E todos que recebem amor são sempre lindos e felizes.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Sempre estava em meu planos escrever livro infantil . O conteúdo do livro Meu Amigo Dylan foi inspirado a partir da observação participativa com crianças que amam cuidar da natureza e dos animais.
Pretende-se atingir o coração e alma de um publico amante da natureza e de Deus, especialmente, das crianças que nos ensina através de sua pureza o quanto é importante amar e ser feliz.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Natural de Aracoiaba e mora em Fortaleza, estado do Ceará. Voluntária da Fundação Beto Studart de Incentivo ao Talento. Escreve romances, contos e poesias que agreguem valores para a vida das pessoas, onde a ficção mistura-se à realidade.
A arte de escrever é um dom natural presente de Deus.
Meu Amigo Dylan é o sexto livro publicado, sendo o primeiro voltado para o público infantil.
Obras Significativas: A Busca da Felicidade (2004); A Força do Amor (2012);
Criar, Empreender e Amar (2014); Quando os Caminhos se Cruzam (2015) e O
Garoto da Praia (2018).
Participou das antologias: Lindas Lendas Brasileiras – Rebra (2014); 5ª Antologia Poética da Academia de Letras e Artes de Fortaleza– Ceará (2014); Assim Escrevem as Brasileiras – Rebra (2014); 6ª Antologia Poética da ALAF (2015); Então é Natal - Rebra (2015); A vida em poesia (2016); As melhores obras deste século – Rebra (2017). Reinauguração da Vida - Rebra (2022).

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Em linha gerais não tem sido fácil para muitos escritores. Como escrever para muitos é um dom, um prazer ou a realização de um sonho, a determinação e a capacidade o impulsiona a caminhar mais uma milha na estrada literária, e na maioria das vezes, muitos conseguem o sucesso esperado.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através da Rede de Escritora Brasileira (Rebra) da qual sou membra há mais de 6 anos.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim. Porque escrevo com a missão a partir dos ensinamentos e valores recebidos de Deus de contribuir para o bem e a felicidade do próximo.
Vivam o verdadeiro amor a partir da beleza de Deus e do próximo como forma de tornar o mundo cada vez mais humano.

Obrigado pela sua participação.
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10 janeiro, 2023

Entrevista com Liana Barreto de Melo - Autora de: O LIVRO DE LIANA

Liana Barreto de Melo
Natural de Crato-Ceará, é dentista.
Abaianou-se há mais de 30 anos, pelo amor, pelo carnaval e por tantas outras forças que só se veem na Bahia...
Participação nos seguintes livros:
Mulher nos Cantos e na Poesia ( Mabel Velloso/Claudionora Rocha, 1987) Ilustrações.
Muito Prazer (Liana Barreto / Mabel Velloso, 1988) Ilustrações.
Abrindo a Jaula (Lúcia Regina B.A.Góes / Liana Barreto , 1991 ) Ilustrações.
Cem Horas de Poesia (Coletânea, 1991), Poemas.

Este tão belo livro,  nos chega como o orvalho da madrugada. É refrigério e esperança após longas horas de treva. É água fria que nos desperta para percorrer cada dia em tempos de incertezas, medos e absurdo. Muitos de nós, seus leitores, tivemos a oportunidade de ler boa parte dos poemas reunidos neste volume à medida em que eram postados nas redes sociais. Antes e agora, Liana nos dá a mão e seguimos com ela através das noites, dias e madrugadas do inacreditável ano de 2020. Ela o faz com arte, amor e generosidade e nos oferta, transformados em pura poesia, seu olhar sobre a cidade deserta e sobressaltada, suas horas insones, suas mãos fazendo mágica no teclado do celular, suas mais vivas e ternas memórias de infância. A beleza de seus versos transcende as paredes do apartamento de onde mal se vislumbra a lua e o mar e cria Asas na Madrugada: asas de poesia e fraternidade, dando voz à dor e à indignação que são de todos. Ela desvela os sentimentos que se agitavam e doíam em cada um de nós e não conseguíamos colocar em palavras. Ela nos reconecta ao sentido profundo da vida que nos é dada viver, nas horas de alegria ou na agonia. Nada, mas nada mesmo, das muitas páginas que li sobre esses longos meses de pandemia, é mais belo do que os escritos de Liana. Há uma exceção: a própria Liana. Que posso eu dizer da minha priminha que virou minha irmã, como se não houvesse entre nós uma expressiva diferença de idade? Digo que ela é uma pessoa linda, cheia de talentos, amorosa, solidária. Artista e poeta. Liana, inseparável de meu irmão Bado (Alberto Magno), também em meu afeto; mãe de Alexandre e Beatriz, tão queridos; Liana, que inventa e transforma seu ofício, que desenha e pinta (e também pinta o sete); Liana, que cria cirandas de gente e traz todo mundo para mais perto; que também voa na “Oficina dos Anjos” e que tem o dom de fazer rir e adoçar a vida. Espero que, ao abrir este livro tão especial, cada pessoa possa experimentar o que eu própria experimentei ao longo dos dias: que vale a pena, sempre, andar com fé!
Ana Cecília de Sousa Bastos

ENTREVISTA

Olá Liana. É um prazer contar com sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O LIVRO DE LIANA: ASAS NA MADRUGADA traz poemas e relatos dos tempos difíceis de pandemia. Quando estávamos aprisionados; corpos, almas e corações e apenas a vontade de dar vida e voz à angústia dessa situação, tão nova e estranha para todos nós, pôde experimentar uma sensação de liberdade nas noites de inquietude e insônia.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
À medida em que os poemas e escritos foram se acumulando e as pessoas foram tendo acesso a eles através das redes sociais, Instagram e facebook, me vieram a ideia e também o incentivo, por parte dos leitores, de reuni-los em um livro, o primeiro. Há alguns anos participei de uma coletânea de poesias, ilustrei alguns livros... Acredito que ele possa atingir um público diverso, capaz de se identificar com os sentimentos e questionamentos trazidos pela Pandemia, em todos os aspectos da vida humana.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Eu sou uma cearense abaianada há muitos anos, dentista. Exerço a minha profissão há mais de 30 anos. Gostaria de escrever o segundo livro, bem antes de plantar uma árvore.... rsrs, mas confesso que o fator TEMPO foi extremamente determinante para que o primeiro acontecesse. A Pandemia trouxe a angústia e o medo como mote, a inspiração surgia de maneira urgente, desesperada. Foi tudo muito intenso. Todavia, ela ainda me ronda e tenta me seduzir, por outros assuntos e atalhos.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Não é fácil bancar a publicação de um livro aqui no Brasil, assim como também a sua comercialização. Se pudéssemos contar com algum subsídio, alguma política pública que incentivasse a publicação e distribuição de livros às escolas. Estimular o hábito da leitura desde muito cedo é o caminho. Ter um livro nas mãos é ter a certeza de poder ir mais além.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de amigos, clientes da Editora.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Acredito que O LIVRO DE LIANA; ASAS NA MADRUGADA, é um desabafo coletivo em tempos de Pandemia em que toda a humanidade, pega de surpresa, foi convocada a novos processos e modelos de enfrentamento à vida, assim como também foi um momento único e importante de introspecção e reavaliação de crenças e valores. Por essas razões eu acredito no interesse em sua leitura!
Além disso o livro contém ilustrações belíssimas da artista REBECA MATTA e fotos do fotógrafo-arquiteto VITOR BASTOS, lentes ultra sensíveis e poéticas.

Obrigado pela sua participação.

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09 janeiro, 2023

Entrevista com Vanessa Rosa - autora de: INSINUAÇÕES

Nome literário de Vanessa da Silva Pereira Rosa.
Com a mente e o coração abraçados pela arte e pela educação, a paulistana Vanessa Rosa formou-se em Ciências Sociais, em 2009, pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), especializou-se em Psicologia Junguiana, em 2014, pela FACIS (Faculdade de Ciências da Saúde) e formou-se em Psicologia pela Universidade Paulista (UNIP) no ano de 2020. Foi docente do Programa de Ensino Integral, de 2015 a 2018 e é efetiva na disciplina de Sociologia na Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, além de dedicar-se às suas atividades como poetisa. Em 2016 lançou o livro de poesias, contos e prosa poética intitulado “Nuances”. O livro contou com três bem sucedidos lançamentos: um na célebre Casa da Rosas da Avenida Paulista, em São Paulo, capital. Sua divulgação também foi feliz ao alcançar o extremo sul da cidade. No mesmo ano de 2016, a autora recebeu o Prêmio do 12º Concurso Literário Mario Quintana em Porto Alegre.

Numa caminhada poética ora firme, ora leve, Insinuações é composto de sessenta poemas e quatro contos inspirados em momentos reais, de desejos e de sonhos, trazendo à tona sentimentos genuínos, em que fica explícito que a autora deseja dividir aquilo que se passa em seu âmago e na superfície da pele. Porém, num determinado momento, diz sem medo algum que “o poeta é um fingidor”, como escreveu Fernando Pessoa. Esta obra permite ao leitor não ficar indiferente, ele encontrar-se-á nela ou minimamente tentará compreender o que se “esconde” dentro dos poemas, seja durante uma “conversa com a lua” ou no “anúncio a ser pago em suaves prestações de poesias”, seja em densas palavras sobre a morte. Em Insinuações, Vanessa Rosa apresenta escritos realizados no período de 2008 a 2021 e que, por sua atemporalidade, podem muito bem fazer parte da história de cada um, hoje e sempre. 
Valdyce Ribeiro - Poetisa

ENTREVISTA

Olá Vanessa. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Meu livro atende pelo título de “Insinuações”. O título é uma brincadeira com o nome do meu primeiro livro e anterior, “Nuances”. “Insinuações” envolve poesia, contos e inspirações de haicais tentando unir isso ao potencial comunicativo de ilustrações que buscam ser bem originais em parceria com uma de minhas melhores amigas, Fabiana Ribeiro.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Insinuações se dirige ao público adulto. Considero como a primeira coisa que escrevi um poema em meu primeiro livro datado em 09/07/2004, com os seguintes dizeres “Desde ontem não penso mais, / Escrevo poesia sem pegar no papel”. Sempre escrevi sem nenhuma preocupação em publicar, até que um encontro com dois incentivadores Thales Alves e Valdyce Ribeiro que, por sinal, faz a sinopse do livro “Insinuações” me levaram a preparar a primeira publicação e “Insinuações” que é a extensão dela pela qual minha alma se derramou entre brincadeiras, exageros e sofrimentos reais, delírios deliciosos e “punhetagens” intelectuais.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Meu nome é Vanessa Rosa, meu caminho pela arte começou por um grupo de teatro chamado “A Fúria”, na Casa de Cultura de Santo Amaro. Neste grupo recebi uma sólida formação literária, à qual, infelizmente, não é comum que uma pessoa da periferia da zona sul de São Paulo, Capão Redondo e Jd. Ângela, obtenha, mesmo se tratando de uma aluna politizada de escola pública como sempre fui. Li Rimbaud, Baudelaire, Bukowski, me encantei com Cecília Meireles, apaixonei-me pela Bossa Nova, em especial pela obra de Vinicius de Moraes, Truffaut... Minha alma se identifica de uma forma pouco casual com a obra de Fernando Pessoa, mas até hoje preciso colar para escrever Ernest Hemingway, encenei Artaud, acostumei-me a visitar inúmeras exposições sem procurar sentidos lógicos deixando apenas que aquelas cores, que aquelas formas atinjam meu (in)consciente. Bom, acredito que dê para perceber que amo o mundo das ruminações intelectuais, de modo que, para o futuro, meu sonho é tornar-me uma intelectual respeitada, porém não respeitada por ter feito algo de um valor vago, desejo servir a sociedade, tal como sonham a maior parte daqueles que têm a primeira formação profissional que eu, ou seja, os Professores Sociólogos de Ensino Médio e, por que não, os da segunda formação, os Psicólogos. Quero através da carreira acadêmica, mestrado, doutorado e o que mais a vida reservar, escrever coisas significativas e acessíveis que possa ajudar as pessoas a serem mais felizes, também como me orienta a doutrina do Budismo do Sol que sigo.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Nós, enquanto sociedade civil, devemos exigir de nossos governantes acesso à leitura, porém, é necessário “deselitizar” tal conceito, pois assim como afirmava Paulo Freire, “a leitura de mundo, antecede a leitura da palavra” e se conseguirmos fazer isso, acredito que seja possível também garantir o acesso a publicação para escritores novatos e de mundos diversos. O mercado editorial do Brasil é extremamente restrito e não há políticas sérias para o pequeno escritor ter um respiro. No meu último ano da minha primeira faculdade, 2008, apresentei o Trabalho de Conclusão de Curso intitulado “Leitura em Ciências Sociais: Desvendando suas Nuances na PUC-Campinas” (de onde eu era aluna), no qual constatei que a família do estudante trabalhador - como era o perfil da maioria dos estudantes de lá, que era um curso noturno - não tinha o hábito da leitura de impressos e mesmo dentro da escola - de maioria pública - era difícil achar quem os tivesse referenciado, de modo que quando no primeiro ano tomavam contato com a enxurrada de exigência de leituras, a rotina se modificava radicalmente (e não sem sofrimento), alguns alunos chegavam a dizer que precisavam usar a “pressão” à seu favor. De modo geral, após essa pesquisa tornei-me defensora de uma pedagogia de leitura para o ensino superior que faça mais do que culpabilizar os níveis anteriores e que consiga devolver à leitura em nível profissionalizante o senso de aventura, já que a leitura (de mundo e de impressos) é a principal ferramenta de trabalho de boa parte.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através da minha incentivadora Valdyce Ribeiro, muito embora, meu primeiro livro,”Nuances”, tenha sido feito por outra editora.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Até hoje escrevi para me livrar de uma neurose. No conto “Sobre a Felicidade de um Escritor Silencioso” desse segundo livro, abordo essa temática, dizendo, um pequeno ‘spoiler’: “Escrevo para mostrar ao mundo a dor que sinto ao ser eu”. minha terapia me ajudou a superar essa neurose... talvez eu não escreva mais nada poético, acadêmico, certamente sim, mas já me sinto satisfeita, acredito que através das minhas palavras ajudei algumas pessoas a se aproximarem da saída da areia movediça na qual eu me encontrava. Fiz a minha catarse. Me sinto em paz.

Obrigado pela sua participação.


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