26 setembro, 2018

Entrevista com Flávia Alves Borges - Autora de: ISA E SEUS AMIGOS

Flávia Alves Borges
Meu nome é Flávia, minha mãe me chama de Vinha. Sou fonoaudióloga e moro em Brasília (DF). Descobri junto com as pessoas que convivem comigo que amar só faz conta de multiplicação! Amo os animais, a natureza, viajar, música e comer bolo com pipoca. Gosto de fazer novos amigos e os que tenho me fizeram ter a ideia de escrever este livro. E você, o que os seus amigos lhe ensinam?
Nós somos o que sentimos e observamos.” Esse é o trecho de um livro sobre silêncio e diz muito sobre mim. Sou arquiteta e urbanista, mas escolhi pintar para que as sensações possam ser consumidas. Observo a alegria e ela é uma fonte de inspiração. Faço telas, pinto paredes, escada, banco de praça, pinto alegrias! Sou apaixonada pela risada e uso de todas as cores em harmonia para retratá-la. Mandalas, porta-copos, porta-chaves, sousplats, jogos de memória. Pinto e bordo. Pra brincar. E ser feliz. Sou Tila, do Ateliê Arttilier! Moro em Brasília. Faço minha arte chegar aonde você estiver. Aproveite.

Isa e seus amigos
O livro fala sobre a amizade. Sobre os amigos verdadeiros que a autora encontra em seu caminho...







Olá Flávia. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Surgiu de uma enorme vontade em relatar como é a pra mim o verdadeiro sentimento de amizade.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
O primeiro de muitas pois a ISA guarda sim mais sentimentos a serem compartilhados ao público infantil além do tema amizade.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Acho preocupante pois países vizinhos leem mais que o nosso e infelizmente poucas pessoas tem acesso aos livros infantis e adultos. Por falta de condições ou de interesse.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Fiquei sabendo por pesquisar via internet algumas editoras e ter me identificado com a editora. Gostei do atendimento desde o início de toda a equipe.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Meu livro merece ser lido pela mensagem de amizade e por guardar em si um pouco do que eu e meus amigos temos em comum.

Obrigado pela sua participação.
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Entrevista com Along Fong - Autor de: CONEXÃO OURO BRANCO

Nome literário de Manuel Along Medeiros Fong.
Engenheiro Eletricista por profissão e escritor por coração
Nascido na cidade de Coremas no estado da Paraíba.
Depois de hesitar durante 25 anos em publicar o Romance Conexão Ouro Branco, finalmente sai do ostracismo e nos brinda com este excelente romance.






Um romance que envolve ação, trama e sensualidade. Um livro que prende o leitor do início ao fim. Um livro que vai além da imaginação e que mistura romance com ficção.
A agente Rebeca Rossi, da Agência de Segurança Nacional (AGSN), sediada nos Estados Unidos da América, afasta-se das suas funções e vai a Rondônia investigar a morte de sua irmã, Andréia Rossi, uma jovem advogada que se envolve com um senador da República assassinado ao disputar o governo do estado de Rondônia. Malcom Rogers é um jovem policial federal que por acaso tem seu destino ligado a Rebeca e que está em Rondônia para investigar a morte de Andréia Rossi. Os destinos dos dois se entrelaçam pela necessidade de sobreviverem ao conjunto de riscos que a investigação conduz, de um lado os tentáculos do poder e, do outro, a outra face do poder. Rebeca, uma mulher linda, assediada e desejada, tem que se valer da inteligência e astúcia, usando sua beleza e dotes femininos, armas fatais quando a mulher sabe utilizá-las para alcançar seus objetivos. Rogers, um jovem bonito e inteligente, sabe empregar seu charme para impressionar e conquistar... um verdadeiro sonho de consumo para as mulheres! Os dois se entregam de corpo e alma às investigações, mesclando aventura, ação e sensualidade. Uma dupla perfeita que usa a sagacidade, a malícia e a imaginação para desvendar a morte da advogada Andréia Rossi.

Olá Manuel. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
É um livro investigativo que aborda a morte do Senador Olavo Pires, do tráfico de drogas no Estado de Rondônia, tem um enredo diversificado e empolgante.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sim, é o primeiro livro publicado dentre vários que pretendo publicar. Acredito que vai muito além de apenas plantar uma árvore, ter um filho...É um sonho sequencial, é uma persistência em acreditar, ter esperança em algo concreto.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É muito difícil escrever num país em que pouco se ler. Normalmente escrever no Brasil é acima de tudo uma teimosia, é uma ação que se caracteriza pelo desprendimento, é um altruísmo. Infelizmente as instituições ligadas ao setor da cultura só investe em escritores, artistas consagrados e esquecem de apoiar o iniciante, o novo talento, uma prova maior é o Ministério da Cultura que deveria incentivar os novos escritores e que infelizmente fecha as portas para eles. Normalmente se alguém quiser se inserir nesse meio, tem que arcar com os investimentos financeiros e que normalmente não tem retorno, uma prova da desvalorização para quem quer ser escritor.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Foi por acaso. Assisti um vídeo no Youtube aonde o João, proprietário da Editora Scortecci estava sendo entrevistado. Gostei da maneira como ele se posicionou, entrei em contato com o setor comercial, fui bem informado em todos os aspectos da publicação e resolvi publicar.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sempre tive a convicção de que o Livro Conexão Ouro Branco merece ser lido, principalmente pelos temas abordados, o enredo tanto investigativo. É um livro de ação, aventura e que se complementa com a sensualidade e sexualidade dos personagens. Por ser um livro onde se mescla a ficção com os fatos reais, narrados de modo que prende e empolga o leitor.

Obrigado pela sua participação.
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Entrevista com Cléber Leandro Nardeli - LUKITO E O CROCODILO... PUM!

Premiado em diversos concursos literários. Pós graduado em Direito, atua como Analista Judiciário no Tribunal Regional Federal da Terceira Região. Adora aprender com as crianças, tem a vida como o maior dos milagres e acredita que o amor é o único bem imperecível.

O crocodilo do zoo chama a atenção do público com o barulho de suas passadas: PUM! PUM! PUM! Mas Lukito suspeita que há algo estranho no ar...E...de uma forma inteligente, que agradará adultos e crianças, ele dá uma aula de alegria, cultura e descontração!



Olá Cleber e Lucas. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Quando eu estava prestes a ser pai, comecei a me preocupar com os diversos aspectos relacionados à educação infantil, entre eles, a linguagem. 
Queria evitar, por exemplo, que meu filho ficasse adulto e me chamasse de Créber, como um amigo que cresceu sem que tivesse a oportunidade de cuidar dessa dificuldade na fala.
Outro exemplo que me preocupava muito era o fato de constatar que algumas crianças próximas ao meu círculo familiar e de amizade não conseguiam pronunciar a palavra "refrigerante", simplesmente suplicavam por "uco", "quero uco, papai!". 
Pode parecer muito fofo, de início, ouvir uma criancinha falando assim. E é mesmo! Mas será que não era devido a esse tipo de educação da linguagem que poderia levá-lo a ficar pronunciando Créber, quando crescesse?! Por que não ensiná-lo a pronunciar "refrigerante", desde criança: "Filhinho, refrigerante faz mal à saúde! Vou fazer uma limonada!"
Assim, passei a diferenciar a educação de meu filho, evitando muitas palavras infantilizadas que poderiam levá-lo a dificuldades diversas na socialização futura. 
Ora, é meio chato ouvir seu filho dizer na frente de todo mundo: "Papai, o tio Misael peidou!" Da mesma forma que não é nada agradável vê-lo soltando um arroto dos mais estrondosos à mesa do jantar com os amigos.
Tudo está adstrito ao procedimento educacional.
Será que não existia uma palavra mais suave para meu filho usar nessas ocasiões? É muito difícil educar meu filho desde os primeiros anos ensinando-o a utilizar a palavra mais adequada, no sentido de ser a menos constrangedora, em determinadas situações do convívio social?
É possível sim!
Provei ser possível, divertido e interativo! 
E foi assim que surgiu a estória LUKITO E O CROCODILO...PUM! 
Uma estória espontânea, criada durante as atividades lúdicas desenvolvidas com meu menino, numa parceria amorosa entre pai e filho!
Assim, de forma clara, simples e divertida, nasceu um livro que traz uma proposta educacional inédita, cujo resultado prático demonstra que a ideia deu certo com os autores e dará com todas as famílias que abrirem o coração para essa obra que revolucionará o Brasil e o mundo!
A quem se destina?!
A todas as crianças, sim! 
Incluindo aquelas que insistem em se ocultar atrás de seus corpos adultos!
Lukito é apaixonante! Não tem idade!

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
A palavra tem poder, e quero compartilhá-la com minha geração e com o mundo.
Leio e escrevo muito, desde criança.
As letras me levaram ao sucesso da aprovação nos mais concorridos concursos públicos do Poder Judiciário no Brasil.
Fui premiado em diversos concursos literários, também, e já tenho trabalhos espalhados em várias antologias.
Por isso, posso dizer que já tinha realizado o sonho de publicar o primeiro livro.
Quanto a plantar uma árvore, meu amor à natureza me rendeu o título escolar de Protetor do Verde (guardo a carteirinha até hoje de quando eu estava na sexta série!). Assim, além de plantar árvores, eu era responsável por sua proteção, ao redor do colégio em que estudava...
Ter um filho foi a momento mais mágico que vivi e que vivo.
Eu já tinha um sonho em mente que era escrever livros infantis. Mas fiz questão de aguarda a chegada de meu filho para isso, pois seria a parceria ideal. 
Logo, LUKITO E O CROCODILO...PUM! é o primeiro livro que escrevo com meu filho, Lucas, hoje com sete anos. 
Porém, a estória nasceu de uma forma espontânea, num momento de interação lúdica, quando ele tinha apenas 3 anos.
Meu filho e eu brincávamos na sala de leão, de tartaruga, de sapo, de bode, de ... crocodilo!
Sim! Foi ao brincar de crocodilo que descobri que meu filho havia aprendido o que eu achava impossível, num primeiro momento. 
Surgiu uma estória divertida, engraçada e educativa!
Demos à luz ao personagem LUKITO, que inaugurou seu primeiro LUKITO E O CROCODILO...PUM! que está alegrando o coração de crianças e adultos!
Mas nosso personagem não para de viver suas aventuras!
E uma série de livros estão aguardando na fila de impressão para se tornarem livros cada vez mais maravilhosos! 
Guardem esses nomes pois serão os próximos: INSPETOR LUKITO E O CASO DA BRUXA DO TOC-TOC!, INSPETOR LUKITO E O LOBISOMEM DO MEIO-DIA, AS AVENTURAS FUTEBOLÍSTICAS DE LUKITO e muito mais!
Lukito é simpático, empático e generoso. Pretende levar a bandeira brasileira do sorriso e do saber por todo planeta. Nesse sentido ele é também ambicioso.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Passei a infância na periferia mais pobre da cidade de Araçatuba, na época.
Nasci num berço pobre.
A escola estadual em que iniciei meus estudos era também muito pobre.
Mas havia uma pequena biblioteca, com poucos livros.
E foi minha professora da terceira série, Iva Barbosa Martins, o primeiro anjo a semear sonhos no meu coraçãozinho, ensinando-me o valor dos estudos e da leitura. Ensinando-me o caminho da humilde, mas biblioteca! Ensinando-me o poder da biblioteca, o poder oculto das palavras, das ilustrações, a poesia contida em cada página de um livro.
Assim, se o Brasil não se interessa pela leitura, pelos livros, é porque sua educação é falha.
Nem todas as crianças e adultos tiveram a sorte de conhecer Dona Iva. A eterna tia Iva, que há semanas ligou para mim, com seus 82 anos, me agradecendo pelo exemplar de LUKITO E O CROCODILO...PUM! que eu lhe enviara, autografado. Ela me agradeceu chorando, orgulhosa de ver seu aluno da periferia publicar livros e seguir uma linda carreira no Tribunal Regional da Terceira Região. Mas eu lhe disse, também chorando, que era eu quem deveria agradecê-la. Sou eu quem lhe deve gratidão! Pois ela quem me ensinou a amar a leitura, a amar os livros, a amar a vida, a amar as pessoas.
Pois a leitura é todo esse amor que se espalha, que nos toca.
A leitura é caminho de vitórias.
E, se a nossa política não consegue grassar essa mensagem às pessoas, cabe a nós, escritores, leitores, editoras e demais amantes do livro, unir-nos e fazê-lo. Inclusive modificando essa política!
Amar os livros e a leitura é ato que se aprende.
Mamãe, Dona Iva, Dona Valderez, Dona Tomoko... foram anjos que me ensinaram, ou melhor, muniram-me com esse poder! 
E eu estou disposto a ensinar e a aprender. Estou fazendo com meu filho.
Permita que essa alegria adentre seu coração, o coraçãozinho de seu filho, o de seu vizinho, o de seu amigo de trabalho.
Ajude a espalhar a semente de LUKITO pelo mundo! 

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Conheci a Scortecci pela internet quando participei de um concurso literário organizado por ela.
Na ocasião, fui um dos premiados, recebendo dez exemplares da antologia publicada e um Diploma de Menção Honrosa, o qual é honrado em meu escritório!

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O livro tem como protagonista LUKITO, o menino de ar questionador, socrático, elucidativo. 
É a criança que vive na alma de cada criança. Na criança que nunca morre na alma adulta. Na criança que estava adormecida no peito da correria cotidiana. 
Lukito é atemporal. É cultura que se interlaça, é arco-íris no liquidificador que produz o suco alvo da paz e da união!
Lukito é uma série sem fim de livros para crianças de 0 a 200 anos!
É mensagem criativa, inédita!
É amor de pai e filho trabalhada na mão do Oleiro!
Ultrapassa a mera expectativa do conhecimento e da criatividade. 
É semente de esperança e de sonhos ornada pelo simples. Pelo aparentemente simples, mas não por isso superficial.
Lukito é profundo. É percuciência. É ciência!
Lukito é sabedoria! Lukito é ela entre Salomão e Francis Bacon. Lukito são ideias platônicas e sentido aristotélico!
Lukito é busca pela satisfação. É respeito pela saúde, pela natureza.
Pelo próximo.
É empatia. E telepatia.
Lukito é semente de motivação e de sonhos.
Lukito é Cléber Leandro Nardeli e Lucas Leandro Campos Nardeli com o universo de Deus no coração!
Por tudo isso, será que não merecemos sua oportunidade de sermos lidos a fim de que, juntos, vivamos a felicidade?!

Obrigado pela sua participação.


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Entrevista com Geizy Reis - Autora de: O REINO DAS CORES

Nome literário de Geiziane Santana dos Reis Souza.
Brasiliense, nascida no verão, pisciana sonhadora, mãe feliz e professora por escolha do coração. Graduada em Pedagogia, com especializações em Gestão Educacional e Psicopedagogia. Ainda menina já havia descoberto que o ensinar era encantador. Apaixonada pela companhia de uma boa música, por teatro, dança e pelo prazer de letras crianças na jornada da educação. A história foca o público infantil. O reino das Cores é a primeira obra desenvolvida pela autora.


E se o mundo fosse todo de uma só cor? Teria a mesma graça e esplendor? O reino das Cores é uma história que fala exatamente sobre isso. O livro conta a história de sete reinos, cada um com uma única cor. Porém as cores entram numa disputa para mostrar qual era a mais bonita e importante. No fim, elas descobrem que isso não é o principal é que juntas poderiam criar algo encantador. O enredo tem o intuito de abordar o respeito às diferenças, o diálogo, a união. Conta com uma narrativa simples, na qual cores são usadas para representar as pessoas e seus mundos, além de abordar as cores de forma lúdica e atrativa.

Olá Geisy. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro tem por intuito, abordar o respeito às diferenças, o diálogo, a união. Conta com uma narrativa simples, na qual cores são usadas pra retratar as pessoas e os conflitos em torno desta questão. A ideia surgiu a partir de um projeto pedagógico, voltado para os alunos do 1° ao 3° ano do ensino fundamental da rede pública do Distrito Federal. Foram trabalhadas atividades de acordo com o nível de aprendizagem, focando não somente o cognitivo, mas também valores humanos agregados. Tudo isso por meio da ludicidade. O livro se destina inicialmente a crianças até oito anos, professores que necessitem trabalhar o respeito, diálogo, união, cores, pais incentivadores da formação humana de suas crianças, e todas as demais pessoas que considerem o tema relevante.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou brasilense, pisciana sonhadora, mãe e professora da rede pública do Df. Pedagoga por formação e por escolha do coração. Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional e em Gestão e Orientação Educacional. Apaixonada pela jornada bela e árdua de letrar e alfabetizar crianças. Em especial, as crianças portadoras de algum tipo de necessidade especial, física ou mental. O livro é a realização de um sonho profissional e pessoal e que hoje ganhou vida, além dos muros da escola. Será o primeiro de outros que virão, sem dúvidas.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Como professora alfabetizadora e que pode ver a importância da leitura na vida pratica, penso que ser escritor no Brasil é bem comparável a vida de educador. Uma profissão desvalorizada, onde quase não há interesse pela mesma. Mesmo assim está entre uma das mais belas, árduas e importantes missões profissionais. Assim é o escritor em nosso país. Até porque, o interesse pela leitura está intimamente ligado à valorização da educação de um povo. Porém é uma tarefa que não pode parar, mesmo que a herança não seja recebida por você, ela sempre chegará positivamente em alguém.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Lido diariamente com muitos livros infantis, por conta da profissão. Tive contato em meio a estes livros, a um título da editora, o que me despertou o interesse em conhecer mais sobre a mesma.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim. O livro aborda de forma singela, clara e lúdica, um tema muito necessário ao convívio pacifico entre as pessoas, que é o respeito às diferenças entre as mesmas. A história traz este assunto para o universo infantil de forma colorida e atrativa. A mensagem que fica é a necessidade gritante em meio à forma como caminha nossas sociedades hoje, de se incentivar desde a base, a tolerância, o diálogo e a união como saída frente à cultura de ódio que tem prevalecido.

Obrigado pela sua participação.

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21 setembro, 2018

Entrevista com Fernando Humberto de Resende - Autor de: BOM DESPACHO - 300 ANOS - TOMO III e IV

Filiação: Geraldo Ribeiro de Resende e Zilah Gontijo Resende. Nasceu em Bom Despacho no dia 04 de outubro de 1963. Casado com Edna Aparecida Espírito Santo Resende, tem uma filha: Naira do Espírito Santo de Resende. 
Estudou na Escola Estadual Miguel Gontijo – 1º e 2 º série. Escola Estadual Coronel Praxedes – 3º e 4º série. Escola Estadual Wilson Lopes do Couto – 5ª à 8ª série. Escola Técnica Federal de Goiás – Curso de Eletrotécnica - 2º Grau
Faculdade de Tecnologia Internacional – Tecnólogo em Gestão Pública – graduou-se em 26 de julho de 2011.
Escreveu artigos para o Jornal: ”O Bom Despacho” com o pseudônimo de El Terrível em 1978. Participa ativamente da Associação Comunitária do Bairro São José e na Igreja Matriz de São José.
Apresentou algumas peças de teatro na Escola Estadual Wilson Lopes do Couto.
Funcionário efetivo da Prefeitura Municipal de Nova Serrana desde 2008.
Lançou o Livro: “A Saga dos Resende & Gontijo” em 2013, 2014 e 2015 em várias cidades e estados:
Goiânia – Go. Dia 09 de novembro. Bom Despacho – MG. 13 de Novembro. Chapada – MG. Dia 15 de novembro.  Santo Antônio do Monte – MG. Dia 21 de novembro. Lagoa da Prata – MG. Dia 28 de novembro. Luz – MG. Dia 04 de dezembro. Moema – MG. Dia 12 de dezembro. Divinópolis - MG. Dia 13 de março. Vitória – ES. Dia 25 de julho. Brasília – DF. Biblioteca do Senado, dia 10 de setembro. Nova Serrana – MG. dia 14 de maio de 2015.
Foi homenageado: Na coluna do Professor Tadeu de Araújo Teixeira, do dia 26 de janeiro de 2014, com Escritor revelação de 2013.
Recebeu Moção de Congratulação da Câmara Municipal de Bom Despacho, no dia 12 de novembro de 2013.
Recebeu congratulação da Mitra Diocesana de Luz.
Publicaram Artigos no Jornal de Luz do dia 29 de novembro e no dia 6 de dezembro de 2013
Entrevista na TV Candidés de Divinópolis no dia 11 de março de 2013.
Artigo do Jornal: ”Agora”, de Divinópolis do dia 26 de fevereiro de 2014.
Artigo do Jornal: “Serranense”, Opinião Lilian Camargo, março de 2015.
Artigo do Jornal “O Popular” de Nova Serrana, nº 829, de 09 a 11 de maio de 2015.

O tempo da narração. Homens que a construíram – todos que aqui nasceu ou nasce, viveu ou vive e que independentemente da idade ajudaram a construir um lugar melhor para se viver.
Enriquecido com um acervo de dez mil fotos e mais de mil pessoas foram entrevistadas. 

A Segunda Guerra Mundial, os pracinhas. 
A doce Irmã que revolucionou, registrou as crianças sem registro, alfabetizou e transformou o Campo da Aviação, no atual e desenvolvido Bairro São Vicente. 
A instalação da Companhia Industrial Aliança Bondespachense – “A Fábrica de Tecido” em 1938 foi o começo da industrialização. 
O 1º Prefeito eleito Dr. Hugo Marques Gontijo, a construção do Ginásio Bom Despacho, a doação do terreno para o Estado construir uma Escola Agrícola. 
O Golpe Militar.

A construção da BR 262. A chegada da Companhia Agrícola Florestal Santa Bárbara revolucionando o cerrado bom-despachense. 
A fundação da Cooperativa de Eletrificação Rural iluminando todas as fazendas do município de Bom Despacho. 
O Movimento de Jovens Roda Viva.
CEMIG, COPASA.
O bom-despachense que foi candidato a Presidente da República.
A fundação da Universidade Presidente Antônio Carlos Andrada – UNIPAC. 
A instalação do SESC/LACES em Bom Despacho. 

2012 - O Centenário de emancipação político-administrativa e o tricentenário da 1ª carta de sesmaria da atual cidade de Bom Despacho – MG.


Olá Fernando Humberto. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata os seus Livros? Como surgiu a ideia de escrevê-los e qual o público que se destina suas obras?
TOMO III
A Segunda Guerra Mundial, os “pracinhas”. A Força Expedicionária Brasileira - FEB
A doce Irmã Maria que revolucionou, registrou as crianças sem registro, alfabetizou e transformou o Campo da Aviação, no atual e desenvolvido Bairro São Vicente.
O Aeroclube de Bom Despacho e o incêndio do Clube Social.
As “Pharmacias” de outrora.
O 1º Prefeito eleito Dr. Hugo Marques Gontijo, a construção do Ginásio Bom Despacho, a doação do terreno para o Estado construir uma Escola Agrícola.
Aos nossos “Mestres” – nossa eterna gratidão!
Cine Teatro Odheon, Cine Regina.
O Largo São Pedro.
Garimpo – “o ouro branco” que ainda faísca em nossos cerrados.
Companhia Telefônica de Bom Despacho. Canal Bambu.
A Fundação da Cooperativa Agropecuária de Bom Despacho que modificou os hábitos, modernizou a agricultura e a pecuária, melhorou a vida do homem do campo. A fundação da SICOOB/CREDIBOM o banco do cooperado que trouxe a ajuda financeira que o produtor precisava para fomentar sua produção – consequência o agronegócio.
Rádio Difusora Bondespachense.
As siderúrgicas – um marco importante no desenvolvimento da região centro-oeste mineira.
O Golpe Militar de 1964.
O Futebol em Bom Despacho.
A Praça de Esportes
A Construção da BR. 262 – A Grande Transversal do Progresso.
Como surgiu a ideia de escrevê-lo?
Caro leitor: Pense numa época que nem a Segunda Guerra tirou o idealismo das pessoas, que se reuniam, cada um comprava uma quantidade de ações e fundavam uma sociedade anônima, que gerava emprego, trazia o desenvolvimento, o bem-estar para as pessoas. Essa época estava esquecida e precisava ser resgatada, assim surgiu este livro.
Este livro interessara especificamente aos gestores públicos, estudantes que estão 
graduando em administração, ciências contábeis e pessoas que viveram essa época.

TOMO IV
O Movimento de Jovens Roda Viva, formação de valores em toda uma sociedade
A chegada da Companhia Agrícola Florestal Santa Bárbara revolucionando o cerrado bom-despachense.
A fundação da Cooperativa de Eletrificação Rural iluminando todas as fazendas do município de Bom Despacho.
A Aliança Bondespachense de Assistência à Criança e ao Adolescente – ABAP, um trabelho de vulto que ampara as crianças e os adolescente de Bom Despacho
Centrais Elétricas de Minas Gerais – CEMIG, iluminando e trazendo o desenvolvimento para Bom Despacho e região.
Serviço de Abastecimento de Água e Esgoto de Bom Despacho, atual COPASA
A Telecomunicações Minas Gerais - TELEMIG – revolucionou a comunicação dos bom-despachense com o mundo.
As Associações de Bairros suas lutas, conquistas e desaparecimento.
A fundação da Universidade Presidente Antônio Carlos Andrada – UNIPAC.
A instalação do SESC/LACES em Bom Despacho, uma joia que precisamos aprender a valorizar.
A sede própria da Câmara Municipal de Bom Despacho.
Santa Casa nos tempos atuais, sem a colaboração das Irmãs Vicentinas. A Inauguração do Centro de Nefrologia Bom Despacho.
A Associação dos Doadores de Sangue de Bom Despacho – ADSBD, salvando vidas.
A chegada dos chineses.
2012 - O Centenário de emancipação político-administrativa e o tricentenário da 1ª carta de sesmaria da atual cidade de Bom Despacho – MG
Como surgiu a ideia de escrever este livro?
Caro leitor: Imagine um padre, natural de Bom Despacho que revolucionou uma sociedade, fez obras edificantes, construiu um ser humano com valores éticos, morais – um cidadão consciente de seus direitos e deveres e que precisa ser imortalizado. Um pacato cidadão que trouxe uma obra monumental para as futuras gerações. Um amazonense que aos 90 anos rege com maestria um coral. Essa e muitas outras narrações, fotos, documentos, entrevistas estão neste livro.'
Este livro interessa a todas as pessoas, aos estudantes de sociologia, filosofia. Como nossas cidades foram governadas o quê seus gestores construíram? Cidadãos comuns que trouxeram grandes benfeitorias e nunca foram condecorados, homenageados.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
O primeiro livro foi: “A Saga dos Resende & Gontijo”, em 2013, os meus 5 livros seriam apenas 1, mas eram muita ousadia. Digo que no primeiro contei os segredos de minha tradicional e discreta família mineira e no segundo contou os da região. O 1ª chegou em 13 países – até na Turquia, me levou a Academia Bom-Despachense de Letras, onde atualmente faço parte da diretoria. E vendeu 800 exemplares.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Veja o autor tem que deixar de pensar que não é possível viver de seu talento. O autor tem que ser multiprofissional: a parte escrita é sua essência, mas tem que fisgar o leitor, a capa tem que ter toda uma simbologia, os meus livros: A Saga dos Resende & Gontijo é a foto de minha família materna, Bom Despacho 300 anos: Homens que a construíram, cada capa é uma obra e a contracapa é os homens que a construíram,
Tomo I – a capa é a Igreja Matriz, a contracapa os professores e o reinado;
Tomo II – a capa é a Vila Militar, a contracapa os ferroviários e os militares;
Tomo III - a capa é a nossa economia – “O ouro branco” – o leite e o cristal, a contracapa os homens e os frutos;
Tomo IV – a capa é o Padre Jaime Lopes Cançado que formou moralmente uma sociedade.
O autor tem que diminuir custo na produção do livro.
As pessoas precisam valorizar uma boa obra, muito acham caro o meu livro custar 70 reais, mas não valorizam o trabalho do autor, as informações, fotos relevantes que o livro traz. Preferem comprar um livro pelo preço. O comodismo quer que o autor bata a sua porta, ao invés de compra-lo na internet, enviar uma mensagem para o autor. Aí entra o meu talento em vendas, pois o autor tem que ser um bom vendedor de sonhos e acreditar no seu potencial.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Pela internet. Mas tenho que parabenizar a Editora Scortecci pela altíssima qualidade dos livros, a gramatura, a correção ortográfica feita pela Sandra Garcia, o design gráfico das capas – um trabalho primoroso.

Os seus livros merecem ser lidos? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Pense num prefeito, apenas 23 anos, motociclista, que revolucionou um município, sem grandes recursos financeiros, usando apenas o sistema de mutirão. Viaje neste livro que guarda grande revelações, uniões, lutas e vitórias alcançadas. Um período que vai de uma Segunda Guerra Mundial a construção da BR 262 e o homem chega na lua? Embarque nesta emocionante aventura, você leitor se encantará!
Caro leitor nossa viagem começou em 1715 e termina em 2012. Veja o legado que nossos antepassados nos deixaram. Qual o legado que deixaremos? Guardei em minha memória cada rua, cada casa, seus moradores e seus quintais e ao ler estes livros você estará andando por ruas empoeiradas, ou com paralelepípedos, ruas de sua infância, adolescência e atuais. Verá os casarões que foram derrubadas, os fantasmas que desapareceram. E guardará uma preciosidade para mostrar as gerações futuras. Este é o legado que deixo para vocês.
Um abraço do escritor Fernando Humberto de Resende.

Obrigado pela sua participação.
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Entrevista com Fernando Humberto de Resende - Autor de: BOM DESPACHO - 300 ANOS - TOMO I e II

Filiação: Geraldo Ribeiro de Resende e Zilah Gontijo Resende. Nasceu em Bom Despacho no dia 04 de outubro de 1963. Casado com Edna Aparecida Espírito Santo Resende, tem uma filha: Naira do Espírito Santo de Resende. 
Estudou na Escola Estadual Miguel Gontijo – 1º e 2 º série. Escola Estadual Coronel Praxedes – 3º e 4º série. Escola Estadual Wilson Lopes do Couto – 5ª à 8ª série. Escola Técnica Federal de Goiás – Curso de Eletrotécnica - 2º Grau
Faculdade de Tecnologia Internacional – Tecnólogo em Gestão Pública – graduou-se em 26 de julho de 2011.
Escreveu artigos para o Jornal: ”O Bom Despacho” com o pseudônimo de El Terrível em 1978. Participa ativamente da Associação Comunitária do Bairro São José e na Igreja Matriz de São José.
Apresentou algumas peças de teatro na Escola Estadual Wilson Lopes do Couto.
Funcionário efetivo da Prefeitura Municipal de Nova Serrana desde 2008.
Lançou o Livro: “A Saga dos Resende & Gontijo” em 2013, 2014 e 2015 em várias cidades e estados:
Goiânia – Go. Dia 09 de novembro. Bom Despacho – MG. 13 de Novembro. Chapada – MG. Dia 15 de novembro.  Santo Antônio do Monte – MG. Dia 21 de novembro. Lagoa da Prata – MG. Dia 28 de novembro. Luz – MG. Dia 04 de dezembro. Moema – MG. Dia 12 de dezembro. Divinópolis - MG. Dia 13 de março. Vitória – ES. Dia 25 de julho. Brasília – DF. Biblioteca do Senado, dia 10 de setembro. Nova Serrana – MG. dia 14 de maio de 2015.
Foi homenageado: Na coluna do Professor Tadeu de Araújo Teixeira, do dia 26 de janeiro de 2014, com Escritor revelação de 2013.
Recebeu Moção de Congratulação da Câmara Municipal de Bom Despacho, no dia 12 de novembro de 2013.
Recebeu congratulação da Mitra Diocesana de Luz.
Publicaram Artigos no Jornal de Luz do dia 29 de novembro e no dia 6 de dezembro de 2013
Entrevista na TV Candidés de Divinópolis no dia 11 de março de 2013.
Artigo do Jornal: ”Agora”, de Divinópolis do dia 26 de fevereiro de 2014.
Artigo do Jornal: “Serranense”, Opinião Lilian Camargo, março de 2015.
Artigo do Jornal “O Popular” de Nova Serrana, nº 829, de 09 a 11 de maio de 2015.

O tempo da narração. Homens que a construíram – todos que aqui nasceu ou nasce, viveu ou vive e que independentemente da idade ajudaram a construir um lugar melhor para se viver.
Enriquecido com um acervo de dez mil fotos e mais de mil pessoas foram entrevistadas. 

O livro narra o período (1715 a 1880) que arraial de Bom Despacho pertencia Pitangui. Era o ano de 1709. A notícia de ouro correu célere e assim, nasceu: “A Vila Nova do Infante das Minas de Pitangui”. Que foi município-mãe de mais de quarenta cidades do Centro-Oeste Mineiro e tinha uma extensão territorial de 24.000 Km 2. 
A desconhecida Revolta da Cachaça e muitas outras contra a excessiva carga tributária. A Inconfidência Mineira, A Revolução da Paraíba, a Independência do Brasil, a Guerra do Paraguai e qual foi a participação dos bom-despachenses? 
Como surgiram os povoados? 
Os silvícolas habitavam a região do Centro-Oeste Mineiro e a população de então pertencia a Capitania de São Paulo, mas os moradores denominavam a região de: "Minas Gerais dos Cataguases". Este livro narra como os índios viviam, seus costumes, sua cultura e o legado que nos deixaram. A atual etnia dos Kaxixó da cidade de Martinho Campos precisa ser pesquisada, ter seus direitos reconhecidos e imortalizada. Muitos entrevistados me disseram: "Minha avó, ou minha mãe foi pega no laço por um português
O livro descreve a importância do africano - "negro", não apenas como mão-de-obra, mas em diferentes aspectos socioeconômico, social, cultural, religioso e na formação da identidade brasileira. O preconceito, o rejeitar, o rebaixar, menosprezar um ser humano por uma sutil diferença de cor de pele? Mas é preciso ouvir, entender, compreender os dois lados: o que diz o fazendeiro? O que diz o escravo? Até os dias atuais, principalmente após o êxodo rural. Pesquisar, conhecer, admirar, respeitar os guetos (Tabatinga - bairro de Bom Despacho onde os negros eram a maioria), a macumba, o feitiço, as mandigas, a capoeira, o dialeto do Negro da Costa, o Reinado (a fé em Nossa Senhora do Rosário) e em São Benedito e Santa Efigênia. Os anos que os negros foram proibidos de manifestar sua fé, suas crenças. 
Os Bandeirantes chegaram desbravando o sertão bravio e encontraram muitos quilombos de negros fugitivos da Bahia e salteadores de beira de estrada. Foi preciso organizar diversas expedições para expulsá-los, pois os sesmeiros não conseguiam fixar-se na região. Primeiro veio a guerra, depois uma certa paz. Mas o sertão era inóspito, como dizia João Guimarães Rosa: "o sertanejo é antes de tudo um forte". Os portugueses que fixaram no Centro-Oeste Mineiro queriam casar, mas não encontravam moças casadouras. Como resolveram essa questão? Casando com uma prima em Portugal ou importando uma portuguesa. Numa fazenda tinha uma família, na outra um primo, os casamentos entre eles e o problemas da consanguinidade. Assim se formou o bom-despachense: índio, negro e português. 
A Segurança pública, as tropas de ordenanças, as milícias, os Dragões da Inconfidência, a Guarda Nacional - o "Coronelismo Institucional". Origens das Câmaras Municipais que exerciam os três poderes: executivo, legislativo e judiciário e sua importância na organização das comunidades. 
As Damas do centro-oeste mineiro, Joaquina de Pompéu e Maria Tangará, foram as genitoras das maiorias dos atuais mineiros, sua importância no desenvolvimento da região, o mito e a epopeia que construíram. 
O Orago de Nossa Senhora do Bom Despacho do Picão, por que o nome Bom Despacho? A extrema religiosidade dos portugueses, suas superstições e extrema confiança em Nossa Senhora, como a cultuavam? Essa fé foi um dos alicerces que sustentou, a criação, o desenvolvimento, a emancipação político-administrativo de Bom Despacho e mudou o desfecho de muitas lutas que os bom-despachenses empenharam. 
A 1ª sesmaria em 1715, abrangia grande parte do atual território de Bom Despacho. Cinquenta anos mais tarde Luís Ribeiro da Silva para reconhecimento oficial da capela rústica de sapé e torná-la pública ofertou ao patrimônio de Nossa Senhora do Bom Despacho parte de sua fazenda e concretizou a ereção da primeira e modesta ermida. 
O Distrito do Engenho do Ribeiro, a importância socioeconômica do engenho de cana, ali instalado. A importância da educação, a mestra Maria Guerra Campos que conseguiu alfabetizar um surdo-mudo e toda a comunidade, que foi a primeira do Brasil a ter luz de vapor de mercúrio iluminando suas ruas. 
A cidade de Dores do Indaiá, os fundadores, tempos em que o Rio São Francisco chegava a ter 12 metros de largura no tempo das águas. Como a quebra da bolsa de valores de 1929 afetou sua economia? 
Em 1881 Bom Despacho passou a ser Distrito de Santo Antônio do Monte. A Guerra da Independência de Bom Despacho. 
A chegada dos italianos, seu sangue quente, seu ardor missionário, o patriotismo. A chegada dos libaneses. 
A criação da Diocese do Aterrado.
Em 31 de março de 1912 fez-se a eleição dos vereadores à Câmara Municipal de Bom Despacho. A instalação da Vila, conta Sílvio Gabriel Diniz, foi precedida de ruidosas e marcantes festividades. Na noite de 31 de maio de 1912 houve iluminação geral da Vila, passeata com fogos de artifícios e música. Numerosos oradores despejaram patrióticos discursos”. 
Na madrugada de 1 de Junho de 1912, sob uma salva de 21 tiros, despertando a população da Vila. Procedeu-se neste dia a instalação da Câmara, para qual foi eleito Presidente, em 31 de março, o Cel. Faustino d'Assumpção - grande benemérito da terra e político prestigioso. Como oficial Vigário Nicolau, pronunciou aplaudidíssimo discurso. 

Resgatar, Reconstituir e imortalizar a construção da Estrada de Ferro Paracatu que tantos benefícios nos trouxeram. 
A construção da Igreja Matriz de Bom Despacho, José de Paula Etelvino - "o arquiteto de Deus" um simples pedreiro, mostrou seu senso prático, sua genialidade e graduou-se em engenharia e deixou dezenas de obras em todo o Centro-Oeste Mineiro, além de formar vários mestres-de-obras. 
A Sociedade de São Vicente de Paulo, valorosos e desapegados vicentinos que construíram a Santa Casa de Misericórdia de Bom Despacho, a Casa de São Vicente, a Vila Vicentina. Trouxeram as Irmãs de Caridade - Filhas da Caridade de São Vicente. 
A construção da Vila Militar – “Vila Inglesa, no coração de Bom Despacho”.
Construção da MG-252.


Olá Fernando Humberto. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata os seus Livros? Como surgiu a ideia de escrevê-los e qual o público que se destina suas obras?
"Um povo sem história é um povo sem memória". – Helena Pignatari.

TOMO I
Precisava resgatar a história do centro-oeste, de Minas Gerais e do Brasil. Mas com uma amplitude maior, com vários focos: entrevista, documentos, fotos, releitura de autores, jornais. Pois estamos repetindo os mesmos erros, por não lembrar fatos passados. Foi um desafio, muitas informações estavam dispersas, foi preciso fazer uma rede de contato com amigos, escritores que me enviavam informações de Pernambuco, fotos de 1800, livros que foram editados em outros estados.
O livro destina a todas as idades. Tenho o cuidado de colocar site’s, vídeos que o leitor poderá acessar. Almejo que este livro chegue às escolas, onde o aluno ao estudar a Guerra do Paraguai tenha um olhar voltado para a sua região, 53 pitanguenses foram valorosos soldados no front, tem seus nomes e uma foto. Os alunos de graduação em direito e em outras áreas encontrar subsídios para os seus cursos.

TOMO II
A chegada dos alemães com uma formação técnica e lhe fora oferecido uma agricultura rudimentar. O alemão Willian Fischer e Carlos Cardoso de Carvalho inventaram o macaco hidráulico “Fischer” e foi fundamental na instalação da Mercedes Bens em São Paulo.
A construção da Igreja Matriz de Bom Despacho, José de Paula Etelvino - "o arquiteto de Deus" um simples pedreiro, mostrou seu senso prático, sua genialidade e graduou-se em engenharia e deixou dezenas de obras em todo o Centro-Oeste Mineiro, além de formar vários mestres-de-obras.
A Estrada de Ferro Paracatu, A Vila Militar, A construção da Santa Casa, do Clube Social, da MG 252.
A constituição da Companhia Industrial Aliança Bom-Despachense – Fábrica de Tecidos. A Usina São João que iluminou diversas cidades.
A Festa do Reinado.
Do que trata o livro?
Este livro trata-se das construções, o arraial se desenvolveu, passou a Distrito, o Distrito se emancipou.... Agora é uma cidade. Constrói o Grupo Escolar, a Estrada de Ferro ....
Bom Despacho e região passou a ser vertical, grandes edifícios derrubaram nossos casarões. Pouca coisa resta. Mas através das palavras fui reconstituindo-os como pode ser constatado nas fotos. Uma majestosa igreja, quem a construiu? Quais foram os pedreiros, serventes.
Este livro será de grande valia para engenheiros, arquitetos, historiadores e pessoas que viveram este período. Uma Vila Ferroviária que se transformou em Vila Militar e a vida na caserna.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
O primeiro livro foi: “A Saga dos Resende & Gontijo”, em 2013, os meus 5 livros seriam apenas 1, mas eram muita ousadia. Digo que no primeiro contei os segredos de minha tradicional e discreta família mineira e no segundo contou os da região. O 1ª chegou em 13 países – até na Turquia, me levou a Academia Bom-Despachense de Letras, onde atualmente faço parte da diretoria. E vendeu 800 exemplares.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Sou um Visionário! Um Guardião da cultura! Almejo deixar um legado para as gerações futuras. O escritor precisa ser mais valorizado, receber apoio, incentivo. Ao fazer minhas entrevistas muitos não queriam que gravasse, colocasse seu nome. Mas em minha casa é o oásis do escritor, sou auxiliar de biblioteca, minha esposa ocupa a mesma função e minha filha faz biblioteconomia. Nota que para a maioria o essencial é ter um carro zero, estar na moda e comprar um livro é a última prioridade.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Pela internet. Mas tenho que parabenizar a Editora Scortecci pela altíssima qualidade dos livros, a gramatura, a correção ortográfica feita pela Sandra Garcia, o design gráfico das capas – um trabalho primoroso.

Os seus livros merecem ser lidos? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Escrevo por paixão! Me esvazio por completo, sem preconceito, sexo, idade, para dar voz aos excluídos. Poder compreender como foi desenvolvido esse emaranhado do enredo do livro – (construção do centro-oeste mineiro) – levar o leitor a viajar, uma leitura prazerosa, como tomar um cafezinho com pão-de-queijo. Às vezes você vai achar que é a narradora é uma mulher, outras vezes um ancião de 300 anos. Aliando tudo a internet, pois neste livro o leitor encontra diversos Youtube, vídeos que complementam a leitura. Boa viagem!
Caro leitor: Imagine abrindo um livro, entrando num trem de ferro que vai contornando a serra, passando por rio, cachoeira, povoados e a paisagem vai mudando de acordo com a estação do ano. Vê o progresso chegando, cidade crescendo ou diminuindo. A Festa do Rosário, comemorações. Um Clube Social, os bailes, as retratas no coreto. Essa é a viagem que este livro lhe levará.

Um abraço do escritor Fernando Humberto de Resende.

Obrigado pela sua participação.
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