31 dezembro, 2016

Entrevista com Aderbal Bastos Barroso - Autor de: À SOMBRA DOS OITIZEIROS

Aderbal Bastos Barroso
Poeta e Cronista – Formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Sergipe, graduado em Comunicação pela Universidade Tiradentes e Bacharel em Teologia pelo Seminário BETEL de Aracaju. Pós-graduado em Marketing Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Funcionário da Caixa Econômica Federal em Sergipe, onde atuou por muitos anos na Comunicação Social da empresa. Participou de várias publicações coletivas, a exemplo do Banco de Talentos em 1999 editado pela FEBRABAN, participou de edições do APERITIVO POÉTICO da FUNCAJU nos anos de 1999 e 2000 bem como em 500 Outonos de Prosa e Verso Volume II Editora Paulista em 2000 e também da Revista Aracaju nº 10 editada pela FUNCAJU no ano de 2003, além de participações nas edições da Revista FENAE em Brasília. E também, participou na década de 80 do Arte Literatura, um Caderno Cultural dedicado à Poesia, sob a coordenação/Editoração de José Abud, fazia parte do extinto Jornal Gazeta de Sergipe. No ano de 2014 lançou o seu livro de memórias, uma verdadeira ode às suas origens, denominado de “No Remanso do Rio”. Recentemente, em abril de 2016 participou da Antologia do 1º Encontro Sertanejo de Escritores. É membro da Academia de Letras e Artes de Neópolis desde 2015, aonde ocupa a Cadeira I cujo patrono é João Cabral de Melo Neto.

Dividido em duas partes, Infância Itinerante e Lendas do Imaginário, apesar de fragmentado é o relato da história social, humana, política e cultural de Santo Antônio de Vila Nova, constitui perfeita montagem, em que o leitor pode completar a lembrança que tem sobre a cidade, acrescida de informações diretas, referentes à sua formação. O livro é um canto de amor à sua cidade querida, antes de tudo um registro para a posteridade, uma passagem da história de uma cidade e de sua população, através do olhar atento do autor que nos conduz ao longo destas páginas, pois um percurso cheio de detalhes e informações que os mais jovens habitantes talvez desconheçam. É um livro sobre o tempo, sobre as coisas que, como tecido velho vão se esgarçando com o passar dos anos. É história de vida, desse observador e contador de histórias, confeccionado com uma linguagem coloquial, transparente, que nos transporta a décadas passadas, que muito nos orgulha, especificamente aos Neopolitanos. Por isso é um repositório de suas observações, impressões e reações ao longo da formação do povo Neopolitano. À Sombra dos Oitizeiros é, assim, livro essencial para se entender Neópolis e sua gente.

Olá Aderbal. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
À Sombra dos Oitizeiros é uma fotografia em palavras. É uma narrativa do simples e do cotidiano que emoldura a vida de um tempo que vem se perdendo com a modernidade. Ele surgiu da necessidade de compartilhar, de sociabilizar pedacinhos de memórias que ajudam a reconstruir o amanhã. Ele se destina aos apaixonados pela magia que se encontra na simplicidade.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sempre estive envolvido pelo mundo das letras. Filho de professora toma sopa de letrinhas. Desde muito cedo tomei gosto pela feitura de palavras. Participei de vários movimentos de poesia. Participei de algumas antologias. Este é meu segundo livro, o primeiro No remanso do Rio possui temática similar. Não deixa de ser uma realização de um sonho, pois já plantei várias árvores, e já sou avô.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É um desafio. Principalmente por se saber que esta realidade pode ser alterada. Que se pode estimular nesta direção através da boa leitura e de bons livros.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através da mídia eletrônica.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Naturalmente que sim. Porque ele é um relato real do convívio entre as pessoas, é a manifestação da vida real entrelaçada em sentimentos e emoções. São pessoas e fatos que emolduram um tempo que não deve ser esquecido. Não é saudosista, pois é permeado de esperança e crença na vida que continua.


Obrigado pela sua participação.
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30 dezembro, 2016

Entrevista com Marcos Quinan - Autor de: JEITO DE SENTIDOR e VAQUEIRO MARAJOARA

Um artista multimídia, timidez revelada em seu semblante sempre sereno, Marcos Quinan é um inquieto apaixonado pela arte brasileira. Autodidata, se define como um aprendiz que tem a necessidade de conhecer o Brasil em todas as suas expressões culturais e mostrá-las aonde puder.
Nascido em Ipameri-GO, não esconde o orgulho de ter escolhido a Amazônia como o chão propício para expandir sua inspiração que o faz aplaudido produtor, compositor, teatrólogo, artista plástico, fotógrafo, agitador cultural e escritor.
Teve, ainda, uma passagem pelo teatro, no despertar de sua vocação artística ainda jovem, lá mesmo em Goiânia onde fez parte da Agremiação Goiana de Teatro, participando ativamente da conclusão do Teatro Inacabado, na época o único teatro construído por um grupo amador no Brasil. Foi ator, iluminador, diretor e dramaturgo, fundando, com Paulo Roberto Vasconcelos nos anos 70, a Companhia de Teatro do Autor Brasileiro. Com Roseli Naves e Nilson Chaves, nos anos 80 a Gravadora e Editora Outros Brasis. Junto com Nilson Chaves, Walbert Monteiro, Conceição Elarrat e Fátima Silva em 2002 criou a ACAM – Associação Cultural da Amazônia e foi um dos coordenadores do primeiro Seminário Cultural da Amazônia realizado por ela no ano seguinte. Foi Secretário Executivo do Programa de Incentivo à Cultura do Estado do Pará - SEMEAR e Assessor da Presidência da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves.
Em 2006 junto com o filho Marcelo Quinan criou a Lado de Dentro (http://ladodedentrobrasil.blogspot.com/), loja virtual dedicada à divulgação e comercialização da produção cultural brasileira, incluindo nossa cultura científica.
Marcos Quinan também assinou a coluna O Que Vem do Norte no site – www.festivaisdobrasil.com.br e hoje publica diariamente no blog ABARIBÓ http://abaribo.blogspot.com/ seu trabalho, material de artistas novos e obras consagradas da arte e cultura brasileira, além de participar, como jurado de festivais de música na região Amazônica e interagir com grupos de artistas em oficinas e palestras sobre os mais variados assuntos da cultura brasileira, da produção e dos aspectos práticos que a envolvem (Luiz Gonzaga, Canudos, Cabanagem, Direito Autoral, Leis de Incentivo Cultural).

Contudo, esse sertanista da vida, das idéias, dos sonhos conforme o define o jornalista Edyr Augusto Proença, só resolveu mostrar-se ao público ao atingir seu meio século de vida. Antes disso, associava sua atividade empresarial a eventos artísticos como agitador, produtor e divulgador, mas sem expor sua própria criação que hoje esta indelevelmente registrada em livros, pinturas, esculturas,fotografias, músicas e letras editadas em cd’s, uma bela produção da nossa brasilidade.

Enversado / Recorrências e meizinhas / desmisturadas e se misturando / ao que conduz a alma / jeito febril de ser na vida / Descrente dos óleos curativos da fé / e da luxúria do menos real / a paixão é solavanco / e o amor não é mansidão / Como lâminas o enversado / corta as carnes e o oco do mundo / côa o sangue do sentidor (...)

Poemas sobre o vaqueiro marajoara e sua lida cotidiana. 
A rudeza dentro da harmonia que é sua vida e seu entorno.
Seus quereres, fazeres, jeito de falar e a convivência social, o respeito com a natureza e a sabedoria de seus menores modos. 
No lugar Marajó Estribo vestindo dedos Rédea solta nas mãos Vez em sempre Os pés descalços Calçando o mundo No lugar que passado Não é longe No lugar Marajó Meu sertão Doutrina Onde índio se escondeu Quilombola já se escondeu Curiboca esconde agora

Olá Marcos. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Jeito de Sentidor
De poesia retirada da minha vivência, da sensibilidade, recordações, aspirações e do que é recorrente em nossas histórias como meizinhas para a angústia. Escrevê-lo não foi uma ideia que surgiu, mas um transbordamento, construído no tempo e na sensação de valor que a reflexão poética pode provocar no leitor..
Vaqueiro Marajoara
Poesia.
Convidados: Nilson Chaves, Celso Viáfora, Joãozinho Gomes e eu; estivemos no Marajó onde passamos uma semana, embrenhados nas fazendas das margens do Paracauari na perspectiva de conhecer mais profundamente os valores culturais do Marajó e traduzi-los idealizando algum trabalho coletivo ou mesmo individual tendo como foco sua cultura.
Lá frequentamos a lida dos vaqueiros e as pajelanças, ouvimos historias, chulas e ladainhas, recolhendo o que pudesse traduzir o lugar e sua gente.
A ideia coletiva foi de um documentário cuja figura central seria o vaqueiro que, em nossa observação, sintetiza toda a cultura marajoara – seus modos e a solidão que paradoxalmente os une em vez de separá-los, o jeito de lidar com a natureza, com o gado vacum e bufalino e com as águas e a estiagem.
O documentário seria todo narrado pelo vaqueiro centenário Preto Juvêncio (hoje falecido) e baseado em sua experiência de vida e de seus companheiros de profissão. Escreveríamos o roteiro, as músicas incidentais e canções baseadas nesta narrativa.
Lamentavelmente o projeto não vingou.
Do material recolhido as historias, modos, crenças, pajelanças, doutrinas. A oralidade, vestimenta, sensualidade, amores, formas de lidar com o trabalho, as encantarias, comidas, remédios naturais etc... Transformei num feixe de poemas, sempre com o canto de uma doutrina (canto de pajelança) recolhida e adaptada ou mesmo criada para funcionar como sabedorias.
Neles transpiram o vaqueiro marajoara e sua luta cotidiana. A rudeza dentro da harmonia que é sua vida. Seus quereres, fazeres, jeito de falar e a convivência social. O respeito com a natureza e a sabedoria de seus menores modos.
Para quem quer conhecer esse lugar Marajó, um sertão...

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou autodidata, nasci em Ipameri-GO e vivo na Amazônia (Belém) faz mais de trinta e cinco anos. Além de poeta sou também escritor, compositor, artista plástico, teatrólogo, fotógrafo, produtor e agitador cultural com muitos trabalhos realizados nessas áreas. Na literária são oito livros entre contos, romances, história e poesia, sempre tendo a brasilidade como pano de fundo. Os próximos projetos com relação a literatura são: continuar com o blog Abaribó - http://abaribo.blogspot.com.br/ onde posto diariamente alguns trabalhos, publicar anualmente os livros já escritos e concluir o romance que no momento escrevo..

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Acho muito difícil e desestimulante. Além de a leitura ser pouco valorizada no ambiente familiar e escolar, temos o problema da distribuição que é inexistente e o descaso com as bibliotecas públicas..

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Em 2002 fizemos o Projeto Trocando Palavras que possibilitou promover a doação do meu trabalho, na época seis livros, a todas as bibliotecas públicas da Amazônia Legal totalizando 3.292 livros. A editora cedia o lucro, o autor seu percentual, uma transportadora patrocinava o envio e um banco os comprava para a doação. Infelizmente a editora fechou antes de publicar o último livro contratado comigo e, par a cumprir as tratativas do projeto Trocando Palavras, fizemos sua publicação por nossa conta e assim, através da internet entramos em contato com a Scortecci onde encontramos o custo benefício que precisávamos.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Penso que sim, espero que minhas angustias, inquietações e emoções possam levar o leitor a fazer reflexões sobre as relações humanas e sobre si mesmo.

É ter jeito
Sentir a procura

É ter cura
Se deixar embeber
Do que dentro está

E enversar
É feixe de sentimentos
Escrutados
Nas recorrências

Modo da emoção
Vadear silêncios
E todos os caminhos do ser
Sem pedir remissão
MQ.

Penso que sim, é um trabalho poético, mas principalmente de pesquisa sobre a cultura da Ilha de Marajó.

Imaginário não está preso
Não tem traço que o diga
Entrelaçam é a história
Que vive em cada vida
MQ.

Obrigado pela sua participação.
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29 dezembro, 2016

Entrevista com Odette Mutto - Autora de: VIVA O BRASIL...

Nasceu em São Paulo, capital, no bairro de Pinheiros. Três Livros de contos publicados: Quinze mais um, Alienação e Bandido. Três romances: Retrato de um tempo inteiro, Marca de nascença e O russinho. Tem contos publicados em vários jornais, entre eles o Estado de São Paulo e Folha de São Paulo.
Odette Mutto é dentista formada pela USP - Universidade de São Paulo.


Texto realista, com duas obras desenvolvidas a nível fantástico. O conto que dá nome ao livro é produto de: raiva, solidariedade e impotência contra uma situação que os poderes constituídos teimam em não enxergar.








Olá Odette. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro é de contos, aborda vários temas. O conto que dá nome ao livro Viva o Brasil... é de fundo social e os demais contos do cotidiano.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Este é o sétimo livro que publico. Desejo traduzir para o italiano a primeira obra publicada RETRATO DO TEMPO INTEIRO, também publicado pela Scortecci, onde conta a imigração da família italiana no Brasil no final do século 19.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
O escritor é uma vítima no Brasil.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
O editor João Scortecci ia organizar a Academia Pinheirense de Letras e fez o convite para minha participação. Contudo ela não foi para frente, mas ele se destacou e é um sucesso no ramo editorial.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O conto VIVA O BRASIL... chama a atenção dos políticos, para que olhem a sociedade, em especial do nordeste, que precisa de água para desenvolver.
Como os contos abordam vários temas, recomendo a leitura.

Obrigado pela sua participação.
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28 dezembro, 2016

Entrevista com Elisabeth de Athayde - Autora de: VERA E PRÍMULA

Sou pedagoga, designer de interiores, paisagista e consultora de Feng Shui. Escrever é um prazer que acontece em forma de contos, poesias, historinhas e pesquisa técnicas na área de harmonização ambiental e pessoal.

Num lugar muito bonito, num país onde tudo era tranquilidade, viviam duas menininhas. Uma chamava Prímula e a outra era a Vera. Um dia as duas menininhas foram passear sozinhas. Prímula foi andando pelo campo e chegando perto das árvores. Vera estava muito feliz e corria de um lado para o outro. Aí teve uma hora que Vera olhou e viu a Prímula. E Prímula virou a cabeça e viu a Vera.

Olá Elisabeth. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.


Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
É um livro infantil para crianças de 4 a 7 anos, surgiu das estórias que inventava para minha netinha.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Tenho um livro técnico sobre Harmonização de Ambientes em andamento. E tenho um novo projeto infantil em fase de elaboração.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A motivação, a vontade de se expressar pela escrita e a inspiração são divinas e não estão presas ao espaço/tempo.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Tempos atrás estava procurando uma editora para o meu livro de Feng Shui e, mesmo vocês não fazendo por causa do número de páginas, eu gostei do atendimento e voltei a procurá-los agora com uma obra menorzinha.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim merece sim ser lido. É interessante, instigante e trata do cotidiano das crianças. Provoca o diálogo dos pais com os pequenos e é lúdico por ter desenhos próprios para colorir.

Obrigado pela sua participação.
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27 dezembro, 2016

Entrevista com Chaguinha do Biá - Autor de: ALTER DO CHÃO – SANTARÉM-PARÁ

Conhecido como Chaguinha do Biá, é professor, poeta popular, ornitófilo, ilustrador e fotógrafo, nascido no seringal Vitória, em Lábrea, no dia 15/07/1957. Veio para a cidade aonde conviveu com amigos de infância até a idade de 19 anos na Rua 14 de maio nº 2.500. Filho de Franklin Teixeira de Souza (conhecido como Biá) e Maria Bezerra de Souza (conhecida como Polônia).

Fez o ABC em 1964, na Escolinha Getúlio Vargas, 1ª série no Grupo Escolar Humberto de Campos, 2ª e 3ª séries no Grupo Escolar Maria Madalena, 4ª série no Grupo Escolar Danilo de Mattos Areosa, Admissão ao Ginásio no Educandário Santa Rita e 5ª a 8ª séries na Escola de 1º Grau Santo Agostinho. 

Ingressou na Universidade Federal do Amazonas, no Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação e fez Pós-Graduação em Especialização e Gestão da Educação. 

Trabalhou como professor nas Escolas Dona Ester, Emanuel Rebelo, Paulo Pinto Nery. E na escola Maria Auxiliadora Santos Azevedo, como Auxiliar de Biblioteca e secretario na Escola Municipal Rubem da Silva Peixoto. 

Foi diretor das Escolas Nossa Senhora do Rosário e Jorge Amado. 

Ganhou o prêmio de literatura em poesia do PROARTE da Secretaria de Cultura do Amazonas. 
A sua carreira começou aos 55 anos de idade, no ano de 2012. Com a publicação do seu 1º livro intitulado de Coletânea Amazônia Verde. 
Hoje dedica o seu tempo vago no trabalho de escritor nos temas da nossa Amazônia.


Aqui apresentado aos amigos leitores, é uma obra que faz parte do Poeta Amazônida Chaguinha do Biá, que pretende não só contribuir para uma nova visão, como também criar leitores cada vez mais engajados com a causa do nosso meio ambiente Amazônico.
Foi dessa maneira, pensando nos milhões de leitores inteligentes, que elaborei estes textos que acabaram fazendo partes complementares deste livro, servindo de apoio às ações que envolvam o processo de ensino-aprendizagem no ambiente escolar.
Os textos apresentada nesta pequena obra pretende estimular os leitores a descobrirem na leitura as belezas que nos rodeiam e permite a vida no planeta terra cada vez mais humanitária, e nele cada ser vivente desempenha um papel de sua maior importância na sociedade.
Entretanto, não se devem esquecer de que a sua função primordial desta obra é despertar no leitor o interesse pela leitura. E para que esse interesse se estenda na sua vida inteira, é preciso que o mesmo reconheça no momento da leitura uma forma de adquirir novos conhecimentos.
Espera-se que esta simples e pequena obra elaborada com muito amor, venha de forma muitíssimo agradável contribuir com os leitores de todas as classes da nossa sociedade, procurando na leitura os desvendamentos dos segredos da nossa imensa e cobiçada região Amazônica, por meio do fantástico mundo da leitura.

Olá Francisco. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro trata das belezas de Alter do Chão.
A ideia de escrever surgiu quando eu estive em Alter do Chão.
Destina-se ao público que ama a preservação da Amazônia.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Eu sou professor e filho da cidade de Lábrea-Am.
Eu pretendo continuar escrevendo as belezas da Amazônia.
Eu já estou no 54º livro publicado pela Scortecci.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Para ser escritor no Brasil, só tendo muita perseverança.
Pois as pessoas não tem o hábito da leitura.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Eu cheguei até a Scortecci, através de um amigo que já tinha publicado um livro pela Editora.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim, porque eu descrevo as aventuras da Amazônia. Espero que esta simples e pequena obra elaborada com muito amor, venha de forma muitíssimo agradável contribuir com os leitores de todas as classes da nossa sociedade.

Obrigado pela sua participação.

Outras obras:
 
 
 
 


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21 dezembro, 2016

Entrevista com Márcio Brandão - Autor de: HAIKU

Nasceu em Salvador em 1971. Bacharel em Comunicação Social, criou projetos culturais nas área do teatro e qualidade no atendimento empresarial.
Esportista é apaixonado pelo surfe e a filosofia do yôga. Em uma queda por literatura decidiu escrever poemas voltados à arte poética japonesa, o Haiku, forma em três versos onde é possível desenvolver, em curtíssimo espaço, a capacidade de passar a ideia de sentimentos ao próximo e a natureza.



Alguma vez já deve ter ouvido falar em haicai. Se não, parabéns! Você ira começar na origem histórica. Aprenderá sobre grafia, seus significados e significantes. A semântica de forma "nua e crua".

Caso seja uma pessoa que gosta de escrever nesse estilo poético, aprenderá como fazê-lo em sua forma correta. Já para um admirador do haicai este livro traz algo diferente, um pouco de emoção e cultura o que nunca é demais.
Se for um bom observador, você deve questionar agora por que o autor colocou Haiku na capa e usa a palavra haicai. Esse será um segredo meu e seu ao longo da leitura. Páginas adentro iremos pelo caminho certo!

Olá Márcio. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se
destina sua obra?
O livro é um reflexo do desejo de apresentar alguns dos meus poemas em Haiku, a poesia japonesa. Voltando às raízes nipônicas, busquei a forma mais adequada para escrever, onde muita coisa é dita em apenas três versos. Com ele retorno às origens, desde o séc. XV ao XVIII. Me fascinei por essa poesia há mais de oito anos e passei a estudar sobre o tema. Ao decidir escrever me baseei sob a égide de quatro poetas importantes, o que me auxiliou a classificar os períodos onde cada um deles viveu e teve a sua influência. O livro é dividido em três partes, consideremos que a primeira parte é tomada em pesquisas, uma forma histórica, onde falo do início de tudo no Japão com os primeiros haijins (poetas do Haiku). A segunda, com um pouco de ousadia e coragem de aprendiz, mostro a minha arte em tercetos japoneses, o Haiku e na sequência, o leitor é levado a conhecer de maneira didática como ele também pode vir a ser um haijin, aprender e criar seus poemas voltados à natureza, aos sentimentos e experiências desde uma simples flor que brota, a um imenso tornado avassalador. Tudo em três versos de dezessete sílabas, rigorosamente como tudo começou há séculos atrás.
A ideia de escrever o livro surgiu há uns quatro anos. Eu já publicava meus poemas há mais tempo ainda no twitter e quando percebi, já tinha um bom número de tercetos, muito mais até que no livro. Um dia ao ler obras do ícone da geração beat dos anos 60 nos EUA, Jack Kerouack, vi que eu não era o único que tinha um fascínio pelo Haiku, foi quando resolvi me aprofundar no assunto e pesquisei mais a respeito, achei que precisava expor o meu Haiku para o público, não deixar em uma mesa de computador ou apenas em redes sociais, gosto de livros e sei que outros também. A arte, seja ela qual for o gênero, deve ser para o público e então surgiu esse livro de poesia.
Esse livro está voltado para aqueles que admiram a poesia em sua essência. É diferente e polêmico onde apresento a necessidade da fonética e pronúncia correta do substantivo e sua grafia. Ele é voltado também para aqueles que desejam aprender algo novo, mergulhar profundo nas regras do Haiku e quem sabe até escrever algo assim. O Haiku está no dia a dia, na luz do sol, na água do mar, no vento que sopra, nas estações do ano, em tudo que o planeta nos oferece. Claro que alguns Haiku irão aparecer sem algum desses temas mas classifico isso como um “deslize de aprendiz”, um dia quem sabe tornar-me-ei um haijin de fato. O processo evolutivo é um aprendizado.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou bacharel em Relações Públicas mas não exerço a função e como a formação é ligada à Comunicação Social fica fácil perceber o meu gosto na área de letras onde os signos, significantes e significados, dentre outros temas, fazem parte da minha vida. Fora dos estudos sou esportista, gosto de surfar, correr, exercitar o corpo de uma forma geral. Pratico Yoga há 30 anos, a filosofia oriental me fascina. Gosto de ler e escrever também. Espero que “Haiku...” não seja o único que venha a público, como citei anteriormente, tenho outras centenas de tercetos japoneses, quem sabe um segundo livro poderá surgir? Realmente, ao finalizar a obra e ler parecia não ter sido eu quem a fez, me surpreendi comigo e fiquei feliz. Sou um tanto rigoroso e outro livro sobre o tema só pode vir se for de uma forma mais atrativa ainda que este primeiro. Existem algumas obras inacabadas, assim como crônicas e contos, e sobre ser um dos sonho realizados, sim o é, mais prazeroso será ainda se o público aceitá-lo, esse seria o maior estimulo para dar continuidade ao trabalho de escritor.
O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Tenho poucos amigos escritores, mas não deve ser fácil viver apenas de livros, a não ser quando ocorre o lançamento de um best seller muito atrativo e assim dar a continuidade com uma obra sequencial, em períodos curtos, enquanto seu público está encantado com o trabalho. O grande passo para ser um escritor renomado é ser reconhecido e essa resposta sã o seus leitores que darão. Não adianta lançar seu livro e esse ficar encalhado nas prateleiras e mostruários sem atrair o público. Na minha pré-adolescência o incentivo a leitura começava na escola, só pra citar alguns autores que faziam parte desse cotidiano, e que marcaram, foram Lúcia Machado de Almeida, Machado de Assis, José de Alencar, Monteiro Lobato, dentre outros. Tínhamos de ler as obras deles e fazer prova ao final das leituras. Isso agrega, desperta o interesse do aluno de um modo geral. Não sei como se dá no ensino atual mas quando vejo as matérias nos jornais onde alunos desafiam professores, discutem na sala e impedem a fluência do aprendizado, tenho dúvidas se há o incentivo à leitura no Brasil. Hoje vivemos em um “mundo instantâneo”, onde se perde um bom tempo do dia através dos smartfones nas redes sociais e TVs a cabo. Os livros nunca vão morrer mas têm um espaço reduzido atualmente. Já não é fácil para escritores experientes e conhecidos imagine para quem está iniciando. O custo de um livro não é barato. Quem começa tem de investir alto, o percentual no ganho das vendas em parcerias com editoras e livrarias também ainda é alto para elas e menor para os novos. Poderia haver uma forma de auxiliar os iniciantes com valores mais equilibrados na partilha do preço final numa primeira edição talvez.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Pela internet, procurei por uma editora que permitisse publicar o livro de forma independente e a Scortecci foi um dos links atrativos que descobri.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim, claro! É um livro que abrange três aspectos. Sendo redundante, no início existe um pouco da história desse estilo poético, na segunda fase do livro exponho também a minha poesia nessa estilo de escrever em 17 sílabas, o que não é fácil mas é envolvente para o autor e principalmente para quem ler. O leitor poderá interpretar e visualizar os fatos de forma singular, cada pessoa poderá ver um terceto de uma forma, essa é a magia do Haiku. Por último, na terceira parte entra a explicação, a maneira didática de como deve ser feito o terceto, desde uma forma livre de escrever sem rigor algum mas em busca de uma inspiração levo o interessado a criar o seu Haiku como se lapidasse um diamante, fazendo cada parte milimetricamente perfeita para o público. Nessa parte existe o rigor das dezessete sílabas, há a transformação de um poema longo em outro de uma quantidade certa de sílabas em determinado verso. Assim num trabalho de profunda imersão pela atenção dada à técnica de escrever há a necessidade da síntese e profundidade, o leitor que gosta do Haiku e pela experiência que tem verá que muitas coisas que já escreveu não foram um Haiku de fato, mas um poema em três versos (terceto) e ao terminar a última página terá a consciência de escrever de maneira adequada. Assim sendo poderá rever sua poesia e concentrado, transformá-la num terceto japonês. O Haiku deve ir fundo na alma do leitor, tocá-lo de forma arrebatador.

Obrigado pela sua participação.

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18 dezembro, 2016

ANTOLOGIA MAIS DO QUE PALAVRAS / Vários Autores


Antologia de Poesias, Contos e Crônicas MAIS DO QUE PALAVRAS, Scortecci Editora, edição comemorativa de fim de ano.

O tema foi livre.
Cada Autor participou com um ou mais trabalhos de sua autoria, nos gêneros poesias, contos ou crônicas, em duas, três, quatro ou cinco páginas (número máximo de páginas).
Foram 74 autores. Segue seus nomes.





A. F. Pinheiro ; Adilson Carlos Furlan Silvestrim ; Aglair T. C. Arruda ; Ailton Farias ; Aldo Carpinetti ; Alex Barroso ; Ana Luiza Loyola ; Anael Carlos Rodrigues ; André Luiz Rocha ; Ângela de Mérice Anig Lemos ; Assis De Luca ; Carlos de Morais ; Cássia Martins Faccioli ; Chico Luz ; Darlan Zurc ; Eduardo Queiroz Galvão ; El Burrito ; Elaine Pimentel Nunes ; Elias Pescador ; Elisabeth de Athayde ; Esterco Avícola ; Gomes Dias ; Helio Motta ; Inês Preza ; Jackeline Nascimento ; Jeniffer Lorscheitter ; Jéssica Aparecida Rodrigues ; João M. C. Jr ; João Scortecci ; Jorge Barbosa ; José Amorim ; José Rothadi ; Julio Gomes ; Leonora De Luca ; Lívia Maria Costa Sousa ; Lúcia Vasconcelos ; Luciene Figueiredo ; Luis Augusto Marques ; Lurowa ; M. A. Thompson (O Poeta Maldito) ; M. N. Saito ; Mallu Ranielly de Oliveira Capaz ; Marco Frozi Filho ; Maria Amélia de Carvalho ; Maria Beatriz Teixeira ; Maria Olga de Oliveira Lima ; Maria Viola Bona ; Marta Elias Ribeiro de Oliveira ; Milena Amora ; Mitsunori Danno ; Mô ; Mônica Ribeiro ; Nico Bezerra ; Nilda Antunes Lanyi ; Pati Köbe ; Pedro Resende ; Plinio Lage ; Rafa Goudard ;Ricardo Alexandre Marangoni ; Rita Figueiredo ; Roberto Abib ; Robson Abreu ; Robson Di Brito ; Rogério Duarte ; Fernandes dos Passos ; Ronilson Lopes ; Selene de Maio ;Sérgio Amaral ; Silva, A. T. ; Stella Coeli ; Vanderli Medeiros ; Vanessa Fontana ; Violeta ; Washington Luiz Bastos Conceição
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