21 fevereiro, 2021

Entrevista com Manoel Oliveira - Autor de: DIÁRIO DE BORDO DE UM MAQUINISTA

No ano de 2.000 iniciei uma nova rotina de trabalho como ferroviário, sendo assim passei por diversas situações que me serviram de experiência, onde observei que vários companheiros procuravam compartilhar acontecimentos pessoais e de terceiros comentando entre nós. E em meio à tantas ocorrências, algumas se destacavam e achei por bem registrá-las para quem quer que se interessasse posteriormente.
Após tantos acontecimentos, com o passar do tempo, acabamos por nos acostumar com tratamentos de pessoas das mais diferentes características possíveis. Isso nos levava a agir de acordo com a condição que se era apresentada naquela situação, ou seja, havia momentos que podíamos nos comportar com todo ímpeto necessário, porém em certos casos tínhamos que seguir o ditado “pisar em cascas de ovos”.
No âmbito ferroviário, apesar de tudo aparentar repetitivo, existem momentos em que de um instante para o outro surgem dificuldades que afetam nossos sentimentos e nosso estado emocional, a ponto de acharmos que não teremos êxito em nossa missão. Em seguida acabamos superando e damos prosseguimento em nossa rotina, esperando que os dias futuros possam nos proporcionar uma melhora significativa.

Diário de Bordo de um Maquinista
Os fatos narrados que se seguem são baseados em experiências vividas pelo autor e seus companheiros, que fazem ou fizeram parte da rotina ferroviária. Você verá que por trás dessa rotina e desse vai e vem de trens existe um mundo ainda mais fascinante ou até mesmo obscuro, que ultrapassa o limite das plataformas, trilhos e escadarias das estações. Em meio às histórias, foram acrescentados cenários dramáticos para dar mais vida aos fatos, mas tudo dentro do contexto da realidade.
Apesar dos relatos descritos nas páginas a seguir, que focam a ferrovia como um todo, o principal a ser analisado, criticado ou elogiado, na verdade, é o comportamento humano em diversas situações. Existirão histórias cujos desfechos apresentam certa emoção, outras com teor de indignação, algumas cômicas e outras citadas apenas como um relato do cotidiano, que talvez sirva somente para curiosidade do leitor. Mas com certeza aparecerão entre elas algumas que causarão repulsa e ódio por parte de quem lê ou de quem as descreve.
Portanto, se seu intuito era enxergar somente as coisas boas na ferrovia, sem se inteirar da imperfeição que ainda impera na mente de um ser chamado “Homem”, então corra agora mesmo sem hesitar, vá à livraria na qual adquiriu este exemplar e devolva-o o mais breve possível.
Mas, se você é uma pessoa que gosta de histórias inusitadas e deseja explorar o mundo desconhecido da ferrovia que existe por trás de seus bastidores, então vamos embarcar neste trem, invadir sua cabine e descobrir o que está escrito nas páginas do...

Olá Manoel. É um prazer contar, novamente, com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro?
O livro fala sobre várias histórias que envolvem o cotidiano ferroviário.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Por ter vivido vinte anos nesse ramo, achei por bem publicar algo sobre tais situações. O público destinado seria qualquer pessoa que se interesse por ferrovia.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Tenho 52 anos fui torneiro mecânico na década de 80, possuo ensino médio e atualmente ainda trabalho no ramo ferroviário, já estou escrevendo meu 3º livro, porém não envolve a ferrovia. O 1º já publicado chama-se “Nos trilhos da Poesia” o qual possui algumas poesias sobre ferrovia e as demais são mais pessoais.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Essa é uma dura realidade, mas acredito que quem gosta de algo, encara as dificuldades e com certeza sabendo que não poderá viver somente da escrita, continuará trabalhando em outras áreas, sempre juntando um dinheiro para uma futura publicação, que não são nada baratas.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Por meio da internet.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
A 1ª pergunta gostaria que algum leitor que já tenha lido, responda.
Quanto a mensagem. Quero dizer que às vezes deixamos de ler um livro, simplesmente por não conhecermos o autor ou por causa da capa e muitas das vezes, por trás desse nome desconhecido e uma capa um pouco estranha, pode haver um conteúdo espetacular.

Obrigado pela sua participação.




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Entrevista com Meire Marion - Autora de: O MENINO QUE NÃO SABIA DE ONDE VEIO

É professora de Inglês no Brasil desde 1982, quando voltou dos EUA depois de ter vivido lá por onze anos. Além de lecionar, gosta de escrever, ler, cozinhar, pintar e de gatos.








Existe algo que chamamos de dor do crescimento, aquele incômodo físico de quando o corpo cresce mais rápido do que o esperado para a idade. Na maioria das vezes, tomar um analgésico basta para aliviar esse desconforto.
No caso do nosso personagem, a dor é mais profunda: ele queria muito descobrir de onde tinha vindo, qual era seu passado, quem foram seus pais e por que sentia uma tristeza imensa quando olhava para o céu.
Venha nessa aventura com esse corajoso e curioso menino.



Olá (Meire). É um prazer contar, novamente, com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro?
O meu novo livro é sobre um menino de dez anos que sente falta de ter uma família. Ele quer muito saber de onde vem e quem seus pais eram. Ele tem muitos amigos, mas sente um grande vazio quando o assunto é pai e mãe. Essa busca pelo seu passado é uma grande aventura.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia surgiu em 2006 quando o meu sobrinho, 11 anos na época, me fez um desenho (que guardo com muito carinho até hoje) e falhou que eu poderia escrever uma história que ele iria ilustrar. Muito tempo se passou e finalmente conseguimos publicá-lo.
O ilustrador desse livro é o talentoso jovem, Victor Peluso, que sim é o meu sobrinho, o mesmo que fez o desenho em 2006.
Como esse livro foi escrito há muito tempo, tive que fazer algumas mudanças para colocá-lo nos tempos atuais.
Acredito que leitores entre 8 e 100 anos irão curtir.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Adoro escrever e ler.
Esse é meu 3º livro publicado (todos pela Scortecci). O primeiro Charlie the Fish , é em inglês e o ilustrei com fotos tiradas no meu celular. O tema principal é amizade e bullying. Também criei alguns exercícios para o livro ser usado em escolas. Esse livro é em inglês, porque é a minha primeira língua.
O 2º O Primo do Charlie foi escrito em pareceria com meu sobrinho/afilhado João Arthur Marion Navarro, 8 anos na época, que teve a ideia de escrevermos um livro juntos, após a leitura do Charlie the Fish, no qual ele iria ilustrar. Esse foi um livro muito gostoso de escrever, o João Arthur tem muita criatividade. O tema principal é esperança e família.
E agora, O Menino Que Não Sabia de Onde Veio. Uma particularidade desse livro é que os nomes dos personagens são da minha família. E os eventos que acontecem no livro são de experiências aos longos desses 38 anos que aconteceram na sala de aula ou algum fato que alguém me contou. Tenho um pouco de dificuldade com a língua portuguesa, mas tenho ótimos revisores de texto e aprendo muito. Gostei desse desafio.
Como já disse, adoro escrever, tenho um blog onde tem contos, reflexões e poesias escritos em inglês. Já é o segundo ano que participo da antologia publicada pela Scortecci onde eu traduzo algo que escrevi no blog. O nome do blog é Meire Marion´s Corner.
No futuro, pretendo publicar mais histórias tanto em inglês quanto em português.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É muito triste que no Brasil a leitura não é incentivada. Eu acredito que a leitura pode abrir tantas portas na vida. Você conhece outras culturas através da leitura, viaja, ri, chora e abri a mente para pensar fora da caixinha. Tenho esperança que esse quadro irá mudar.
Existem clubes de leitura onde você conhece pessoas interessantes. (Faço parti de um: Legere, assim eu me forço a ler em português e com isso acaba melhorando o uso da língua.) É um jeito de se motivar a ler livros que, talvez, você não escolheria por si só. E falar sobre ele com outras pessoas que também leram é tudo de bom.
Nas minhas aulas tento incentivar a leitura. Sempre pergunto o que os meus alunos e alunas estão lendo. Leio o que estão lendo e percebo que gostam de poder discutir o livro que não foi imposto pela professora. Tenho recebido indicações riquíssimas.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Em 2011 fiz um workshop com o Ricardo Ramos Filho na Scortecci.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Gostei muito de escrever O Menino Que Não Sabia de Onde Veio. E espero que vocês gostem também. Venha nessa aventura conosco.
Presenteie as pessoas com livros!

Obrigado pela sua participação.

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