25 fevereiro, 2023

Carmem Teresa Elias - Autora de: ATÉ ONDE O TOCANTINS ME TOCAR

Carmem Teresa Elias

É escritora e docente pós-graduada em Letras pela University of Cambridge, UFF e UERJ, pesquisadora e palestrante em Literatura Comparada, e Gêneros Textuais. Autora de diversos artigos acadêmicos e de dez livros literários já publicados, sendo dois livros pela Scortecci. Autora de poemas, contos, crônicas, romances, análises literárias. Possui premiações oficiais de instituição públicas. Atua também como artista plástica, e é diretora criadora do projeto sócio educativo Poesias ao Acaso, que oferece exposições e oficinas de criação artística e literária há 12 anos.
A viagem! A travessia de satisfação e realização de vida por um dos caminhos mais inóspitos e deslumbrantes de uma das regiões mais primordiais do Brasil: o Tocantins e, dentro dele, o Jalapão. Uma viagem ao maravilhoso, amálgama do realismo e do fantástico. Uma viagem em três dimensões: a geográfica, das belezas naturais das águas e do cerrado; a sentimental, de um coração na plenitude do amor, metaforicamente vivenciando encontros com a paisagem; e a espiritual, diante do místico e do sagrado que emanam da essência criadora desse recanto tão vasto do mundo. Para uma pessoa que viaja sozinha, completamente apaixonada pela vida como eu, o maior gesto de amor que posso ofertar é escrever um livro. Compartilhar os secretos relatos íntimos do percurso de sabedoria de cada passo da aprendizagem que advém das águas e do cerrado do Tocantins: as dificuldades e superações; a solidão e amabilidade dos amigos de excursão; a fascinação, a saudade e o êxtase da troca de toques entre o mundo real, o mundo fantástico e o mundo simbólico. O livro é o quarto toque, o toque a mais, com o mundo das plenitudes escritas até onde o Tocantins me tocar, ou até onde o Tocantins tocar, também, a ti.

Entrevista

Olá Carmem Teresa. É um prazer contar, novamente, com sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Até onde o Tocantins me tocar trata-se de uma viagem literária em amplo escopo. Uma obra eclética, com relatos, contos, lendas e poemas escritos durante minha travessia por um dos caminhos mais inóspitos e deslumbrantes do Tocantins e, dentro dele, o Jalapão. Os capítulos abordam uma viagem ao maravilhoso, amálgama do realismo e do fantástico, por esta região ainda inóspita do Brasil. Os textos abrangem três dimensões: a geográfica, das belezas naturais das águas e do cerrado; a sentimental, de um coração na plenitude do amor, metaforicamente vivenciando encontros com a paisagem; e a espiritual, diante do místico e do sagrado que emanam da essência criadora desse recanto tão vasto do mundo. A obra trilha a estrada do autoconhecimento, da satisfação com cada momento e da realização de vida, ao mesmo tempo em que mergulha nas belezas da natureza, no fluxo de consciência da autora, e em referências universais de histórias, personagens, autores e símbolos místicos, tanto da região quanto do mundo e, portanto, da humanidade.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia de escrever este livro surgiu no terceiro dia da viagem. Os caminhos ao Jalapão acontecem por cerca de oito horas diárias por estradas de barro. Enquanto para alguns tal situação causa cansaço, reclamação ou até frustração, eu apreciava cada detalhe no percurso e deixava a minha mente aberta ao pensamento que viessem, por lógica ou por fantasia, a partir da minha bagagem de vivências, reminiscências infantis, leituras e estudos literários. De repente, durante o silêncio do caminho, comecei a anotar algumas ideias e, quando me dei conta, estava com um bloquinho de notas repleto de experiências. A partir daí foi só dar asas, cada vez mais, à imaginação, às associações e às percepções que captava a cada momento.
Creio que o livro se destine a um público geral. A linguagem é simples, embora bastante metafórica, também. Busco compartilhar informações que, sendo de conhecimento, ou não, dos leitores, estimulem mais pesquisas sobre os assuntos. Assim, há crônicas dos momentos intercaladas com conceitos de filosofia, alquimia, história medieval, personagens como Cervantes e Rei Arthur, além de nossos sacis, nossos sabores, nossos povos quilombolas. Todos reunidos com muito amor pela literatura.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Escrevo desde os 4 anos de idade. Escrevo sempre. Sou pós-graduada em Letras por 4 universidades. Li muito, sempre. Amo escrever. Amo ter a escrita como meio de revelar verdades, de modo velado, para que o leitor se veja diante de um mistério a ser decifrado. Ler é uma tentativa de estar no universo do outro, mergulhando no seu íntimo mais bem guardado.
Publiquei poemas e contos em mais de 100 antologias e tenho 10 livros publicados. Ainda por publicar? Mais de 25. Que se concretizem.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A vida de escritor é uma necessidade para quem compartilha o convívio com as palavras. Encaro como uma arte: vivo em busca de minha linguagem pessoal de descrever o mundo além da obviedade. Eu trilho a escrita literária: mais criativa e pessoal do que as fórmulas dos discursos sociais. Pode ser que eu escreva apenas para mim mesma, porém a função da palavra é a busca de comunicação e troca de experiências e conhecimentos com o outro, no caso, um possível leitor. Considero o autor uma profissão destinada a aprofundar aos leitores modos diversos de se ver e perceber a vida, e também uma necessidade de despertar maior consciência sobre questões sociais. Escrevo a beleza, a sutileza, o amor, tão necessários num mundo como o de nossos dias. Porém, escrevo também sobre os invisíveis, sobre os oprimidos, sobre aqueles que costumam ser esquecidos nos obscuros redutos de uma sociedade desumana. O escritor tem o dever de despertar a sensibilidade e o pensamento crítico.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Escolhi a Scortecci para editar meu livro de contos ‘Perdidos Atávicos’, em 2016. Gostei muito do profissionalismo e da qualidade do serviço da equipe e, por esse motivo, continuo publicando com o grupo.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Eu já reli meu livro varias vezes e continuo gostando muito dele, especialmente por ser um hino em louvor ao amor, pelo Brasil, pelo mundo, pela humanidade, pelo nosso planeta. Ler o ‘meu’ Tocantins é um convite à uma leitura de vida e de possibilidades, de sonhos e de realizações. De certo modo, é o meu caminho, mesmo que metafórico, de dizer: olha, o impossível acontece.

Minha mensagem: Leiam sempre. A vida nada mais é que uma leitura da existência, da natureza, do mistério e do obvio, entrelaçados. Aos meus leitores costumo dizer: decifram-me, porque toda palavra é uma incógnita na tentativa da comunicação.

Obrigado pela sua participação.
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Maria Mortatti - Autora de: O PRIMEIRO LIVRO DE ARTHUR

Nasceu em 6 de novembro de 1954, na cidade de Araraquara - SP, onde estudou desde o curso primário até a graduação em Letras, na FFCLA. Entre 1978 e 1991, atuou como professora de língua portuguesa e literatura na rede pública estadual de ensino e concluiu mestrado e doutorado em Educação na Universidade Estadual de Campinas. Em 1991, ingressou como docente e pesquisadora na Unesp – Universidade Estadual Paulista - campus de Presidente Prudente. Atualmente é professora titular na Unesp - campus de Marília. Além de contribuir para a formação de milhares de professores e dezenas de pesquisadores, é autora de livros, capítulos e artigos científicos sobre história da educação, alfabetização e ensino de língua e literatura e recebeu o 54º Prêmio Jabuti – Educação, em 2012. É também autora de textos literários publicados em revistas e antologias, no blog Literatura & Educação e nos livros: Breviário amoroso de Sóror Beatriz – poemas (2019), pela Editora Patuá; e, pela Scortecci Editora, Mulher emudecida – contos (2021); Mulher umedecida – poemas (2020, 2.ed. 2021); Amor a quatro mãos – poemas (2022).

Este é um livro-presente de segundo aniversário de Arthur. Aqui estão registradas em palavras e imagens algumas cenas mais marcantes da relação afetiva entre a avó e o neto. Começa com o anúncio num sonho de primavera, quatro meses antes de seu nascimento, durante o período mais crítico da pandemia de Covid-19, e se encerra com o menino falando “Vovó”, duas primaveras depois daquele anúncio.
É o primeiro livro de Arthur, mas não é um livro infantil. É um livro de gente para gente, grande ou pequena. Nele, está meu melhor legado – até agora – para meu neto, bisnetos e tataranetos. Nossa história continua e ainda temos muito a contar e a registrar para celebrar a vida.
Espero e desejo que Arthur e cada leitor e leitora gostem de lê-lo tanto quanto gostei de escrever. Certamente cada um poderá, a seu modo e gosto, vivenciar e usufruir a beleza e a delícia da relação afetiva tão especial entre avó e neto contada e imortalizada no livro que nos une.

Entrevista

Olá Maria. É um prazer contar, novamente, com sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Em O primeiro livro de Arthur, estão registradas em palavras e imagens algumas cenas mais marcantes da relação afetiva entre a avó e o neto. Começa com o anúncio num sonho de primavera, quatro meses antes de seu nascimento, durante o período mais crítico da pandemia de Covid-19, e se encerra com o menino falando “Vovó”, duas primaveras depois daquele anúncio. Nele, está meu melhor legado – até agora – para meu neto, bisnetos e tataranetos. Nossa história continua e ainda temos muito a contar e a registrar para celebrar a vida.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro começou com uma ideia durante uma das muitas viagens para encontrar Arthur e foi concluído para presenteá-lo em seu segundo aniversário. É o primeiro livro de Arthur, mas não é um livro infantil. É um livro com histórias, travessuras e gostosuras de e para gente grande ou pequena, que ama a vida.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Há mais de quatro décadas, venho realizando projetos como escritora e poeta, e muitos ainda desejo realizar. Até o momento, publiquei 14 livros (além de dezenas de artigos e ensaios e outros dois livro em fase de publicação) sobre assuntos acadêmico-científicos, resultantes de minhas pesquisas como professora universitária na Unesp - Universidade Estadual Paulista, campus de Marília.
Também há mais de quatro décadas escrevo textos literários, muitos ainda inéditos e alguns publicados em revistas, antologias e no meu Blog Literatura & Educação (www.mariamortatti.com.br). Mais recentemente, comecei a publicar livros literários. Até o momento, são estes: Breviário amoroso de Sóror Beatriz – poemas (Patuá, 2019); e, pela Scortecci Editora: a trilogia Essa Mulher, composta dos títulos: Mulher emudecida – contos (2021), Mulher umedecida – poemas (2020, 2.ed. ver. e ampliada, 2021) e Mulher enlouquecida – poemas (2023); Amor a quatro mãos – poemas (2022); O primeiro livro de Arthur – crônicas (2022).

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Exceto em casos excepcionais, não se consegue mesmo viver exclusivamente de recursos de direito autoral ou atividades afins à atividade do escritor. Os resultados das pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (Instituto Pró-Livro/Itaú Cultural), por exemplo, não são muito animadores em relação ao aumento do número de leitores – aqueles que leram, no todo ou partes, pelo menos um livro nos últimos três meses antes da pesquisa – embora indiquem que é relevante o número dos que leem literatura em diferentes gêneros e modalidades de textos. Mas ainda é baixo o número de leitores, e a leitura ainda é pouco valorizada na vida cotidiana dos brasileiros. Os avanços dependem de melhorias nas condições sociais, econômicas, culturais e educacionais do País. Dependem principalmente de políticas públicas para formação de leitores baseadas na bibliodiversidade, envolvendo autores, editores, gráficos, livreiros, professores, bibliotecários, mediadores de leitura entre tantos outros agentes da cadeia criativa, produtiva e distributiva do livro.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Conheço há muito tempo a Scortecci, seja por meio da leitura dos livros que edita seja por meio das pesquisas sobre leitura e literatura que realizo como professora universitária. A experiência, a qualidade editorial e gráfica e o profissionalismo de toda a equipe da editora foram fatores importantes para eu decidir apresentar as propostas de publicação, que foram acolhidas pelo editor. Acompanhando todo o processo de produção, distribuição e divulgação do livro, pude confirmar, com satisfação, o excelente trabalho realizado pela editora.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Como todos os textos que escrevo e publico, O primeiro livro de Arthur também foi movido pela paixão pela vida. Espero e desejo que gostem de lê-lo tanto quanto gostei de escrever. Certamente cada leitor poderá, a seu modo e gosto, vivenciar e usufruir a beleza e a delícia da relação afetiva tão especial entre avó e neto contada e imortalizada no livro que nos une.

Obrigado pela sua participação.
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19 fevereiro, 2023

Jamilson Lisboa Sabino - Autor de: LEI DE LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

É Mestre e Doutor em Direito pela PUC São Paulo e Professor de Direito Administrativo da Universidade de Direito Público - UNIDIP.
Autor de diversas obras, em especial: Lei de Licitações comentada segundo a jurisprudência do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Lei de Licitações comentada segundo a jurisprudência do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, Aprovação e Regularização de Loteamentos, Código Civil Interpretado, Condutas Vedadas aos Agentes Públicos no Ano de Eleição, Lei de Parcelamento do Solo Urbano Comentada, Direito Ambiental e Urbanístico.


Este livro tem como conteúdo o texto da Lei nº 14.133/21(Lei de Licitações e Contratos Administrativos).
Nesta publicação realizamos a diagramação da Lei para tornar mais fácil ao estudante ter acesso apenas ao texto legal, conforme foi publicado, organizado de modo que facilite a leitura, com letras grandes e bem articulares. Não há comentários à Lei nº 14.133/21. Ela é apresentada conforme publicada no Diário Oficial e com os vetos mantidos pelo Congresso Nacional.



Entrevista

Olá Jamilson. É um prazer contar, novamente, com sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
É a transcrição da Lei nº 14.133/21, a nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, que entra em vigor no dia 1º de abril de 2023.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia é oferecer aos profissionais e estudantes a nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos com uma diagramação de texto e tamanho de letras que a tornem mais fácil sua visualização e pesquisa.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
O meu ambiente de estudos é o Direito Administrativo e, por isso, a ideia é continuar trabalhando com o tema, especialmente o Direito Urbano, que podemos dizer que é um segmento, um braço, do Direito Administrativo-Constitucional.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A leitura e pesquisa na Administração Pública é essencial para a sobrevivência ética e moral dos servidores públicos, pois os atos administrativos estão que cada vez mais regidos por leis, decretos e resoluções, tornando burocrática e complexa a gestão governamental. Quem não estuda ou se especializa, corre o risco de enfrentar procedimentos disciplinares e ações judiciais responsabilidade pela ação, omissão ou até pelo erro grosseiro.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Pela internet.

Obrigado pela sua participação.
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Verônica Alves - Autora de: OS ESPINHOS NÃO SÃO TODOS RUINS

Nome literário de Verônica Alves dos Reis Moreira. É soteropolitana. Mas mora desde a infância no município de Cipó, semiárido baiano. Apaixonada por poesia escreve desde a adolescência.
Escritora. Poeta. Revisora. Em 2022 tornou-se Presidente da Academia de Letras do Vale do Itapicuru. Em 1992 participou do concurso em homenagem aos 50 anos de Caitano Veloso resultando na coletânea Beija-flor. Tem trabalhos publicados nas seguintes antologias: Zumbi Poesia e Prosa (1995); Salvador Novos Poetas (1996); Salvador 450 anos de Poesia (1999); Revista CEPA – Poesia Especial (2001); Revista Ômnira (2002), Vale dos Poetas (2021). Antologia Scortecci 40 Anos volume 3 e Frações de Tudo (2022). Em 2001 publicou o livro Auto- retrato Poesia; em 2006 entrou para o 1° Dicionário dos Escritores Baianos. Em 2013 publicou o livro Cipó a Pérola Barroca do Sertão Baiano, também disponível em e-book. Em 2014 apresentou o artigo A Literatura de Informação e sua estrutura sintática e semântica, encontradas em manuscritos do século XIX, no VII Seminário de Estudos Filológicos UNEB – Filologia e Estudos de Linguagem; Entre o Texto e o Discurso.
Graduação em Letras com Inglês pela Faculdade Dom Luiz, Ribeira do Pombal Ba. (2010) e Pós-Graduação em Atendimento Educacional Especializado: Educação Especial e Inclusiva, pela Uni-Cesumar, Centro Universitário de Maringá (2022).

Quando criança ouvia frases como: Pare de sonhar, isso não é para você, você sonha muito alto, fora da realidade. Bem essa última parte faz sentido. A minha realidade era muito diferente. Mas, a poesia me fez não desistir. Quando encontrei em meu livro de Língua portuguesa os poemas Motivo e Retrato da poetisa Cecilia Meireles, encontrei também o combustível que fazia sonhar tão fora da caixa. Depois vieram muitos outros que foram descobertos com muita fascinação: Fernando Pessoa, Gregório de Matos, Castro Alves, clássicos ou contemporâneos, são muitos os despertadores de sonhos.
Não desistam de seus sonhos possíveis e mensuráveis porque enquanto caminhamos também aprendemos e ensinamos. Fiz essa seleção de poemas para celebrar com vocês esses 30 anos. Certamente a experiência da jornada nos fará descobrir que os espinhos não são todos ruins e que viver é também sonhar com objetivo e foco.

Entrevista

Olá Verônica. É um prazer contar com sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Os espinhos não são todos ruins é uma seleção de poemas.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Em 2022 fiz 30 anos que iniciei minha jornada literária participando de concursos e antologias, assim surgiu a ideia de publicar esse livro para celebrar um marco tão importante e significativo para mim. O público alvo são aqueles leitores que me acompanham desde o início, os amantes da poesia e todos que queiram conhecer meu trabalho como escritora. @veronica_alves_arte.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Este não é meu primeiro livro, em 2002 publiquei o livro de poesia autorretrato e em 2013 publiquei o livro, Cipó a pérola barroca do sertão baiano, um livro também muito especial, uma pesquisa histórica de 7 anos que narra uma parte importante na história da Bahia. (atualmente disponível em e-book). Já plantei uma árvore, não tenho filhos, meus filhos são os livros e meus gatos. Para 2023 estou escrevendo meu primeiro livro de autoajuda, quero muito lançar no segundo semestre. È um livro muito significativo porque parte do olhar de quem sente a dor emocional e não de quem observa, trata ou estuda a dor. Eu acredito muito nesse projeto.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Vejo o escritor no Brasil, principalmente os iniciantes, como seres solitários. Não acho que a culpa esteja apenas na falta de interesse dos leitores. O escritor de carreira consolidada é praticamente inacessível ao leitor, os solitários, como eu, somos invisíveis para o seleto grupo que compõem o mercado das grandes editoras. A mídia não favorece o escritor, e muitos outros fatores não fazem com que o leitor se identifique com a leitura, sendo assim não terá a leitura como primeira opção.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Esta pergunta é interessante porque tem uma história. Lá nos anos 90 quando estava em Salvador gostava de passar o dia nas livrarias no tempo da Livraria Siciliano, ainda faço isso amo sentir o cheiro dos livros. Não só lia os livros, mas anotava na agenda o contato das editoras, eu tinha a forte convicção que iria publicar um dia. Um desses contatos foi o da Scortecci Editora. Comprei alguns livros da editora e sempre eu pensava em publicar era o nome da Scortecci que vinha em minha mente. Quando fui procurar editoras para publicar o livro, Cipó a pérola barroca do sertão baiano (2013), procurei minhas antigas anotações e a Scortecci Editora estava lá.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Os espinhos não são todos ruins- Poesia, merece ser lido porque são poemas fluidos, e objetivos. Escrevo o que sinto e os meus leitores se identificam já que, embora os motivos sejam diferentes, temos emoções e sentimentos semelhantes. É um diário de vida compartilhado. Para meus leitores a palavra é gratidão por tudo, espero sempre poder satisfazê-los com ótima leitura. Obrigada

Obrigado pela sua participação.

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12 fevereiro, 2023

LuCastro - Autor de: O NU DA RECORDAÇÃO

LuCastro
Nome literário de Luiz Eustaquio de Castro. É mineiro e autor das obras editadas pela Scortecci: Zerado, As introduções do Pênis, Ossos das Flores, O Museu da Menopausa (A entrevistada)






O Nu da Recordação
Nesta segunda edição atualizada espelha a mão pesada do tempo durante a década dos anos oitenta. Novos poemas nele inseridos exclui a antiga direção entre o herói e o covarde para ressaltar aquilo que faz os seus versos diferentes.






Entrevista

Olá Luiz. É um prazer contar com sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Poemas.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Escrito na década oitenta no contexto brasileiro das “Diretas já.”.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Cursei Filosofia, Teologia e Estudos sociais nos anos oitenta com intenções de ordenar-me a padre e renunciei por discordar das diretrizes da igreja católica hierárquica. Vivo a trinta e quatro anos nos EUA e continuo escrevendo. A literatura nunca desgarrou-se de mim.
 
O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Como responder esta questão sabendo-se que há poucos anos atrás a cultura no Brasil estava desprezada e o território ou espaço físico sendo mais valorizado? Como responder a pergunta em vista de que no pais existem editoras que promovem “online” concurso para escolha de títulos para as suas publicações de livros estrangeiro traduzidos para o Português? A vida do escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura e o mínimo valorizada está na invisibilidade. Levando-se em conta que grandes escritores como a senhora Nelida Pinon, a que mais vende no Brasil, fez queixar-se que o povo nosso não lê. A culpa? Seria da era do  pensamento acelerado?
Informação todo mundo anda cheio delas via internet. Porém ler um bom livro para valer, o índice de pessoas e mínimo. A culpa? Tanto no Brasil como nos EUA apenas um grupo domina o mercado editorial e também o cinematográfico. E ele é fechado só promove aqueles da alçada deles. As grandes editoras americanas tem links com as grandes do Brasil. Exemplo: o bestseller The Seven Husband of Evelyn Hugo da escritora Taylor Jenkins Reid logo publicado na América imediatamente o traduziram e lançaram no mercado brasileiro. Esse o tipo de livro que vende e o povo lê no nosso rincão. Essa jogada intercambiada entre as grande publicadoras cega o valor dos nossos autores e a nossa cultura pessoal fazendo prevalecer o status restrito aos livros do autor esotérico Paulo Coelho, ou seja para mim particularmente considero literatura “xarope”.

 Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Já sou autor

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Não sei se o meu livro O Nu da recordação merece ser lido, porém estou ciente de que o mesmo faz parte do contexto brasileiro e não da tradução estrangeira.
Gosto de escrever, amo escrever, não viso recorde de vendas, não estou a procura de um público leitor determinado, mas sim, com as minhas obras, deixar por elas mesmas conquistar os que delas afeiçoarem-se.

Obrigado pela sua participação.

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Cristiane Ferreira Arrais - Autora de: REBULIÇO NA RIBEIRA

Nasceu em Campo Grande- MS, aos 11 anos mudou para Antonina do Norte-CE, onde atualmente é professora efetiva da rede municipal, graduada em Licenciatura Plena do Ensino Fundamental (URCA), Pós-graduada em Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Africana (URCA), Coordenação Pedagógica (UFC) e Gestão Escolar (URCA). A descendente indígena que saiu das terras pantaneiras para as terras da caatinga, adora escrever contos para o público infanto-juvenil, abordando temáticas voltadas para cultura popular, conscientização e preservação do meio ambiente.

O livro de forma poética, nos remetendo a cantigas e lendas populares, traz através do olhar dos animais que vivem e passam pelo rio, uma reflexão sobre a importância da preservação do meio ambiente com o questionamento: Quem seria capaz de jogar lixo na ribeira? Assim, Dona curimatã indignada, resolveu convocar todos os amigos para descobrir quem era o responsável por tal depredação, causando quando rebuliço, pois cada um tinha sua dedução.

Entrevista

Olá Cristiane. É um prazer contar com sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro Rebuliço na ribeiro é uma história que reforça a importância da preservação do meio ambiente.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia do livro surgiu da necessidade da conscientização das pessoas para a preservação do meio ambiente, pois vemos a todo momento noticiadas situações de crimes e infrações para com a fauna e flora em diversos lugares do mundo, assim a temática deve ser abordada desde infância principalmente através de histórias e ludicidade para formar cidadãos mais conscientes sobre suas ações e consequências.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
O livro rebuliço foi um sonho realizado, mas pretendo escrever outros livros, tenho várias histórias escritas e não publicadas.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Um pouco difícil. Geralmente as pessoas procuram os livros mais vendidos, de escritores consagrados. Há pouca curiosidade com escritores novos e, assim, nem sempre, publicar autores novos é rentável para as editoras, mas por outro lado também percebemos que existe editoras, projetos que estão a valorizar novos escritores e suas histórias, tornando sonhos possíveis, abrindo novas oportunidades e descobrindo talentos, é o caso da Editora Scortecci e AFEIGRAF.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Fiquei sabendo através das redes sociais, pois estava em busca de concursos literários para enviar minhas produções.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Meu livro merece ser lido porque de uma maneira lúdica, traz uma história que remete a cantigas e personagens do folclore popular que vivem no rio, um problema que afeta o meio ambiente que é a poluição através de resíduos sólidos, mostrando a importância da preservação da natureza.

Obrigado pela sua participação.
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Entrevista com Romeu Costa Baptista - Autor de: A METAMORFOSE MÁGICA DE SARAPICO

Romeu Costa Baptista
É um brasileiro comum que gosta de ler e escreve observando o que olha e sente ao seu redor. Quer agradar ao leitor e principalmente colocar encanto e algo interessante nas cabecinhas que ouçam ou que já saibam ler suas estorinhas.




Ajudada por suas amigas fadinhas, a borboletinha Sarapico consegue, com muito encanto e magia, ser transformada em uma linda e esperta fadinha.








Entrevista

Olá Romeu. É um prazer contar com sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro conta a história de uma borboletinha que, sabendo que seu tempo de borboleta estava acabando, pediu para duas amigas fadinhas, que a transformasse também em fadinha.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Trata-se de um segundo livro dessa sequência. No primeiro livro chamado Sarapico descobre o Natal. A borboletinha Sarapico descobre o Natal com suas amigas fadinhas Lala e Lili. E essa borboletinha pede também para ser fadinha como suas amiguinhas. O público é o infantil, para crianças entre 3 á 8 anos, contada pelos pais ou iniciando a ler.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Comecei a escrever livros infantis recentemente, depois de um pequeno curso na Unicamp sobre essa arte. Inicialmente uma sinopse para o curso que se transformou no primeiro livro. Daí a escrever o segundo e já tendo o terceiro escrito para ser publicado, foi uma agradável sequência. Portanto penso que esse livrinho seja o segundo de muitos.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Escrevo por hobby, portanto não estou visando profissionalismo e muito menos vantagens financeiras . Creio que a vida de escritor não foi desvalorizada e sim seus livros menos procurados em razão de meios de entretenimento mais intuitivo e de mais fácil assimilação vindo através dos modernos canais de comunicação. Considero que escrever é uma arte como todas as outras, portanto sempre vão existir os grandes artistas e os outros. Mas, todos devem ter suas devidas considerações.

 Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de indicação de um vizinho que foi dono de uma grande livraria em São Paulo. 

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Como já disse, a Metamorfose Mágica de Sarapico é o segundo livro de uma série que tem a pretensão de ser leve, porém, já tentando iniciar a criança no mundo das letras, um pouco mais estruturadas. Pretende remeter o leitor e/ou a criança ouvinte a um mundo imaginário, encantado,  de magia e sonho. Coisa que acredito termos que continuar despertando e mantendo em nossos pequenos para aguçar sua imaginação e curiosidade, valorizando sua preciosa inocência. 

Obrigado pela sua participação.
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