Há mais de 10 anos trabalhando como psicoterapeuta e palestrante, Rodrigo Lopes Lemos graduou-se em Psicologia pela UniA/Anhanguera. Pós-graduado em Sociopsicodrama pela parceria NEPSAR/USCS, acredita que o teatro e a música são excelentes formas de conectar o ser humano à si mesmo. Rodrigo também é hipnoterapeuta e Pós-graduado em "Mindfulness e Inteligências Múltiplas" e na "Arte de Contar Histórias". Coautor do livro "A Saga de um Lobo" e escritor do livro "Amigos e o tempo: Tudo começou na Antárctica". Participa ativamente de campanhas e atividades em prol da Saúde Mental.
Há momentos em nossa história que somos convocados pelo universo para compreendermos o sentido de nossas vidas. Medos e frustrações tomam proporções gigantescas dentro de nós, o vazio e a tristeza parecem nos dominar. Mas existe um lugar muito especial, um lugar só nosso, que muitos não conhecem e não entendem, mas que para nós é muito real e verdadeiro. Nesse livro, o autor mergulha numa realidade distópica que ele carinhosamente chama de Endoverso. Se trata de uma biografia real, inserida num contexto fictício, mas que procura trazer ao leitor mensagens de vida e autoconhecimento sensacionais para promover reflexões sobre suas vidas. Junte-se ao autor nessa jornada!
Entrevista
Olá Rodrigo. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci
Do que trata o seu Livro?O livro, “A Bússola da Alma: Uma jornada terapêutica no Endoverso” traduz a essência do próprio nome, se trata de um homem em busca de sentido em sua jornada, numa espécie de universo distópico. Nele me coloco como protagonista da história e embora se trate de uma ficção, muitos dos eventos narrados no livro são reais.Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?Decidi escrever esta obra após o falecimento do meu irmão e também devido à minha grande dificuldade de gerar filhos. Esse livro se destina à todos aqueles que buscam um sentido para sua existência, desde adolescentes até pessoas de 100 anos.Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?Me chamo Rodrigo Lemos, sou psicólogo, músico e escritor. Sinto dentro de mim um enorme desejo de levar mensagem de luz, amor, esperança e vida ao máximo de pessoas que eu puder. Em 2015 publiquei o livro “A Saga de um Lobo” juntamente com minha amiga Simone Conde, sobre um Lobo que sofre preconceito e bullying por ser diferente dos lobos mais vorazes, enfrentando diversas aventuras. Em 2021 escrevi um livro para quatro amigos que carregavam uma amizade de mais de 40 anos, chama-se “Amigos e o Tempo: Tudo começou na Antártica”. E agora em 2023 lancei essa obra, na qual coloquei meu coração.O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?De fato, nos dias de hoje, a leitura de livros impressos não é muito valorizada. E até mesmo os E-books, que vêm ganhando mais espaço nos últimos anos, são trocados por vídeos e podcasts, que também são positivos, mas não têm a magia dos livros. Vivemos num mundo imediatista, mas aqueles que ainda se aventuram nas páginas de um livro, estimulam o cérebro, a criatividade, espontaneidade, ampliam seus conhecimentos e melhoram o vocabulário.Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?Conheci a Scortecci na publicação do meu primeiro livro em 2015, após uma vasta pesquisa em editoras. A Scortecci se mostrou diferenciada pelo seu trabalho comprometido e acolhedor, facilitando para que um sonhador pudesse realizar seu sonho.O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?Sou suspeito para falar, mas meu livro reflete sobre o dilema existencial enfrentado por muitas pessoas atualmente “O que estou fazendo nesse mundo?”, “Qual o sentido de eu estar aqui?”. Será que para estarmos vivos precisamos de algo tão grandioso? Será que nas pequenas coisas e na caminhada do dia a dia já não experimentamos e transmitimos algo extremamente valioso que nem ao menos nos damos conta? O sentido sempre está “para fora de nós”. Entretanto onde está a “Bússola” que nos norteia?
Obrigado pela sua participação
