26 setembro, 2020

Entrevista com Carlos Leite - Autor de: ANTONIO TAMANCO DURO

Nome literário de Antonio Carlos Ferreira Leite.
É servidor público aposentado com formação em Engenharia de Telecomunicações.
É carioca da gema, nascido na Tijuca e criado no Engenho Novo, onde mora até hoje.
Começou a escrever para tentar reproduzir em texto, a forma engraçada que as mulheres da família tinham de contar fatos cotidianos.

É uma das muitas crônicas desse livro, onde Carlos Leite nos remete ao passado, lembrando as peladas de sua infância, jogadas nas ruas ainda calçadas de paralelepípedos, com poucos carros passando, sem medo de violência e onde a única preocupação da garotada era com as tamancadas do açougueiro da rua, que nos momentos livres se oferecia para jogar com eles.
O autor divide com o leitor o que a observação de fatos comuns do seu cotidiano despertou de sentimentos em seu coração: hilaridade, espanto, admiração, saudade ou tristeza.
A vida, muitas vezes, supera a ficção e Carlos Leite soube captar esses momentos interessantes, narrando-os com emoção.

Olá Antonio. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Antônio Tamanco Duro é um livro de crônicas sobre situações que vivi e de histórias contadas por minha mãe e tias pelo lado materno, que possuíam o dom de tornar fatos corriqueiros em fonte de gargalhadas para os ouvintes.
Achei que não devia deixar que esses fatos interessantes se perdessem e tentei passar para o papel aquilo que vivi ou ouvi.
Não foi um trabalho fácil porque um fato contado, dependendo da habilidade do narrador, pode levar as pessoas a rir muito, enquanto o texto, por maior que seja o esforço do autor, muitas vezes gera apenas sorrisos.
Mas é o que basta. Se alguém sorrir lendo o meu livro, terá valido a pena escrevê-lo.
Acho que o meu livro se destina ao público adulto. Ficaria de fora da Biblioteca Infanto-juvenil.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Eu agora estou aposentado e a perspectiva da vida muda um pouco.
Eu escrevi meus textos nos tempos vagos, sendo que o conteúdo dessa obra foi montado ao longo de vários anos.
O objetivo desse livro é deixar alguma coisa no mundo, quando eu partir dessa vida.
A ideia de que, tenho essa esperança, daqui a cinquenta anos alguém pode ler um exemplar do meu livro e sorrir um pouco, aquece meu coração.
Com a obra pronta, vieram à minha memória outros fatos que eu poderia ter colocado no livro.
Não sei ainda se essas lembranças gerariam um novo livro.
É um caso a pensar.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É um assunto sobre o qual tenho pouca informação, infelizmente.
Os rumores de que o atual governo quer taxar livros é preocupante.
Eu fui privilegiado. Meu pai sempre me dava livros e uma prima me trazia livros do Malba Tahan que eu devorava com sofreguidão.
Eu não tenho conhecimento de como está dividida a população de escritores brasileiros, quantos exercem a profissão em paralelo com outras atividades e quantos vivem apenas da publicação de seus escritos.
Eu acho que caberia à família e à Escola incentivarem o hábito da leitura desde cedo, para que o hábito de ler se tornasse um ato natural do adulto.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Eu fiz uma pesquisa na Internet e encontrei a Scortecci.
Foi uma escolha feliz porque todos com que mantive contato foram sempre muito atenciosos, o trabalho é de qualidade e a empresa me parece bastante organizada.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
A escolha do que ler em se tratando de literatura não técnica é totalmente subjetiva.
Para quem gosta de ler apenas romances ou contos bem fantasiosos, esse meu trabalho não seria recomendado.
Já para quem acha que o cotidiano pode conter romances, dramas e comédias que se comparam à ficção eu recomendo meu livro.
Ao lê-lo, procurem imaginar a cena que a crônica descreve. Algumas se passaram no início do século passado, em uma época talvez mais tranquila que a atual, apesar da Primeira Guerra e da Gripe Espanhola.
Finalmente, que esse meu trabalho despretensioso faça com que os leitores se divirtam um pouco e esqueçam por um breve momento as agruras do dia a dia.

Obrigado pela sua participação.

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Entrevista com Maria Francisca dos Santos Lacerda - Autora de: ACENDENDO ESTRELAS

Mineira de Itambacuri, reside no Espírito Santo desde 1992. Acolhida pelos capixabas, com título de cidadã Espírito-Santense, Cidadã de Vitória, Cidadã de Vila Velha e condecorada com a medalha Maria Ortiz (da Assembleia Legislativa).
Mestre em Direito, Juíza de carreira, foi Presidente do TRT-ES, biênio 2003-2005.
Colaborou em coletâneas jurídicas, dentre as quais “O Mundo do Trabalho e as Novidades Normativas”, com o capítulo: Cooperativismo: Castigo ou Redenção? (LTr-2014) e autora de “Ativismo-cooperativo na produção da prova: garantia de igualdade das partes no processo civil” (LTr- 2011).
Hoje, Desembargadora do Trabalho aposentada, dedica-se à literatura, como poeta e cronista, tendo colaborado em várias coletâneas, inclusive de quatro livros do grupo nacional “JuizesPoetas@", autora dos livros Sal, Pimenta e Ternura (poemas) e Caminhos-prosa e verso pela Ed.Protexto. Escreve no blog mariafrancisca.blog.br.
Membro Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni e Membro Efetivo da Academia de Letras de Vila Velha, cadeira 26.

É um livro de crônicas. A autora, cuidadosa observadora de pessoas, retrata o dia a dia, a vida de gente simples, o amor pelo trabalho, a luta pela sobrevivência. São os acendedores de estrelas. Textos leves, bem humorados, ternos, que nos fazem refletir sobre a alegria da vida, a educação, a saúde, a aposentadoria, a velhice, enfim, o pulsar diário que nos incentiva caminhar, descobrindo o brilho em cada um dos passantes, apesar das muitas tristezas deste mundo conturbado. Mesmo quando denuncia as mazelas do nosso tempo, a autora o faz de um jeito especial, com leveza. Como autêntica acendedora de estrelas, faz resplandecer o brilho de cada pessoa que ela observa.

Olá Maria Francisca. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Acendendo Estrelas” é um livro de crônicas. Trata dos fatos da vida. Vida de pessoas simples – seu amor pelo trabalho, ou sua luta por viver. Leves, bem humorados, ternos, os textos falam de educação, saúde, aposentadoria, velhice, enfim, o pulsar diário que nos incentiva a caminhar, apesar das muitas tristezas deste mundo conturbado.
É destinado ao público adulto, mas como são textos leves, pode ser lido por todos, até por crianças. Aliás, há uma crônica que foi escrita em parceria com meu neto Leonardo, quando ele tinha cinco anos.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Eu sempre gostei de escrever. Na minha profissão, a palavra é a primeira ferramenta. Então, novidade alguma escrever. Publiquei diversos artigos jurídicos, livros em parceria, livro-solo, mas de literatura a publicação começou em diversas coletâneas (Poetas do Espírito Santo), depois, o primeiro livro, de poemas, em 2007: “Sal, Pimenta e Ternura”. Em 2010, juntei-me a um grupo denominado JuizesPoetas@, que congrega juízes literatos de diversos ramos do judiciário e de diversos estados do Brasil. Esse grupo já publicou 4 livros. Até incentivou a Associação dos Magistrados Trabalhistas a realizar um concurso literário que resultou num belo livro, que acabei de receber, com um poema e uma crônica de minha autoria. Em 2015, saiu “Caminhos: Prosa e verso” e, agora, “Acendendo estrelas”.
Sou membro da Academia de Letras de Vila Velha, Cadeira 26, e membro correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni, MG.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
No livro há uma crônica sobre a vida de escritor. É difícil viver de literatura. Verifico que todos os escritores têm outra profissão e parece que sempre foi assim. Jornalistas, juízes, funcionários públicos, médicos, advogados, professores etc. Os leitores só querem saber de internet, resenhas, resumos... Leitor tradicional está escasseando. E o Poder Público não incentiva, aliás, prejudica, porque as leis de incentivo são tão escassas que pouca gente tem acesso. Ainda mais, hoje, com a economia em frangalhos.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
A Scortecci publicou os três últimos livros do grupo “JuizesPoetas@”. Dos dois últimos fui parceira na Coordenação, com um colega aposentado que já publicara por essa editora. Então, a Scortecci já era nossa antiga conhecida.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Penso que meu livro merece ser lido, sim, pelo retorno que tenho dos primeiros leitores dessas crônicas. E são muitos, depois do lançamento virtual. A leveza dos textos agradam neste momento de recolhimento, em face da pandemia. Todos estão necessitados de humor, alegria e leveza.
Um leitor, por exemplo, disse assim: “Acabo de concluir a leitura deAcendendo estrelas”. Sorri, gargalhei, me emocionei, refleti... Sua escrita é clara, limpa, profunda. Meus sinceros parabéns pela obra”.
Minha mensagem para os leitores: Que sejamos todos acendedores de estrelas, com nosso trabalho, nossa alegria e solidariedade. Cada um tem um brilho especial dentro de si que precisa ser descoberto.

Obrigado pela sua participação.
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Entrevista com Osmar S. Junior - Autor de: 21 PASSOS NO ESCURO

Nasceu em 1977, em São Paulo, é professor de História da rede pública e tem o hábito de escrever nas horas vagas.









Em um quarto escuro, banheiro público ou no fundo de uma lagoa às vezes podem-se encontrar terrores maiores que os conhecidos pela ciência e tidos como explicáveis. Cada história deste livro é um passo tanto na escuridão do inconcebível quanto pelos tangíveis horrores da natureza humana, capaz do divino e também do grotesco.






Olá Osmar. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Sempre fui fascinado por histórias de terror, a maneira como elas mexem com nossa imaginação e nos fazem pensar a respeito dos elementos culturais que levaram a sua origem. E não apenas as que envolvem tópicos sobrenaturais, mas aquelas que se desenvolvem em torno do lado mais obscuro da natureza humana. Acredito que tanto o público adolescente quanto o adulto poderá achar as histórias bem interessantes, mas confesso que os que são jovens há mais tempo terão um pouco mais de facilidade de se identificar com o livro.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Eu tenho outros materiais prontos, que dependem de uma revisão final para também serem publicados. Espero que seja o primeiro de alguns, pois trata-se de uma atividade bastante gratificante do ponto de vista pessoal.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Eu sou suspeito para falar, pois leitura é uma das minhas grandes paixões. Eu leio uma média de 30 livros por ano e com a facilidade maior de acesso aos livros hoje em dia, seria preciso incentivar uma cultura de leitura na sociedade e nas escolas para que as pessoas tornassem a leitura um hábito constante, que além de expandir os horizontes, ainda expande o vocabulário.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Eu fiz uma boa pesquisa quando decidi finalmente publicar o meu livro (vale lembrar que foram 21 contos escritos ao longo de quase duas décadas) e a Scortecci me pareceu promover um trabalho muito sério em relação aos escritores iniciantes.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Acredito que o livro mereça ser lido por fazer uma reinterpretação de diversos medos escondidos em nosso subconsciente, sejam eles característicos ou não da nossa cultura, inclusive aqueles gerados por características da própria mente humana e que nada tem de sobrenatural. Sugiro que os leitores abram a mente e avaliem o universo de mistérios ao nosso redor que podem ou não ter alguma explicação racional.

Obrigado pela sua participação.


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17 setembro, 2020

Entrevista com Marcilei Marques Trovão de Paula - Autora de: UMA FADINHA PARA A MAMÃE

Marcilei Marques Trovão de Paula
Psicóloga da Infância e Adolescência, Neuropsicóloga, Pos graduada em Psicoterapia Psicodinâmica Breve, Consultora em Encorajamento e Educadora Parental.








A obra traz uma reflexão do que a criança pequena sente, espera, precisa e solicita da figura materna ainda que não saiba expressar seus sentimentos nem suas angústias. O texto encanta, emociona e convida a refletir sobre a importância da conexão entre mãe e filho. A fadinha simboliza a pura interpretação do amor.


Olá Marcilei. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O meu livro infantil tem a proposta de enfatizar alguns sentimentos infantis que poderão ser compreendidos pelos adultos de maneira simples e delicada. A importância da relação afetiva entre mãe e filho fica evidenciada durante toda a obra.

Esse livro poderá ser lido por todos! Acredito que o texto encantará crianças, pais, professores e psicólogos que poderão usar o livro em seus consultórios como material de trabalho. A ideia do livro foi dar voz à criança que muitas vezes não é compreendida pelos pais quando quer chamar atenção porque precisa de amor.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Eu escrevi esse primeiro livro infantil baseada numa série de ideias, conceitos e propostas de escritores e pensadores sobre relação mãe/filho. Existem já outras ideias no papel p que sejam transformadas em novos livros infantis...
Quem sabe não estejamos falando numa futura coleção de livros infantis com pontos importantes sobre educação positiva e parentalidade consciente? Ao ler o livro infantil com a criança, o adulto se conecta com ela e é exatamente isso que pretendo fortalecer através desta leitura.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Infelizmente no Brasil a leitura ainda é pouco valorizada, mas sou otimista! Acredito que isso vem sendo mudado aos poucos. Os leitores no país vêm aumentando e isso é um excelente sinal... vejo tudo isso de maneira positiva, entusiasmada e encorajadora.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Eu conheci a Scortecci Editora através de uma grande amiga que fez excelentes indicações e eu me encantei pelo trabalho impecável da equipe.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Eu acredito que o livro Uma Fadinha para a mamãe será um canal entre pais e filhos, além de material de trabalho às psicólogas infantis em seus psicodiagnósticos. A ideia é que as crianças se identifiquem com o garotinho que narra o livro e fala sobre seus sentimentos, além do desejo de uma fadinha que pudesse traduzir para sua mãe tudo aquilo que ele mesmo não sabe explicar. Muitas vezes, os adultos esquecem que as crianças não têm maturidade neurológica e emocional para corresponderem às suas expectativas. Acredito que a leitura poderá ser reflexiva e transformadora. Que essa obra possa de maneira simples e suave convidar os adultos a se relacionar com crianças de forma mais carinhosa, respeitosa e acolhedora com muito pó mágico (amor).

Obrigado pela sua participação.

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Entrevista com Matheus Antonio Siqueira - Autor de: MAGNAM EM BUSCA DO EQUILÍBRIO

Publicou seu primeiro livro aos 15 anos.
Atualmente com 18 anos, estuda direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Desde criança se encantou pelo mundo da escrita e sonha com uma longa jornada nesse magnífico universo.



Após conseguir escapar dos caçadores, o grupo de Jonaddah se vê perdido nas terras de Farly e com uma única missão: espalhar a notícia de que haverá um ataque no continente. No entanto, os caçadores estão decididos a eliminar todos os que interferirem em sua caçada.






Olá Matheus. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
É uma história de aventura e fantasia.
Eu escrevo desde pequeno. Eu realmente adoro o mundo da literatura e da escrita. 

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Na verdade, é o meu segundo livro. Eu publiquei o meu primeiro livro quando eu tinha quinze anos de idade. "Magnam em busca do equilíbrio" é a sequência de "Magnam e o primeiro exército". Tenho muitos livros escritos e inúmeros projetos.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Infelizmente nós escritores somos pouco valorizados no Brasil e é muito difícil ter algum retorno por isso, mas eu tenho muito amor pela leitura e escrita. Tenho muitos sonhos e projetos. Nunca devemos desistir daquilo que amamos, apesar de estarmos um cenário complicado.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através das redes sociais.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Eu creio que merece ser lido sim, pois é uma grande história de fantasia que carrega uma mensagem de amizade, consciência, determinação e solidariedade. O livro é muito fantástico e consegue cativar qualquer público.

Obrigado pela sua participação.

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Entrevista com Maria Mortatti - Autora de: MULHER UMEDECIDA

Maria Mortatti
Nome literário de Maria do Rosário Longo Mortatti.

Nasceu em 06/11/1954, em Araraquara/SP. É licenciada em Letras, mestre e doutora em Educação. Atuou como professora de língua portuguesa e literatura na educação básica. É professora titular na Universidade Estadual Paulista, campus de Marília. Publicou livros, capítulos e artigos científicos sobre história da educação e ensino de língua e literatura. Recebeu o 54º Prêmio Jabuti – Educação - 2012. Publicou dois livros de poemas: "Breviário amoroso de Sóror Beatriz" (Patuá, 2019) e "Mulher umedecida" (Scortecci, 2020).


Os poemas evocam estados íntimos do eu-poético, na busca de simultaneidade entre o momento do vivido e o momento de seu registro como experiência (poética). Caracterizam a narrativa de uma longa e tortuosa jornada amorosa e de autoconhecimento, provocada pelo encontro e o vínculo com o Outro. Como uma peça poético-musical resultante do entrecruzamento de referências a composições literárias e musicais, entre começos, fins e recomeços, do começo ao fim ou do fim ao começo, o livro representa uma declaração do amor sem começo nem fim ofertada pela mulher ao homem que a umedeceu.

Olá Maria do Rosário. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Mulher umedecida” é o segundo (e o único publicado até agora) de uma trilogia composta por outros dois títulos: “Mulher emudecida” e “Mulher enlouquecida”. A voz feminina e o amor são os elementos comuns aos três. “Mulher umedecida” contém 55 poemas, escritos em 155 dias e noites, entre 15 de janeiro e 15 de julho de 2020, dispostos em quatro movimentos. Representam estados íntimos do eu-poético e se assemelham a páginas de diário, em que se vai tecendo a narrativa de uma longa e tortuosa jornada ritmada pelos sentimentos da mulher na relação com seu amado, a quem dedica os poemas. Como uma peça poético-musical resultante do entrecruzamento de referências a composições literárias, musicais e pictóricas, entre começos, fins e recomeços, o livro representa uma declaração de amor sem começo nem fim ofertada pela mulher ao homem que a umedeceu.
O tema do amor é universal. Por isso, o livro pode ser lido por todas as pessoas que acolherem o convite e se deixarem tocar pelos poemas. Recebi comentários muito positivos de público diversificado: mulheres, homens, jovens e adultos. Todos se dizem tocados pelos poemas, mas por motivos diversos. Alguns gostaram de poemas mais densos, alguns identificaram a importância da família, outros destacaram as referências musicais e literárias. Nem sempre os comentários coincidem com os sentidos imaginados pela autora. Cada leitura integra também a história de vida e de leitura de cada um. Por isso, o leitor tem sempre razão em sua emoção.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Meus projetos no “mundo das letras”, eu os venho realizando há mais de quatro décadas, e muitos ainda estão por se realizar. Até o momento, publiquei 12 livros (além de dezenas de artigos e ensaios e outros dois livro em fase de publicação) sobre assuntos acadêmico-científicos, resultantes das pesquisas que realizo como professora universitária na Unesp - Universidade Estadual Paulista, campus de Marília. Neste momento, outros dois livros estão em fase de publicação.
Também há mais de quatro décadas escrevo textos literários (contos e poemas principalmente). Mas apenas recentemente comecei a publicá-los. “Mulher umedecida” (Scortecci, 2020) é o segundo livro de poemas. O outro é “Breviário amoroso de Sóror Beatriz” (Patuá, 2019). Em fase de publicação há outro livro de poemas, “Cancioneiro da espera”, e um de contos, Mulher emudecida. Em elaboração, há outros que espero finalizar em breve.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Exceto em casos excepcionais, não se consegue mesmo viver exclusivamente de recursos de direitos autorais ou atividades afins à atividade do escritor. Os recentes resultados da 5ª edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” (Instituto Pró-Livro/Itaú Cultural não são muito animadores em relação ao aumento do número de leitores — aqueles que leram, no todo ou partes, pelo menos um livro nos últimos três meses — embora indiquem que é relevante o número dos que leem literatura em diferentes gêneros e modalidades de textos. Mas ainda é baixo o número de leitores, e a leitura ainda é pouco valorizada. Um e outro dependem de avanços nas condições sociais, econômicas, culturais e educacionais do país. No entanto, o que se constata nos últimos anos no país é justamente o contrário: estagnação ou retrocessos em relação às políticas de incentivo à leitura, por meio de descaso governamental ou de ataques diretos, como a recente proposta inconstitucional de “taxação” do livro, impactando negativamente toda a cadeia produtiva do impresso, como parte da reforma tributária proposta pelo governo federal.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Conheço há muito tempo a Scortecci, seja por meio dos livros que edita seja por meio das pesquisas sobre leitura e literatura que realizo como professora universitária. A experiência e o profissionalismo dessa editora foram fatores importantes para eu decidir apresentar a proposta de publicação, que foi acolhida pelo editor. Acompanhando todo o processo de produção, distribuição e divulgação do livro, pude confirmar, com satisfação, o excelente trabalho realizado pela editora.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Como todos os textos que escrevo, “Mulher umedecida” também foi movido pela paixão pela vida. É uma celebração do amor que toca do coração da mulher para seu amado e se oferece a todas as pessoas, como um convite a se deixarem tocar por esse sentimento tão profundamente humano. E a se deixarem tocar por meio da poesia, o mais “gratuito” dos gêneros literários. Especialmente nestes tempos de tantas incertezas, o livro merece ser lido, pois oferece a possibilidade de deleite e fruição, como formas de resistência e esperança.

Obrigado pela sua participação.

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07 setembro, 2020

Entrevista com Mário do Couto - Autor de: O DIA EM QUE O SOL APAGOU

Nasceu na Fazenda Santo Antonio do Morro Selado em Altinópolis, estado de São Paulo, formado em contabilidade e administração de empresas. Trabalhou 40 anos em auditoria. Ator de teatro, artista plástico, escritor, poeta e músico multi-instrumentista, tocando na noite como hobby por trinta anos.






Trata-se de um drama policial, onde o personagem principal torna-se o suspeito de um crime ocorrido na peça teatral. O livro apesar de trágico, trás charadas, piadas e uma colocação filosófica visando alavancar o otimismo dos leitores. No final será desvendado o crime, suas razões e os verdadeiros culpados.






Olá Mário. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
É um romance policial, com um crime ocorrido no palco. Como fui ator de teatro, tive a inspiração de escrevê-lo. O público alvo, talvez seja de idades e experiências mais avançadas, que goste de ler livros.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Quando eu escrevi o primeiro livro a ideia era essa de ter um filho e plantar uma árvore, porém como músico, compositor e poeta, as minhas poesias musicais se transformaram no segundo livro.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É horrível tudo isso, eu comecei a ler livros com doze anos, e foi o que deu estrutura na minha formação, para quem vei da roça e entrou na escola com 11 anos.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de um colega da Secretaria da Fazenda, também escritor - Laé.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Apesar de ser uma obra de ficção, de tristeza, existe piadas, xaradas e informações psicológicas com pretensões de ajudar os leitores a enfrentar as duras lutas diárias pela sobrevivência.

Obrigado pela sua participação.
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Entrevista com José Renato Ferraz da Silveira - Autor de: FLORA

Nascido em São Paulo, no ano de 1978. Professor Associado II do Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria, UFSM/RS. Doutor em Ciências Sociais (Política) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. É autor de seis livros (Sob o signo da Fênix, Sob o signo das Valquírias, Sob o signo das Fúrias, A tragédia da política em Ricardo III, A tragédia da política em Ricardo II). E organizador da obra A tragédia da política (Relações Internacionais).  



O livro Flora constitui uma coletânea de poemas do professor José Renato Ferraz da Silveira ao longo de 20 anos. São poemas de amor, ternura, espiritualidade, alegria, felicidade, amizade, política, etc. Poemas que brindam à vida. Poemas que homenageiam o nosso ciclo existencial num estágio evolutivo. Poemas cheios de musicalidade, fragrância e sabores. Por fim, o livro Flora é uma homenagem ao amor. Diz o escritor C. S. Lewis sobre o amor:
O amor nos dá a impressão de estarmos voando; e então nos puxa de repente, lembrando que somos apenas balões amarrados. É uma contínua demonstração de que somos criaturas híbridas, por um lado, semelhantes aos anjos; por outro, semelhantes aos gatos”.

Olá José Renato. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro Flora constitui uma coletânea de poemas escritos por mim ao longo de 20 anos. São poemas de amor, ternura, espiritualidade, alegria, felicidade, amizade, política, etc. Poemas que brindam à vida. Pensei em reunir todos os meus poemas escritos ao longo de todo esse tempo. Essa foi a ideia capital de escrevê-lo. Destina-se a presente obra aos amantes da poesia.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou nascido em São Paulo, no ano de 1978. Atualmente, sou Professor Associado II do Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria, UFSM/RS. Sou Doutor em Ciências Sociais (Política) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Já sou autor de cinco livros: Sob o signo da Fênix, Sob o signo das Valquírias, Sob o signo das Fúrias, A tragédia da política em Ricardo III, A tragédia da política em Ricardo II. E organizador da obra A tragédia da política (relações internacionais). Já participei de algumas antologias de poemas de algumas editoras.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Não é uma vida fácil ser escritor no Brasil. Li um estudo – há algum tempo - que o brasileiro lê muito pouco (estudantes universitários leem 4 livros por ano de acordo com a pesquisa). Além disso, o atual Ministro da Economia, Paulo Guedes considera que o livro é um artigo de luxo. Isso é uma mentira, um engodo e um retrocesso civilizacional. Infelizmente, estamos na contramão da História. Isso é muito triste e desalentador. No entanto, persevero em continuar escrevendo e publicando meus livros. Faço por gosto.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Já conhecia a fama e a credibilidade da Scortecci desde que minha mãe fez um curso de escrita há algum tempo. Decidi publicar o livro Flora depois de participar da Antologia da Scortecci no ano passado.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O livro Flora merece ser lido. É um livro com bonitos poemas. Como já disse, poemas cheios de musicalidade, fragrância e sabores. Por fim, o livro Flora é uma homenagem ao amor. Diz o escritor C. S. Lewis sobre o amor:
O amor nos dá a impressão de estarmos voando; e então nos puxa de repente, lembrando que somos apenas balões amarrados. É uma contínua demonstração de que somos criaturas híbridas, por um lado, semelhantes aos anjos; por outro, semelhantes aos gatos”. O meu poema Flora é um dos mais belos dessa Antologia.

Flora
Um emaranhado de lianas, trepadeiras e orquídeas
Maravilhosas samambaias,
Jacarandás numa variedade infindável,
Jacarandá-preto, jacarandá-rosa, jacarandá roxo,
Jacarandá-espinho, jacarandá-tan, jacarandá-violeta,
Jacarandá-mocó, jacarandá-banana...
O chão é um tapete de flores caídas, de todos os tons,
O amarelo-escuro, do vermelho rubro, da cor de rosa, até o lilás
O azul celeste e o branco.
As estações e as cores mudavam.
É uma fauna tão rica e diversa,
Tatus, preguiças e tamanduás.
Pássaros, das mais vistosas plumagens,
Muitos papagaios,
Beija-flores e um infinito de borboletas azuis, amarelas...
Ao longe, avistava tucanos e o silêncio da mata feito de mil ruídos de insetos.
No meu pensamento, só existia você: minha Flora.

A capa é espetacular!!!

A mensagem que deixo aos meus leitores: Nesses tempos difíceis, que falta faz a poesia. E que papel importante ela poderia cumprir se a permitíssemos preencher alguns momentos de nossos dias, né?

Obrigado pela sua participação.

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