29 novembro, 2023

Eunice Souza Falcão - Autora de: BEIJO DE MÃE E OUTROS CONTOS

Eunice Souza Falcão
Nome literário de EUNICE RIBEIRO DE SOUZA FALCÃO. Paulistana, nasceu em setembro de 1966, é graduada em letras e Pedagogia. Atuou como professora por quase 30 anos para a rede pública de educação do estado de São Paulo.
Amante da Literatura, paixão que despertou ao exercer a profissão trabalhando com os variados textos literários.
Sem esquecer sua formação de origem, atualmente se dedica a arte de compor textos criativos. “Embora traço novos caminhos, o ser professora nunca sairá de mim”.


Comportamentos, atitudes, opiniões, tudo na vida de um adulto pode ser de grande valia para o futuro de uma criança sob sua responsabilidade. Seriam esses valores a verdadeira herança que se passa de pais para filhos? Todos que têm à frente o compromisso pela construção da índole de um ser humano em formação, em algum momento, se encontram a pensar sobre princípios a ser transmitidos àquele que está sob seus cuidados. É exatamente esta a linha de reflexão do conto que dá título ao livro: a análise de postura de vida de uma progenitora enquanto dá o último beijo de mãe no filho presidiário. Outro conto nessa direção apresenta o sofrimento de um pai ao ver a filha perdida para o mundo das drogas; ele tenta a todo custo reverter a situação, enquanto se questiona: “Onde foi que eu errei?”. Por outro lado, a simplicidade da mãe carente, porém sempre preocupada em ensinar bons modos à pequena filha. Os contos exploram certas condutas presenciadas na infância, que irão refletir em um futuro semelhante. Muitas vezes, os pais veem em seus filhos posturas e ações que eles reprovam e não entendem o porquê, ou pelo menos não querem admitir semelhanças de algo que a criança presenciou um dia, um bom ou mau exemplo. É a herança de caráter que aparece em um gesto, uma palavra, uma atitude, ou simplesmente na ausência desses preceitos, que faz tanta diferença na vida das pessoas. Uma leitura para despertar um instante de atenção no que diz respeito a princípios e valores de um indivíduo ainda em formação.

Entrevista

Olá Eunice. É um prazer contar, novamente, a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
São contos que exploram situações no convívio entre pais e filhos. Comportamentos, palavras, atitudes que, um dia presenciados na vida de uma criança possam justificar certas posturas no futuro.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Muitas vezes, entendi atitudes de uma criança ou jovem analisando seus pais ou pessoas responsáveis por eles, percebia semelhanças nas falas, nas atitudes e opiniões. Sempre conversei com pessoas e escrevi sobre este assunto, dos filhos seguirem o que seus pais lhe passam de valores de vida. Um dia, recolhi meus escritos, organizei tudo e decidi publicar meu primeiro livro de contos, assim, surgiu Beijo de mãe e outros contos, que se destina a um público adulto interessando em leitura que explora comportamento humano.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sim, tenho muito projetos no mundo das letras, o principal dele é produzir textos criativos, estou até tentando entrar na literatura infantil! Acho que vou conseguir. Beijo de mãe e outros contos não é meu primeiro livro, já tenho um romance publicado, contos e crônicas em revistas e antologias. Sonhos sim, mas em busca de idealizá-los, afinal, nada que sonhamos deve ficar na gaveta, devemos, ao menos, tentar realizá-los.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Acho difícil e triste, pois acredito que conhecimentos muda uma nação, A leitura é um dos fortes pilares para o conhecimento, mas infelizmente essa não é uma realidade brasileira.
Eu não vejo como uma regra geral, mas vida de escritor no Brasil é o que podemos chamar de ‘hobby’, visto mais como uma atividade prazerosa do que exatamente uma profissão. Tomara um dia, isso mude.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Eu conheci o pessoal da Scortecci Editora na feira literária de Itu - SP, entrei em contato e pedir orçamento para publicar meu livro. Gostei da proposta apresentada e da atenção que eles me deram, uma escritora correndo atrás de publicar seu primeiro livro. Assim foi a parceria.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim, o meu livro e todos os livros do mundo merecem ser lidos, pois toda leitura é válida para algum conhecimento. Digo mais, a leitura de um livro não deve ser para comentários prejudiciais, e sim para melhorá-lo.
O que digo para todos os leitores, leiam meu livro e leiam todos os livros que chegarem até suas mãos, pois a leitura é um dos melhores hábitos da vida, se não for o melhor.

Obrigado pela sua participação
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Zuleika dos Reis - Autora de: TODOS OS BICHOS SÃO IGUAIS

Paulistana, estreia na literatura com Poemas de Azul e Pedra (1984). Em 1989 publica Espelhos em Fuga, pela Editora Objetiva, em 2008, Flores do Outono (tankas) pela Editora Arte Paubrasil e em 2016, Hidra Inofensiva para Heroísmo Nenhum (contos). Participa de As Quatro Estações, haicais, (1991), da Antologia do Haicai Latino-Americano (1993), antologias publicadas pela Aliança Cultural Brasil-Japão / Massao Ohno Editor; também de Natureza – Berço do Haicai (kigologia e antologia), 1° edição em 1996, livro-referência para haicaístas, organizado por H. Masuda Goga e Teruko Oda; em 2006 obtém o primeiro lugar no 18° Encontro Nacional de Haicai e, em 2007, a quarta colocação no Concurso de Haicai do 29° Festival das Estrelas, tradicional festa japonesa que se realiza anualmente no bairro da Liberdade. Sua poesia é apresentada por Nelly Novaes Coelho no Dicionário Crítico de Escritoras Brasileiras (2002), pelo selo Escrituras. Boa parte do seu trabalho em poesia e prosa está nos sites Recanto das Letras e PALAVRAS, TODAS PALAVRAS.

Ainda que classifique este livro como de textos em prosa, nem todos obedecem a tal classificação, pois há alguns poetrix e três poemas, bem como alguns haicais. Seja como for, a absoluta maioria dos escritos é realmente em prosa: um e outro conto, crônicas, pensamentos, frases. A quase totalidade foi escrita entre 2008 e 2019, sendo o mais longo deles de 1999 e, o mais recente, de julho deste 2023. Como diz o título, este livro fala de bichos. Da espécie “homo sapiens” o olhar autoral que marca e determina, a partir da sua ótica própria (ou imprópria, que sempre particular e parcial, ainda quando se pretenda universalizante), a trajetória de cada um desses bichos a que se refere. Em resumo: este livro fala do homem, apenas, e nem poderia ser diferente.

Entrevista

Olá Zuleika. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O tema central do livro, como já diz o próprio título, são os animais, em suas múltiplas naturezas, circunstâncias, dores, em funções simbólicas ou em situações do real imediato.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Há anos pretendia prestar uma homenagem à minha sobrinha Amanda, jovem veterinária, apaixonada por seu trabalho. O livro destina-se ao público adulto.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Durante muitos anos dei aulas de Português na Rede Municipal de Ensino, na Capital de São Paulo. Apaixonada desde sempre pela literatura, escrevi o primeiro poema aos nove anos. Publiquei o primeiro livro em 1984 “Poemas de Azul e Pedra” em edição semi-artesanal, cujo nome nem consta mais no Google, sendo que este “Todos os bichos são iguais” é o oitavo publicado, com a maioria dos textos em prosa. Em 2016 publiquei “Hidra Inofensiva para Heroísmo Nenhum”, também em prosa, mas, como nele não consta nome de Editora nem de gráfica, oficialmente não existe. Então, até aqui são, com existência oficial, seis livros, cinco de poesia. Projetos? Pretendo ainda publicar pelo menos um livro de haicais nestes quase quarenta anos de publicações que não posso chamar de carreira literária.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Uma vida difícil a do escritor de literatura, em particular a de escritor de poesia; uma vida... marginal, a não ser que se seja um autor consagrado ou algo assim, e mesmo nesses casos – como a própria pergunta já diz - livros para poucos leitores. Em um país onde a Educação e a Cultura não são prioridade, onde o número de livrarias diminui drasticamente a cada ano, onde os níveis de violência são brutais, esperar o quê? Há iniciativas heroicas nas comunidades, com a criação de pequenas bibliotecas locais, saraus para jovens partilharem poemas, coisas assim, resistências aqui e ali que nos dão alguma esperança, mas, as coisas só vão realmente mudar quando a Educação e a Cultura forem prioridade do e no país. Só então.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
A Scortecci já tem uma história há muito tempo, um trabalho amplamente divulgado pela mídia. Em termos pessoais posso dizer que resolvi publicar meus mais recentes livros pela Scortecci seguindo os passos de um grande amigo (já falecido), Jorge Lescano.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Vou iniciar uma resposta começando por reproduzir parte da nota que escrevi como preâmbulo para possíveis leitores: Da espécie “homo sapiens” o olhar que marca e determina, a partir da sua ótica própria (ou imprópria, que sempre particular e parcial, ainda quando se pretenda universalizante), a trajetória de cada um dos bichos a que se refere. Em resumo: este livro fala do homem, apenas, e nem poderia ser diferente.
Tento imaginar como seria o relato de algum desses bichos sobre os demais, se lhe fosse dado e possível escrever um livro. Fico a imaginar, sem jamais sucesso nenhum, claro”.
Em resumo: Um livro para quem ama bichos, um livro com reflexões nem sempre otimistas sobre a nossa própria trajetória humana poucas vezes tão humana quanto precisaria ser. Um livro sobre as várias espécies de dor, as várias espécies de perguntas, as várias espécies de existências e de inexistências. É isso.

Obrigado pela sua participação
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20 novembro, 2023

Nadja Janaudis - Autora de: ALMAS INQUIETAS

Nadja Janaudis
É observadora meticulosa dos acontecimentos cotidianos, é professora e psicóloga educacional. Filha de imigrantes, sempre carregou consigo quatro grandes paixões: crianças, flores, livros e viagens. No entanto, foi somente quando a pandemia forçou um recolhimento, que sua habilidade latente para a escrita se tornou realidade. As palavras guardadas fluíram como um rio represado, trazendo emoções e narrativas que há muito aninhavam-se dentro dela. Após a publicação deste livro, podemos acrescentar mais uma grande paixão à sua vida: a escrita.

É uma obra onde narrativas e fantasias se entrelaçam com a ficção. A condição de filha de imigrantes infunde em algumas histórias, memórias impregnadas de imagens ancestrais dos que aqui reconstruíram suas vidas. Em alguns relatos, o livro envereda pela obra de outros autores, extraindo de lá novas histórias. Inspirados em experiências de viagens, outros contos descrevem personagens vivenciando situações inusitadas. Assim, de página a página, esta obra nos conduz num labirinto de situações e épocas diversas. Os sentimentos humanos estão todos ali retratados, aguardando o leitor para se juntar aos personagens nessa aventura.

Entrevista

Olá Nadja. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
São contos fictícios. Alguns são inspirados em memórias afetivas, enquanto outros se baseiam em histórias de meus antepassados. Esta obra, com sua prosa poética e referências a trabalhos de outros autores, além de relatos de viagens, pinta um retrato dos sentimentos humanos através de personagens com almas inquietas.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Contos arquivados há muito tempo, com outros que emergiram durante a pandemia, começaram a se moldar na forma de um livro, graças à minha participação em oficinas e clubes de leitura. As personagens que criei estavam ansiosas para compartilhar suas histórias e eu, uma humilde escritora, senti o dever de publicá-las.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sim, este é o meu primeiro livro. Porém, se considerarmos o sonho de plantar uma árvore e ter um filho, posso afirmar que já plantei mais de uma centena de árvores e sou mãe de quatro filhos, portanto esse não será, com certeza, meu único livro.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Acredito que a carreira de escritor não é simples em qualquer parte do mundo, com exceção, talvez, para os que já são amplamente reconhecidos e renomados. A quantidade de leitores no Brasil, apesar de sua vasta população, não é expressiva. No entanto, noto um crescente interesse pela leitura por meio dos Clubes de Leitura, que emergiram durante a pandemia e parecem ter vindo para ficar. Além disso, novas editoras nas redes sociais estão incentivando os jovens a se envolverem com a arte de ler. Os livros digitais, mais acessíveis, também contribuem para esse movimento. Ademais, a escola permanece com uma importância inegável, cultivando o amor pelos livros entre as crianças desde cedo.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Conheci a Scortecci Editora através de amigos do meio literário..

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
A resposta é sim, o meu livro definitivamente merece a sua atenção. Dediquei-me a ele com empenho e zelo durante um período considerável de tempo, frequentemente acordando durante a noite para anotar as ideias que vinham à mente. As personagens do meu livro foram minhas companheiras constantes, mesmo durante as viagens. Mantive diálogos com elas, discordei e debati em voz alta, atraindo olhares curiosos. As pessoas se perguntavam: com quem essa mulher está conversando? Considerando toda esta jornada, sim, convido a todos para se envolverem em meus contos. E fiquem atentos, pois novas histórias estão a caminho!

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16 novembro, 2023

Heloísa Prazeres - Autora de: O TEMPO NÃO DETÉM A VIDA

Heloísa Prazeres
Natural de Itabuna, a poeta, ensaísta, pesquisadora e professora, desde cedo encontrou nos livros da biblioteca familiar, e das bibliotecas públicas, o prazer da leitura. Foi a partir do estímulo e contato com obras de autores nacionais e estrangeiros, que desenvolveu sua escrita, especialmente no gênero lírico. Nos anos 2000, publicou ensaios, Temas e Teimas em narrativas baianas do centro-sul, posteriormente, Pequena história, poemas selecionados (2014), Casa onde habitamos, poemas (2016), ensaios, Arcos de sentidos, literatura, tradução e memória cultural (2018) e Tenda acesa, poemas (2020).
Heloísa Prazeres possui extenso histórico no campo das Letras, Bacharel e Licenciada em Letras Vernáculas, Mestre em Letras – Teoria da Literatura – pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Acadêmica (Academia de Letras da Bahia) ela cumpriu o doutorado na University of Cincinnati, OH, Estados Unidos. Foi titular e pesquisadora da Universidade Salvador (UNIFACS) e coordenou o Núcleo de Referência Cultural da Fundação Cultural do Estado da Bahia. Este é o seu quarto livro de poesia.

O tempo não detém a vida
A obra afirma a palavra poética, por meio do signo “vida”, associado à superação e ao confronto do tempo cronológico. Aborda o desejo de vitória sobre a fragilidade da existência, propondo a vivacidade da criação poética. Poesia lírica, auto ficcional, com recursos sinestésicos, vazada em versos brancos e fluxo criativo em composições curtas. A obra divide-se em três partes: Lume, a elegia da separação amorosa; Sol a pino, revitalização dos signos vitais e união sustentável entre homem e natureza e Na mata, seção dedicada à percepção subjetiva da experiência existencial pela exaltação geopoética.


Entrevista

Olá Heloísa. É um prazer contar, novamente, a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
A obra explora temas como superação, confronto do tempo cronológico e a efemeridade da existência. A linguagem empregada afasta a inevitável passagem do tempo, proporcionando uma experiência poetizada que revela compreensão aguçada da sensibilidade contemporânea, sem filtro e com toques de ironia.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro, uma experiência poética, presta homenagem ao saudoso artista visual Jamison Pedra, cujas pinturas ilustram esta e muitas outras publicações autorais. Jamison Pedra, ao longo de mais de uma década, contribuiu de maneira singular com a sua expressão fotográfica e imagens pictóricas que acompanham a minha produção. “O tempo não detém a vida” reúne cinquenta e três poemas, que exploram ritmo, musicalidade e plasticidade, refletindo um trabalho literário marcado pelo labor e intencionalidade. Destina-se a os aficionados ao gênero e a novos, curiosos leitores.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Em geral, a pessoa que escreve toma a si a responsabilidade social de discussão, transmissão e incentivo ao saber literário e artístico; há interesse e natural dedicação à língua, ao aperfeiçoamento do uso do vernáculo, fortalecimento do hábito da leitura/ divulgação de obras literárias. Este livro une-se a duas obras anteriores de "A vigília dos peixes" (2021) e "Tenda acesa" (2020)", escritas durante a pandemia da Covid-19. São obras que exploram temas constantes na minha trajetória, naturalmente, então, impactadas pela pandemia, que abalou a comunicação subjetiva e afetou a percepção dos escritores.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Manifestações de suporte a atividades literárias são raras, são sensíveis mostras da diferença de alguns, em face de caminhos pouco afáveis, que permitissem melhor trânsito da poesia. Sempre privilegiei a leitura e a escrita. A atividade poética associa-se a anseios de comunicação subjetiva e intelectual. Há que insistir, pois que a prática é experiência de afirmação dos afetos. Acolher a poesia é participar da formação do mundo. Este é o meu quinto livro.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
A editora possui um perfil consolidado. Naturalmente, a experiência de professora universitária impacta tal conhecimento. Nesses últimos seis anos, trabalho com a editora com exclusividade.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Agradecida aos leitores e amigos que, prontamente, se manifestam em relação às mostras e lançamentos, que programo e divulgo. Retornos de leitores são vozes assimiladas. Este é o meu quinto livro de poesia, os demais são ensaios. Acolher a poesia é participar da formação do mundo.

Obrigado pela sua participação
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09 novembro, 2023

Luiz Ferreira da Silva - Autor de: O MENINO QUE VENDIA CAVACO E ENCANTOU O MUNDO COM SEU TRIÂNGULO MÁGICO

Engenheiro agrônomo,1962; pesquisador aposentado da Ceplac; escritor.
Autor de 75 trabalhos científico, 6 livros técnicos e 22 livros literários.

O menino que vendia cavacos e encantou o mundo com seu triângulo mágico
Juquinha é o personagem dessa história, escrita para conhecimento das crianças de hoje, que estão vivendo em outro mundo, bem diferente. O dele não tinha celular nem televisão, tampouco tablet. Pizzas, sanduíches maneiros e refrigerantes... nem pensar! A meninada tinha que ser criativa e habilidosa, construindo os seus próprios brinquedos e criando modos de lazer, sobretudo em grupos, a exemplo de pular corda, jogar pião e empinar arraias (pipas). Não se trata de um livro infantil do tempo das carochinhas, mas uma conversa com as crianças, situando-as num mundo anterior, com uma munição de informações, conhecimentos e aprendizagens. Quer saber mais? Leia o livro e se situe nos dois mundos diferentes. Não é só para crianças; para os adultos também.

Entrevista

Olá Luiz. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Dar conhecimentos às crianças de hoje como viviam as de 60 anos atrás, não dispondo da parafernália eletrônica século XXI.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Os bisnetos me solicitaram um livro infantil, pois sabiam que o bisavô trafegava nessa de escritor.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Escrever com prazer, preenchendo o tempo na fase do por do sol da vida, sem quaisquer pretensões de um escriba de renome.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Visando viver dessa arte não é fácil, em razão da pobreza cultural do país.
Poucos terão êxitos.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Pela internet.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O encantamento está na beleza de tempos passados, quando as crianças desfrutavam da natureza e se tornavam criativas e hábeis em produzir seus próprios brinquedos.

Obrigado pela sua participação
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17 outubro, 2023

Achegar Tiodósio Matias - Autor de: O ENIGMA DO HÁBITO

É Investigador, Autor e Escritor Africano, nascido a 15 de Maio de 1989 em Lichinga, província de Niassa. Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade Católica de Moçambique, Mestre em Sociologia de Trabalho e das Organizações, Licenciado em Direito pela Universidade Aberta de Moçambique.
É autor de vários artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais, dos quais destacam-se: "Impacto do Conflito Armado sobre o Sector da Educação no Norte e Centro de Cabo Delgado (2015/2020)", publicado na revista “Debates Insubmissos” da Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, PE. Brasil, Ano 4, v.4, nº 13, mai./ago. 2021. ISSN: 2595-2803.
Em Janeiro de 2022, publicou o livro intitulado "Um Canudo para África e as Dinâmicas do Desenvolvimento" pela Tipografia Editrice Pisana snc via Trento, em 26 56126 Pisa (Italy), ISBN 9788882502744.

Embarque nesta jornada de reflexão e transformação com O Enigma do Hábito. Achegar Tiodósio Matias, autor africano inspirador, convida você a desvendar os segredos dos hábitos e descobrir o poder da autodisciplina para uma vida mais plena e realizada. Descubra o poder transformador dos hábitos e embarque em uma jornada de reflexão e transformação com Achegar Tiodósio Matias. Neste livro cativante, o autor nos convida a explorar a importância dos hábitos em nossas vidas, destacando como eles podem se tornar uma prisão, limitando nossa liberdade pessoal. Ao longo desta obra dinâmica, Achegar nos conduz através dos principais tópicos relacionados aos hábitos, desde a visão, motivação e disciplina necessárias para sedimentar novos hábitos até a libertação das pressões externas e a busca pelo amadurecimento humano. Através de histórias inspiradoras e exemplos práticos, ele nos mostra como superar dificuldades, adquirir autodisciplina e alcançar uma vida mais plena e realizada. Ao ler este livro, você terá a oportunidade de adquirir valiosas ferramentas para criar hábitos saudáveis, superar desafios e encontrar soluções para alcançar uma vida mais sustentável e feliz. Além disso, descobrirá como a liderança começa em você, aprendendo a dominar sua mente e controlar seu destino. Prepare-se para despertar sua consciência, desafiar o status quo e vencer os hábitos que impedem o crescimento. Com uma escrita envolvente e inspiradora, Achegar proporciona uma leitura que marcará sua vida, levando-o a reflexões profundas e inspirando-o a iniciar novas trajetórias de vida. Liberte-se dos hábitos que o aprisionam, conquiste a autodisciplina e alcance uma vida plena e realizada. Seja o protagonista de sua própria história e embarque nessa jornada de reflexão e transformação com O Enigma do Hábito. Abrace esta obra como um convite ao diálogo interior e “sua vida nunca mais será a mesma”.

Entrevista

Olá Achegar Tiodósio Matias. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci.

Do que trata o seu Livro?
No trabalho literário, intitulado O Enigma do Hábito - Quando a Liberdade se torna uma Prisão, mergulha em uma exploração meticulosa e introspectiva da intrincada tapeçaria dos hábitos humanos e sua influência em nossas vidas. O autor africano Achegar Tiodósio Matias, na sua obra desencadeia uma jornada enriquecedora rumo à compreensão da complexa intersecção entre hábitos, autodisciplina e a conquista da autêntica plenitude.
Nas páginas desse compêndio, aprofundo-me nas intricadas engrenagens que definem os hábitos, explorando sua capacidade paradoxal de conferir tanto uma liberdade inigualável quanto uma prisão autossuficiente. O âmago do livro desdobra-se na análise cuidadosa de elementos críticos, desde a modelagem inicial de hábitos até a viabilização de mudanças transformadoras.
Transcendendo a análise superficial, expõe uma visão robusta de como os hábitos podem ser forjados e remodelados, nutrindo uma autodisciplina sólida, capaz de superar os obstáculos inerentes a tal empreendimento. Mediante exemplos tangíveis e narrativas exemplares, delineio o panorama de aquisição de autodisciplina, proeminente como a chave-mestra que desbloqueia a porta para o progresso interior.
Ademais, o texto descortina os meandros da autenticidade intrínseca e a autopercepção, pilar essencial na engrenagem comportamental. Enquanto traço uma síntese eloquente dos elementos que engendram nossas ações, salienta a monumental relevância das relações humanas e sua influência na tessitura do nosso tecido comportamental.
O cerne do autor, Achegar Tiodósio Matias, revela-se como um erudito eminente, habilmente embasado em estudos e imerso em experiências pessoais enriquecedoras. Com estímulo corroborativo oriundo de leitores e experts, como o ilustre Toni André Scharlau Vieira, consolida-se a autoridade que respalda a substância deste volume.
O Enigma do Hábito — Quando a Liberdade se torna uma Prisão transcende o domínio do livro convencional, erigindo-se como uma ferramenta catalisadora de mudanças profundas. Nas páginas destiladas desta obra, os leitores se confrontarão com a singular oportunidade de metamorfose pessoal, elevando-se para o alcance tangível da liberdade ansiada. Acredito veementemente que a jornada literária que ofereço possuirá o potencial de moldar marcadamente o trajeto de cada indivíduo que ousar trilhá-la, instituindo uma era de autodescoberta e transformação resiliente. De fato, esta obra intriga à reflexão interior, instigando à inquisição do status quo e à autorreflexão ininterrupta, proporcionando a lente pela qual a vida jamais será a mesma novamente.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O gênesi da concepção desta obra surgiu como um chamado irresistível à exploração das profundezas da psicologia humana e sua intrincada relação com os hábitos. Inspirado por uma busca incansável por conhecimento e a paixão pela autotransformação, a ideia de 'O Enigma do Hábito — Quando a Liberdade se torna uma Prisão' emergiu como uma epifania intelectual que clamava por expressão.
Movido pela inextinguível necessidade de compartilhar as lições que a vida me presenteou, senti uma ressonância resoluta ao abordar a interseção entre liberdade, autodisciplina e os hábitos que moldam nossas trajetórias. Através de minhas próprias experiências e explorações, forjei a convicção de que essa jornada introspectiva deveria ser apresentada em uma narrativa que incita a introspecção e catalisa a autotransformação.
No que se refere ao público destinatário de 'O Enigma do Hábito', tenho a convicção inabalável de que suas mensagens ressoarão de maneira abrangente e inclusiva. Não delimito o alcance dessa obra a quaisquer barreiras temporais, geográficas ou demográficas. Seu chamado à autodescoberta e à conquista da plenitude ressoa universalmente, convidando leitores de todas as idades, origens e fases da vida a embarcar nessa jornada enriquecedora.
Esta obra transcende divisões artificiais e abraça a humanidade em sua totalidade, pois a busca pela liberdade e pela autenticidade é inerentemente humana. Desde os jovens ávidos por moldar seus futuros até os sábios ansiando por novas perspectivas, todos são convidados a absorver as narrativas inspiradoras, os exemplos práticos e as mensagens profundas presentes nas páginas deste livro. É minha sincera esperança que, ao ser lido por uma ampla gama de indivíduos, 'O Enigma do Hábito' desperte um senso de unidade e empoderamento, transcendendo quaisquer limitações preconcebidas.
Portanto, alicerçado em uma paixão ardente pela autotransformação e um desejo inabalável de promover a mudança positiva, esta obra foi concebida como uma ferramenta empoderada para todos que anseiam pelo crescimento, independente de sua idade, origem ou estágio de vida.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Achegar Tiodósio Matias, mais conhecido por Achegar, é o primeiro dos cinco filhos de uma família de cristãos católicos. Nasceu em 15 de maio de 1989 na cidade de Lichinga, na província do Niassa, em Moçambique. Seu pai, Tiodósio Matias Ntambela, é natural do distrito de Mecanhelas-Niassa, e sua mãe, Madalena Issa Fernando, é natural do distrito de Majune-Malanga-sede, na província de Niassa.
Ingressou no ensino primário em 1996, frequentando da 1ª à 7ª classe, e concluiu em 2002 na EP2 do distrito de Chimbúnila-Sede, onde seu pai trabalhava. Aos 9 anos de idade, Achegar Tiodósio Matias destacou-se por seu gosto pela leitura, escrita e cálculo em jornadas de concursos de redação, declamação de poemas, crónicas, música e dança em eventos da escola e da catequese na igreja.
Como o ensino secundário não era oferecido no distrito de Chimbúnila, em 2003, o jovem Achegar teve que abandonar seus pais e ir morar com seus tios maternos na cidade de Lichinga, a fim de prosseguir com seus estudos na Escola Secundária Geral de Amizade, onde frequentou da 8ª à 10ª classe e concluiu em 2005. Nessa época, Achegar já participava nos programas de rádio infantil da R.M (Rádio Moçambique) e FM (Rádio Esperança), embora sonhasse em se tornar um padre.
Em 2006, ingressou na Escola Secundária Paulo Samuel Kamkhomba de Lichinga para fazer o ensino médio. Mas como o chamado para a vida missionária enquanto vocacionado era mais forte, em 2007, o jovem  Achegar deixou a cidade de Lichinga e ingressou no Seminário Mater Apostolourum de Nampula, onde frequentou o triénio Propedêutico, tendo concluído em 2009. Em seguida, mudou-se para a capital de Moçambique, Maputo, para estudar Filosofia no Seminário Superior Filosófico Interdiocesano Santo Agostinho da Matola.
A partir de 2011 e devido a vários problemas sociais e económicos, Achegar viu-se obrigado a abandonar o seminário e inscreveu-se em cursos profissionais de curta duração, formando-se em Contabilidade Geral e Gestão de Recursos Humanos na TECNICOL-Maputo-Moçambique. No entanto, optou por se tornar locutor de rádio, uma vez que tinha talento e vocação para a comunicação social e os mídia em programas similares. Em setembro de 2011, Achegar viu-se obrigado a deixar Maputo e viajou para a província de Cabo Delgado, onde se juntou ao Ministério da Educação como professor e começou a dar aulas na Escola Secundária de Ancuabe.
De 2012 a 2016, foi convidado a juntar-se aos profissionais do Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Ancuabe, onde trabalhou como Técnico nas Repartições de Recursos Humanos, Administração/Finanças e Planificação. No entanto, em 2016, decidiu fazer mobilidade de quadro e transferir-se do Distrito de Ancuabe para o Distrito de Nangade, no norte da Província de Cabo Delgado, onde trabalhou no Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Nangade como Chefe da Repartição de Administração e Finanças, até junho de 2019. Em julho de 2019, Achegar voltou a fazer mobilidade de quadro e transferiu-se do distrito de Nangade para a cidade de Pemba, onde trabalhou no Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Pemba como Jurista.
Em agosto de 2021, transferiu-se para a Secretaria Distrital de Pemba, onde se tornou chefe da Repartição de Planificação e Desenvolvimento Local do Governo do Distrito de Pemba.
É doutorando em Ciências da Comunicação na Faculdade de Educação e Comunicação da Universidade Católica de Moçambique-Nampula, mestre em Sociologia do Trabalho e das Organizações e licenciado em Direito pela Universidade Aberta de Moçambique do ISM-Maputo/Moçambique.
Consultor Jurídico e Auditor Social de Trabalho e das Organizações, além de ser Docente Universitário da ESEG, é também um Escritor Africano e Autor de vários artigos em revistas nacionais e internacionais, dentre os quais se destaca o livro intitulado “Um Canudo para uma África e as Dinâmicas do Desenvolvimento”, publicado pela Tipografia Editrice Pisana snc via Trento, 26 – 56126 Pisa (Italy), ISBN 978-88-8250-274-4, e “Impacto do Conflito Armado sobre o Setor da Educação no Norte e Centro de Cabo Delgado (2015-2020)”, publicado na Revista “Debates Insubmissos”, da Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, PE. Brasil, Ano 4, v. 4, n. 13, maio/ago. 2021, ISSN: 2595-2803.
Dedica-se à investigação científica em vários domínios de atuação relacionadas com as seguintes ciências: da educação, jurídicas, filosóficas, sociológicas, políticas e da comunicação.
É membro de vários conselhos editoriais de revistas e jornais e de diversas comissões científicas de conferências nacionais e internacionais. E-mail: achegartiomatias989@gmail.com.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Considerar a vida de um escritor no Brasil, e também em países semelhantes como Moçambique, é inegavelmente reconhecer um cenário desafiador e por vezes, subvalorizado. Em meio a uma realidade onde a literatura compete com outras formas de entretenimento e distração, o ato de leitura pode parecer uma jornada solitária, porém intrinsecamente rica e gratificante.
A despeito das dificuldades inerentes, a paixão inextinguível que incendeia o coração de um escritor, juntamente com a resiliência que emerge ao superar adversidades, é um testemunho eloquente do comprometimento incondicional com a arte e com a transmissão de ideias. O escritor, movido por uma centelha criativa, derrama palavras nas páginas com a esperança de tocar as almas dos leitores, de iluminar suas mentes e de provocar reflexões profundas.
No entanto, é impossível negar que a literatura em tais contextos enfrenta obstáculos significativos. A limitada atenção dedicada à leitura e a relutância em priorizar essa forma enriquecedora de entretenimento podem gerar uma sensação de desvalorização. Porém, é exatamente neste desafio que reside a força do escritor. Diante da escassez de reconhecimento imediato, os escritores persistem por amor à arte, por respeito à história e por um desejo intrínseco de contribuir para o enriquecimento cultural.
É vital, então, que como sociedade, repensemos a relação com a literatura e a escrita. A valorização dos escritores não apenas como contadores de histórias, mas como preservadores da identidade e como catalisadores de mudança, é um imperativo cultural. O apoio a escritores através de incentivos, publicações e plataformas que amplifiquem suas vozes pode ser um caminho para inverter a tendência de subvalorização.
Diante de desafios compartilhados tanto no Brasil quanto em Moçambique, é um chamado à ação para que escritores, leitores e instituições se unam para criar um ecossistema literário mais vibrante e inclusivo. A paixão do escritor, a resiliência perante as adversidades e o compromisso com a arte são merecedores de reconhecimento. Afinal, são os escritores que, mesmo em face de desvalorização, continuam a construir pontes de conhecimento, a moldar narrativas e a deixar um legado que transcende as limitações temporais e geográficas.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Fui apresentado à notável trajetória editorial e gráfica da Scortecci por meio de uma série de canais que convergiram de maneira sinérgica. Inicialmente, meu primeiro contato com a editora ocorreu por intermédio da plataforma Facebook, onde deparei-me com informações cativantes compartilhadas por amigos e conexões na rede social. A curiosidade despertada por essas menções conduziu-me a explorar de forma mais aprofundada as realizações e os serviços oferecidos pela Scortecci.
Além disso, a página oficial da editora na internet, com seu layout atrativo e informações detalhadas, proporcionou-me uma visão mais abrangente e convincente de suas competências e experiência. Por meio desse site, fui capaz de mergulhar nas produções passadas, apreciar o cuidado dedicado à qualidade gráfica e editorial, bem como entender a abordagem atenciosa da Scortecci em relação aos autores e suas obras.
Todavia, não posso subestimar o papel essencial desempenhado por amigos, cujas experiências positivas com a Scortecci testemunharam a reputação sólida da editora. Os relatos entusiasmados e os resultados concretos alcançados por meus conhecidos, que tiveram suas obras tratadas com o mais alto padrão de profissionalismo e dedicação pela Scortecci, foram catalisadores fundamentais na minha decisão de explorar essa parceria editorial.
Portanto, é por meio da convergência de distintos canais - desde as redes sociais até os testemunhos pessoais - que fui introduzido ao notável trabalho editorial e gráfico da Scortecci. Essa trajetória não apenas despertou minha atenção, mas também gerou em mim um genuíno entusiasmo e confiança para explorar uma possível colaboração em meio a um campo editorial de alta qualidade e prestígio.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Indubitavelmente, meu livro é merecedor de ser lido. Acredito firmemente que sua essência contém elementos singulares e profundamente cativantes que poderão encantar os leitores de maneira singular.
O que torna meu livro verdadeiramente especial é a fusão cuidadosa de duas forças poderosas: a perspicácia da reflexão humana e a capacidade transformadora dos hábitos. Ao mergulhar nas páginas desta obra, os leitores serão envolvidos por uma narrativa que não apenas os instiga a explorar os recônditos de sua própria existência, mas também os conduz a uma jornada de autodescoberta e superação pessoal.
As histórias inspiradoras e exemplos tangíveis que pontuam cada página são veículos de sabedoria, demonstrando como superar desafios aparentemente intransponíveis e adquirir a autodisciplina necessária para desencadear uma transformação duradoura. A abordagem única de desvelar como os hábitos podem se converter em nossa liberdade mais profunda, ou em uma prisão autoimposta, é uma reflexão que ressoará em cada leitor, despertando uma compreensão renovada de suas próprias escolhas e comportamentos.
Mas talvez o elemento mais cativante de 'O Enigma do Hábito' seja o convite à ação e à autenticidade. Os leitores não apenas absorverão conhecimentos valiosos, mas serão desafiados a aplicá-los em suas próprias vidas, transformando ideias em ações tangíveis e moldando sua trajetória em direção a uma existência mais plena e significativa.
Em última análise, o que diferencia meu livro é seu potencial para ser um farol de inspiração, iluminando caminhos anteriormente não explorados e oferecendo a cada leitor uma oportunidade única de crescimento, reflexão e empoderamento. Portanto, é com total convicção que afirmo que meu livro não apenas merece ser lido, mas também é dotado de uma essência especial que certamente encantará aqueles que se aventurarem em suas páginas.

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Eliane Honório (EJeHos/Éllen Louíse) - Autora de: AUTOBIOGRAFIA

EJEHOS (Eliane de Jesus Honório Szpaler) é Professora; Artista Plástica, bonequeira e já publicou 21 livros físicos entre coletivos e individuais e mais 14 online; formada em: Magistério; Administração Pública; Pedagogia; Teologia e Educação com especializações em: Educação Infantil, Educação Especial; Teologia; Psicologia da Saúde Mental; Direito do Trabalho; Gestão Escolar, volta seus estudos para a área educacional transformando em projetos direcionados. Até 2011 atuou apenas como autodidata na arte, mas tem estudos da arte de : Anita Malfatti; Paul Cezanne, Delacroix, Da Vinci, Salvador Dali, MICHELANGELO , os nacionais: Davi; Maneco Araújo, Kevin. Contrária a cópias e direcionada a capacidade criativa, tem em sua arte a Arte Denúncia como seu carro chefe. Capacidade criativa todos temos, precisamos exercitá-la.

A obra é dividida em partes: na primeira está as conquistas da Artista Plástica paranaense EJEHOS em salões de Arte nacionais e em anuários internacionais além de seus 13 troféus e 5 medalhas de ouro; e, a sua participação em anuários internacionais de arte.
Na outra parte temos projetos testados pela artista com crianças e adolescentes enquanto Professora;
Dicas e algumas peças teatrais inéditas para uso do Professor



Entrevista

Olá Eliane. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
É uma coleção com minhas experiências de sala de aula com a Arte interdisciplinar aliadas as minhas conquistas enquanto Artista Plástica Paranaense-EJeHoS. O livro traz dicas e metodologias testadas do ensino de arte.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Depois que descobri que havia uma certa necessidade de dicas reunidas em um só lugar para o ensino de Arte.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou apaixonada pela escrita, tenho em torno de 66 temas inéditos ainda, reunidos por gênero textual.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Pouco valorizada, substituída sempre por meios mais rápidos como o celular, mas tem público para tudo.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Trabalho com a Scortecci desde meu primeiro livro em 2011, sigo com meus 21 livros, entre individuais e coletivos.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim, merece. Por todos aqueles que gostam de arte ou que ensinam arte.

Obrigado pela sua participação

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08 outubro, 2023

Saleti Hartmann - Autora: O VOO DA ALMA

Escreve desde a adolescência, nasceu em Cândido Godói, conhecida como TERRA DOS GÊMEOS, CIDADE POMAR, 63 anos, 12 livros publicados (crônicas, contos, poesias, artigos e ensaios). Além de ter lançado um livro infanto-juvenil, já na sua segunda edição.
Fez Licenciatura Plena em Pedagogia, Pós-Graduação em Psicopedagogia, Artes e Ensino Religioso. Foi Professora do Ensino Fundamental I e II, lecionando Artes, Ensino Religioso e Informática. Atualmente está aposentada.
Filha do Expedicionário Fernando Hartmann e Luzia Maria Hartmann (In Memoriam), gosta de escrever para leitores de todas as idades, abordando a Educação, a Paz, a valorização da vida, enfim.

Estudos sobre a mente humana são feitos desde o advento da Civilização... casos como comunicações entre dois planos de vida - a vida e a morte -, trouxeram à luz muitas descobertas, e, uma delas, é o histórico sempre igual ou semelhante entre os relatos feitos durante as diversas épocas da Civilização. O livro O VOO DA ALMA foi escrito abordando minhas experiências de comunicação com as crianças do Mundo Espiritual. Foi uma experiência única, que tive durante 30 anos de comunicações. Todas as crianças que se comunicaram, pediram mais AMOR e mais PAZ, na TERRA. Este livro deve ser lido por pessoas que têm uma certa compreensão destes fenômenos, e sejam livres de qualquer ideologia ou crença. Porque conversei com crianças de todas as ideologias e de várias crenças. Durante as comunicações, de alguma forma, eu sentia uma Serenidade muito grande, além das alegrias sentidas ao ouvir as Mentes infantis, como se eu estivesse protegida por forças mentais e físicas, e as crianças também.

Entrevista

Olá Saleti. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O Mundo, de tempos em tempos, passa por mudanças coletivas, quando, nos dois Planos de Vida, acontecem transformações profundas.
Terapeutas profissionais nos diziam que estávamos entrando em uma destas transformações em todos os âmbitos da Vida Humana, também na Pátria Espiritual, a partir de 1989, sendo que estaríamos vivenciando mais uma fenomenologia ( conforme o Google,  "o interesse da Fenomenologia não é o mundo que existe, mas sim o modo como o conhecimento do mundo se dá, tem lugar, se realiza para cada pessoa." (Rubem Queiroz Cobra).
Fonte:

Estávamos passando por uma época de uma série de acontecimentos nos quais os seres humanos sentiriam em suas emoções, em sua consciência, a existência do mundo invisível em sincronia com o mundo material, sendo que, cada indivíduo sentiria as sensações de modo individual, desabrochando a paranormalidade e despertando energias latentes, tanto na Terra como no Universo astral.
Senti, individualmente, a presença do Mundo Invisível, todos os meus sentidos foram tocados pela paranormalidade...e daí tudo se modificou dentro e fora das minhas emoções.
Foi então que, surpreendentemente, comecei a ouvir sons e vozes do Mundo Astral...e, qual não foi a minha surpresa, me vi conversando com Mentes de crianças, recebendo Mensagens de Amor, durante muito Tempo.
O meu Mundo, repentinamente, tornou-se encantado, pois as crianças me transmitiam paz...queriam, um dia, nascer na Terra para serem felizes e trabalhar para o Mundo se tornar cada vez melhor.
Fiz muitas anotações sobre as conversas com as mentes infantis, e isso me levou a querer compartilhar estes acontecimentos com pessoas de mente aberta, que acreditam que existe a possibilidade de uma comunicação entre o Mundo Terreno e o Mundo Espiritual (astral).
Portanto, este livro pretende despertar nos meus leitores, a importância de cada criança que vem ao Mundo, pois, como diz uma frase muito antiga: “Cada criança que nasce, significa que Deus ainda confia nos seres humanos.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia de escrever o livro O VOO DA ALMA, surgiu a partir do momento em que senti a necessidade de compartilhar as histórias das crianças do Mundo Astral com pessoas que acreditam profundamente nesse tipo de acontecimento...e também a partir do momento em que percebi que a fenomenologia realmente estava acontecendo de forma coletiva (alguns indivíduos percebendo de maneira mais conscientes, e outros sem sentir as próprias transformações em suas vidas e nas suas emoções.
O público ao qual se destina a minha obra, definitivamente não é àquele leitor que desconhece esse tipo de fenômeno e debocha de tudo o que não compreende e por isso, não tolera. 
O VOO DA ALMA é dedicado, com muito carinho, para leitores (de todas as idades), cuja mente está aberta ao Conhecimento Humano, em todas as dimensões da Vida, pois tudo acontece de forma dinâmica, e sincronizada entre os Mundos Astral e Terreno.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Meus Projetos no Mundo das letras foram pensados desde a minha adolescência, quando descobri que amo a poesia e a Literatura de forma que queria escrever, repartindo informações, emoções e Valores. Os Temas abordados são uma consequência da minha experiência como filha de pai Expedicionário, que lutou na Segunda Guerra Mundial, e o Amor incondicional de minha mãe, que me ensinaram a urgência de sempre cultivarmos VALORES do BEM, e fazer disso uma luta constante e árdua contra a violência.
Este é o 12º livro que estou publicando, e tenho a intenção de continuar escrevendo até onde minha Mente puder inspirar Temas simples, mas necessários, para colaborar com a humanização da nossa Civilização,  também no uso da tecnologia, com discernimento e sensibilidade.
Além dos livros publicados, plantei algumas árvores, flores...não tive filhos, mas considero cada livro um filho do meu coração...e estou começando a escrever histórias para o Mundo Infantil.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
O escritor brasileiro é bastante desvalorizado, principalmente, pelas novas gerações...os jovens não conhecem a magia do livro impresso, preferem ler livros virtuais, no celular.
Os novos escritores escrevem, publicam, e, mesmo imprimindo um número limitado de exemplares, acabam por não ter muito sucesso nas vendas. Não porque sua literatura não é boa, mas sim porque existe uma certa negação da grande maioria, em ler e valorizar o autor que mais lhe agrada. Desta forma, pagamos muito caro a impressão, pois os livros acabam sendo esquecidos em uma estante qualquer, tanto na escola como em casa.
Neste caso, caberia às Escolas fazer Projetos, indicar livros e estudos dos novos escritores, aprender a escrever e a interpretar poemas, pois assim se desperta a Mente investigativa...a Mente curiosa, dividindo entre os colegas, as impressões e as sensações que a leitura possibilita.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Descobri a Scortecci Editora, através de pesquisa na Internet, por uma Editora que pudesse imprimir os meus livros, com qualidade e em pequenas quantidades.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim, o meu livro merece ser lido, porque se destina a leitores sensíveis e sem preconceitos quanto à existência do Mundo Astral (Espiritual), e a comunicação entre estes Mundos.
Porque, toda a Mente que se eleva, evolui a sua própria Vida e a base espiritual do Mundo moderno começa a criar novas perspectivas, novas visões, aperfeiçoando o que o Ser Humano tem de BOM.
Mensagem aos meus leitores: Leiam bons livros...leiam livros que tragam visões diferentes da Vida...que tragam respostas para os problemas espirituais e materiais.
Quem muito lê – livros antigos e modernos -, vai acabar descobrindo que a psicologia, as emoções, defeitos e qualidade (OS VALORES) se repetem em cada época da História Humana...só muda o estilo, a forma, mas na essência ainda somos os mesmos, desde o começo da Civilização até os dias atuais.
Muitos leitores, ao ler um livro, adquirem respostas sobre suas próprias emoções...respostas que já ajudaram – e ainda ajudam – muitos indivíduos a serem felizes.
Saudações Literárias!

Obrigado pela sua participação
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