25 dezembro, 2023

Ana Veet Maya - Autora de: NAS ENTRELINHAS DO TEMPO

É mentora em oratória, escritora, terapeuta.
Seu trabalho é marcado pelo uso da palavra, do teatro e das terapias complementares.
Ministra palestras sobre temas ligados à comunicação e a qualidade de vida.
Como escritora participou do livro As ousadas paulistas do Brasil republicano , e publicou Hebe: a mais ousada das ousadas e o livro de poesias Sou escorpião (poesias)..

É um livro com poesias e textos sobre o amor e as possibilidades, um incentivo aos que já estão apaixonados e uma esperança para quem quer encontrar o amor.
Seria este o amor? Algo que não está explicitamente dito ou mostrado, mas que está implícito ao longo do tempo? Algo que se constrói em significados, lições ou verdades ocultas ao longo de nossa vida ou história? Não existem respostas corretas; o amor não tem gabarito, nem pontuação.
Mesmo assim, Ana Veet Maya é professora de amor. Tutora, mestre e doutora do invisível. Que sorte nossa ter o privilégio de aprender um pouco de sua vivência, através de poesias que tentam traduzir o que não pode ser dito. Convido você a mergulhar no universo desta sábia, guerreira, terapeuta, maestrina, mãe, filha e tantos outros títulos que não cabem em um único corpo, muito menos em uma orelha de livro. Posso garantir que você não terminará essa jornada do mesmo jeito que começou. Leia as palavras, mas preste mais atenção às entrelinhas. É nelas que está o segredo do eterno, que vai além do tempo. Te agradeço por compartilhar conosco sua sabedoria, Veet! Seu presente e sua presença inestimáveis transcendem as páginas deste livro.
Arthur Cursino - YouTuber do canal Fuga Pras Colinas, que ajuda as pessoas a acharem seus caminhos

Entrevista

Olá Ana. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro fala sobre paixão, amor, chegadas, partidas. Fala sobre os sentimentos e os sentidos. Observa e filósofa com seriedade e brincadeira.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia para mim não surge, ela faz parte de mim. Todos os sentimentos me inspiram e publicar me dá a possibilidade de estimular as pessoas a usarem mais sua criatividade.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou uma filósofa. A arte me estimula e me faz sentir viva
Eu sempre escrevi. Publicar é somente um detalhe. Continuarei escrevendo sobre tudo o que me impacta.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A vida de um escritor é difícil como a vida de outro profissional que nasceu pobre e depende de salário. Temos que amar o que fazemos para continuar. E ter outra profissão que nos mantenha.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de minha professora Hebe C. Boa-viagem.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Meu livro emociona, contagia e alimenta.

Obrigado pela sua participação
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Ruth Rendeiro - Autora de: BEIJA-TU E ARRTHURRZINHO NO VER-O-PESO

É jornalista e Beija-tu... seu terceiro livro. Paraense de Belém do Pará, há 15 anos deixou sua cidade e dedicou-se a escrever sobre tudo e todos e de todas as formas. Aos 66 anos escolheu a capital paulista para viver, mas sempre com os pés firmes nas águas barrentas dos igarapés, na chuva das duas da tarde e no tacacá fumegante.





A história do pequeno Arrthurrzinho, raptado por uma velha máquina voadora e levado a Belém do Pará, tem como cenário o Ver-o-Peso, a maior feira aberta da América Latina. Entre barcos e canoas e às margens da baia do Guajará, o paulistinha do interior vai descobrindo a regionalidade amazônica a partir do que está à venda nas barracas como açaí in natura, cupuaçu, ouriços de castanha-do-brasil, caranguejo, tucupi... A solidão e o desejo de voltar para São Paulo são amenizados pela presença e proteção do Beija-Tu, o urubu encantado, colorido e que deixou a floresta com a missão de cuidar da criança. Despertar, de forma lúdica, na criança a curiosidade sobre a Amazônia e tê-lo como aliado na preservação da região tão cobiçada mundialmente, é o principal mote da história. Beija-tu volta à floresta e Arrthurrzinho, cansado e triste, adormece na canoa que a maré leva para novos mundos, novas descobertas, novos sonhos.

Entrevista

Olá Ruth. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro conta a história de um menino nascido no interior de São Paulo que, ao ser levado por uma máquina voadora (espécie de superdrone), pousou em Belém do Pará, mais precisamente na feira do Ver-o-Peso, a maior feira aberta da América Latina. Desnorteado, com medo e cheio de curiosidade percorreu cenários curiosos e conheceu um pouquinho da Amazônia.
Não tinha noção, mas corria perigo naquele mundo inusitado até surgir, o Beija-tu, o urubu encantado, de penas coloridas que veio da floresta com a missão de proteger Arrthurrzinho.
O paulistinha pôde, então com mais segurança, ir de barraca em barraca e ver de perto alguns produtos típicos da região amazônica como o açaí in natura, cupuaçu, tucupi, pupunha... e muitos barcos ancorados às margens da baía do Guajará.
Cansado e saudoso, ele só queria voltar para perto de seus pais. Um imenso desafio. Arrthurrzinho sem ter onde ficar, foi descansar em uma canoa vazia e adormeceu. Nem percebeu, mas Belém foi ficando para trás e, ao sabor da maré, a canoa desceu o rio, enquanto o Beija-tu se despedia lá do céu, em silêncio, do seu protegido e partia de volta para a floresta.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia surgiu a partir do desejo de “apresentar” às crianças, sobretudo às que moram em Leme (SP), onde vivi por sete anos, a Amazônia de maneira lúdica, acreditando que dessa forma eles se tornarão brasileiros com uma visão mais ampla do País onde nasceram.
Para torná-lo mais atraente e valorizar o talento da pequena Helô Coroa, então com 10 anos, a convidei para ilustrar o livro. O resultado foi fantástico. A paraense que mora em Santa Catarina é de fato uma grande artista.
O público preferencial é o infanto-juvenil, ou seja, crianças na faixa etária de 5 a 13 anos..

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou jornalista há mais de 30 anos e sempre escrevi histórias, mas a partir de pautas, atendendo demandas dos veículos e seus dirigentes. A literatura, contudo, vivia latente em mim e quando me aposentei precocemente aos 52 anos, passei a escrever com liberdade, emoção, doação total, sem amarras.
Escrever para mim vai além do deleite. É terapia!
Um novo livro já está sendo rascunhado.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Acredito na leitura, no leitor e aguçar esse prazer é um dos meus objetivos ao abraçar o desafio de escrever para um público complexo, exigente, mas cativante. É preciso ir aonde eles estão. O que tenho procurado fazer. O glamour dos lançamentos não me atrai. Contar a história do Beija-tu e do Arrthurrzinho para os que em silencio degustam cada palavram, é o que mais me motiva hoje.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Em 2013 publiquei o meu primeiro livro - Até que a morte nos separe, (Beija-tu ...é o terceiro) pela Scortecci e o trabalho da editora atendeu todas as minhas expectativas, por isso optei por ela novamente..

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
A história desperta a curiosidade sobre o que acontecerá com o Arrthurrzinho depois de ser levado pela máquina voadora. Para os que não conhecem a feira do Ver-o-peso é uma oportunidade para senti-la em sua pujança e para os que a conhecem momentos de sentir (ou matar?) saudade.
O destino de Arrthurrzinho é uma incógnita e o Beija-tu é apaixonante..

Obrigado pela sua participação
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Pedro F. Toledo - Autor de: AMEAÇA REATIVADA

Pedro F. Toledo

É engenheiro, nasceu e reside no Rio de Janeiro. Escrever sempre foi uma de suas paixões. Aos dez anos de idade elaborou um roteiro para uma aventura de um capítulo único, levado ao ar na Rádio Nacional. Posteriormente, na juventude, rabiscou algumas novelas policiais e uma peça de teatro. Durante os 39 anos de vida profissional, dedicou-se somente à redação de documentos técnicos.
Em 2006 voltou às origens e lançou o livro “A Teia do Caracol” e em 2008, “O Efeito Antuérpia”, ambos em parceria com Marcio F. Kneipp.
Em 2013, estreou como único autor com o romance “Raptando Segredos”.
Seguiram-se:
O Farol de São Matias”, em 2016
O Veneno de Malthus” em 2018
O Reflexo de Perseus” em 2020
Mensagens Francesas” em 2021
Agora, entrega aos leitores seu oitavo livro.

Ao se deparar com o K-137A, a empresa Construtora Cristóvão Berenger não poderia imaginar as consequências adversas que tal fato iria provocar. Pretendia que o evento fosse algo a projetar o nome da empreiteira no cenário mundial, como retumbante veículo de propaganda. No entanto, transformou-se em pesadelo. Não somente para seus diretores, mas para uma vasta parcela da população do planeta. Nesse contexto, Mariana e Gregório são obrigados a enfrentar pessoas e organizações muito poderosas e sem escrúpulos, colocando em sério risco suas próprias vidas.


Entrevista

Olá Pedro. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O tema deste livro está envolto em certo mistério, somente revelado a partir do Capítulo 9. Portanto, se o expuser nesta entrevista, estarei frustrando uma das surpresas para o leitor. Por outro lado, posso antecipar, que se trata de um assunto extremamente importante e a trama se desenvolve calcada nessa temática, além de outras colaterais.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Não tenho certeza se acontece com todos os escritores e pessoas envolvidas com criações, sejam elas em quaisquer especialidades. Contudo, acredito que o ponto de partida para maioria das obras, provém de uma centelha. Algo que de algum modo contagia e desperta nas pessoas a vontade para desenvolver todo um trabalho. No caso deste livro, foi uma notícia publicada na BBC Brasil.
O livro se destina tanto a um público jovem, como a um público maduro.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Vou me permitir, neste caso, reiterar algumas ideias e fatos expostos na ocasião em que o livro anterior foi publicado, uma vez que se trata de história pessoal.
Suponho que devido à minha natureza, escrever ficção sempre foi uma espécie de necessidade. Com apenas dez anos, escrevi um roteiro para uma aventura de um capítulo único na Rádio Nacional, posto que, uma vez ao mês, eles abriam a programação para roteiros enviados pelos ouvintes. Tive a satisfação de ouvi-lo interpretado por rádio-atores consagrados.
Na juventude e início da idade adulta escrevi histórias policiais. No entanto, nunca tentei publicá-las, apenas amigos e amigas chegados, as liam. Escrevi também uma peça de teatro para um festival de teatro amador, a qual tive o prazer de ver representada em várias oportunidades.
Aos 24 anos, eu me formei em engenharia mecânica e durante as quatro décadas de vida profissional, parei de escrever ficção e me dediquei exclusivamente à linguagem precisa das especificações, de relatórios técnicos e documentos similares.
Em 2006, em parceria com um amigo, infelizmente falecido em 2018, resgatei minha paixão por redigir histórias de ficção e publicamos “A Teia do Caracol” e dois anos após, “O Efeito Antuérpia” foi também publicado.
A partir de 2013, passei a escrever como autor único. Publiquei “Raptando Segredos” e não parei mais. Em 2016 entreguei aos leitores “O Farol de São Matias” e em 2018 “O Veneno de Malthus”.
Em 2020 “O Reflexo de Perseus” foi o primeiro livro publicado pela Scortecci e também com a Scortecci, no ano de 2021, tive a alegria de ver meu sétimo livro, “Mensagens Francesas”, editado. “Ameaça Reativada” é, portanto, meu oitavo livro.
Tenho a preocupação em pautar todas as minhas narrativas, em um lastro de realidade. A exemplo de inúmeros outros autores, me apraz apresentar certos pormenores, que a meu ver contribuem para conferir um caráter realista ao relato. O fato de durante muito tempo ter me dedicado a textos técnicos, se reflete em meus livros ficcionais, tornando-os mais precisos e atrelados a eventos factíveis, evitando a fantasia..

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Conforme já me expressei em uma entrevista anterior, penso que o Brasil é um país com relativamente poucos leitores e mais acentuadamente, leitores vorazes. Somente um investimento maciço em educação pública de qualidade, como fizeram, por exemplo, a Coreia do Sul e a Finlândia, poderia transformar esta realidade.
As Bienais do Livro e eventos similares, são muito importantes e sem dúvida contribuem significativamente para incentivar a leitura e o gosto pelos livros, no entanto, constituem-se em movimentos pontuais. O esforço deveria ser algo permanente..

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Conhecia a Scortecci há algum tempo, via Internet. Em 2020 decidi publicar meu sexto livro com a Scortecci e tive uma experiência gratificante. Trata-se de empresa que cuida com muita seriedade, de todas as etapas da edição.
Tive ótima experiência no trato com os(as) profissionais que a integram. Muito competentes e gentis. Esta seriedade se prolonga na fase de distribuição e comercialização dos livros. Ao concluir a preparação deste oitavo livro, não hesitei em escolher a Scortecci para sua publicação.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Entendo que este livro merece ser lido, porque embora não tenha um enredo em que a “ação” esteja onipresente em todos os capítulos, possui uma dinâmica capaz de entusiasmar seus leitores. Além de trazer à baila um tema sempre atual, percola por emoções e comportamentos humanos, muitas vezes hipócritas e controversos.
Acredito que minha obra “Ameaça Reativada”, cativará a atenção dos leitores e lhes proporcionará um trâmite emocionante pelas “peripécias”, de seus personagens, as quais, quem tiver a curiosidade de conhecer, terá de ler o livro.

Obrigado pela sua participação
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17 dezembro, 2023

Arlindo Marques - Autor de: ALMANAQUE

Arlindo
 Marques
Pinheirense de nascimento, conta que na infância teve dois lares: o grupo escolar Alfredo Bresser pela manhã e a rua de terra, Ferreira de Araújo, à tarde, onde, descalço, jogava futebol e bolinha de vidro, rodava pião, empinava papagaio, subia em árvores e brincava de Tarzan. Em junho, nas festas de São João, as mais queridas e aguardadas, havia fogueiras, balões, pipoca, bolo de fubá, batata-doce assando nas brasas das fogueiras e pinhão. Naquele tempo balões não eram proibidos e disputava-se para ver quem fazia os maiores, os mais coloridos, com lanterninhas acesas penduradas e variados formatos: almofadas, pião, careca de padre, bola, zepelim, mexerica etc. Para as crianças nada era tão emocionante como ver a mágica de um balão subindo ao céu e aos poucos transformar-se numa estrela e desaparecer. Passada a infância, veio a adolescência e as responsabilidades, a primeira namorada e o primeiro beijo, cursinho para fazer vestibular, estudos e mais estudos. Prestou vestibular em Uberaba (MG) para Medicina e Odontologia. Tendo ouvido da mãe o conselho: “Forme-se dentista, meu filho, pois é também uma linda profissão”, formou-se cirurgião-dentista em 1962 pela Faculdade de Odontologia do Triângulo Mineiro. Passados sessenta anos, dá graças a Deus por ter seguido o conselho de sua querida e saudosa mãe. Em 1980 fundou a Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD) — Distrital de Pinheiros e foi eleito presidente por aclamação por duas gestões. Em fevereiro

Um vocábulo tão sonoro quanto prosaico, que dá título a singelas publicações. Livretos que já tiveram dias de glória em ambiente familiar, como mais acessíveis e céleres fontes de pequenos conhecimentos ou curiosidades. Numa pesquisa despretensiosa, as citações mais comuns atribuem ao termo almanaque origem árabe. Seria um derivativo de almanack. E o significado da palavra sarracena encontra outras tantas variações. Para alguns, pode-se entendê-la como “a conta”. Há também quem compreenda como “o lugar onde os nômades se reuniam para rezar e contar as experiências de viagens ou notícias de terras distantes”. E, para não estender a prosa etimológica, temos a tradução concisa — e livre — que redunda em “calendário”. O fato é que, mais do que um livro pautado pela cronologia, variações climáticas e lunáticas, oscilações astrológicas ou astronômicas, o almanaque é, sobretudo, aqui pelas bandas ao sul do Equador, um compilado de informações e curiosidades dos infinitos temas e segmentos de interesse global. Sim, pode haver efemérides, fases da lua, previsão do tempo, breves enunciados científicos. Mas nele as anedotas, as amenidades, quem sabe até o fútil — que não é de todo inútil —, convivem em plena harmonia. Essa última versão é a que inspira a obra aqui apresentada. O almanaque eclético, livre de convenções, isento de lastro científico. Uma coletânea de pensamentos, inventos, lamentos, momentos, entremeados pelo humor, pela dor e pelo amor. Mostras da genialidade humana, recordações históricas, símbolos de nossa existência. Razão e emoção. Data venia, senhores leitores, o almanaque em questão pede licença também aos precursores do termo, deixando o tempo e a conta de lado. Assim, para o melhor consumo deste livro, inicie a leitura por qualquer página. Saboreie a liberdade do folhear aleatório.
Edson Renato dos Santos - Jornalista

Entrevista

Olá Dr Arlindo. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro “ALMANAQUE” é uma coletânea constituída de 62 assuntos, sendo uma parte deles já nomeado na própria capa do livro, já indicando a variedade dos textos.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Eu precisei escrever uma sinopse da HISTORIA DA ANESTESIA, que se estende por vários séculos, após esse artigo me veio a ideia de fazer resumos dos vários conhecimentos humano e surgiu então “ALMANAQUE”.
Pela quantidade e variedade dos textos, o público da obra é o cidadão ávido por conhecimentos gerais.
O "ALMANAQUE” é em suma um livro didático..

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
ALMANAQUE” é o meu 3° livro escrito. O 1° chamou-se “A DANÇA DAS MÁSCARAS” com a colaboração de Carlos de Barros o 2° é um resumo dos 100 anos de existência da APCD-Associação Paulista de cirurgiões Dentistas com a colaboração da Dra Odette Mutto.
Na hipótese do 4° livro talvez fale sobre “DESTINO” existe ou não existe Destino? Eu não acredito em destino, para mim existem as “PERSPECTIVAS”. O tema que me interessa muito refere-se "MUDANÇAS CLIMÁTICAS" causas e efeitos.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A pergunta em si já é uma resposta, eu não se considero um escritor, mas um cirurgião dentista que gosta de escrever, e como tal eu sento as grandes dificuldades para editar livros, sem apoio financeiro e com perspectivas pouco animadoras sobre o interesse nas obras..

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
A escolha da SCORTECCI, foi para mim indicada pela Dra. Odette Mutto.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
A variedade de assuntos inserida no “ALMANAQUE” é tão grande que é impossível não ter alguns que encantem os leitores e justifiquem a sua leitura.

Obrigado pela sua participação
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Oséias Francisco da Silva - Autor de: DROGAS: O BEM QUE ATRAI E O MAL QUE DESTRÓI

É Supervisor da Guarda Civil Municipal de São Bernardo do Campo/SP, estudioso do tema, possui mestrado em gestão de políticas públicas, e presidente da Conferência Nacional das Guardas Municipais do Brasil. Já publicou quatro livros e esse é o quinto, sendo o terceiro no campo da segurança pública.





A busca pelo prazer ou a tentativa de fuga da situação vivida, uma breve viagem — a aterrissagem é imprevisível e a realidade se impõe inexoravelmente em seguida. Como as sereias mitológicas, as drogas cantam e a muitos encantam, atraem pela promessa de entrega de prazer, mas ocultam o mal que sorrateiramente destrói, mina os vínculos do usuário e/ou dependente com a família, com a sociedade e, por último, consigo mesmo, porque afeta a sua dignidade e em muitos casos o reduz a condições sub-humanas. As drogas exigem relação de exclusividade, são absolutamente egoístas. Elas tiram tudo e todos, da família aos amigos, do patrimônio à dignidade. É uma relação de alto risco, porque o prazer entregue cobra uma contrapartida; colocando na balança custo e benefício, o resultado é inevitavelmente desfavorável. As drogas, com exceção daquelas de uso medicinal enquanto para esse fim, vêm com malefícios públicos e notórios. É possível viver os sabores e dissabores da vida sem usar drogas? É possível alguém trilhar o caminho das drogas sem sofrer danos? Neste livro, Oséias Francisco da Silva vai enfrentar essas e outras tantas questões ligadas às drogas por meio de uma reflexão profunda e ampla da relação dos indivíduos com elas, abordando os efeitos dos psicotrópicos e seu potencial de causar dependência e destruição dos vínculos afetivos. Conhecendo e distinguindo os fertilizantes dos venenos para localizar fatores protetivos e fortalecê-los, o autor demonstra, principalmente aos jovens e adolescentes, que as drogas são aliadas do insucesso e que é possível conquistar os sonhos com planejamento e foco, sem recorrer a elas.

Entrevista

Olá Oséias. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
As drogas, principalmente as ilícitas, são problemas pessoais, sociais, policiais e de saúde pública. Por essas e outras razões relevantes o livro aborda essa temática.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Quando ingressei na guarda cívil municipal de São Bernardo do Campo em 2004 havia um programa na instituição chamado Educando Para a Vida, que trabalhava o tema das drogas nas escolas municipais e estaduais da cidade no viés preventivo. Atuei nesse programa e posteriormente, também no Programa chamado Crack é possível vencer. Fiz cursos de extensão universitária para aperfeiçoar e ampliar a compreensão do fenômeno das drogas. Como promovo palestras e orientações sobre drogas, sempre o público solicitava recomendações de literatura que tratam do assunto, e com o tempo senti a necessidade de produzir o livro. O livro tem um caráter preventivo e prioriza o público mais vulnerável que são os adolescentes e jovens, mas também chama para a reflexão os adultos, principalmente os pais e mães, que precisam compreender os fatores protetivos e mitigar os fatores que tornam seus filhos mais vulneráveis as ofertas das drogas..

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Esse é o sétimo livro publicado, o primeiro que aborda o tema das drogas. A produção dos meus livros está ligada a momentos de minha vida e as minhas reflexões e pesquisas e formação. O Primeiro livro O Segredo de Amar estava terminando um curso de formação em Psicanálise e atua numa comunidade religiosa evangélica na liderança de jovens e adolescentes e o tema de namoro e casamento era comum e o livro nasceu nesse contexto. Já o segundo livro Demo e Crácia Democracia um Presente de Grego, estava finalizando a graduação filosofia. O conhecimento e as discussões sobre política permeavam as aulas, e foi nesse contexto que surgiu o livro. Já os livros Segurança Pública como projeto sócio-educacional; Um novo modelo de segurança para o Brasil, democrática, humana e cidadã; Uma Nova polícia em ascensão no Brasil e O lugar da guarda municipal na segurança pública, foram produzidos num contexto de formação na área de políticas públicas e da minha experiência Profissional e militância política..

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É um desafio ao escritor que faz do seu livro uma ponte para dialogar com seus leitores. O que estimula e motiva é encarar esse ofício como uma missão, a perspectiva de retorno financeiro do mercado literário é desanimadora e frustrante.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Encontrei o contato pela Internet e Já temos uma boa e produtiva relação há anos. Estou satisfeito.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O livro merece ser lido primeiramente porque as drogas batem nas portas da justiça, da escola e de muitos lares. Elas causam destruição dos laços sociais, familiares e afeta a dignidade dos dependentes. É um problema que afeta todos, direta ou indiretamente. E também porque a abordagem do tema neste livro é peculiar, com muita sensibilidade e percepção crítica, produz profunda reflexão nos leitores. Minha mensagem aos leitores é de motivação para encarar os sabores e dissabores da vida sem drogas, buscando o autoconhecimento, conhecer e reconhecer seus pontos fortes e fracos, fortalecer os vínculos protetivos e evitar os relacionamentos doentios, tóxicos..

Obrigado pela sua participação
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José Crespo - Autor de: A CONSPIRAÇÃO DOS SEM-MESADA

José Crespo

Nome literário de José Antônio Caldini Crespo.
É advogado, engenheiro, professor universitário e atualmente presidente do ICPP - Instituto de Cidadania e Políticas Públicas.

Obra de ficção ambientada em província brasileira de século passado. Um dos brocardos de Joseph Goebbels, marketeiro nazista, era de que “uma mentira contada mil vezes vira verdade”. Recentemente, um estudo de autoria da cientista social Emily Thorson (Boston College), publicado na revista Political Communication, demonstrou que nem necessita ser repetida tantas vezes: acusações falsas a uma pessoa causam o que ela chamou de “ecos de crença”, ou seja, embora o público perceba incoerências no processo, passa a duvidar da idoneidade do acusado... Em outras palavras, o mero fato de alguém ser acusado já o transforma em “suspeito” e, para muitos, condenado.

Entrevista

Olá José. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
É um livro de ficção e análise política, ambientado na província de Xiririca da Serra, Brasil colonial.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia surgiu da vivência política do autor e se destina aos cidadãos idealistas que desejam um mundo melhor.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Foi o primeiro livro, mas o autor já começou a escrever um documentário histórico denominado "O Custo-benefício da Coisa Pública".

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Isso é verdade, mas a solução é gritar no meio desse deserto.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de amigos comuns. Excelente grupo editorial.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim, creio quer é uma obra envolvente e situada no portal da realidade.

Obrigado pela sua participação
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13 dezembro, 2023

Denise Lentini - Autora de: VIDA DE MALABARES

Denise Lentini
Iniciou seus escritos aos treze anos. Seguiu pelos anos afora, advogando, mediando conflitos, construindo-se como pessoa e mãe, contudo, sem poder impedir que os versos vertessem, diante de cenas do cotidiano, de histórias ouvidas, vividas e inventadas. Agora chegou o tempo de assumir-se como poetisa e entregar, em partilha, Vida de Malabares.

É um convite ao leitor para que percorra um caminho de emoções, percepções, subjugações, devaneios e desafios da existência humana, traçado pela poesia que revela a nossa condição de equilibristas, em constante aprendizado, diante da contraposição de dores e alegrias, amores e desamores, injustiças e ideais, individualidade e coletividade, sonhos e pelejas, vida e morte. Nesse trajeto, o leitor poderá encorajar-se ao diálogo consigo e com o outro, por identificar-se uma pessoa humanamente comum que, tal qual esse livro, faz seu mundo com sentimentos e palavras que são versos e, também, desenhos que contornam o movimento de argolas e claves – malabarismos - próprios da arte de viver. Vida de Malabares traz um compromisso com verdades relativas e liberdades absolutas, por isso, sua poesia verte de pensamentos críticos, suavizados pela ironia, ao mesmo tempo, que delira atribuindo novos significados às palavras, às regras de pontuação. Malabares em razão da dominação de corpos, da imposição de papéis e do capital. Malabares em razão da beleza, ternura e coragem de estar nesse mundo.

Entrevista

Olá Denise. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Vida de Malabares é um convite ao leitor para que percorra, através da poesia, um caminho de emoções, percepções, subjugações, devaneios e desafios da existência humana que revela a nossa condição de equilibristas em constantes malabarismos exigidos pela vida. Vida de Malabares traz um compromisso com verdades relativas e liberdades absolutas, por isso, sua poesia verte de pensamentos críticos, suavizados pela ironia, ao mesmo tempo, que delira atribuindo novos significados às palavras, às regras de pontuação. Vida de Malabares é profundamente humano por isso, versa sobre a dominação dos corpos, a imposição castradora dos papéis sociais, a dor das exclusões, mas também, a beleza, a ternura, o amor e a coragem de estar nesse mundo.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A escrita de Vida de Malabares nasceu de textos esparsos, feitos ao longo de bons anos de forma espontânea. Quando percebi que tinham unicidade, como toda colcha de retalhos é a costura que traz a forma, iniciei os alinhavos e fui aglutinando os textos, até formar um mosaico de humanidades, identificável em seus versos escritos e outros desenhados (poesia gráfica), que abraça o leitor adolescente e adulto, de modo que não se sinta só em sua originalidade, vulgarmente chamada de esquisitice. Vida de Malabares é para todos que queiram com ele dialogar..

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Eu tive a sorte de conviver em ambientes que me trouxeram os livros, desde a minha infância e, facilmente, apaixonei-me pelas palavras, gostava de soletrá-las, algumas provocavam minha curiosidade, outras o meu riso, foi assim que aos 13 anos iniciei os meus escritos. Profissionalmente, segui a advocacia e a mediação de conflitos que, também, requerem intimidade com a palavra. Em 2006 lancei o meu primeiro livro de poesias, Só Palavras. Depois, optei em não me dedicar aos projetos de escrita, no entanto, durante a pandemia, surgiram convites para a coautoria de livros acadêmicos e a força da poesia novamente tomou conta de mim surgindo o primeiro lançamento de Vida de Malabares na cidade de Fortaleza, durante o Congresso Nacional de Mediação de Conflitos do FONAME, realizado na Universidade de Fortaleza – UNIFOR, pretendo para o próximo ano fazer o lançamento em São Paulo. Já estou com o terceiro livro de poesia pronto e o quarto começa a brotar..

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Penso que os escritores são semeadores de ideias, cheios de esperança, não lhes sendo muito recomendável ter grandes expectativas momentâneas. O Brasil é um país com um número muito significativo de analfabetos e analfabetos funcionais. As políticas públicas educacionais privilegiam os estudos tecnicistas e dão um papel secundário à literatura. A poesia com sua fama de chata e incompreensível foi cada vez mais sendo afastada das pessoas, das livrarias, das salas de aula, sem contar que a fala de um influencer é muito menos inquietante que uma poesia de Ferreira Gullar. Aqui não posso deixar de falar que o acesso aos livros é negado a grande maioria dos brasileiros.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Não foi difícil, a Scortecci já tem uma longa estrada no mercado, conhecida por seu profissionalismo e honestidade, além da qualidade de seus serviços, sem contar na disposição colaborativa – sempre gentil - com os escritores, fazendo-se, realmente, parceira para que os livros encontrem os seus caminhos. Sempre a acompanhei pelas mídias sociais e nas Bienais. Deixo aqui os meus agradecimentos e carinho a toda equipe..

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Primeiro, porque todo livro de poesia merece ser lido. A poesia transcende à lógica de seu tempo, amplifica horizontes, denuncia o inconfessável. Por guardar estreita relação com o universo humano, a poesia sempre dialoga com o leitor, basta estar disposto a isso. Quanto ao Vida de Malabares, se eu fosse o leitor, não perderia a oportunidade de ter uma conversa ao pé de ouvido com a poesia que ele traz, sendo certo que poderão rir, chorar e fazer muitas reflexões juntos, a ponto de tornarem-se grandes amigos. A mensagem que deixo aos leitores: Minha poesia é feita de malabares, artistas anônimos, pessoas comuns que encontrei no caminho e outras que não passaram de uma suposição. Todas, invariavelmente, aprendiam a arte de viver na corda bamba, de dançar com objetos lançados ao ar, por vezes cuspindo fogo, sem poderem incendiar em cena. A essas pessoas que vieram antes, as que estão, as que sempre estiveram e as que virão, dedico, com amor, esse livro..

Obrigado pela sua participação
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Jacyra Carneiro Montanari - Autora de: HISTÓRIAS PARA RIR E SE EMOCIONAR

Jacyra Carneiro Montanari

Formada em Pedagogia pela FMU, Mestre em Administração pela PUC/SP, professora universitária nas disciplinas de Administração de Recursos Humanos e Ética e Responsabilidade Social. Vivência em empresas nas áreas de Treinamento e Desenvolvimento e Recrutamento e Seleção de Pessoal





Este livro compõe-se de duas partes. A primeira, “Histórias de gente pequena”, mostra a simplicidade e a autenticidade das crianças no mundo que as rodeia. A segunda parte, “Histórias de gente grande”, contém narrativas em que se percebe a criança ressurgindo e outras em que a criança se perdeu ao longo do tempo.






Entrevista

Olá Jacyra. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O meu livro: “Histórias para rir e se emocionar” contém 24 histórias que foram divididas em 12 Histórias de gente pequena e 12 Histórias de gente grande.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro é para o público adolescente e adulto e refere-se a momentos que vivi na infância e idade adulta. Contei a ideia para parentes e amigos que gostaram e passaram a narrar suas histórias também.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Eu sempre gostei de escrever só que faltava coragem para fazê-lo. Quando criança ainda no ginásio, fiz uma descrição de uma paisagem que a professora pediu para a classe. Ela gostou do meu trabalho. Em casa mostrei para a minha avó que leu e perguntou:
- Foi você que escreveu?
– Sim fui eu, respondi.
– Parabéns! Você pode ser uma escritora quando crescer.
O tempo foi passando e em 1986, recebi uma propaganda sobre o VI Concurso Raimundo Correa de Poesia - Shogun Arte – RJ. Dentre as 15 mil poesias inscritas, a minha com o titulo “Três Mulheres”, foi selecionada e saiu no livro: Poetas Brasileiros de Hoje 1986, pág. 35.
Depois disso esqueci, trabalhei muito, fui viajar, fiz mestrado em Administração de Empresas e lecionei 20 anos como professora universitária. Em 2016 parei definitivamente de trabalhar e veio a vontade de escrever. Tinha dois projetos: um era escrever sobre uma parte da minha vida e o outro sobre Sustentabilidade, já que havia ministrado aulas sobre o assunto. Os dois projetos tinham por base o lado espiritual.
Decidi escrever sobre parte de minha vida e fiz o livro: “Minhas breves histórias com os gatos e outros bichos”, que ficou pronto em 2018 pela Scortecci Editores.
Depois deste livro escrevi um segundo livro: “Nossos pets e suas incríveis histórias”, este para crianças, que conta a história de alguns pets meus e de amigos e parentes. Editado também pela Scortecci Editores – Dente de Leite, que saiu em 2020.
Em 2021 já estava com o livro “Histórias para rir e se emocionar” pronto, mas com o surgimento da pandemia e morte de alguns amigos com covid e dois parentes pelo câncer, acabei engavetando o livro que só saiu este ano, devido à pressão das pessoas que narraram suas histórias e também, pelas aulas da professora Fabiana Ilário no curso “Leitura e Escrita” da – USP 60+.
Agora o meu projeto para o futuro é terminar o que comecei a escrever e que terá o título de: “Eles na minha vida”. Neste livro eu falo do suicídio do meu pai, quando eu tinha 09 anos de idade e como isso teve influência na minha vida com o lado masculino: medo da perda, do abandono e dos fantasmas que me perseguiram até ter coragem de enfrentar uma terapia aos 39 anos de idade.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A vida de escritor no Brasil é como caminhar num deserto com momentos áridos, quase sem vida até encontrar um oásis que venha mostrar que nem tudo está perdido. No oásis encontramos pessoas que gostam de ler e escrever. São poucas porque nem todas tiveram as mesmas oportunidades de educação.
O oásis deve ser um sistema educacional que abranja todos os estudantes do ensino fundamental até a universidade que tenha como prioridade: a leitura e a escrita, base para o desenvolvimento do pensamento crítico.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Fiquei conhecendo a Editora através de um amigo, cujo nome literário é Maruam, que tem seus livros editados pela Scortecci Editores.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Este livro que escrevi: “Histórias para rir e se emocionar”, merece ser lido porque selecionei as melhores histórias que vivi e outras que foram narradas por amigos e parentes. Dei a cada história sobre gente pequena um final que nos leva a refletir sobre a simplicidade e a autenticidade da criança. No que se refere às histórias sobre gente grande o seu final nos leva, em algumas, a refletir sobre o desrespeito a si e ao outro, em outras a violência que nos cerca e em outras até pode-se observar a criança ressurgindo em seus protagonistas.
O que eu tenho a dizer aos meus leitores é que se eles gostam de escrever façam sem medo, acreditando em si e superando quaisquer adversidades que possam surgir.

Obrigado pela sua participação
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09 dezembro, 2023

Aurea Regaço - Autora de: BUSCA

Aurea Regaço

É paulistana. Escritora, compositora, professora, palestrante e assessora de investimentos. Mestre em Administração, com formação em Letras, Administração e Ciências Contábeis. Atua no mercado financeiro há mais de três décadas.







É um livro de poesias afinado com o seu tempo, que revela de forma crítica, ora por meio de procedimentos formais da linguagem, como os do concretismo, ora pela moldura da poética, como a métrica e o verso livre, as angústias e sensações de um ser em busca de saídas para sua rotina, seus desafios, suas realizações. O ambiente majoritariamente apresenta uma sociedade em que trabalho e exploração comercial do tempo são colocados em primeiro plano, em detrimento das relações pessoais, dando lugar à solidão, ao vazio e à necessidade de se buscar saídas e alternativas, seja pelo amor, pela música, pelo encantamento. Reflete o projeto de vida de cada um, no qual a busca pode se transformar em emboscada, como num labirinto onde os caminhos se confundem, sentimentos estão à flor da pele, sons e sentidos se misturam ao ritmo das batidas do coração e cada dia pode ser o último, ou o primeiro.

Entrevista

Olá Aurea. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Trata-se de um livro de poesias que traduzem os anseios de um ser humano em sua busca pessoal e toda sorte de questionamentos que ocorrem no mundo moderno, em meio a tantos desafios emocionais, profissionais, dentre outros.
Na frente, lê-se “Busca”, no verso do livro, “Bosca”, indicando que toda busca pode se transformar em uma armadilha, em uma cilada. A capa apresenta-se como um labirinto, onde ocorre a busca. 

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Escrever um livro é o caminho natural dos escritores, embora isso só fique claro depois que a gente resolve lançar o primeiro livro. Eu escrevo desde os 12 anos. Criar textos sempre foi uma diversão e uma necessidade. Gosto de brincar com o sentido e os sons das palavras.
A ideia de escrever e publicar um livro surgiu de um projeto musical. A primeira ideia seria lançar algumas músicas, mas os textos foram se avolumando e tomaram um corpo. Então, por que não um livro? As obras precisam nascer para dar lugar às outras. Comecei a trabalhar nos textos e percebi que havia uma uniformidade em sua intenção. Assim surgiu “Busca”.
Poesia é para quem gosta de degustar, para quem não se contenta em ler um texto somente uma vez, porque a cada vez você percebe algo de novo e inusitado. É um livro para se conversar com ele durante um tempo. As palavras criam asas, tomam formas, demandam um momento de contemplação.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Tenho outros projetos em andamento. Duas coletâneas de livros infantis, alguns textos já estão prontos. Uma delas em parceria com outros escritores, trata sobre lendas brasileiras. Outra, sobre educação financeira para crianças. Tenho uma peça teatral em andamento que envolve questões ambientais. Um conto que trata sobre as relações sociais na sociedade moderna nas grandes cidades. Também fui convidada para escrever para um projeto chamado “Quais de mim você procura?”, sobre mulheres mentoras. Muito a se fazer, muito a escrever, muito por terminar. Também tenho algumas músicas por gravar..

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Escrever é um privilégio. Lançar um livro é como ganhar na loteria. Se pensarmos na antiguidade, quantos sabiam ler? E escrever? Hoje temos o analfabetismo funcional, uma parcela da população não sabe ler, outra não entende o que se lê. Eu atuo também na área financeira, sou contadora de formação e tenho vasta experiência no mercado financeiro, dou aulas na universidade nessa área e, infelizmente, as pessoas não dominam a leitura, nem a escrita, nem os números. O escritor é um artesão das letras. “Eu canto porque o momento existe”, como diria Cecília Meireles. Escrever é como andar, respirar, fazer um bolo, um biscoito fino. O escritor produz sua obra e a põe à mesa para aqueles que quiserem experimentar. Sempre haverá interessados e apaixonados pela arte.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Foi uma indicação da minha amiga e revisora do meu livro, a escritora e jornalista Mônica Rodrigues da Costa. Depois, pesquisando eu vi que um outro escritor muito querido também publica com a Scortecci, Celso Viáfora.
Gostei muito do trabalho da Scortecci, minha filha Clara Regaço criou a capa do livro. O pessoal da editora me atendeu muito bem.
Aconselho as pessoas que têm vontade de lançar um livro a procurarem vocês.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Claro. Ele tem essa coisa mágica da poesia. O duplo ou triplo sentido das palavras, as figuras de linguagem, a rítmica, quase uma melodia que fica soando na cabeça. Tem as dores e os amores. As paixões, as desilusões e as revoltas. Trata sobre a modernidade e a nossa falta de tempo, a busca pelo prazer, pela liberdade, pelo eu de cada um.
Acredito que muitos irão se identificar com vários poemas, vão parar para refletir sobre sua vida pessoal, seus valores, enfim, sua busca.
Como o livro propõe, precisamos cuidar para que a “busca” não se transforme em “bosca”, que é uma armadilha, algo sem saída.

Obrigado pela sua participação
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