28 novembro, 2022

Entrevista com J. L. Rocha do Nascimento - Autor de: OS PÉS DESCALÇOS DE AVA GARDNER

Nascido em 16.05.1959, Oeiras-Pi, é contista e poeta, além de Professor da Universidade Estadual do Piauí-UESPI, Juiz do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região. Mestre e Doutor em Direito Público, pela Unisinos-RS. Membro do grupo Confraria Tarântula de Contistas, com o qual assina “Os vencidos”, “Dei pra mal dizer” e mantém a página confrariatarantula.blogspot.com. Integra também o grupo virtual Juízespoet@s, com o qual publicou “Prosa & Verso”, “Pássaro Liberto”, “Tecendo a magia” e “Nossas cidades: corpo e alma”. Em maio de 2019 publicou, pela Scortecci, seu primeiro livro individual de contos intitulado “Um clarão dentro da noite”. Na área jurídica, costuma fazer aproximações entre Direito e Literatura. Fruto dessa experiência é sua dissertação de mestrado, intitulada “Do cumprimento do dever de fundamentar as decisões judiciais: morte dos embargos de declaração, o Macunaíma da dogmática jurídica”.

Os pés descalços de Ava Gardner

Os contos se dividem em duas partes bem definidas. A primeira se compõe de narrativas curtas, quase minimalistas, marcadas por uma linguagem direta e ligeira, mas também angustiante e, por vezes, cruel, sem concessões, do que não escapa nem mesmo o narrador, como é o caso do conto “Noite feliz”, onde quem narra não é apenas um mero observador. Ao contrário, ele está inserido no próprio mundo que despreza e não demonstra qualquer tipo de autocomiseração. Outro exemplo é o conto “Na rede”, que, ao reproduzir o diálogo entre duas pessoas num aplicativo de mensagem, aos poucos revela de como uma conversa inicialmente amistosa se transforma num palco ideal para agressões e ofensas mútuas, numa demonstração de que as redes sociais, atualmente, no mais das vezes, se prestam para se destilar ódio, expressar preconceitos e desejos de vingança. A segunda parte é composta de contos de maior fôlego, tanto em extensão como em dramatização. Ainda assim, fragmentados por divisões internas, constituindo-se elas próprias, como num exercício de metalinguagem, de pequenas histórias dentro da história principal, mas que, no conjunto, compõem um único painel. Exemplos emblemáticos nesse sentido, dentre outros, são os contos “Os oito pecados capitais”, “Redondilhas” e “Deus salve Antônio Leiteiro”, além do conto que dá título ao livro. Constituído de uma diversidade de temas, todos eles universais como amor e ódio, memória e sonhos, velhice e solidão, vida e morte, de comum entre os contos, se destaca: o diálogo com outras formas de expressão, como o cinema e a música, além da própria literatura, como é o caso do conto “Eu queria escrever como Rubem Fonseca”, no qual o protagonista não esconde sua devoção pelo grande contista brasileiro. É nessa parte do livro que também se concentra, de forma mais aguda e afiada – seja pela simples ironia, que atravessa todo o livro, ou pelo implacável tom sarcástico imposto –, sua leitura mais crítica, é dizer: mordaz e ácida, quando lida na perspectiva do social, da política, dos costumes e do cotidiano da vida das pessoas. Dono de um estilo próprio, forte e ao mesmo tempo e elegante no ato de contar, J. L. Rocha do Nascimento, com sua linguagem fluente e desprendida, conseguem com Os Pés descalços de Ava Gardner causar a impressão de há uma exata correspondência entre narração e pensamento. Mas isso é apenas uma ilusão. Nas suas narrativas, sejam as curtas, médias ou longas, há uma relação de velamento e desvelamento entre discurso externo e interno. Há sempre um não dito que não é entregue na enunciação, fica preso no pensamento, por isso boa parte das narrativas não passa de fragmentos, ou só podem ser compreendidas no seu conjunto, visto que não há uma entrega total, sempre sobra (ou falta) algo, cabendo ao leitor colmatar os espaços vazios.

ENTREVISTA

Olá João Luiz. É um prazer contar com sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Trata-se de um livro de contos contemporâneo, de temáticas variadas, todos elas universais como memória, sonho, infância solidão, ilusão, sexo, violência urbana, amor e morte.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia de escrevê-lo surgiu da observância do dia a dia e a partir de experiências pessoais de vida (ou com as coisas reais, como diria Belchior) retidas na memória. Se destina a um público adulto e bem informado, visto que o livro é todo ele marcado pela intertextualidade que exige do leitor determinadas compreensões prévias
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Trata-se do segundo livro de contos. Anteriormente, no ano de 2019, publiquei, também pela Scortecci, o meu primeiro livro de contos intitulado “Um clarão dentro da noite”, premiado com o 3º lugar (Categoria Livro de Contos – Prêmio João do Rio) no Concurso Internacional de Literatura da União Brasileira de Escritores – UBE-RJ. Recentemente publiquei, em outubro de 2022, pela editora Penalux, o meu terceiro livro de contos (Os morangos silvestres e outros contos eróticos). E para o ano de 2023 há a previsão de publicação do meu quarto livro de contos, cujo título é “Na caverna de Platão e outros contos breves”, que concorreu ao Concurso da UBE-RJ de 2022 para livros inéditos e também obteve o 3º lugar na categoria Livro de Contos, Prêmio Rubem Fonseca.
 
O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Muito difícil, sobretudo para os novos e desconhecidos. Mercado muito fechado. Dificuldade na distribuição, além do que não existe no país uma cultura de leitura.
 
Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de outros colegas escritores que já publicaram pela Scortecci.
 
O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Acredito sim. Trata-se de um livro de contos contemporâneo, constituído de temáticas diversas, escritos numa linguagem direta e fluente, além de caprichada, e que estabelece diálogos com outras formas de expressão artísticas, como o cinema e a música, além de outros textos literários.

Obrigado pela sua participação.
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22 setembro, 2022

Entrevista com Eunice Souza Falcão - Autora de: UMA JANELA PARA A VIDA

Eunice Souza Falcão
Nome literário, paulistana, nasceu em setembro de 1966, é graduada em letras e Pedagogia. Atuou como professora por quase 30 anos para a rede pública de educação do estado de São Paulo.
Amante da Literatura, paixão que despertou ao exercer a profissão trabalhando com os variados textos literários.
Sem esquecer sua formação de origem, atualmente se dedica a arte de compor textos criativos. “Embora traço novos caminhos, o ser professora nunca sairá de mim”.


UMA JANELA PARA A VIDA
em tempos de pandemia
É uma ficção que se apresenta mediante tempo e fatos reais sucedidos durante o período pandêmico em decorrência da disseminação do vírus da covid-19. São relatos que seguem conforme o ocorrido no mundo e em especial, na cidade de Ouro Preto MG.
A solidão e busca por subsistência, momentos vividos pela protagonista, nos remete àqueles dias de isolamento social, quando muito de nós se encontrava nessas condições.
Um diário de ficção, que nos leva a lembrar e a pensar sobre situações de dificuldades diante de uma pandemia que parecia não ter fim.
Embora a narrativa descreva acontecimentos até o aniversário de dois anos do surto da covid-19 no Brasil, março de 2022, ligados ao dia a dia da protagonista, a essência dessa leitura é despertar no leitor/a o reflexo no espelho comparado a sua vida nos dias de isolamento social, analisar como muitos se sentiram durante o período epidemiológico pelo agente causador do SARS-CoV-2.

ENTREVISTA

Olá Eunice. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Digamos que o assunto central do meu livro é apresentar situações vividas por muitos de nós, durante o isolamento social devido à pandemia da covid-19. Todos os momentos problemáticos como: a fome e os preços elevados dos alimentos, desemprego, desequilíbrio emocional, tudo associado à circunstância presente na fricção.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O meu livro é para o público geral, especialmente para quem queira entender como muitos se sentiram naqueles dias de isolamento social, analisar o medo, as dificuldades financeiras e a solidão. Eu não recomendo essa leitura para crianças.
A ideia de escrever esse livro veio justamente quando eu estava em isolamento na minha casa, confesso que senti medo, a solidão quase me dominou. Então, criei uma personagem, focalizei e pesquisei acontecimentos em um lugar real, colhi informações sobre a covid-19 e comecei a escrever. Quando eu percebi, já havia escrito toda a primeira parte do livro, decidi continuar e publicar. Assim, criei esse diário de ficção.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Projetos de vida? Penso que devemos ter muitos, mesmo que, nem todos se realizem. Planos, projetos, propostas de vida dão sentido à nossa existência, sem isso a vida fica vazia, sem direção.
Sim, eu tenho projeto de outros trabalhos literários, já estou produzindo uma coletânea de contos.
Não tive filhos, mas já escrevi um livro e, talvez, um dia eu plante uma árvore. Penso que viver é isso, sonhar e projetar.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Acho difícil e triste, pois acredito que conhecimentos muda uma nação, A leitura é um dos fortes pilares para o conhecimento, mas infelizmente essa não é uma realidade brasileira.
Acredito que não seja uma regra geral, mas vida de escritor no Brasil é o que podemos chamar de hobby, visto mais como uma atividade prazerosa do que verdadeiramente uma profissão. Tomara um dia isso mude.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Conheci o pessoal da Scortecci Editora numa feira de livro na cidade de Itú - SP, entrei em contato e pedir orçamento para publicar meu livro. Gostei da proposta apresentada e da atenção que eles me deram, uma escritora correndo atrás de publicar seu primeiro livro. Assim foi a parceria.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim, o meu livro e todos os livros do mundo merecem ser lidos, pois toda leitura é válida para algum conhecimento. Digo mais, a leitura de um livro não deve ser para desapreciar seu conteúdo, e sim para melhorá-lo.
O que digo para todos os leitores, leiam meu livro e leiam todos os livros que chegarem até suas mãos, pois a leitura é um dos melhores hábitos da vida, se não for o melhor.

Obrigado pela sua participação.

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29 agosto, 2022

Entrevista com José Olívio - Autor de: A TERCEIRA REVELAÇÃO

Nome literário de José Olívio Paranhos Lima.
Nascido em Catu, Licenciado em Letras com Francês pela Uneb, pós-graduando em Estudos Linguísticos e Literários pela Faculdade SS. Sacramento, facilitador de Oficina de Cordel, autor de livros de Crônicas, poesias e inúmeros cordéis. Membro da Casa do Poeta, Academia de Letras e Artes de Alagoinhas e da Ordem Brasileira dos Poetas da Literatura de Cordel, sediada no Mercado Modelo em Salvador-Ba.



O cordel A terceira revelação tem o propósito de, em apenas alguns minutos, despertar o desejo de um maior aprofundamento na codificação kardequiana, a qual veio tirar o véu dos olhos da humanidade. Utilizando-se dos recursos da estrofação, rima, musicalidade e métrica, como é comum no cordel, o leitor vai se envolvendo magicamente no recurso da oração e a partir daí lhe nasce uma vontade de saber cada vez mais sobre um assunto que até então passava despercebido. Não é à toa que a obra já mereceu milhares de exemplares e agora ganha uma impressão de qualidade ímpar, como ocorrem com os livros da Scortecci Editora.

ENTREVISTA

Olá José Olívio. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Do surgimento do espiritismo.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Divulgar a Doutrina Espírita através da Literatura de Cordel.
Destina-se, sobretudo, ao público que não tem conhecimento  sobre espiritismo no meio literário.
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Já tenho uma certa caminhada. Sou um divulgador desta editora aqui na Bahia e há anos que encaminho autores inéditos propiciando a que realizem o "sonho " de publicar seu primeiro livro. Desde que a poeta Inês Catelli, que conheci na volta de a um Seminário em Batatais, onde ela nos levou a essa editora, e tive a oportunidade de ser apresentado a João Scortecci, não parei mais. Por sinal, nunca mais tive contato com ela e até já perguntei a João e ele também não sabe do seu paradeiro. Conheci a Casa do Poeta Lampião de Gás aonde  também nos levou resultando que, a pedido de Dr. Walter Rossi, terminei fundando aqui   a Casa do Poeta de Alagoinhas a qual em novembro do ano passado completou Bodas de Prata. Já publiquei vários livros: poesias, crônicas, e principalmente cordéis, gênero em que venho me especializando e que me tem trazido muitas alegrias. Também componho hinos, como exemplo o Hino Oficial de Aramari, no you tube e outras músicas como sambas, chorinhos, etc.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Justamente por isso nos tornamos mais úteis. Há uma imensa gleba para lavrar, esperando nosso arado.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Ao participar do Seminário BRASIL, A CULTURA EM QUESTÃO  em 1987.
Na volta conheci essa Editora. Tenho encaminhado vários poetas, escritores ao longo desses anos.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Não somente o meu, mas toda leitura deve ser incentivada. O seu diferencial é por tratar-se da necessidade de mais espaço no meio literato para a  Literatura de Cordel, assim como levar através dele o que seja o espiritismo, sem a preocupação de empunhar bandeira. Apenas mostrando sua  ligação com a ciência, abrindo um leque de conhecimento para o leitor comum. Penso que esse livro, dada sua temática, seja o que escrevi de mais importante de tudo que escrevi até hoje. Até penso que ele, na minha trajetória de cordelista, poderia ser comparado ao Cachorro dos Mortos do rei do cordel Leandro Gomes de Barros ou o Capitão do Navio de Silvino Pirauá de Lima, pioneiros da Literatura de Cordel. Muito embora o livro de cordel Divaldo Franco, o baiano que virou cidadão do mundo (também pela Scortecci), gerou um pedido da Federação Espírita Brasileira para com seus versos (alguns no site da Mansão do caminho)  ilustrar o salão da sua sede em Brasileira para homenagear Divaldo Franco. Devo reconhecer que foi uma grande conquista.
Se estamos promovendo a leitura, estamos contribuindo para o crescimento do Brasil, e,  mais que isso, o aprimoramento da humanidade.

Muito obrigado pela oportunidade e um grande abraço a todos!

Obrigado pela sua participação.
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08 agosto, 2022

Entrevista com Elisa De Biase Hopman - Autora de: A FLORESTA ENCANTADA

Fonoaudióloga com mestrado em fonoaudiologia pela PUC SP, trabalha com diagnostico audiológico infantil, reabilitação e habilitação auditiva e terapia de linguagem. Os livros infantis sempre fizeram parte do seu trabalho clínico, pois acredita que o mundo da leitura seja uma oportunidade fantástica para a apropriação da linguagem em todas as suas funcionalidades.
Tiago Costa
Graduado em comunicação social e pós graduado em arte-educação, atualmente trabalha como artista gráfico, xilógrafo e ilustrador, tendo como principal fonte de pesquisa para a criação de suas obras a beleza da cultura popular brasileira em suas diversas manifestações.

Diferentes animais vivem a sua rotina. A cigarra, o passarinho, o porco-espinho, a formiga, o beija-flor, o macaco, o besouro, o tucano, o pica-pau, a centopeia, as abelhas... e a floresta dá lugar a estas cenas, descritas com leveza pela fonoaudióloga Elisa De Biase Hopman e ilustradas com primor pelo artista Tiago Costa, favorecendo a imaginação e o encanto do pequeno leitor.




Entrevista

Olá Elisa e Tiago. É um prazer contar com suas participações na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro descreve por meio de versos simples cada animal da floresta. Cada página traz pequenos textos em sua maioria ritmados. Foi pensado na criança que está começando a ler, pois junto com os versos de fácil leitura há as gravuras apaixonantes do artista Tiago Costa.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Surgiu com esboços de escritas que eu ia fazendo para o meu filho quando ele estava começando a ler. Os versos, porém, foram criando forma e quando mostrei para o Tiago, ele gostou muito e pensamos em apresentá-los com gravuras que iriam ser (e foram) criadas por ele a partir dos versos. 
O público destinado é sem dúvida as crianças que estão iniciando o processo da leitura e da escrita, pela simplicidade dos textos que foram escritos com leveza, ritmo e encanto.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Ah, sem dúvida este primeiro me deu uma vontade muito grande de continuar escrevendo. Mas agora penso que poderia nascer alguma coisa para o público infanto-juvenil. Já tenho umas ideias que poderão ganhar vida a partir de um tema que já tenho guardado a "algumas" chaves...  não necessariamente sete rsrs.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Ah, a vida do escritor no Brasil precisa estar recheada de muita vontade de escrever... além de vocação e amor à arte da escrita, o recurso financeiro pessoal muitas vezes se faz necessário. Não temos estímulo do governo ou órgãos que poderiam ajudar nesta parte.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Conheci a Scortecci Editora por intermédio de uma escritora conhecida. Ela me indicou algumas opções, mas logo que escrevi para a Scortecci recebi uma resposta com propostas de publicação que me fizeram ficar. Devo dizer que a escolha foi bem feliz, pois durante todo o processo da publicação do livrinho tivemos sempre um respaldo editorial que ajudaram a mim e ao Tiago na escolha do tamanho do livro, na ordem das gravuras e em outros itens importantes que, para a nossa vivência de uma primeira publicação, foram fundamentais.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Merece sim! sem dúvida! Claro que sem as gravuras do Tiago Costa e a diagramação da Andressa Codatto o livrinho não teria a graça que tem, não teria a escolha das cores, a forma dos animais desenhados, a dança do texto com os desenhos... Cada animalzinho retratado no texto ganha forma, vida e expressão nos desenhos do Tiago! Então convido o pequeno leitor (e o grande também) a saborear o texto e os lindos desenhos do nosso livrinho que nasceu com muita vontade de trazer vida, cor e imaginação para quem o lê.

Obrigado pela sua participação.
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01 agosto, 2022

Entrevista com Aristides Faria Lopes dos Santos - Autor de: GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL NO BRASIL

Aristides Faria Lopes dos Santos 

Docente dos cursos de Bacharelado em Turismo e Técnico em Eventos Integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (Câmpus Cubatão). Autor e organizador dos livros "Competitividade no setor de viagens e turismo: estudo de casos múltiplos no litoral paulista" (Ed. Scortecci, 2016) e "Gestão Pública Municipal no Brasil: múltiplos olhares" (Ed. Scortecci, 2020), respectivamente. Doutor (2016-2020) e Mestre (2013-2015) em Hospitalidade pela Universidade Anhembi Morumbi, MBA em Gestão do Ensino Superior pela Universidade Cruzeiro do Sul (2020-2021), MBA em Gestão de Projetos pela Universidade Católica de Santos (2011), Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003) e Bacharel em Turismo pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2002).

Gestão Pública Municipal no Brasil: múltiplos olhares

Estudar, experimentar e escrever sobre gestão pública municipal fizeram parte de toda a trajetória do organizador desta obra. Desde seus primeiros passos na academia, o professor Aristides Faria Lopes dos Santos demonstrou interesse pela temática. Muito desta paixão, entretanto, vem de viver as cidades por onde passou. Experimentar o espaço urbano é parte essencial deste livro, ou seja, caminhar, observar, sentir a(s) cidade(s) ajudaram a construir os “múltiplos olhares” propostos aqui. O organizador da obra partiu da premissa de que a ação governamental pode dinamizar o mercado em um dado território. Isso significa que gestores públicos devem buscar exercer a liderança e o protagonismo em suas localidades no sentido de mobilizar a sociedade em busca de prosperidade, justiça social e convívio harmonioso entre as mais variadas “tribos”. Gestão Compartilhada, Vigilância Socioassistencial, Educação, Saúde Pública, Gestão Ambiental, Cultura e Turismo são os grandes temas abordados pelas pesquisas componentes desta obra, dando título a cada uma de suas partes.
Gestão pública municipal no Brasil: múltiplos olhares encontra-se organizado em partes indissociáveis que contemplam os seguintes temas: Gestão Compartilhada, Vigilância Socioassistencial, Educação, Saúde Pública, Gestão Ambiental, Cultura e Turismo. Os artigos que integram cada uma dessas seções complementam-se e incitam à percepção holística da administração pública em nível municipal, a partir de “múltiplos olhares”. Há, naturalmente, muitas lacunas a serem preenchidas. A busca é permanente e o esforço de cada um dos autores demanda eco dos leitores. Assim, que suas experiências sejam proveitosas e os estimulem a extravasarem suas inquietações!

ENTREVISTA

Olá Aristides. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro surgiu de minhas orientações para elaboração dos trabalhos de conclusão de curso de pós-graduação em Gestão Pública Municipal ofertado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) por meio da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em 2019. A partir dos trabalhos desenvolvidos por estes alunos, convidei colegas com experiência na gestão pública em nível municipal para compor a obra. Particularmente, tive a oportunidade de trabalhar no setor público, quando meu interesse pelo assunto cresceu, o que motivou pesquisas e proposições, sobretudo, voltadas para o desenvolvimento econômico e social do país.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Ao longo da realização das orientações mencionadas aprendi muito com meus alunos, que são profissionais experientes e com excelente formação acadêmica. Assim, me vi impelido a compartilhar um pouco desta vivência com gestores públicos e estudiosos interessados nos mais variados temas relacionados à gestão pública municipal no contexto brasileiro.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Este é meu segundo livro, mas foi é a primeira experiência como organizador da obra. O primeiro livro foi oriundo de minha dissertação de Mestrado em Hospitalidade pela Universidade Anhembi Morumbi, então foi muito satisfatório ter em mãos o fruto de um trabalho de dois anos. O livro “Competitividade no setor de Serviços: estudo de casos múltiplos no litoral paulista” foi publicado pela Editora Scortecci, cujos colegas foram muito atenciosos, prestativos profissionais em todas as etapas de produção do livro.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Sim, é desafiador. Acredito, porém, que há muitas oportunidades para aqueles autores que conseguem encontrar seus públicos-alvo. Me refiro ao trabalho paralelo por meio de redes sociais, por exemplo. O apoio que a Editora Scortecci oferece é essencial neste sentido. Penso, também, que os autores precisam se colocar à ao alcance do público em eventos e encontros presenciais, o que ajuda, em minha visão, a humanizar seu trabalho.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Há muito tempo eu tinha interesse de publicar meu livro. Este sonho parecia distante, inviável. Quando comecei a escrever minha dissertação de mestrado pensei em retomar este sonho, já que o trabalho me parecia ter tomado relevância. Além disso, o contato com profissionais tradutores e revisores me despertou para este relevante e desafiador mercado. Encontrei a editora por meio de buscas na internet por serviços editoriais e de impressão em pequena escala. Que sorte!

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Caros (futuros) leitores, faço o convite para que leiam “Gestão Pública Municipal no Brasil: múltiplos olhares”. Um livro pautado pela diversidade e o diálogo com profissionais expoentes em suas áreas de atuação. Eu gosto muito da combinação dos assuntos abordados pelos autores, o que marca os “múltiplos olhares” propostos nesta coletânea de artigos técnicos, ricos em experiência e discussões teóricas sobre gestão pública em nível municipal.

Obrigado pela sua participação.
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12 junho, 2022

Entrevista com Luís Bianco - Autor de: ANGÚSTIA E ANSIEDADES


Luís Bianco
É Psicanalista.







A angústia nos afeta ao menos uma vez na vida, de acordo com Sigmund Freud, o criador da Psicanálise. A alguns, ela atormenta por toda a vida. O livro mostra como a herdamos de nossos ancestrais e, como, ao longo da vida, cada uma das fases tem sua angústia característica, cada uma delas tendo como modelo aquela inicial, do nascimento, caracterizada pelo medo do desamparo, da perda, do abandono. O livro analisa a relação entre angústia e ansiedade, uma vez que esta última, muito embora possa, por vezes, estar associada à primeira, em outras situações pode estar relacionada com a euforia, com o bem-estar. Diante dos desafios cada vez maiores, impostos a cada pessoa pela sociedade moderna, o objetivo da obra é contribuir para um maior entendimento dos sentimentos que a afetam, principalmente daqueles dos quais muitas vezes não tem consciência e que a impedem de usufruir uma vida plena.

ENTREVISTA

Olá Luis. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Como o próprio título - Angústia e Ansiedades – sugere, ele trata, dentro de uma perspectiva da Psicanálise, desses sentimentos que a muitos seres afetam.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Como Psicanalista chamou-me a atenção o fato de que, à palavra Angústia na obra de Sigmund Freud, correspondeu, na tradução pioneira, dela, para nosso idioma, Ansiedade.
O livro analisa, então, a relação entre angústia e ansiedade, uma vez que esta última, muito embora possa, por vezes, estar associada à primeira, em outras situações pode estar relacionada com a euforia, com o bem-estar.
Nesse sentido e, pela importância que aqueles sentimentos têm no que se refere à saúde psíquica, a obra destina-se a um público amplo, desde o leigo - uma vez que o tema é apresentado de forma didática, porém, sem simplificações - até a estudantes e profissionais da área.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Apesar de escritos esparsos, esse é meu primeiro livro. Espero que não seja o único.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Entendo que não seja nada fácil a vida de um escritor no Brasil. Mas, confio, vendo o esforço de abnegados, que, no futuro, a leitura ocupará o lugar que merece na cultura do país.

 Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de um amigo escritor.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim, o livro merece ser lido pois, diante dos desafios cada vez maiores, impostos a cada pessoa pela sociedade moderna, o objetivo da obra é contribuir para um maior entendimento daqueles sentimentos que a afetam, principalmente aqueles dos quais muitas vezes não tem consciência e que a impedem de usufruir uma vida plena.
Às minhas leitoras e aos meus leitores, meus sinceros agradecimentos e votos de que o livro lhes seja útil.

Obrigado pela sua participação.
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Entrevista com Maria Teresa Botton - Autora de: ASA LINDA

Maria Teresa Botton

É psicóloga formada pela PUC-SP.
Dedicou quarenta anos de sua vida profissional ao desenvolvimento de pessoas ora em consultório, ora na vida corporativa como diretora de Recursos Humanos. Atualmente atende em consultório (psicoterapia e desenvolvimento de carreira) tendo iniciado uma nova atividade profissional, com a qual espera estimular o desenvolvimento de pessoas por meio da escrita, compartilhando experiências e despertando reflexões sobre questões do dia a dia, o que já fez no passado com publicações em jornais. Concluiu em 2018 a pós-graduação Formação de Escritores (não ficção e literatura infantojuvenil) do Instituto Vera Cruz.
Este é seu segundo livro. O primeiro, “Um remédio chamado Piri Mini Li”, foi publicado em 2019. Conta a experiência que teve com sua Yorkshire: o motivo que levou à decisão de ter uma cachorrinha, a escolha, a introdução dela em sua rotina, os prazeres e cuidados, até ela partir. Encerra mostrando os aprendizados e as “curas”, resultado dessa rica vivência.

Essa é a história da borboleta Asa Linda, que, vítima da inveja de um grilo, ficou com algumas dificuldades. Não conseguia voar direito e às vezes era simpática, às vezes mal-educada. Ninguém podia saber o que dela esperar. Era preciso na praga pôr um fim para viver bem e ser feliz. Só o leitor esperto e curioso que nessa obra navegar é que vai saber como a comovente história vai terminar.

ENTREVISTA

Olá Maria Teresa. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro conta a história da borboleta Asa Linda que foi vítima da inveja de um grilo que rogou uma praga. Só abre uma asa por vez. Esse problema perturba sua vida, não consegue voar direito e nem ser feliz. Mas, resolveu ser forte e procurar dentro de si os recursos para superar o problema. É preciso pela história navegar para saber como tudo vai terminar.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Adoro borboletas, comecei a observá-las e descrever suas asas. Nesse processo a história foi nascendo espontaneamente. É uma história ilustrada para crianças, mas cujo conteúdo pode ser aproveitado por qualquer pessoa.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Espero que seja o segundo de muitos. O primeiro: Um remédio chamado Piri Mini Li conta a história do meu relacionamento com minha Yorkshire, a função que teve na minha vida, em termos afetivos, o que desenvolvi e aprendi através do relacionamento com ela. A intenção é compartilhar a experiência pela qual muitas pessoas passam sem ter consciência.
Nessa linha de compartilhar experiências ou provocar reflexões é que estão os próximos projetos. Uma história infantil, sobre uma menina que engole um sapo, um baseando em meu relacionamento com meu neto, situações que vivemos, sob o ponto de vista dele e do meu. Textos com base na realidade.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Acho que tem muito trabalho a ser feito.
O escritor não pode ser só escritor se quiser se colocar o mercado. Precisa atuar em diferentes papéis, além do de autor da obra.
Precisa ser marketeiro para divulgar seu trabalho, saber usar meios digitais para formar seu grupo de leitores, saber se aproximar do nicho que quer atingir, enfim, mesmo que uma editora publique seu livro, ainda assim, ele tem um grande trabalho a fazer.
Além do próprio trabalho do escritor, que independentemente do mercado vai escrever, se esta for sua forma de expressão, vejo como muito importante o trabalho das editoras. Scortecci por exemplo promove de diversas formas seus clientes, outras oferecem cursos para o escritor aprender a se promover, ensinam o uso de redes digitais, entre outras recursos. Há também o trabalho de promover o interesse pela leitura através de palestras, discussões de livros, painéis, recitais, etc
Há o lado das famílias e escolas que também são os ambientes onde o leitor pode ser formado, descobrindo o prazer de investir seu tempo em leitura e sentir a múltipla possibilidade de aprendizado, reflexão, conhecimento, auto-desenvolvimento e lazer.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de duas colegas que fizeram a pós-graduação em formação de escritores comigo no Vera Cruz e publicaram seus livros com a Scortecci.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sem dúvida, Asa Linda merece ser lido por ser uma história que vai levar o leitor a pensar sobre si mesmo e sobre sua força interna para superar questões. Não é um livro de auto-ajuda, é uma história simpática, cujo conteúdo inevitavelmente leva à reflexão.

Obrigado pela sua participação.



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06 junho, 2022

Entrevista com Matheus Souza Zanardini - Autor de: ASSIM NASCE O SILÊNCIO

Matheus Souza Zanardini
Nascido em Santa Catarina, em agosto de 2004, filho de professores da área de educação no ensino superior, é estudante concluinte do ensino médio, e escritor de poesia. Participa regularmente das antologias poéticas organizadas pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE), e prática ilustrações. Em 2016, iniciou pequenas produções na área de poesia e artes visuais, e, embora sua escrita não esteja diretamente vinculada à uma escola literária específica, suas ilustrações podem ser compreendidas no espectro do surrealismo distópico da arte contemporânea.


É a narrativa de uma jornada introspectiva do protagonista anônimo e da forma com que sua mente transforma palavras em silêncio. A obra acompanha a forma com que este processo isola os instantes provenientes da linguagem artística, enquanto estes ecoam de múltiplas formas no "fazer poético" do protagonista. Este, por sua vez, involuntariamente passa a transformar as relações de sentido das palavras líricas em densas construções mentais, até que estas se esvaziem com o tempo e tornem-se silêncio, revelando o verdadeiro sentido de cada palavra que as construiu. Para tal propósito, o texto conta como palco o arranjo meta-artístico entre a poesia em sonetos, a prosa poética, e ilustrações, repetindo em manifestações artísticas os diálogos estabelecidos pelo pensamento do protagonista.

Entrevista

Olá Matheus. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro é um ensaio literário acerca do papel do silêncio na linguagem artística, apresentando a argumentação de que a linguagem humana é feita de palavras, e tais palavras valem tanto quanto o intervalo que as separa. Tal intervalo é o silêncio; o ponto linguístico que culmina na transformação dos instantes em ideias, estabelecendo para cada intervalo vivido um novo ponto de partida para que a linguagem seja estruturada e efetuada novamente.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia surgiu a partir da reflexão de interpretar o que significaria o silêncio, visto que nas nossas vidas jamais poderia haver um momento de suspensão absoluta de ruídos ou de como estes ressoam na mente. Então, deparei-me com a ideia de propor uma nova interpretação ao termo e sua significação, construindo através da literariedade um silêncio que representaria não a ausência de sons, mas sim a transição entre as palavras e os estados que as carregaram. Quanto ao público ao qual a obra se destina, ela não é designada para um público específico, podendo ser direcionada para qualquer pessoa.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Pretendo publicar mais dois livros, ao menos; um dos quais já está finalizado, e outro já está em produção; planejo compor assim uma trilogia onde cada uma das obras representará, respectivamente, o silêncio, o passar do tempo, e a tristeza. Meu próximo livro a ser publicado chama-se Contos Etéreos de Vidas Mundanas, e trata-se de uma composição de contos escritos em prosa poética acerca da dilatação do tempo através da forma com que percebemos o passar dos instantes em nossa compreensão.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É, sem dúvidas, um cenário triste, visto que o incentivo pela leitura é cada vez mais escasso, e, quando ocorre, tende a valorizar exclusivamente obras estrangeiras.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Conheci a editora através de meu tio, que também é autor de um livro publicado por esta respeitada Editora.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Em valorização de meu trabalho e do processo de produção da obra, eu diria que meu livro vale a pena ser lido, pois considero que este pode apresentar ao menos um leve entretenimento de algumas horas, além de conter uma reflexão não muito comum sobre o grau interpretativo do silêncio, de sua importância, e paradoxal valorização para manter o valor atribuído à relação de sentido das palavras. Aos meus leitores, tenho um agradecimento e um convite a serem feitos: primeiramente, muito obrigado pelo apoio através da leitura de meu livro, e, segundamente, convido-vos a conhecer, futuramente, minha próxima obra: os Contos Etéreos de Vidas Mundanas, que deve ser publicado até o início de 2023.

Obrigado pela sua participação.
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Entrevista com Priscila das Graças Paes - Autora de: A MENINA MONODENTE DO CABELO ESVOAÇANTE

Priscila das Graças Paes
Nascida em São Paulo, filha de Maria das Graças e Antônio, irmã caçula de André e Patrícia, iniciou sua jornada no Magistério. Formou-se em Ciências Físicas e Biológicas (Bacharel e Licenciatura) e concluiu sua Pós-Graduação em Neuroaprendizagem. Atualmente trabalha como Professora na rede municipal de São Paulo, além de ter atuado por 10 anos na rede estadual. Quando pequena, gostava de escrever "livrinhos" utilizando os papéis que seu pai trazia do trabalho. Hoje, esposa do Victor e mãe da Cecília, vive um ciclo intenso de amor e inspiração, trazendo da infância a vontade de escrever novamente suas histórias.

A menina monodente do cabelo esvoaçante
Quem disse o que é feio ou bonito? E o que você faria se fosse criança e pudesse responder certas falas? Somos impostos constantemente a seguir padrões que os outros acham que são "corretos", principalmente na infância, e que ao longo da vida podem trazer pensamentos distorcidos. "A menina monodente do cabelo esvoaçante" vem apresentar, de uma forma lúdica e simples, a liberdade e a beleza de ser o que somos e o que queremos. Não existe nada errado, apenas existe sermos felizes como somos e valorizarmos cada detalhe que compõe nosso ser. Sejamos felizes! Sigamos felizes! Nascemos pra isso!

Entrevista

Olá Priscila. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Da importância de valorizarmos o que somos e amarmos cada detalhe que compõe nosso ser!

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Desde criança eu escrevo. Sempre gostei de histórias, principalmente rimadas. A ideia da “menina monodente” surgiu na verdade trabalhando com meus alunos adolescentes. Nesta fase eles trazem consigo da infância muitos complexos, dores e padrões impostos pela sociedade que acabam travando a vida e a vivência desses jovens. Então fiquei pensando: como poderia falar com as crianças que elas precisam sair deste contexto e se tornarem um dia jovens mais felizes? Certa vez fui tirar uma foto da minha filha e ela tinha um único dente na época e seus cabelos estavam esvoaçantes. Naquele instante a história todinha surgiu na minha mente. Foi um momento único! E hoje as crianças podem conhecer a menina monodente e serem felizes junto com ela!

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Este é meu primeiro livro...de muitos! Não quero parar. Tenho atualmente mais um pronto e outro em andamento, mas ainda sem previsão de publicação.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Definitivamente difícil! Inclusive quando publicamos um livro, muita gente à nossa volta quer um de presente, não entendendo por vezes que isso é fruto de um trabalho. Sou uma escritora em construção, aprendendo a caminhar neste mundo e minha luta é valorizar nossos escritores e dar mais visibilidade. No meu Instagram (@priscilapaes18) dou dicas de livros infantis e indico um site que possa adquiri-lo. É o início e uma forma de mostrar o trabalho dessa galera!

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de uma amiga que também publicou seu livro na editora. Ela me incluiu em um grupo de escritores e lá consegui muitas dicas e informações.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
A menina monodente precisa não só ser lida, mas também fazer parte do dia a dia das crianças! Ser feliz não deve ser pra poucos, deve ser pra todos! Amar cada detalhe que compõe nosso ser, nos tornam pessoas melhores e mais felizes.

Obrigado pela sua participação.

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16 maio, 2022

Entrevista com Afonso Celso Brandão de Sá - Autor de: DUCK, O PATINHO AZUL

Nascido em uma tarde de outubro na cidade de Morros/MA, Brasil, Afonso Celso Brandão de Sá, décimo primeiro filho de uma prole de quinze, mudou-se para Belém-PA onde se formou em Engenharia Mecânica tendo exercido essa profissão por vinte e dois anos. É compositor e se dedica também à literatura. Com diversos romances publicados, iniciou-se no campo da literatura infantil com o seu primeiro livro no estilo intitulado “Amelinha e a bruxa malvada” apresentando a seguir o livro “AS CORES DO ARCO-ÍRIS, volume II da coleção ERA UMA VEZ ...
Apresenta agora, sempre com as ilustrações de Marcus Sá, o terceiro volume dessa coleção cujo título é DUCK, o patinho azul.
MARCUS SÁ, filho do autor, ilustra de forma maravilhosa essa historinha lúdica e que desperta a atenção das crianças para o nosso Brasil, suas regiões geográficas, florestas, rios, animais, pássaros e o mar sempre destacando os valores morais e dos bons costumes.
Uma ótima oportunidade para os pais oferecerem aos seus filhos os primeiros ensinamentos sobre o nosso país.

Duck é um patinho muito simpático e elegante. Ele se veste com um terninho vermelho, uma gravatinha azul, para combinar com as suas penas e calça um sapatinho prateado. Ela usa também um chapeuzinho marrom, muito engraçado e um guarda-chuvas colorido que não larga de jeito nenhum. Aonde ele vai, leva o guarda-chuvas. Duck gosta de viajar pelo Brasil e, nesta historinha, ele fala da região norte, seus estados, rios, cachoeiras e do mar. Ah, o mar! Ele é apaixonado pelo mar. O patinho azul tem também uma outra paixão que é cantar, mas, infelizmente, sua voz é muito desafinada, por isso, ele fez amizade com o galo Aguinaldo, que é um cantor famoso e dono de uma voz muito bonita. Duck quer que Aguinaldo lhe ensine a cantar. Será que o patinho azul vai aprender a cantar?

Entrevista

Olá Afonso Celso. É um prazer contar, novamente, a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Trata-se de um personagem muito engraçado que usa um terninho, um guarda-chuva e um chapeuzinho e que viaja pelo Brasil para mostrar às crianças as maravilhas do nosso país. Tem foco principalmente na natureza, mostrando os animais e os relevos de nossa terra.
Esse primeiro volume ele fala sobre a região norte.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia de escrevê-lo fundamenta-se no desejo de mostrar o nosso país para as crianças, sempre com o foco na natureza e o público almejado são as crianças até cinco anos.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou escritor e tenho as seguintes obras publicadas:
1 - ROMANCES - "A OUTRA CHANCE", "O LIMPADOR DE QUINTAIS" e a trilogia KANSHIR com os volumes I - O DUELO DOS GUERREIROS DOURADOS, II - OS DOZE DESTINOS e III - A MONTANHA DOS REIS.
2 - LIVROS INFANTIS - "AMELINHA E A BRUXA MALVADA", "AS CORES DO ARCO-ÍRIS", "EU SOU MAIS IMPORTANTE - AS VOGAIS" e "DUCK, O PATINHO AZUL". Já está em fase de impressão mais um livro infantil que vai se chamar "TAIGUAN, O INDIOZINHO"
3 - CONTOS - EU CONTO UM CONTO, VOL. I
Atualmente estou trabalhando no segundo livro de contos e em mais um romance que vai se chamar "RUA DAS MANGUEIRAS, Nº 5" que é um romance muito forte que pretende mostrar uma das fases mais difíceis da nossa vida enquanto país que foi a escravidão. O objetivo é pura e simplesmente é não deixar que esses erros sejam esquecidos para que não sejam repetidos.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Lamentavelmente o brasileiro não dá valor à leitura. Sei que não é o mais correto se generalizar dessa forma, mas, isso é um fato. Precisamos de políticas públicas que incentivem as crianças - e os adultos - a lerem. Sim, os adultos também, porque se os pais gostarem de ler, certamente vão incentivar os seus filhos a lerem também.
Eu sou daqueles que acham que a educação vai salvar o mundo, e ela começa com a leitura mesmo na mais tenra das idades.
O papel dos pais é fundamental porque, se desde bem cedo, eles lerem para os seus filhos ou, simplesmente, mostrarem as figuras de um livro infantil, isso despertará o interesse das crianças.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Já faz algum tempo. Sou parceiro da SCORTECCI já há alguns anos e creio que deve ter sido de algum anúncio na internet

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim, acho que os meus livros devem ser lidos e aqui eu estou respondendo no plural porque tenho o máximo cuidado com a linguagem quando se trata de literatura infantil. Procuro sempre valorizar a família e os valores culturais que nos transformam em cidadãos e cidadãs.
As mensagens que deixo nos meus livros infantis são sempre positivas e objetivam despertar o interesse das crianças pela natureza, pela família e pelo nosso país.
Valorizo a família, sempre, em primeiro lugar.

Obrigado pela sua participação.
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