24 junho, 2023

Rafael Moia Filho - Autor de: BRASIL, O SONHO DE UMA ETERNA UTOPIA!

Nasceu em São Paulo em 1958. Casado, três filhos, formado em Gestão Pública. Trabalhou no Setor elétrico Paulista durante 38 anos, até se aposentar em 2011.
Colaborador de vários jornais como por exemplo, o Jornal da Cidade - de Bauru, Diário da Manhã de Goiânia, Estado de Minas, Estadão além de ter seus artigos publicados semanalmente no Blog Uberlândia Hoje. Após sua aposentadoria foi colunista da Rádio Auriverde de Bauru, hoje FM Jovem Pan News Bauru, onde atuou até 2021 como comentarista do programa Ligado na Cidade.
Escritor: Autor de: Brasil, o sonho de uma eterna utopia, A democracia dos ausentes, Diário de uma democracia, Reflexões sobre o Brasil; De Sarney a Temer - Nossa incipiente democracia; O humor no trabalho e o Tempo na Varanda. Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
Conheça mais sobre o Rafael acessando o Blog dele:
http://falandoummonte.blogspot.com.br, ou pelo twitter @rafamfilho.

Brasil, o sonho de uma eterna utopia!, sétimo livro de Rafael Moia Filho, retrata os motivos que dificultaram, e permanecem dificultando, que o nosso país tenha crescimento sustentável, desenvolvimento e igualdade social, mesmo tendo tido ciclos de riqueza ao longo de seus 523 anos de existência. Raras vezes um país teve tantos recursos e chances para ser uma grande nação como o Brasil. Apesar de ser uma jovem democracia, apesar de sua colonização ter sido predatória e seus colonizadores terem levado daqui ouro, minérios, pedras preciosas, diamantes e muitas riquezas, nada justificaria estarmos vivendo na situação em que estamos em pleno século XXI. Parafraseando uma pequena parte do meu prefácio em livro anterior, “em meio a tantas coisas erradas, num país que raramente leva a sério suas leis, regras e regulamentos, fica sempre muito difícil falar sobre coisas importantes como a democracia, voto, participação política na vida pública do nosso enorme país tão desigual”. Por mais que os políticos sejam os maiores responsáveis pela situação de penúria em que nosso povo vive, a cada novo governo boa parte da nossa sociedade encontra forças para acreditar que um novo tempo começará a partir da nova gestão. Assim tem sido desde sempre e, pelo visto, continuará por muitos anos, décadas quem sabe. 

Entrevista

Olá Rafael. É um prazer contar, novamente, com sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro retrata os motivos que levaram e permanecem dificultando o nosso país a ter crescimento sustentável, desenvolvimento e igualdade social mesmo tendo tido ciclos de riquezas ao longo de seus 523 anos de existência.
Raras vezes um país teve tantos recursos e chances para ser uma grande nação como o Brasil. Apesar de ser uma jovem democracia, apesar de sua colonização ter sido predatória e seus colonizadores terem levado daqui ouro, minérios, pedras preciosas, diamantes e muitas riquezas, nada justificaria estarmos vivendo na situação em que estamos em pleno século XXI.
Parafraseando uma pequena parte do meu prefácio em livro anterior “Em meio a tantas coisas erradas, num país que raramente leva a sério suas leis, regras e regulamentos, fica sempre muito difícil falar sobre coisas importantes como a democracia, voto, participação política na vida pública do nosso enorme país tão desigual”.
Cansamos de ouvir frases de efeito ao longo de décadas como, por exemplo, “O Brasil é o país do futuro” e algumas outras lançadas por governantes durante gestões que na maioria das vezes naufragaram. Infelizmente, embora seja dura e cruel, tem muito sentido a frase de Gilberto Dimenstein “O Brasil é uma nação de espertos que reunidos, formam uma multidão de idiotas”.
Por mais que os políticos sejam os maiores responsáveis pela situação de penúria em que nosso povo vive, a cada novo governo boa parte da nossa sociedade encontra forças para acreditar que um novo tempo começará a partir da nova gestão. Assim tem sido desde sempre, e pelo visto, continuará por muitos anos, décadas quem sabe.
Nos frustramos com a morte de Tancredo sem saber se ele realmente seria tudo que imaginávamos em nosso subconsciente. Assim boa parte reagiu entusiasmada com Collor, FHC, Lula, Dilma, Temer até o desastre Bolsonaro, o pior entre tantos políticos que estiveram à frente dos destinos da nossa pátria.
O livro analista períodos, ciclos de riqueza e expõe alguns dos principais motivos das imensas dificuldades que nosso país e a nossa sociedade enfrentam.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
De tanto ouvir ao longo dos anos frases de efeito como, por exemplo, “O Brasil é o país do futuro” e algumas outras lançadas por governantes durante gestões que na maioria das vezes naufragaram, resolvi então pesquisar e colocar no livro quais eram os motivos verdadeiros do nosso país não ser uma grande potência econômica mundial.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Esse livro é o meu sétimo trabalho publicado pela Scortecci, meu projeto é continuar escrevendo, para tanto no segundo semestre devo publicar meu oitavo livro "Esses loucos, lúdicos e desinformados patriotas" e tentar explicar o que está acontecendo no país após as eleições gerais em segundo turno no ano de 2022, o que não é tão simples, pela forma bizarra que alguns reagiram e porque os fatos começaram a ser desenhados muito antes, talvez em 2014 ou 2016. Para podermos começar a entender as pessoas nas portas de quartéis, marchando atabalhoadamente, entoando hinos diversos, orando para pneus, pedindo ajuda a ETs. E já estou escrevendo o meu nono livro para publicação em 2024, que vai se chamar "A síndrome de Macondo".

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Escrever no Brasil não é uma tarefa fácil, o custo é alto, a venda de livros é muito difícil. Nossos jovens leem cada vez menos, a procura por livros, informação é atrapalhada por disparos de fake news, que levam a desinformação da sociedade. Escrever um livro hoje em dia é acima de tudo um ato de coragem. Escrevo porque amo escrever e sou persistente.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Há muitos anos descobri a Scortecci pela internet, e então fique encantado com os trabalhos, o atendimento profissional.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim, Brasil, o sonho de uma eterna utopia nos proporciona uma viagem histórica, no país que habitamos, mas não conhecemos com propriedade. Fase a fase, desde sua suposta descoberta até a atuação do ex-presidente Jair Bolsonaro, o livro é uma profunda pesquisa escrita de maneira esclarecedora e enriquecedora, que nos leva a reflexão de como esse país tão rico vem sendo há 523 anos explorado de forma errônea, gananciosa e desigual. Cito ainda o papel e a atuação do nosso país diante o resto do mundo ao longo da história e como ele foi manipulado e extorquido, o que lembrando não o deixou mais pobre, mas sim mais explorado, que porém, logo, inacreditavelmente, apresentava novas oportunidades e recursos. Passamos de colônia a monarquia, depois república e a tal democracia veio e com ela seus políticos, os famosos representantes do povo, os civis que possuíam e possuem nosso país nas mãos com suas promessas, falácias e mais uma vez exploração.
E em resumo, será que o Brasil é uma utopia ou um dia será um país de primeiro mundo, já que temos recursos para isso? Ler esse livro não responderá essa indagação, entretanto nos acenderá o farol da percepção da força que cada um de nós detemos como cidadãos dessa potência. Somos silenciados por sermos ludibriados, e nosso país é silenciado por permitimos acreditar nos "salvadores" que nunca salvam nada, mas tiram proveito para si.
Brasil, o sonho de uma eterna utopia é um convite, sua leitura é imprescindível para uma suposta retomada de poder real do povo e para o povo.

Obrigado pela sua participação.
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18 junho, 2023

Marisa Biasoli - Autora de: OLHO D'ÁGUA

Nome literário de  Marisa Rodrigues Mendes Biasoli.
É cearense de Fortaleza, onde nasceu em 1956, numa casa antiga no centro da cidade, quando ainda havia casas, árvores, vizinhos e quintais. A infância foi vivida na casa no centro da cidade, em Messejana, atualmente um bairro de Fortaleza e na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, onde maravam seus avós paternos. São desse tempo seus primeiros escritos em forma de jornais que ela reproduzia em folhas de caderno e em que contava coisas do quotidiano. Costumava subir nas velhas mangueiras do sitio em Messejana e de lá, vendo a paisagem entardecer, lia e escrevia.
Participou do Grupo Comboio Vida e Arte e publicou poemas e contos nos Jornais, O Povo e Diário do Nordeste de Fortaleza.
Publicou dois livros de Poemas: Em Silencio (1981),em parceria com a escritora Cidinha Fonseca e Noite Adentro (1983).
Está de volta em 2023 com Olho D'Água.

É o terceiro livro de poemas da autora, Marisa Biasoli. Como ela mesma diz, são poemas da maturidade, sem perder o jeito, o cheiro e o gosto da infância.
A poesia de Marisa Biasoli é feita de recordações, de vida em estado de fruição, de molduras com retratos, paisagens e instantes que são de qualquer tempo inesquecível. No correr das lembranças, o agora duradouro de seus versos vivifica revelações reais, fantasiosas e imaginativas como toda atividade embalada por ressoante memória afetiva. São reminiscências que atravessam a cozinha da avó, seus ensinamentos, e abraçam a infância jogando dente de leite no telhado de casa. Na vida urbana, meninas e meninos são literalmente vistos nos poemas de Marisa Biasoli como bandos de saguis a correr por fios nas ruas da cidade com pedaços de frutas nas mãos. Há sempre uma ideia de liberdade nas palavras que dão significado a essa rica coleção de imagens que não se perderam no tempo. Tudo embalado pela fragrância de lavanda e outras almas florais. A poeta olha para dentro de si, onde habita a mocinha que sempre acreditou no encanto do nome do amor revelado na faca enfiada em tronco de bananeira nas noites de São João e outras verdades imperfeitas. A recorrência à infância transita ao lado das esperas da mulher madura e suas multiplicidades, segurando a mão dos seres divinos e dos ancestrais amados.
Flávio Paiva - jornalista e escritor

Entrevista

Olá Marisa. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro? 
“Olho D'Água“ é um livro de poemas, que trata de memórias da infância e reflexões da maturidade.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Depois de 40 anos do lançamento do meu último livro solo de poemas, achei que estava na hora de voltar a mostrar meu trabalho. Na verdade, nesse intervalo de tempo, não deixei de escrever e essa atividade foi intensificada no período da pandemia. “Olho D'Água” se destina à todas as pessoas que gostem de poesia, sem distinção. 

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Comecei a escrever muito cedo, praticamente quando me alfabetizei. Escrevia contos e um pequeno jornal que reproduzia em papel carbono, com as notícias cotidianas, distribuído entre as pessoas da família. Participei de grupo literário e publiquei poemas e contos nos jornais O Povo e Diário do Nordeste. Em 1981, lancei em parceria com a amiga e escritora, Cidinha Fonseca, o livro de poemas “Em Silencio” e em 1983, foi a vez do primeiro livro solo “Noite Adentro”. Depois de 40 longos anos, volto agora em 2023, com o livro “Olho D'Água”. Escrever para mim é exercício diário e espero estar publicando muito em breve novamente. 

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada? 
Acho que poucos escritores conseguem viver exclusivamente de literatura no Brasil, são muito raros mesmo os que conseguem. Considero oportunas e louváveis as iniciativas de levar a leitura e o contato com os livros, a públicos que comumente não têm acesso à livrarias ou bibliotecas.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Conheci a Scortecci Editora em 1983, quando tinha acabado de escrever, meu livro de poemas ”Noite Adentro”. Estive na editora nessa ocasião e prometi a João Scortecci, a quem conheço desde a infância, que meu próximo livro seria feito pela Scortecci. Assim, aqui estou cumprindo a promessa que fiz há 40 anos.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sou suspeita para falar de “Olho D’Agua”, mas fico muito feliz em tê-lo escrito e ver que é um livro leve e gostoso de ler, mesmo para aqueles não tão familiarizados com a poesia. Fico muito feliz, quando alguém vem me dizer que algum poema parece que foi escrito para ele ou ela.

Obrigado pela sua participação.




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