Filho de Maria de Lourdes Cabral e João Rodrigues dos Santos, nasci num pequeno povoado chamado Caiubi, no município de Itapebi, Estado da Bahia, onde estudei as séries iniciais do ensino fundamental. Quando eu tinha por volta dos nove anos de idade, meus pais se separaram e minha mãe veio comigo e meus seis irmãos para Eunápolis, onde terminei o primário e rabisquei minhas primeiras poesias. Desde então, escrevo sempre que posso, e no meu acervo conto com mais de três mil poemas e poesias de minha autoria. Logo em seguida, vim para Trancoso, em Porto Seguro, com meu irmão mais velho, Messias, trabalhar em um bar-danceteria de lambada. Meu irmão foi fazer parte do grupo Kaoma de lambada, na França, e eu retomei os estudos na escola Honorina Passos, na qual continuei a sexta série. Fui convidado a ser bibliotecário do colégio, e a substituir um professor que saiu da escola, que dava aulas numa turma de 3ª série. Acabei ficando até o final do ano e tomei gosto pela coisa, e por isso, no início dos anos 90, fiz concurso público e passei em primeiro lugar, também fiz o curso de magistério pelo MEC e continuo estudando para concluir o ensino superior no curso de matemática. Já no final dos anos 90, conheci um turista chamado Verginio Zaniboni Netto, que se tornou meu amigo e irmão escolhido pelo coração, e sua companheira na época Lizete. Gino, apelido de Verginio, viu um pouco do meu trabalho e incentivou-me a fazer um livro com o título O Poeta não Morre, o qual ele custeou, realizando o meu sonho. Agora, com recursos próprios, estou continuando o meu sonho, e espero que muitos outros venham por aí.
Esta obra conta com poemas de cunho impar, seu desfecho é dotado de poesias românticas e criativas baseadas na vivência do autor e sua comunidade, tendo por princípio a simplicidade inspirada por musas e a magia da pequena cidade mágica e bela como o conteúdo da obra.
É noite. O quadrado com suas casas, tendo ao fundo a igrejinha iluminada, nos dá a impressão de estarmos num presépio. Nesse cenário, a lua surge graciosa com sua tênue luz prateada para mais uma travessia na noite do céu. Ela irá iluminar os becos escuros das cidades e os caminhos dos campos, irá inspirar poetas e com certeza unir casais enamorados. É desse clima de encantamento que meu amigo professor e poeta João Marcos Cabral tira inspiração para suas poesias. João Marcos sempre ousou nas descobertas das palavras, e nos dá um constante aprendizado e um poder de transformação. No duro trilhar de sua faculdade da vida, ele nos ensina a adquirir condutas e valores. E na ponta da caneta sempre mostrou que o amor é o nosso norte, nosso chão firme, é o ombro que nos consola e a mão amiga que nos afaga, que nos completa como seres humanos. Feliz é o homem que se desprende de sua máscara, e na transparência de suas palavras expõe o que sente! O poeta não tem vergonha de se expor. Deixa fluir o que pensa e o resultado disso nada mais é que um acalanto para o coração e uma declaração de amor à vida.
Verginio Zaniboni Netto (Gino) - Publicitário, poeta e artista pioneiro da arte digital