23 abril, 2022

23 DE ABRIL - DIA MUNDIAL DO LIVRO E DO DIREITO DO AUTOR - por João Scortecci

Eu sou um livro. Um exemplar raro do romance “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis (Joaquim Maria Machado de Assis, 1839-1908), considerado o maior escritor da literatura brasileira. Fui impresso no ano de 1881, nas Oficinas da Typographia Nacional, na cidade do Rio de Janeiro, Capital Federal. Tenho pouco mais de 141 anos de vida, capa em bom estado, páginas amareladas e corpo revestido com belíssima encadernação de luxo. Uma raridade – em primeira edição – com autógrafo e dedicatória do autor, para um tal de João Scortecci. Estou catalogado e em lugar de destaque, no acervo da biblioteca de um importante bibliófilo paulistano. Tive sorte! Não sei se vocês sabem: nós, os livros, é que escolhemos nossos protetores e leitores. Um livro impresso em papel – novo ou antigo – precisa de amor, carinho, atenção e zelo! Antes de ganhar notoriedade de obra rara, passei um longo tempo em um sebo ruim, jogado literalmente às traças. Já sobrevivi a um incêndio, escapei de um vazamento de água na cabeça da lombada, sofri ameaça de descarte e de ser, literalmente, reciclado. Minha morte seria uma tragédia. Um crime! Felizmente escapei do pior. Nós, os livros, sofremos ataques e destruição por fanatismo religioso e político, depredação, maus tratos, contaminação por fungos e bactérias. Minhas páginas estão amareladas e ásperas. O tempo é cruel. É o desgaste natural causado pelos excessos de exposição a luz, umidade, temperatura inadequada e inimigos predadores, como homens, cupins, traças e roedores. Nós, os livros, gostamos de ficar em prateleiras especiais, em local afastado das paredes, ordenados verticalmente. Ventilação e limpeza são indispensáveis para a nossa sobrevivência. Não gostamos de calor e aperto. 22°C está perfeito! Temperatura excessiva faz com que as fibras de celulose percam as suas propriedades de elasticidade, flexibilidade e resistência. A umidade relativa do ar não deve ultrapassar 60%. Iluminação ambiental de 50 watts é a correta. A luz artificial mais utilizada é a fluorescente. Nunca se deve utilizar luz ultravioleta. Ela nos mata! Dia 23 de abril é o meu “Dia Mundial”, data escolhida pela Unesco para celebrar o livro, incentivar a leitura, homenagear autores e refletir sobre seus direitos legais. Essa data foi escolhida em tributo aos escritores Miguel de Cervantes, Inca Garcilaso de la Vega e William Shakespeare, que morreram em 23 de abril de 1616. Dia 29 de outubro é o meu “Dia Nacional”. Foi escolhido por ser o dia do aniversário da Biblioteca Nacional do Brasil (Fundação Biblioteca Nacional), fundada em 29 de outubro de 1810. São dias a serem celebrados todos os dias e por todos nós. Não se ama um livro vez por outra e muito menos com lapsos de memória. Nossas almas são eternas e, quando tocadas, contam histórias, fazem versos, ensinam conhecimento e propagam sabedoria através dos tempos. Eu sou um livro. E você?

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18 abril, 2022

Entrevista com Andréia Guimarães - Autora de: A SABEDORIA DAS ÁRVORES

Andréia Guimarães
Professora, advogada e aprendiz da Natureza.








O livro aborda valor da amizade entre os seres da Mata Atlântica, ressaltando a sabedoria da floresta. Com encanto e beleza, árvores e animais nos ensinam a viver em harmonia.






Entrevista

Olá Andréia. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
"A Sabedoria das Árvores" aborda os valores universais como respeito, amizade e cuidado entre os habitantes da floresta, especificamente, da Mata Atlântica.
Com leveza, convida os leitores à reflexão sobre as nossas atitudes no mundo em que vivemos e ressalta a importância da harmonia na vida.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Sou encantada por árvores! Escrever sobre a sabedoria da natureza é algo muito interessante e natural para mim. Acredito que necessitamos cultivar uma consciência ecológica integral, baseada em respeito pela vida, diversidade e harmonia com o próximo, quer seja humano ou não-humano.
Gostaria que meu livro fosse lido por crianças de todas a idades! Que o livro fosse lido por familiares, professores, contadores de histórias e por todas as crianças.
As ilustrações da Verônica Saiki traduziram as imagens que eu tinha em mente e deram vida aos personagens. Reconheço que a linguagem utilizada o torna mais interessante para a faixa etária da Educação Infantil e das primeiras séries do Ensino Fundamental.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Meu compromisso com a educação é evidente por ser professora. Tenho interesses múltiplos – Literatura, Filosofia, História, Arte, Astronomia, Ecologia, Poesia etc. Penso que uma vida apenas não basta para aprender sobre o Mundo e a escrita me oferece a oportunidade de explorar livremente áreas distintas do Conhecimento, ao mesmo tempo, tão relacionadas com a vida e suas constantes mudanças.
A Sabedoria das Árvores” é a primeira obra de uma série de livros infantis sobre os principais biomas brasileiros: Mata Atlântica, Floresta Amazônica, Pantanal e Cerrado.
Também tenho projetos paralelos a Literatura Infantil como a publicação de crônicas e haicais com fotografias.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Ser escritor no Brasil é resistir ao triste descaso, público e privado, com a Cultura. Por falta de políticas públicas que invistam em Educação continuamente, muitas vezes, é necessário relembrar que Educação é um direito. E, ao setor privado, cabe apoiar iniciativas culturais, vez que Educação também é um bom investimento.
Um escritor semeia sonhos, pode inspirar atitudes e mudanças e abre janelas sobre o mundo e suas possibilidades. Todos nós, sem distinção, temos fome de pão e de beleza como já disse um escritor mineiro... ninguém é imune a um bom livro.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Li um livro de poesias publicado pela Scortecci e procurei obter maiores informações sobre a publicação de livros infantis.
Fui muito bem atendida pela equipe da Maria Esther, que prima pelo profissionalismo e atenção aos detalhes. O resultado foi maravilhoso e recomendo a Scortecci editora aos novos autores.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Meu livro apresenta o mundo da floresta e suas semelhanças com o mundo humano ressaltando o valor da empatia, da diversidade e da importância do trabalho coletivo para a preservação da vida.
Em tempos tão incertos, quando há tanta destruição e desesperança quanto ao futuro, “A Sabedoria das Árvores” convida, através dos seres da floresta, ao desenvolvimento de uma consciência ampliada e amorosa e a construção de uma vida mais harmônica entre todos nós, preservando e cuidando da Terra – como um sistema frágil e generoso, do qual somos parte. Portanto, a mensagem mais forte desta série de livros é a necessidade de humanização.

Obrigado pela sua participação.
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Entrevista com Alcidéa Miguel - Autora de: ESSA TAL DIFERENÇA

Alcidéa Miguel
Nome Literário de Alcidéa Miguel de Souza
É formada em Artes e Música e Pós-graduada em Arte Educação e Cultura.
Membro da Academia de Letras da Grande São Paulo (cadeira 25); Academia de Letras da Praia Grande (16) e da Academia Internacional de Literatura Brasileira (563).
Atua como professora, musicista e escritora; participou de 31 antologias, possui 10 livros publicados dos mais variados temas, como romance, poesia, contos e crônicas, para o leitor adulto e infantil, alguns títulos editados pela Editora Scortecci.

Essa tal diferença

Uma história que envolve sentimentos, ensina como lidar com as diferenças, combatendo a discriminação e selando a amizade.
Conta a história de Manu, uma menina que sofria discriminação racial na orquestra que ela tocava. O sábio professor percebendo que, além desse fato haviam outros conflitos discriminatórios que geravam divisões e tristezas ao grupo, logo começou a ensiná-los de maneira prática sobre o respeito às desigualdades criando um clima harmonioso, não somente na orquestra, mas para toda a vida.
Boa leitura!


Entrevista

Olá Alcidéa. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Envolve sentimento e ensina como lidar com as diferenças, combatendo a discriminação e selando a amizade. Conta a história de duas crianças que viveram um conflito racial durante uma atividade musical em orquestra. O sábio professor percebendo que o fato discriminatório gerava divisão e tristeza no grupo, logo começou a ensiná-los de maneira prática sobre o respeito às desigualdades. Com isso criou um clima harmonioso, não somente na orquestra, mas para toda a vida.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia surgiu convivendo com crianças e adultos em sala de aula, lecionando as disciplinas de música e artes; e também acompanhando as notícias do mundo. Fui percebendo o quanto o ser humano tem dificuldades em lidar e respeitar as diferenças, em diversos aspectos. Atuando como musicista e escritora, me senti na responsabilidade de compartilhar essa mensagem com adultos e crianças, principalmente para crianças de 8 anos, a qual se destina essa obra, acreditando que ensinando a criança, teremos um futuro melhor.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou formada em Artes e Música e Pós-graduada em Arte, Educação e Cultura. Membro da Academia de Letras da Grande São Paulo (cadeira 25); Academia de Letras da Praia grande (16) e da Academia Internacional de Literatura Brasileira (563). Atuo como professora, Atriz, Modelo, Embaixadora da Cultura, Musicista, Apresentadora do Programa Samba de Elyte (Rádio e TV Elyte) e Escritora; tendo participado de 31 antologias no Brasil e Portugal. Possuo 10 livros publicados dos mais variados temas, como romance, poesia, contos e crônicas, para o leitor adulto e infantil. Meus projetos no mundo das letras é alcançar as pessoas do mundo com as minhas obras, através de contação de histórias, rodas de conversas, bienais, peças teatrais, saraus, poemas cantados; presenciais e on-line. Farei uso das mais variadas estratégias para que a literatura pertença a todos.
Quando iniciei no ano de 2012, lançando meu primeiro livro pela Editora Scortecci intitulado “Ainda há tempo para a esperança”, era apenas a realização de um sonho: escrever um livro; como que plantar uma árvore e ter um filho. Hoje, sinto-me comprometida e imergida na literatura, que está em mim e é tempo quase integral na minha vida.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Acho que a vida de escritor no Brasil é muito difícil e muitas vezes vemos portas fechadas para novos trabalhos. O título “escritor” ainda é respeitado e admirado por muitos, mas, poucos brasileiros têm o hábito da leitura. Acredito que é preciso fazer um trabalho de base educacional para que o aluno dê preferência a leitura de um livro do que a utilização mais frequente da internet e suas redes sociais. Isso aperfeiçoará o leitor e fará dele não somente um admirador do escritor, mas, um parceiro fiel e estimulador de novas escritas..

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de uma amiga. Ela havia lançado um livro e me convidou para tocar saxofone no evento. No outro dia telefonei para ela perguntando sobre a Editora Scortecci e no mesmo dia eu já estava aqui para conversar sobre a minha auto biografia que planejava editar. Lancei “Ainda há tempo para a esperança” em 2012; e me surpreendi porque vendi os 500 exemplares em três meses! Então continuei a escrever. Minhas atuais obras pela Editora Scortecci são: “Ser mulher”, “Sampa em contos e crônicas negras”, “Um amor feito tatuagem”, “O diário dos meus crespos versáteis” e “Essa tal diferença”..

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O meu livro “Essa tal diferença” merece ser lido, porque traz uma mensagem desafiadora. Olhar para as diferenças das pessoas, respeitá-las, incluí-las; e com essas ações, realizar grandes projetos. A linguagem do livro é infantil e abrangente aos adultos; encerrando com uma canção educativa. Em anexo a partitura da música para que todos aprendam a cantá-la, com o objetivo de fixar a mensagem de: “Construir um mundo melhor”. Ainda no youtube da autora tem o clipe da canção cantada “Essa tal diferença” ilustrando a mensagem e fixando o aprendizado.
Queridos leitores: Sinto a imensa alegria em escrever para cada um de vocês; de onde vêm a minha inspiração; e a alegria maior ainda é a de compartilhar. Que esta obra possa alcançá-los e que a mensagem escrita possa modificar o seu viver, de tal forma que alcance o coração daquele que o cerca.
Boa leitura!.

Obrigado pela sua participação.
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Entrevista com Nemer Martins Tarraf - Autor de: MEU NOME NÃO É SOFIA!

Nasceu em São Paulo, em 1979, e formou-se em Medicina em 2004, pela Universidade Metropolitana de Santos; especializou-se em Cardiologia e fez MBA em Economia e Gestão em Saúde.
Como médico, atua como cardiologista e gestor em saúde pública e privada. Há alguns anos idealizou startup na área de reabilitação de pacientes, baseado em inteligência artificial e realidade aumentada, sendo oHead na MG Keeping. Com passagens pelo Exército Brasileiro, atuou como oficial médico em guarnição de fronteira, foi preceptor do Hospital-escola e atualmente é professor universitário, lecionando a disciplina Cardiologia na faculdade de Medicina.
No início da pandemia de Covid-19, juntamente com sua esposa, também médica, e suas filhas, deixou São Paulo e transferiu-se para o Nordeste, para estar na linha de frente contra o coronavírus, atuando como médico plantonista, gestor do departamento de emergência e – sobretudo - pai de família.
Escritor por paixão desde muito jovem, está lançando agora pela Editora Scortecci seu primeiro livro.

Parece título de romance ou novela... mas este livro nada tem de romanceado ou novelístico. Infelizmente, ele é inteiramente baseado na realidade, na mais trágica, sombria e assustadora das realidades.
Por que, então, “Meu nome não é Sofia!”?
Você mesmo, prezado leitor, descobrirá o motivo, quando fizer a leitura deste livro apaixonante, que contém o depoimento dramático e as reflexões de um médico brasileiro empenhado na luta contra o Covid-9.
Não é o livro de um médico, escrito em linguagem médica para outros médicos lerem. É o livro de um ser humano, escrito para outros seres humanos. É um livro carregado de emoção, sem a frieza com que os médicos normalmente se apresentam, para ser lido, saboreado e meditado por todos os brasileiros

Entrevista

Olá Nemer. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livros da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro foi elaborado e escrito, em meio a correria de uma médico diretamente envolvido na luta contra a pandemia e seus maus efeitos.
Infelizmente, ele é inteiramente baseado na realidade, na mais trágica, sombria e assustadora das realidades, com uma visão sincera do que foi vivido durante esse período.
Ele contém o depoimento dramático e as reflexões de um médico brasileiro empenhado na luta contra o Covid-19.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Há muitos anos eu queria e precisava escrever um livro, falando da profissão médica para o grande público, constituído por leigos, tentando fazer os não médicos entenderem a nós, médicos.
Dessa forma considero uma obra para todos, evitei termos técnicos ou definições mais complexas, para que fosse de entendimento para todos os tipos de públicos.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Escrever é apaixonante, algo viciante! Acredito que seja um de muitos sonhos literários. Acho que escrever é uma forma de expressão maior, algo que transcende o palpável e que traz a tona o impossível. Nossos sentimentos influenciam nossas palavras, servem como pontes entre o que vivemos e o que desejamos. As palavras são fonte de inspiração para aquilo que almejamos. As palavras de um livros são pedaços pequenos de nossa alma e por isso que tenho certeza de minha vontade de continuar nessa trajetória!

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Sabemos da realidade brasileira, mas acho que isso torna mais interessante esse desafio.
A propósito, quem se arrisca com Literatura neste mundo de coisas utilitárias e tecnológicas de hoje em dia, às vezes se vê instigado a responder de bate e pronto: para que serve mesmo a Literatura? A resposta parece óbvia, mas na hora de responder de forma objetiva, acaba-se caindo em "saia justa".
É necessário a passos de formiguinha plantarmos essa sementinha em todos, tornar interessante algo que está sendo aos poucos esquecidos.
A maior vitória vem de dentro, de como conduzimos as adversidades e como podemos tocar o coração dos que nos rodeiam. Isso faz parte da literatura e acho que isso que foi diminuído, a forma como a leitura pode servir como alicerce para a formação do caráter.
A literatura é realmente o único instrumento capaz de mudar os preceitos básicos. Ela não é a salvadora, mas a base para uma melhor e maior avaliação do todo.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Sempre fui de ler muito, talvez minha profissão e minha inspiração sejam partes disso! A editora fez parte de minha minha formação literária através de inúmeras obras que tive a oportunidade de ler e que são de sua finalização editorial e gráfica.
Sendo assim, ciente da qualidade, foi onde encontrei a solução para o desfecho dessa obra.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Usado no contexto moral, "mérito" geralmente indica a situação em que algo ou alguém merece louvor, destaque, reconhecimento ou gratidão. "Ter mérito" significa, portanto, merecer ou ser digno de louvor e reconhecimento.
O homem é feito visivelmente para pensar; é toda a sua dignidade e todo o seu mérito; e todo o seu dever é pensar bem. Acredito que o livro merece ser divulgado, pois mostra como a realidade apunhala os sentimentos e nos faz pensar em como somos grandes, mas em muitos momentos impotentes.
Se minha obra tem "mérito"? Para isso, o desejo de leitura deveria ser de forma espontânea ou qualificando o esforço à custa de muito sacrifício para sua elaboração. Para tal, é necessário que o leitor desperte a curiosidade e de essa chance para a leitura desse livro! No fim, acho que maior que o mérito, será a cumplicidade que cada um vai ganhar junto ao que foi colocado.

Obrigado pela sua participação.
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Entrevista com Eliane Quintella - Autora de: #ACREDITE: EM UM MUNDO DIVIDIDO ELES OUSARAM QUEBRAR AS REGRAS

Nome literário de Eliane Proscurcin Quintella
Acredita no poder das boas histórias, seja um suspense viciante ou um romance açucarado. Sabe que os contos de fadas são ainda mais mágicos e foi, por isso, que escreveu #Acredite. É escritora apaixonada, leitora convicta e sabe que a arte é essencial ao ser humano e meio extraordinário de suportar a realidade. Mãe ursa de Ale e Zizi. Encontrou apoio incondicional para suas loucuras no seu parceiro e amor da sua vida, Luiz. Come doces (no plural) diariamente e acha mesmo, como diz nesse livro, que o amor é a maior força que existe. Vive em São Paulo feliz da vida e apaixonada por sua família e seus três cachorros, Tina, Luke e Rocky.

Existe um mundo mágico, mas seu povo é dividido de acordo com seus poderes. Braites são mágicos poderosos e dominam a energia da transformação. Lalulis conseguem fazer apenas as magias simples. Os Braites mantêm sua magia forte, pois cultivam a leveza, a harmonia e a alegria, já os Lalulis não são capazes de aumentar seu poder de magia, pois eram pessimistas por natureza e preferiam se deixar dominar por sentimentos pesados a serem fúteis como os Braites.
Nesse mundo dividido, Pamela, uma jovem Braite, se apaixona por Raul, um Laluli. Porém, os dois acreditam que o amor é uma força poderosa e estão dispostos a desafiar a ordem das coisas ficando juntos.
O casal é submetido a duras provações que desafiam a força do amor e a crença que separa aquele mundo.

Entrevista

Olá Eliane. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Meu livro trata sobre a força do amor e a força de tudo aquilo que você acredita de verdade. No meu livro eu mostro que aquilo que acreditamos pode ser as grades da nossa prisão ou a força necessária para transformar a realidade a nosso favor. Para mostrar isso, eu escolhi um mundo mágico ocupado por dois povos: Lalulis e Braites. Os Lalulis acreditam que não tem a mesma magia dos Braites, porém são mais resilientes que eles. Já os Braites dominam o elemento ar e a magia da transformação, mas são mais frágeis energicamente que os Lalulis. O amor entre esses povos é proibido, pois o pessimismo dos Lalulis pode afetar a magia encantada dos Braites, ainda assim a Jovem Pam se apaixona por Raul. E juntos eles pretendem desafiar as regras que separam seus povos por puro amor e acabam conquistando muito mais.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O público é infanto-juvenil. A ideia de escrever surgiu da sociedade atual em que vemos, independentemente da classe social, pessoas que estão sempre preocupadas em estarem bem e leves e se afastam de qualquer coisa que seja mais profunda, árida e dura, parecendo superficiais, e as pessoas que estão sempre buscando problemas na sua vida e tornam o ambiente à sua volta às vezes pessimista demais. Eu quis mostrar que nenhum desses extremos é saudável e que a combinação da resiliência com a esperança e o olhar aberto e sem julgamentos pode ser a melhor maneira que alguém tem de encarar a vida. Eu quis escrever esse livro para os meus filhos e para todos os jovens. Quis que meu livro fosse um sopro de esperança um abraço terno e apertado a todos os pré-adolescentes e adolescentes que lessem #Acredite.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Acho que as duas coisas. O livro tanto é um sonho realizado, como o primeiro de muitos. Eu queria ter um livro que meus filhos pudessem ler, pois todos os meus outros livros tem o público adulto como foco. Por isso é um sonho que se realiza. Mas também é o primeiro de muitos, pois eu sempre escrevi e pretendo sempre escrever.
O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Não é nada fácil em termos de grana e carreira. Mas eu acredito que se você impactar ao menos uma pessoa com seu livro, que seu livro faça a diferença na vida de uma única pessoa, já terá valido a pena ter sido escrito.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Por uma amiga.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Eu creio que é a sua mensagem. O livro tem uma linda mensagem de fé e amor que, se compreendida e abraçada no coração pelos mais jovens, fará toda a diferença. Eu acho que podemos impactar o mundo com a nossa arte. E o livro tem esse propósito de impactar os jovens a refletirem sobre a vida e sobre a fé com que a vivem. O livro provoca quem o ler a viver plenamente, com coragem, autenticidade e amor.

Obrigado pela sua participação.
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06 abril, 2022

Entrevista com Consuelo Pagani - Autora de: A VIAGEM DA GOTINHA

Natural de Corinto/MG; reside em Vitória/ES. Poetisa, escritora e arteterapeuta. Pós-graduação: UFES. Ganhou título de Mini Escritora 70, aos 10 anos de idade; 1º lugar no Concurso “Poesia Sem Fronteiras/2021”; semifinalista no Concurso Liter. Internac. Pena de Ouro; 8º lugar no Prêmio Luiz Gonzaga/2021. Autora do livro infantojuvenil A Viagem da Gotinha, premiado pela Secr. de Cult. de Vitória/ES, cuja 2ª edição está sendo lançada pela Editora Scortecci.
Participa de mais de 20 Antologias entre 2020/21. Recebeu Comenda Ruth Cardoso/2013, pelo Projeto Pequeno Cidadão, realizado com crianças carentes, onde trabalhou cidadania, consciência ambiental, inclusão social e autoestima através da Arteterapia. Seu primeiro livro solo de poesias – “Voando em Busca da Aurora” - está em fase de editoração. Membro da ACL – Academia Cruzeirense de Letras; AILAP- Academia Internac. de Literatura e Artes “Poetas Além do Tempo” e da AIML - Acad. Internac. Mulheres das Letras.

Cecília é uma linda Gotinha, que nasceu com o orvalho da manhã, numa maravilhosa e encantadora Floresta! Ao nascer, era feliz, mas foi tornando-se triste por se comparar aos demais e por se julgar pequena e insignificante, embora tudo ao seu redor fosse tão belo. Aquecida pelo sol, transforma-se em vapor e começa a viajar pelo espaço, descobrindo toda a sua trajetória de Gotinha D’água e também a sua grande missão de vida! Cecília descobre, também, como a força e o poder da união são capazes de nos ajudar a realizar grandes feitos! E o mais incrível é que ela encontra a Felicidade ao entender que, mesmo sendo bastante pequeninos, não somos insignificantes: todos temos nossa missão na Vida e no Universo! Somos únicos e importantes, independentemente da forma como nascemos!
Venha se encantar com a viagem de Cecília e suas descobertas; com as lindas ilustrações deste livro e com o mágico mundo que se encontra dentro de você!

Entrevista

Olá Consuelo. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
"A VIAGEM DA GOTINHA” é um livro infanto-juvenil, porém, com mensagens bastante significativas, tocando crianças e adultos.
Com preciosas ilustrações em aquarela e linguagem lúdica que faz instigar o imaginário, agrada tanto crianças em tenra idade quanto as mais crescidas, como também aos adultos que vêm a conhecer o livro, por possuir conteúdo rico e profundo para a vida. Destaco que as ilustrações foram feitas por minha filha, Potira Manhães.

Segue parte da sinopse:
Aquecida pelo sol, a Gotinha Cecília transforma-se em vapor e começa a viajar pelo espaço, descobrindo toda a sua trajetória de Gotinha D’água bem como a sua grande missão de vida! Cecília descobre, também, como a força e o poder da união são capazes de nos ajudar a realizar grandes feitos! E o mais incrível é que ela encontra a Felicidade ao entender que, mesmo sendo bastante pequeninos, não somos insignificantes: todos temos nossa missão na Vida e no Universo! Somos únicos e importantes, independentemente da forma como nascemos!”
No decorrer do livro, o leitor vai se encantando com a viagem de Cecília e suas descobertas; com as lindas ilustrações em vivas cores de aquarela e vai despertando para o mágico mundo que se encontra dentro de si e que existe em cada um de nós!

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Essa história surgiu em meio a um Congresso que participei em Belo Horizonte, há vários anos: “Encontro de Linhas Psicoterapêuticas”. No início da palestra de “Psicodrama”, foram convidados 10 voluntários, dentre os congressistas, para subirem ao palco para que os palestrantes demonstrassem o que vem a ser “Psicodrama”. Eu me voluntariei. Foram entregues 05 palavras aleatórias a cada um dos voluntários, que deveriam criar, num espaço de 10 minutos, uma pequena história com aquele grupo de palavras. Assim, eu criei a minha historinha, naqueles dez minutos que me haviam sido ofertados, buscando emanar algo de positivo na mensagem, como sempre procuro fazer em minhas criações (“ancoragem positiva”, como diz a neurolinguística).
Transcorridos os dez minutos, toda a plateia deveria escolher a melhor história, dentre as dez ali criadas pelos voluntários.
A minha história foi eleita à unanimidade por toda a plateia e, em seguida, encenada no palco pelos dez voluntários. Assim se deu a demonstração do que vem a ser a linha psicoterápica intitulada PSICODRAMA. Depois disso, durante todo o tempo do Congresso, por onde eu passava não se falava em outra coisa a não ser “a história da Gotinha”.
Isso me deixou completamente feliz e, ao mesmo tempo, despertou a semente de escritora que sempre existiu em mim, fruto da minha herança paterna, pois meu pai era professor de letras, poeta e contava para os filhos belíssimas histórias em nossa infância, além do que minha mãe também já escreveu um interessante livro autobiográfico.
Desta forma, fui investida de autoestima e coragem diante do sucesso daquele dia, pois senti que aquela história criada assim, de forma tão inusitada em meio àquele Congresso, havia atingido o inconsciente coletivo e o emocional das pessoas de forma tão positiva e intensa.
Assim sendo, após algum tempo, resolvi dar forma a essa criação, transformando-a num livro.
Quanto ao público a que se destina o livro, ele agrada tanto aos Pequeninos, pelas ricas, belas e coloridas ilustrações em aquarela, quanto às crianças maiores, por instigar o imaginário infantil com as metáforas; e ainda, por ser um livro rico em mensagens profundas, ditas de forma sutil, agrada também aos adultos, pois é um livro reflexivo, útil para a vida. Pode ser trabalhado em oficinas de crescimento pessoal, arteterapia, e inclusive, em consultórios de psicologia.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
A Viagem da Gotinha” está em sua 2ª edição. A 1ª edição se deu em 2005, algum tempo após a história ter sido criada inusitadamente, durante o congresso o qual citei anteriormente. Essa 1ª edição foi publicada com o apoio da Secretaria de Cultura de Vitória/ES – Lei Rubem Braga, que é uma lei de incentivo cultural na capital do Espírito Santo, onde resido.
O meu sonho, desde então, era poder publicá-lo em 2ª edição por meio de uma grande editora, como a Scortecci, com vendas online, para que a história pudesse alcançar um número sempre crescente de leitores, tanto crianças quanto adultos.
Este sonho foi realizado! “A Viagem da Gotinha” está em sua 2ª edição, pela Editora Scortecci, e alçando voos, até mesmo para a Inglaterra, Argentina, foi adotada em uma escola de Sergipe e tem sido vendida para as crianças de vários estados do Brasil (e também para adultos, repise-se!)
Meus próximos sonhos são: além de publicar meu livro solo de poesias, já em andamento, pretendo publicar os outros livros infanto-juvenis já escritos, a saber: “A Borboleta Negra”, “Alice e a Morada do Sol”, “O Anãozinho e a Sereia”, “A Aranha da Cidade e Aranha da Floresta”, e outros que estão no rascunho.
Destaco que os três primeiros acima citados já foram escritos, faltando apenas a publicação, o que pretendo fazer – com a graça de Deus – paulatinamente.
A Borboleta Negra” é fruto de uma poesia que fiz aos nove anos de idade (também sou poetisa, desde criança, por incentivo do meu pai, que era professor e poeta).
Nessa poesia (“A Borboleta Negra”), eu já clamava contra a discriminação, mesmo em tão tenra idade, pois isso era algo que me incomodava. Meu caderninho de poesias se perdeu; contudo, eu me lembro perfeitamente da essência e do tema desse singelo, profundo e belo poema e, assim, resolvi resgatá-lo, e também reescrevê-lo na forma de “história infantil”, já que o tema é forte, profundo e atual. Minha filha Potira Manhães, que foi a ilustradora do meu livro “A Viagem da Gotinha”, já está fazendo os desenhos para, depois, serem aquarelados e, então, o livro vir a ser publicado.
Também sou pós-graduada em Arteterapia, que é meu outro sonho, aliado à arte literária: comprei recentemente uma sala, onde realizarei oficinas após minha aposentadoria (que se dará daqui a 2 meses), utilizando recursos criativos para o equilíbrio psíquico-emocional do indivíduo e, dentre os diversos recursos, estará incluída a arte literária.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Como sou Arteterapeuta e Practionner em Programação Neurolinguística, prefiro ver tudo pelo prisma do otimismo (risos).
Não que eu seja uma pessoa negacionista ou utópica. Mas penso que a semente da Felicidade é podermos nos realizar com “os frutos que estão sendo colhidos” e não com aqueles que “estão por colher”; tampouco, devemos ficar frustrados sobre como “eles deveriam ser”.
Por exemplo, prefiro sentir-me realizada por estar com meu primeiro livro escrito e publicado; pelos novos livros já escritos e que irei publicá-los; por estar em parceria com a Editora Scortecci; por cada criança – ou adulto – que colhe as mensagens do meu livro para a vida e fica feliz ao lê-lo, dando-me excelente feedback; e também prefiro sentir-me realizada pelos quase 300 livros vendidos num espaço de apenas 2 meses (entre outubro e dezembro).
Portanto, penso que uma das receitas para a Felicidade é pensarmos em “qual será o próximo passo que darei para a minha próxima realização” e lutarmos por ela, felizes; e não apenas ficarmos pensando – frustrados – naquilo em que não temos.
O escritor que escreve “com alma” sente sua missão de vida se realizando ao ver cada semente sua sendo espalhada, cultivada... de grão em grão, semente por semente... e é isso o que pretendo fazer, principalmente agora que estou nas portas da aposentadoria, o que me concederá um tempo maior disponível para plantar e semear minhas sementes.
Mesmo que eu já tenha completado 61 anos de idade – não importa – pois, conforme diz uma frase belíssima que li, de um autor desconhecido:
A Juventude do Homem é medida pela quantidade de sonhos que ele tem”..

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Participando de coletâneas de poesias, pois, conforme eu disse, também sou poetisa.
Contudo, enfatizo que, para publicar a 2ª edição de A VIAGEM DA GOTINHA, fiz uma grande pesquisa, buscando: idoneidade da editora; parceria dessas para com os autores e bom relacionamento; bons trabalhos publicados, boas referências; carinho para tratar os autores; e, claro, preço razoável. Tudo isso a Scortecci me ofereceu! Afirmo, portanto, que é uma grande parceira!

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Com certeza desejo que, cada vez mais, um número maior de leitores venha a conhecer meu livro, tanto crianças, quanto adultos.
O que ele tem de especial? eu sempre prezo muito o conteúdo daquilo que escrevo; busco mensagens para a vida, principalmente em se tratando de um livro para o público infantil e infanto-juvenil, porém, sempre valorizando a escrita de forma leve, lúdica e metafórica, para encantar e atingir o inconsciente coletivo, por meio do imaginário.
A Viagem da Gotinha” nos fala, por meio da fantasia e do uso da simbologia, sobre a valorização do Ser Humano da forma como ele é, independentemente da forma como vem ao mundo; da autoestima; da busca pela alegria nas pequeninas coisas; valorização à vida; sobre nossa importância e missão de vida; alegria de viver; sobre a força da união e do trabalho em equipe; fala sobre todo o ciclo da água na natureza, aborda o amor à natureza e a consciência social e ambiental.
É a história de Cecília, uma simples Gotinha D’Água, que nasceu com o orvalho da manhã e descobre sua razão de viver, ao fazer sua viagem de “gota d’água” ao redor do mundo; e o principal: descobre que podemos ser muito importantes na natureza e no Universo, mesmo sendo pequeninos e achando que somos insignificantes.
Além disso, é um livro ricamente ilustrado, manualmente, em cores vibrantes com aquarela e pastel oleoso, fazendo com que até mesmo os Pequeninos consigam assimilar toda a historinha por meio das ilustrações.
O seu conteúdo foi selecionado e premiado pela Secretaria de Cultura de Vitória/ES - Lei Rubem Braga, em 2005.
Pelo fato de que as mensagens são conduzidas através de lúdicas metáforas, ele consegue penetrar tanto no universo infantil, como também no adulto; é um livro reflexivo, que contribui para o crescimento pessoal! No caso das crianças, além de proporcionar-lhes alegria ao lê-lo, contribui para a formação de vários aspectos positivos de sua personalidade!

Obrigado pela sua participação.
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