08 dezembro, 2024

Luiz Ferreira da Silva - Autor de: VAMOS TIRAR A NATUREZA DA UTI?

É natural de Coruripe, Alagoas, nascido em 1937. Filho de José Ferreira da Silva (in memoriam), funcionário do correio local (condutor de malas; função hoje inexistente) e Hermínia Maria da Silva (in memoriam), do lar. Lá fez o seu curso primário no Grupo Escolar Inácio de Carvalho e no Instituto São João (Professor Manoel Cecílio de Jesus). Em 1950, a família se mudou para Maceió, oportunizando continuar os estudos no Colégio Estadual, concluindo o curso científico. No ano seguinte, prestou vestibular na UFRRJ, e graduando-se como Engenheiro Agrônomo em 1962.
Especializou-se em Solos Tropicais, no exterior, e prestou serviços, como pesquisador, no Centro de Pesquisas do cacau (CEPLAC/CEPEC), na Bahia, sendo seu Diretor por três anos. Posteriormente, Diretor da CEPLAC, na Amazônia. Coordenou Projetos de Pesquisas e Grupos Técnicos para elaboração de propostas desenvolvimentistas agropecuárias. Realizou dez viagens internacionais para participar de Congressos, Grupos Técnicos e Consultorias.
Recebeu certificados, prêmios e medalhas de reconhecimento pela proficiência profissional. Aposentou-se em 1991 e passou a ministrar cursos e a exercer atividades de consultoria para Universidades e órgãos de pesquisas, a exemplo da Universidade Estadual de Santa Cruz (Ilhéus/BA), EMBRAPA/Sergipe e EBDA (SEAGRI/Bahia).
Realizou diversas viagens ao exterior para participar de eventos e missões técnicas. Publicou 75 trabalhos técnicos e científicos, bem como 6 livros técnicos sobre Levantamentos pedológicos, Recursos Naturais e Manejo de solos. Depois de aposentado, passou a prestar consultorias para órgãos de pesquisas e instituições de ensino.
É casado com a Sra. Airma Tenório Ferreira, com a qual edificou uma família: 3 filhos (Luiz, Ana Luiza e Luciana Maria); 7 netos (Gabriela, Bruno, Rodrigo, André, Maria Luiza, Lucca e Mariana) e 2 bisnetos (Cecília e Thiago).
 
Uma discussão sobre as principais agressões cometidas pelo Homem, único animal transgressor das leis da Natureza, pondo em risco a própria espécie.
Ademais, são enfatizados os ensinamentos da Mãe Natureza, salientando a solidariedade, o sentimento preservativo e o trabalho integrado.
 
 
 
 
 
 
Entrevista
 
Olá Luiz. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci  
 
Do que trata o seu Livro?
A deterioração do meio ambiente pela insanidade humana.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Problemas ambientais recentes, a exemplo das enchentes nas grandes cidades.
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Continuar escrevendo livros que sirvam de alertas à sociedade para o flagelo da fome.
 
O que te inspira escrever?
Divulgar o pouco de saber que adquiri em muitos anos de estudo no campo das ciências agrárias.
 
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
A própria salvaguarda do Homem ante suas ações deletérias, contrariando as Leis da Natureza.
 
Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Já publiquei 20 livros.
 
Obrigado pela sua participação.
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30 novembro, 2024

Eduardo Cruz de Almeida - Autor de: #DICIONÁRIO DO CORRETOR DE IMÓVEIS

Mora em Pelotas (RS), é pai de cinco filhos, graduado em Engenharia Civil, corretor de imóveis, professor e palestrante. Trabalha como perito judicial. O autor já publicou os seguintes livros: DNA do corretor de imóveis, Vender é para fortes, Avaliação de imóveis — Teoria & prática, Código do corretor de imóveis — volume I e volume II.
 
 
 
 
Eduardo Cruz de Almeida é autor de cinco livros de uma série de publicações ligadas aos negócios imobiliários. O autor busca mais uma vez oferecer ferramentas para auxiliar no exercício profissional a todos que lidam no dia a dia com tarefas e fazeres relacionados aos serviços imobiliários. A competição é a regra, e para obter os resultados esperados, mais do que nunca, importa o conhecimento. Outro fator de destaque para pavimentar carreiras é a confiabilidade, algo que se adquire com o exercício da atividade, mas também pelo saber de fato o trabalho executado. Este livro é um guia para ser usado na rotina de trabalho por todos que prestam serviços imobiliários e almejam fazer carreira nessa profissão ao mesmo tempo tão atraente quanto desafiadora.
 
Entrevista
 
Olá Eduardo. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci 
 
Do que trata o seu Livro?
O livro #dicionário do corretor de imóveis é uma compilação de palavras, termos e vocábulos ligados às transações imobiliárias, ou seja, são definições e conceitos relacionados as diversas áreas que formam a profissão de corretor de imóveis. Uma das características desta atividade, a corretagem imobiliária, é justamente sua abrangência quanto aos conhecimentos necessários para alcançar proficiência no exercício profissional, e isso decorre de integrar diversas áreas como: direito imobiliário, arquitetura, engenharia civil, economia, marketing, finanças entre outras. Sendo assim, aqueles que trabalham no segmento imobiliário, precisam apropriar-se dos conceitos e definições específicos ligados as áreas adjacentes, e por consequência, conseguir oferecer as repostas adequadas para entabular negócios. É nesse sentido que o livro foi pensado e criado.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O insight aconteceu quando conversava com meus filhos sobre os títulos dos livros anteriores, e minha intenção de escrever uma nova obra. Por estarem cursando faculdade, debatíamos sobre a grande quantidade de palavras com significado técnico que são necessárias para o bom desempenho desta profissão, a engenharia. Assim, surgiu a ideia de fazer um dicionário voltado para a área da corretagem imobiliária.
O livro se destina para todos que exercem a profissão de corretor de imóveis, considerando o seu fazer diário, pois a obra, por conter termos técnicos, pode ser uma importante ferramenta de auxílio àqueles que buscam oferecer respostas criteriosas aos clientes. Também pelo fato de o livro ser direcionado para questões práticas que permeiam os ambientes de trabalho dentro das imobiliárias. Os livros, por serem um recurso ao alcance das mãos, sempre oferecem soluções e removem as dúvidas, ainda mais em áreas onde a rotina de trabalho requer orientar, esclarecer possíveis dúvidas de potenciais clientes, em busca de atrair negócios.

 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Em verdade, nunca planejei para minha vida, olhando em retrospectiva, escrever livros. A variabilidade da vida, conjuntamente com as oportunidades criadas favoreceu elaborar livros. Primeiro, minha atividade como professor, obrigou-me a estudar certos autores que se tornaram referenciais importantes. Consequentemente, por querer fazer o mesmo que escritores demonstram através de seus livros, ou seja, de algum modo oferecem conhecimentos aos seus leitores, tornou-se decisivo para colocar em prática o fato de escrever. Acontece que depois de começar a escrever, é difícil afastar-se dessa tarefa, ao mesmo tempo exigente e gratificante, pois quando um exemplar do novo título está pronto, impresso, a sensação de tocar, examinar, olhar para o livro é reconfortante. No final, todo esforço despendido, dúvidas, incertezas já ficaram para trás, e o resultado passa a ser poderoso quanto ao objetivo alcançado, pois aquilo que foi começado meses e até anos antes, agora está solidificado através dos exemplares. (Ou seja, a ideia pré-concebida anteriormente, transformou-se num livro, algo que perdura no tempo.)
 
O que te inspira escrever?
Quando penso em escrever um livro, busco entender o que seria interessante para os leitores, qual os assuntos ou conhecimentos poderiam ser tratados para melhorar de fato um desempenho profissional, ou seja, como poderia um determinado conteúdo colaborar para o crescimento pessoal e laboral, de modo a criar uma nova habilidade através de uma sequência de palavras inseridas num texto.
A cada novo livro (já são cinco títulos e seis livros, considerando que um deles possui dois volumes), sempre tive a intenção de atingir o nicho ligado às transações imobiliárias. Essa condição permanece, haja vista meu contato permanente com esta área, bem como os que nela trabalham e demandam interesse por melhores práticas. O principal propósito é buscar elevar ainda mais o nível dos serviços imobiliários, tendo em conta que meus livros são técnicos e podem oferecer conhecimentos que agreguem valor na rotina diária dos corretores e corretoras de imóveis.

 
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Penso que um livro pode fazer uma diferença quando seu conteúdo disponibiliza material suficientemente interessante sobre um determinado nicho de mercado, especificamente no meu caso, o das transações imobiliárias. Não somente corretores e corretoras já experientes, bem como os iniciantes, que chegam ao mercado de trabalho esperançosos, e anseiam por bons resultados, podem obter conhecimentos e fazer disso algo proveitoso.
Um livro, qualquer um, pode encantar quando oferece um insight, resolve uma questão, fornece uma resposta adequada para um problema aparentemente difícil. Os livros são repositórios de conhecimentos, são fontes de recursos mentais, que se aproveitados podem ser aplicados em problemas que se mostram intrincados. Enfim, os livros podem muito bem se mostrarem decisivos num momento crucial para frutificar um negócio, para encaminhar uma melhor solução de um problema, e ainda servem para orientar qual a melhor direção tomar. Quando isso de fato acontece, os livros se elevam a um patamar decisivo na trajetória de qualquer profissional
.
 
Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Através de pesquisa sobre editoras utilizando a rede mundial de computadores. Enviei e-mail, obtive as respostas e formalizamos o negócio. Através da Scortecci já publiquei quatro títulos. Sendo assim, a parceria se mantém e está gerando frutos.
 
Obrigado pela sua participação.
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28 novembro, 2024

Shirley Pio - Organizadora da antologia: CAROLINA MARIA DE JESUS

É professora de língua portuguesa, pedagoga, escritora e recentemente se descobriu organizadora de antologias. Seu ramo preferido de escrita é a literatura infanto juvenil, embora ultimamente tenha se aventurado pelas crônicas e contos com o mesmo entusiasmo.

Carolina Maria de Jesus – Uma história narrada por crianças e jovens

É uma antologia escrita por 22 crianças e jovens da faixa etária entre 8 e18 anos, com o tema voltado para a vida da Carolina Maria de Jesus. O trabalho é composto por crianças e jovens de todos os segmentos de ensino que vão da rede pública à privada, e os autores são de diferentes regiões do Brasil. O objetivo da escrita é a de contar essa história de vida como quem conta a vida da Carolina Maria de Jesus para seus amigos. É desta maneira que o resultado deste trabalho ganha características peculiares, como: a perceptível intimidade adquirida dos jovens autores com a Carolina Maria de Jesus, expressa de maneira suave, descontraída, espontânea, repleta de leveza que são retratadas por meio de suas impressões presentes nos textos e nas ilustrações dos autores.

Entrevista

Olá Shirlei. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Carolina Maria de Jesus- uma História Contada por Crianças e Jovens é uma antologia escrita por 22 crianças e jovens da faixa etária entre 8 e18 anos, com o tema voltado para a vida da Carolina Maria de Jesus. O trabalho é composto por crianças e jovens de todos os segmentos de ensino que vão da rede pública à privada, e os autores são de diferentes regiões do Brasil. O objetivo da escrita é a de contar essa história de vida como quem conta a vida da Carolina Maria de Jesus para seus amigos. É desta maneira que o resultado deste trabalho ganha características peculiares, como: a perceptível intimidade adquirida dos jovens autores com a Carolina Maria de Jesus, expressa de maneira suave, descontraída, espontânea, repleta de leveza que são retratadas por meio de suas impressões presentes nos textos e nas ilustrações dos autores.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Um dia conversando com a Vera Eunice de Jesus (filha da Carolina Maria de Jesus), apresentei o meu desejo, que era a realização deste trabalho com crianças e jovens. Diante da apresentação do projeto ela me respondeu: “Meu Deus! Que lindo. Este é um pedido que minha mãe me fez através de uma carta, que eu propague a história dela”.
Aqui estamos nós, eu e mais 22 crianças e jovens propagando a história da Carolina Maria de Jesus.

 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Com certeza, este livro é mais um grande sonho realizado. Mas antes dele tivemos alguns outros trabalhos realizados, aproveito a oportunidade para apresentá-los:
"Papai Noel Chupa Chupeta?", com a ilustração de Karen Mary Poncio, editora Cult.
"Em Busca do Tesouro Encantado", com ilustração da Karen Mary.
"De menino Nicolau a Pai Natal", com ilustração de Tania Martins, Scortecci.
“Cara de um focinho de outro”, com ilustração de Fernanda Pio, e-book Amazon,
“Crônicas de Três Sapecas Levados da Breca”, e-book Amazon.
“Beijos que Matam”, com ilustração de Fernanda Pio, Scortecci.
Participei de algumas antologias, inclusive da Scortecci.
Trabalhei na organização de outras antologias com adultos e jovens.
Convido a todos a acompanhar nossos trabalhos pelas redes sociais e canal do YouTube, em todos os canais é possível me encontrar como: Shirlei Pio..

 
O que te inspira escrever?
É a certeza sobre a importância da leitura e da escrita para o mundo. O prazer por ler e escrever deveria ser um ato constante na humanidade, iniciado lá infância e preservado na fase adulta. Ler e escrever, é libertador, é terapêutico, é fundamental.
 
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Este livro deve ser lido pelo mundo todo! Porque o que torna este livro especial é o fato dele ser nosso livro. Um livro que trata da biografia de uma das maiores autoras brasileiras a Carolina Maria de Jesus. Ele é inicialmente um patrimônio do nosso povo. Trazendo a perpetuação da vida e obra desta brilhante autora, contada hoje por crianças e jovens, mas que se tornarão adultos daqui uns anos e jamais esquecerão deste momento literário. Não posso deixar de mencionar a paixão, o encantamento, o respeito destas crianças e jovens diante da vida e obra da Carolina Maria de Jesus. Isto pode ser sentido e verificado nos detalhes dos textos e ilustrações. Ele continua sendo nosso, não apenas por ser um livro composto por 22 autores (de 8 a 18 anos), mas pela presença dos familiares, de cada autor, que acreditaram, incentivaram e nos apoiaram em cada ação. Não posso deixar de mencionar o cuidado e a sensibilidade da artista plástica Tania Martins em compor a capa deste livro, com as ilustrações dos autores. Não posso deixar de mencionar o apoio e esforço da Vera Eunice de Jesus para que este trabalho se materializasse. É por valer muito a pena que o nosso livro deve ser lido.
 
Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Uma amiga querida, Edna Correia, me indicou a editora, pois seu pai havia realizado um trabalho pela Scortecci. Desde então eu nunca mais parei de publicar pela Scortecci, recomendo pela excelência do trabalho, pela competência, profissionalismo de todos os setores e atendimento impecável de todos os funcionários.
 
Obrigado pela sua participação.


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26 novembro, 2024

Matheus L. Carvalho - Autor de: RUBYA

Nasceu e vive em Santa Isabel, interior de São Paulo. Formou-se em Publicidade e Propaganda em 2011 na Universidade Braz Cubas (UBC), de Mogi das Cruzes. É leitor de Stephen King, H.P. Lovecraft, Peter Benchley e outros autores. É proprietário da Casa de Livros, em Santa Isabel. Estudou na Academia Internacional de Cinema de São Paulo. É autor dos livros O Vale dos Lobos e Paraíso Azul, publicados pela Scortecci Editora.




Rubya

Em um convento do Leste Europeu, a rotina das irmãs da Ordem de Santa Catarina de Siena segue normalmente todos os dias, com a presença do padre local, que as visita periodicamente para realizar as missas e ouvir as confissões. Um dia, a Irmã Evelyn, a Madre Superiora, conhece a cigana Angela e a convida para acampar na floresta, a contragosto da congregação. Mas existe algo a mais, algo maligno e sobrenatural, uma criatura da noite que estava enterrada na cripta, mas foi trazida de volta à vida graças a algumas gotas de sangue. Agora, ela sai de seu túmulo todas as noites e começa a fazer vítimas no convento. Evelyn está desesperada e pede ajuda de Angela para desvendar esse mistério e destruir a criatura antes que seja tarde demais. Uma história de terror gótico que promete prender a atenção do leitor até a última página. Em um convento do Leste Europeu, a rotina das irmãs da Ordem de Santa Catarina de Siena segue normalmente todos os dias, com a presença do padre local, que as visita periodicamente para realizar as missas e ouvir as confissões. Um dia, a Irmã Evelyn, a Madre Superiora, conhece a cigana Angela e a convida para acampar na floresta, a contragosto da congregação. Mas existe algo a mais, algo maligno e sobrenatural, uma criatura da noite que estava enterrada na cripta, mas foi trazida de volta à vida graças a algumas gotas de sangue. Agora, ela sai de seu túmulo todas as noites e começa a fazer vítimas no convento. Evelyn está desesperada e pede ajuda de Angela para desvendar esse mistério e destruir a criatura antes que seja tarde demais. Uma história de terror gótico que promete prender a atenção do leitor até a última página.

Entrevista

Olá Matheus. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci
 
Do que trata o seu Livro?
Rubya é uma história de vampiros ambientada num convento europeu do século XVIII.
A trama começa em 1748, com Rubya já doente e à beira da morte. As irmãs e a Madre Superiora tentam cuidar dela, mas ela acaba morrendo e é enterrada numa cripta do convento. Após esse prólogo, a trama avança vinte e cinco depois, com o convento agora administrado pela Irmã Evelyn, e com novos membros na congregação. As irmãs vivem sua rotina, fazendo suas orações, cuidando do convento, e realizando suas missões. Durante uma missão, a Irmã Evelyn conhece a cigana Angela, e, comovida por sua situação, convida-a para acampar na floresta, mas as freiras não gostam disso, pois acreditam que Angela irá lhe trazer desgraças, por ser uma cigana. Porém, as coisas no convento começam a se agravar, porque Rubya é trazida de volta à vida com algumas gotas de sangue de uma ratazana. No início, Rubya começa a se alimentar do sangue de animais, mas, numa noite, decide sair de seu túmulo, e se alimenta do sangue de uma das freiras. No primeiro momento, a Madre Superiora e as outras irmãs acreditam que foi uma morte natural, mas, quando outra freira é morta, Angela compartilha com Evelyn algumas histórias de seu povo a respeito de vampiros, porque a irmã apresentava marcas de mordida em seu corpo. Evelyn de início não acredita, mas, após ler um livro a respeito do assunto, ela passa a acreditar nas histórias de Angela, e pede sua ajuda para destruir a ameaça que ronda o convento. O problema é que nem Evelyn, nem as irmãs sabem que Rubya dorme na cripta do convento, porque não testemunharam a morte dela, vinte e cinco anos atrás. À medida que os dias vão passando, Rubya continua a fazer novas vítimas no convento, e Evelyn precisa correr contra o tempo para impedi-la. Não irei me aprofundar mais nos detalhes para não entregar spoilers.


Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia para escrevê-lo surgiu após eu assistir, no YouTube, ao trailer de um filme baseado na vida da condessa Elizabeth Bathory, uma condessa que dizem ter assassinado mais de 600 mulheres no século XVI, na Hungria. Quando eu vi o close no rosto da atriz, que interpretava o papel principal, eu tive a primeira ideia para este livro, e comecei a trabalhar na primeira versão do manuscrito. No início, eu gostei muito do que havia escrito e achei que poderia ser um bom material. No entanto, durante o processo, eu percebi que aquilo não estava dando certo como um livro, então, acabei deletando todo o material. Durante muitos anos, eu tive várias ideias diferentes, que se distanciavam da minha concepção original, até que, provavelmente em 2019, eu tive uma nova ideia, e comecei a escrever, e o resultado, é o livro que foi editado nesse ano. Minha principal inspiração para escrevê-lo, foi um filme de terror mexicano chamado Alucarda – A Filha das Trevas (1977), sobre duas noviças que passam a praticar atos de satanismo em um convento do século XIX. A ambientação gótica e a caracterização da personagem principal, foram as minhas principais influências para desenvolver a história e trabalhar nela. Eu acredito que Rubya pode ser direcionado para o público adolescente, numa faixa etária de 14 a 16 anos, principalmente por causa das cenas de tensão e violência. Mesmo com poucas cenas e pouco derramamento de sangue, a violência está presente na narrativa, principalmente em uma cena em que uma das freiras tem a garganta dilacerada pela vampira. Além disso, Rubya também é direcionado para quem gosta de literatura de horror, horror gótico, e histórias de vampiros. É também um livro diferenciado, porque, assim como meus livros anteriores, não é ambientado no Brasil, e sim, em um país fictício do Leste Europeu; os outros eram ambientados nos Estados Unidos.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Eu nasci e vivo em Santa Isabel, no interior de São Paulo. Sou dono da Casa de Livros, um sebo e papelaria que fica no andar de baixo da minha casa. Sou leitor de Stephen King, H.P.
Lovecraft, e outros autores, mas principalmente desses dois autores. Eu comecei a desenvolver interesse pela leitura na época da escola, com um exercício que foi passado para a classe, onde cada aluno tinha que ler um livro. Nesse período, eu não dava muita atenção à leitura, mas, graças a esse exercício, eu peguei gosto pela leitura, e continuo assim até hoje. Foi também na escola que minhas habilidades de escrita surgiram, principalmente com atividades de redação, onde eu recebia elogios dos professores de Língua Portuguesa, além de conseguir bons resultados nas provas como Saresp e Enem, graças à redação. Em 2007, eu escrevi meu primeiro conto, uma história de lobisomens ambientada no Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos. Como era meu primeiro texto, eu gostei muito dele, mas, conforme o tempo foi passando, eu percebi que aquela história não ficou boa. Um ano depois, eu escrevi outro conto, desta vez sobre uma pequena cidade do Alaska que é invadida por uma alcateia de lobos, chamado O Vale dos Lobos. Por incentivo de uma pessoa que leu o manuscrito, eu o enviei para a Scortecci Editora, que o aceitou, e o publicou, em 2014. Essa foi meu primeiro livro publicado. Em 2018, eu lancei o meu segundo livro, Paraíso Azul, também pela Scortecci Editora, que novamente se mostrou receptiva com o meu trabalho. E agora, em 2024, meu terceiro livro com a editora, Rubya, será lançado em novembro. Ter mais esse livro publicado é a realização de mais um sonho.


O que te inspira escrever?
Minha grande inspiração para escrever, é o autor Stephen King, considerado um mestre do terror. Os livros de King são muito bem escritos, e autor consegue cativar e prender a atenção do leitor já nas primeiras linhas de narrativa, e além disso, ele deu vida a personagens inesquecíveis da literatura. Minha outra inspiração é o autor H.P. Lovecraft, criador do terror cósmico, e dos Mitos de Cthulhu, que se tornaram fundamentais na literatura de horror. Outros autores também me inspiram, mas, King e Lovecraft são minhas principais influências. Eu também tenho inspiração para minhas histórias em filmes que assisto, porque muitos deles falam sobre assuntos que me interessam e despertam a minha criatividade, e me levam a contar uma história inspirada naquela trama. Esse sempre foi o meu caminho para ter uma ideia para algum livro ou conto, mas não é o único, porque, os textos dos autores mencionados acima também me inspiram a desenvolver as minhas próprias narrativas.

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Sim, Rubya merece ser lido. Eu acredito que o próprio tema, vampiros em um convento, vai chamar a atenção dos leitores, porque, eu não conheço nenhuma história que possua um tema semelhante, pelo menos, não na literatura. Espero também que o livro chame a atenção de leitores de horror e de vampiros, e não apenas dessas pessoas, mas do público em geral, porque, o livro fala de um assunto um tanto controverso, mas, que pode despertar a atenção de quem for lê-lo. Infelizmente, não posso prever a reação que o livro provocará nos leitores, mas, espero, com toda sinceridade, que eles gostem.
 
Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Eu cheguei à Scortecci Editora enquanto procurava uma editora independente, ou de pequeno porte, para publicar meu primeiro livro, O Vale dos Lobos, em 2014. Assim como fiz com as demais, eu acessei o site da editora, examinei o catálogo e a proposta, e enviei os dados do livro para publicação. A resposta da editora foi positiva, e eles foram extremamente gentis comigo, além de serem respeitosos com o material. Eu pensava que o manuscrito não seria aceito, justamente por ser uma história que não se passa no Brasil, mas, as pessoas que me atenderam na época receberam bem o material. Como era a minha primeira vez conversando com uma editora, eu fiquei empolgado com os e-mails que recebia, principalmente após a assinatura do contrato, que foi o primeiro contrato que assinei em minha vida. As negociações transcorreram bem nos meses seguintes, e, em junho de 2014, o livro foi lançado, e no mês de junho deste ano, O Vale dos Lobos completou dez anos de lançamento. Quatro anos depois, quando concluí meu segundo livro, Paraíso Azul, e não obtive respostas favoráveis de outras editoras, enviei o manuscrito para Scortecci Editora, que o aceitou e concordou em publicá-lo. Novamente, a minha reação foi de receio, pelos mesmos motivos do livro anterior, mas, mais uma vez, a editora respondeu de forma positiva, e, assim como aconteceu com O Vale dos Lobos, as negociações ocorreram de forma positiva e amigável. Quando finalizei o manuscrito de Rubya, eu encaminhei o manuscrito para a Scortecci Editora, e para outra empresa, do Rio de Janeiro. Após comparar as propostas, aceitei o que Scortecci me ofereceu, e as negociações começaram. Assim como nos casos anteriores, tudo correu muito bem, apesar das muitas dificuldades em concluir as revisões dos bonecos em PDF, mas, felizmente, os problemas nesse setor foram resolvidos, e, após muitos meses, a produção de Rubya foi concluída em outubro de 2024, e o livro será lançado no final do mês de novembro. Rubya é o meu terceiro livro publicado pela Scortecci Editora.
 
Obrigado pela sua participação.
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23 novembro, 2024

Douglas Fantini da Silva - autor de: VOCÊ NÃO ESTÁ NO ZERO IN ENGLISH

Estudo inglês desde 1996 e ensino o idioma para brasileiros desde 2002. Estudei Letras Português/Inglês na Universidade Camilo Castelo Branco e fiz cursos de inglês no Instituto Cultural Língua Universal. Como todos sabem, o segredo para falar um idioma é o treino. Tenho feito isso em todos esses anos, falando inglês desde que trabalhava em um supermercado. Sim, eu falava inglês com os clientes. Sempre me destaquei na escola quando o assunto era comunicação. Viajei para alguns países onde pude utilizar o idioma nas situações mais variadas, como Colômbia, Argentina, França, Inglaterra, Alemanha e Escócia. Não importa onde você esteja, o inglês estará lá presente. Tenho um canal no YouTube no qual ensino inglês na internet: Douglas Fantini. Também sou professor particular de inglês. Espero que este livro ajude vocês! Seu feedback é muito importante. Vejo vocês pelo mundo falando inglês!
 
O livro oferece uma abordagem acessível e encorajadora para quem está começando a aprender inglês. A obra é baseada na ideia de que os leitores já possuem um conhecimento maior do que imaginam. Ao longo das páginas, eles serão desafiados por novos tópicos, enquanto revisam e consolidam o que já sabem. Através de uma seleção cuidadosa de temas essenciais, como saudações, informações pessoais, descrições de lugares e hábitos diários, proporciona uma base sólida para o uso da língua em exames, entrevistas e interações cotidianas. Cada capítulo foi elaborado para preparar os leitores para se comunicarem de forma eficaz e prática, reforçando sua confiança em habilidades reais no idioma inglês. Ao fim da leitura, espera-se que se sintam mais confiantes e aptos a utilizar o inglês em diversas situações do dia a dia.
 
Entrevista
 
Olá Douglas. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci
 
Do que trata o seu Livro?
É uma nova opção para quem já estudou inglês e se encontra estagnado. A ideia é que o leitor descubra que já sabe bastante, porém precisa aprimorar alguns pontos.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Como sou professor particular de inglês, preciso preparar muitas aulas personalizadas. Minha ideia aqui é ter meu próprio material padrão para aulas e divulgação do meu trabalho.
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Eu sempre gostei de estudar alguns idiomas, não são muitos: Inglês, francês, alemão, espanhol e árabe. Tive a oportunidade de viajar para alguns países que tem esses idiomas como oficiais. Falta um país de língua árabe.
 
O que te inspira escrever?
Os estudo constante de idiomas me inspira pois me interesso pelo processo de aquisição de uma segunda língua e as diferenças de aprendizado entre os estudantes.
 
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Meu livro é dividido em partes que podem interessar a diferentes estilos de aprendizagem. Uns gostam de texto, outros gostam de tabelas, frases traduzidas, e ao final, ainda podem exercitar com tradução do português para o Inglês. Cada estilo irá se identificar com uma ou mais seções do livro.
 
Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Eu passei pela rua Pedroso de Morais e vi a fachada com livros desenhados. Não custava perguntar o valor do investimento para esse sonho e realização pessoal.
 
 
Obrigado pela sua participação.
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20 novembro, 2024

Jorge Claudio Ribeiro - Autor de: MINHAS VIAGENS PELA TERRA SANTA ... E TENSA

Nasceu em 1949, é carioca. Aos dezoito anos, transferiu-se para um convento em Itaici/SP, iniciando sua formação jesuíta, que durou oito anos. Mudou de ideia e se casou com Maria Inês; logo vieram Tiago, Raquel e Daniel.
É professor desde 1969. Lecionou por 44 anos na PUC-SP, sua anima mater; aí tornou-se doutor em Antropologia e livre-docente e titular em Ciência da Religião. Desenvolveu pós-doutorados em Sociologia da Religião em Paris, Nova York e Campinas.
Formado em jornalismo na ECA/USP, foi assessor de comunicação da PUC-SP, onde fundou e editou o jornal Porandubas e dirigiu dois documentários. Também foi redator nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.
Trabalhou na editora FTD por cinco anos. Em 1991, fundou a editora Olho d’Água que, até 2019, publicou obras com ênfase nas ciências humanas.
Incluindo a presente obra, escreveu onze livros, cinco acadêmicos e seis literários, publicados por diversas editoras.

Ao longo de dez dias, em julho de 2016, minha esposa e eu viajamos pela assim chamada Terra Santa. Fizemos uma travessia de iluminação por cidades como Cesareia, Nazaré e Cafarnaum e mergulhamos os pés no mar Mediterrâneo, no Lago de Genesaré e no Rio Jordão. Pernoitamos num kibutz. A seguir, subimos a Jerusalém – joia das joias! De lá, passamos a Massada e boiamos no Mar Morto. Última e dolorosa etapa: Belém... da Palestina. À medida que avançávamos, afrontava-nos uma realidade complexa.
Embora iniciada há vários anos, essa viagem não dá sinais de que vá terminar. A cada dia nos aparecem histórias, milenares e sempre novas, de dor e fascínio, provindas da “Terra Santa”.
Elevo as mãos ao céu: Salaam Aleikum, Shalom Aleichem.
 
Entrevista
 
Olá Jorge Claudio. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Minhas viagens pela Terra Santa… e tensa” relata, como diz o título, uma viagem de dez dias que realizei à assim denominada Terra Santa. Só que não foi uma só viagem, mas TRÊS: uma geográfica, por fora; outra para dentro, emocional; e uma na escrita, na memória e na pesquisa. Essa terceira viagem levou seis meses para terminar.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Após o ataque do Hamas ao território israelense, em 7/10/2023, e de seus trágicos desdobramentos, percebi que o conflito se tornaria muito grave, em termos humanitários. Essa situação despertou memórias que estavam meio adormecidas e decidi escrevê-las, para contribuir com minha compreensão sobre aquela região.
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Com este, publiquei onze livros, tanto ficcionais como acadêmicos, além de centenas de contos, artigos e correspondência. Tive também uma editora, a Olho d’Água, que desativei em 2019. Além disso, estou sempre lendo. Portanto, sou um cidadão antigo no mundo das letras.
 
O que te inspira escrever?
Basicamente, ir ao encontro do leitor, da humanidade. Dar meu recado. Enquanto escrevo, sofro, mas, depois que meus textos ficam prontos, sinto-me em estado de graça. Esse barato me empurra para a próxima etapa.
 
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Decerto acho que meu livrinho (no tamanho e no afeto) merece ser lido. Se vai encantar o leitor, não sei, mas espero que chame a atenção para uma ferida - o sofrimento dos palestinos, espoliados de sua terra ancestral,  e a crise moral insolúvel dos judeus israelenses - que não cicatriza, sempre a sangrar. Portanto, não se trata de uma “Terra Santa”, como pretende fazer crer a propaganda religiosa e política, mas uma “terra ensanguentada”, tensa.
 
Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Tenho longa amizade pelo querido João Scortecci, desde os tempos da diretoria da Câmara Brasileira do Livro. Já fizemos numerosos trabalhos conjuntos, sobretudo na área gráfica, para os livros de minha editora. Também encaminhei muitos autores para esta editora. Agora, encaminho a mim mesmo…
 
Obrigado pela sua participação.
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18 novembro, 2024

Reuberson Rodrigues Ferreira - Autor de: O BISPO E O CONCÍLIO

Reuberson Rodrigues Ferreira

Doutor e Mestre em Teologia pela PUC/SP. Especialista em Teologia, História e Cultura Judaica pelo Centro Cristão de Estudos Judaicos (CCEJ – SP) e Docência do Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís. Graduado em Filosofia, Teologia e História. Professor do Programa de Estudos Pós-graduados em Teologia da PUC-SP.
 
 
 
 

O Bispo e o concílio

Esta obra insere-se num amplo universo que visa associar de maneira transversal elementos biográficos ao processo de recepção do Vaticano II (1962-1965). Ela busca reconstruir uma Biografia Pessoal e associá-la à Teologia da Recepção visando entender como opções, convicções e entendimentos pessoais foram capazes de dar concurso a recepção do Concílio convocado por João XXIII. Ademais, o livro, além de salvaguardar, reunir e apontar fontes, visa discutir, interpretar e historicizar, como propõe alguns teóricos, a figura de padres conciliares. Neste caso, Dom Pedro Paulo Koop, religioso Missionário do Sagrado Coração e sua relação com o Concílio. De modo especial, quer-se averiguar, mesmo que de maneira parcial, a forma como ele recebeu e implementou as inspirações desse evento eclesial no sólio episcopal que lhe foi confiado no noroeste paulista.

Entrevista

Olá Reuberson. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O Livro aborda a Biografia de um Bispo Católico holandês que viveu no Brasil no século XX. Contamos a sua história de vida, seu trabalho pastoral como padre e bispo bem como sua contribuição para implementar decisões da Igreja católica tomadas no Concílio Vaticano II, um evento eclesial que ocorreu em 1962-1964 no qual suas mudanças são vividas e sentidas ainda hoje.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Ela é fruto da minha tese de Doutorado.
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Este não é o primeiro de muitos, pois já tenho outros livros publicados, organizados. Ele, contudo, é minha master Piece. Meu mais esmerado e profundo escrito. Sou (embora suspeito) profundamente convencido do potencial decisivo desse livro.

O que te inspira escrever?
A pesquisa histórica, o desejo de apresentar e interpretar fatos ainda não suficientemente conhecidos.
 
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Claro, sobretudo por quem tem curiosidade históricas e apreço por histórias de vida. Ele conta a história de um Sacerdote católico que deixou as baixas e alagáveis terras holandeses, viveu no altiplano Paulistano e no interior de São Paulo. Ele foi visionário e capitaneou mudanças na Igreja católica que ainda hoje são sentidas na diocese de Lins. Ele buscou reinventar o lugar e o papel social do sacerdote no mundo, incluso propondo a opcionalidade do celibato sacerdotal no Concilio Vaticano II. Quem quiser entender como foi essa e outras propostas, deve ler o livro.
 
Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Já publiquei na Scortecci. Cheguei a vocês por indicação de Amigos.

Obrigado pela sua participação.

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