13 outubro, 2024

Silvio Silva - autor de: O CHEIRO DA NOITE

Silvio Silva

Nasceu em 1963, estudou em escola pública e chegou a cursar, no nível superior, os cursos de biblioteconomia e ciências saciais; foi bancário da década de 1980 e oficial de justiça posteriormente; é aposentado; tem uma filha; foi agraciado com menção honrosa no Prêmio Sesc 2007 e com a primeira colocação no Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura 2016; publicou os livros Rito de Passagem, A Floresta No Fim da Rua, e Inês Olhos de Mangá.

O Cheiro da noite

Trata-se de livro de contos, com temática distinta, mas que tem como fio condutor a vida nas periferias das grandes cidades do país, as relações sociais, econômicas, amorosas de parcela da população nos locais mais esquecidos da geografia urbana.
 
 
 
 
 
 

Entrevista

Olá Silvio. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci
 
Do que trata o seu Livro?
O meu livro é uma coletânea de 15 contos, todos escritos entre 2022 e 2024, que abordam vários assuntos, principalmente a violência urbana.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia de escrever O Cheiro da Noite surgiu da necessidade de adaptar-me a uma nova realidade: o tempo ocioso a partir da minha aposentadoria; este livro se destina, basicamente, a estudantes do segundo grau e pessoas que se interessam pela dinâmica das relações interpessoais no cotidiano das periferias.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Eu comecei a escrever tarde, aos 45 anos de idade, mais ou menos; atualmente aposentado do serviço público, eu dedico mais tempo à escrita; tenho outros 3 livros publicados: Rito de Passagem (contos), A Floresta no Fim da Rua (romance) e Inês Olhos de Mangá (romance); meus textos já foram agraciados em vários concursos, inclusive com menção honrosa no Prêmio Sesc 2007 e primeiro lugar no Prêmio Governo de Minas Gerais 2016.
 
O que te inspira escrever?
O que me inspira são a força, a beleza e a coragem das pessoas comuns na luta pela sobrevivência; e adramaticidade que pode nascer das relações humanas em condições extremas, mas também em condições normais.
 
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Acredito que meu livro tem uma visão atenta da realidade urbana em que vivemos e, até onde eu sei, é escrito numa linguagem moderna, original e de fácil entendimento.

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Publiquei meu primeiro livro Rito de Passagem) pela Editora Scortecci em 2007; se não me falha a memória, eu soube do zelo e da seriedade desta empresa através dos comentários de amigos, que já haviam publicado neste selo.

Obrigado pela sua participação.
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02 outubro, 2024

Antonieta Costa Araújo - Autora de: AS AVENTURAS DE TUIUIÚ TUTA

Antonieta Costa Araújo
Nasceu em Três Lagoas, MS, em 1936. Filha de Maria do Carmo Costa e Sabino José da Costa. Sua infância foi tranquila e feliz no seio de sua família, cursando suas aulas com regularidade até completar o Curso Superior em Letras na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Lecionou na Escola E. “2 de julho”, hoje Escola E. Afonso Pena onde se aposentou após trinta anos de magistério. Possui sete livros publicados, o mais recente, Zezinho: o gato pensador, publicado pelo Grupo Editorial Scortecci.
 
 
As Aventuras de Tuiuiú Tuta

Ilustrações: Paloma Dalbon
A história gira em torno de um casal, Katie e John, e de um tuiuiú desde o ovo achado perto de uma lagoa. A avezinha era fêmea e ganhou o apelido de Tuta. Suas aventuras interessantes valem muito e aguardam seus leitores.
 
 
 
 
 
 
Entrevista

Olá Antonieta. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci
 
Do que se trata esse livro?
As aventuras de Tuiuiú Tuta” focaliza o ambiente pantaneiro de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso, tendo como início a lagoa maior e arredores na cidade de Três Lagoas localizada na parte leste de Mato Grosso do Sul.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo?
O amor ao meio ambiente e a sua conservação sempre foram a minha meta. Como sou nascida e criada em Três Lagoas tenho especial carinho por esta lagoa maior por onde passeava, na infância, com meu pai Sabino José da Costa, observando a fauna e a flora que ali vivem. Encantava me olhar para as aves aquáticas: garças, marrecos e, de vez em quando, os tuiuiús forasteiros vindos do Pantanal deste grande estado sul-mato-grossense. Assim como me encantou desde cedo, destinei-a as fases da infância e juventude.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Desde os verdes anos amei a boa leitura incentivada por meu pai que possuía uma biblioteca seleta. Aos nove anos de idade já escrevia histórias fabulosas que eram lidas pelos meus professores e corrigidas com muito carinho. Comecei a escrever poemas só depois que me aposentei como professora de Língua Portuguesa e publiquei alguns livros. Iniciei as narrativas com histórias para crianças na fase da pré-adolescência que era a faixa etária onde lecionei e entrei em contato com seus interesses literários. Assim escrevi os primeiros livros: “Zezinho, o gato pensador" e “As aventuras de Tuiuiú Tuta", ambos pela Editora Scortecci. Com Deus à frente pretendo continuar a escrever, sendo que estou preparando mais um para esta faixa infantojuvenil.

O que te inspira a escrever?
Primeiramente o dom literário que recebi da bondade divinal depois como deleite mental e espiritual para transmitir um pouco do conhecimento que adquiri ao longo dos meus anos de existência no magistério.

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Espero que “As Aventuras de Tuiuiú Tuta” interesse a todos que amam a natureza e querem mantê-la viva para os descendentes que devem recebê-la como riqueza e sobrevivência. Para o encantamento dos leitores, não só os regionais, mas também os internacionais, existe uma humanização dos tuiuiús Tuta e Jorge com sentimentos de amor entre eles e proteção com a prole, bem como a gratidão que possuem com o casal humano que os adotou como pessoas da família.

Como ficou sabendo e chegou à Scortecci?
Por intermédio da REBRA, a Rede de Escritoras Brasileiras que tive a honra de pertencer por longa data.
Espero publicar outros livros neste caminho dirigido aos adolescentes amparada sempre pela mesma Editora Scortecci que me recebeu de braços abertos e fino trato a começar pelo fundador João Scortecci e toda a sua brilhante equipe.
 
Obrigado pela sua participação.
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28 setembro, 2024

Guará Mendes - Autor de: MÉTODO DE CONDICIONAMENTO FÍSICO USANDO ARQUIBANCADA

Guará Mendes

O Autor, Guaracy Mendes da Silva, casado com a Sra. Elisabete Soares Mendes, por muitos anos praticante de Atletismo, tendo participado de várias competições da modalidade em competições de âmbito Municipal, Estadual, Nacional e Internacional, formado em Educação Física, pela Escola de Educação Física do Exército e, em Ciências Jurídicas(Direito), pela Universidade Gama Filho, tendo trabalhado como professor de Educação Física em vários Estabelecimento de ensino, Técnico de Atletismo, Preparador Físico e Personal training.
 

Método de condicionamento físico usando arquibancada

É uma obra da área da Educação Física que, tem por objetivo, orientar pessoas interessadas a um condicionamento físico, com o uso de uma Arquibancada, para a prática desportiva, podendo ser usado por profissionais de Educação Física, Universitários, atletas ou qualquer um interessado, que necessite se preparar fisicamente para um evento desportivo.
O leitor encontrará informações sobre Equipamentos, Tabelas com as séries de subidas, informações de como realizar as subidas, etc, que o levará a ter êxito naquilo que se propuser a realizar.

 
Entrevista

Olá Guara. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci
 
Do que trata o seu Livro?
O objetivo do Livro é fazer com que qualquer pessoa que queira se condicionar fisicamente para um evento desportivo, usar como meio um lugar contendo Arquibancada.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia da Obra, surgiu a partir de um programa de treinamento no âmbito escolar, que serviria para preparar a equipe de Atletismo do Estabelecimento de Ensino para as atividades desportivas do ano letivo. Mas o objetivo maior é o para aquelas pessoas que buscam melhorar suas performances no desporto que pratica.
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Infelizmente, apesar de ter escrito essa obra, não tenho nenhum projeto de escrever uma outra. Mas posso dizer que, ao escrever o método de Condicionamento Físico usando Arquibancada, foi mesmo como um sonho realizado.

O que te inspira escrever?
O que me inspira a escrever, são as coisas que, normalmente fogem do normal, que acaba prejudicando a normalidade social.
 
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Como está mencionado em seu conteúdo, ele está voltado para os adeptos da Educação Física e, como tal, tentar ajudar naquilo0 que muitos dos praticantes desportivos, não conseguiram usando meios mais sofisticados.
Não considero que ele tenha algo que vá encantar pessoas, mas sim coisas curiosas que podem levar pessoas a meditarem, visando a dar mais conforto àqueles que, cotidianamente sofrem com lesões musculares, poderem praticar suas atividades com mais segurança.

 
Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Fiquei sabendo da existência da Scortecci, por intermédio de um conhecido, funcionário do BNDES que, acredito já ter realizado algum trabalho com a Editora.

Obrigado pela sua participação.

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27 setembro, 2024

Fernanda Colli - autora de: UM CONTO DE FADAS À MODA CAIPIRA 4

É mãe, pedagoga, psicopedagoga, arte educadora, escritora, membro da Academia Araçatubense de Letras, presidente da comissão infantopedagogica da IOV Brasil - maior organização de cultura popular do mundo, chancelada pela UNESCO, pesquisadora da cultura popular, representante da cultura caipira paulista.

Um conto de fadas a moda caipira 4
Nena era uma menina que vivia no interior de São Paulo com sua família: seu pai, sua avó e sua irmã. Devido à reforma de sua escola, ela é matriculada em uma escola da zona urbana. Em meio a exemplos, explicações, acolhimento e lembranças de violeiro misterioso, Nena e seus novos colegas, com a ajuda de sua professora, desconstroem falas pejorativas sobre o caipira e concluem que o respeito é o melhor caminho para o conhecimento.

Entrevista

Olá Fernanda. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro é a quarta história de um projeto que busca trazer à tona diálogos sobre as particularidades da cultura caipira através dos contos, de uma forma lúdica oportunizando crianças e jovens a refletirem sobre os costumes e tradições de nosso povo. Um conto de fadas à moda caipira 4 retrata a chegada da personagem Nena na escola da cidade. Lá ela encontrará alguns desafios, principalmente, com relação ao seu sotaque. As reflexões ocorrem dentro da sala de aula intermediado pela professora de Nena que incentiva os estudantes a refletirem e concluírem que ser caipira é quase um sinônimo de Brasil.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Os personagens principais desse projeto são Nena e Lolô que em cada aventura enaltece um elemento que compõem a identidade da cultura caipira para que crianças e jovens possam visualizar esses elementos através de histórias que se utilizam da estrutura dos contos de fadas, com situações mágicas e seres fantásticos como o violeiro misterioso..

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Sou membro da Academia de Letras da cidade de Araçatuba, professora de Arte da rede pública municipal e privada, presidente da Comissão Infantopedagógica da IOV Brasil- maior organização de Cultura Popular do mundo chancelada pela UNESCO. Um conto de fadas à moda caipira surge da vontade de mostrar à crianças e jovens a riqueza que abrange nossa identidade caipira, muitas vezes desvalorizada e que sofre constante tentativa de "estrangeiramento". Essa é a quarta história do projeto que contará com outras histórias abrangendo outras situações envolvendo a cultura caipira.

O que te inspira escrever?
Escrever para mim, está associado a uma forma de registrar ideias e sentimentos, eternizá-las e oportunizar o compartilhamento com outras pessoas. A inspiração em escrever para crianças e jovens está no fato de acreditar que o futuro depende de novos olhares cultivados pelas novas gerações, que, se devidamente orientadas e informadas sobre sua identidade e a importância histórica de seu povo, adquirem a capacidade de vivenciar um presente mais consciente e projetar um futuro de esperança..

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Um conto de fadas à moda caipira merece ser lido o maior número de vezes possível para que o público infantojuvenil possa compreender que nossa identidade merece um momento de reflexão e principalmente respeito. A entrada de Nena na comunidade escolar, a mediação da professora, as reflexões levantadas pelos estudantes e até um violeiro misterioso na história, torna a obra uma oportunidade prazerosa de reafirmar nossa história e inserir valores como respeito e empatia..

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Trabalho com a Scortecci desde 2020 e essa parceria se deu após diversas pesquisas e cotações referentes a viabilização de todas as etapas para edição de livros infantis. A Scortecci, sem dúvidas, foi a que editora que me atendeu prontamente e me auxiliou em todas as etapas do projeto, não apenas com o seu trabalho de excelência mas, também, pelo incentivo realizado por toda a equipe desde as etapas iniciais até a etapa final..

Obrigado pela sua participação.

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26 setembro, 2024

Rafael Moia Filho - Autor de: UMA SOCIEDADE DOENTE

Rafael Moia Filho
Nascido em São Paulo em 1958. Casado, 3 filhos, Graduado em Gestão Pública. Escritor, Acadêmiico da ABLetras, Blogger e Analista Político. Colaborador de vários jornais como por exemplo, Diário da Manhã de Goiânia, Estado de Minas, Jornal de Brasília, além de ter seus artigos publicados semanalmente no Blog Uberlândia Hoje.
O livro “Uma sociedade doente” é sua nona obra a ser publicada, anteriormente lançou:
2024 > “Esses loucos, lúdicos e desinformados patriotas”.
2023 > “Brasil – O sonho de uma eterna utopia”.
2022 > “A democracia dos ausentes - Um exercício de cidadania.
2021 > “Diário de uma democracia – 600 dias que marcaram o país”,
2019 > “Falando Um Monte – Reflexões sobre o Brasil”
2018 > “De Sarney a Temer – Nossa incipiente democracia” lançamento realizado na Bienal Internacional do Livro em SP. Obra que está em sua segunda edição;
2013 > O Humor no Trabalho contos sobre humor no trabalho.
2012 > O Tempo na Varanda uma coletânea de poesias.
Conheça mais sobre o Rafael acessando o Blog Falando Um Monte > http://falandoummonte.blogspot.com.br Instagram @rafaelmoiafilho Twitter @rafamfilho Bluesky @rafamfilho.bsky.social.

Uma sociedade doente
O livro Uma sociedade doente nono trabalho do autor, tenta na medida do possível traçar linhas que possam explicar parcialmente ou quem sabe em sua totalidade um pouco do que vivemos em nossa sociedade neste país imenso, conflituoso, desigual, que apesar de possuir tantas riqueza, belezas naturais, com uma parcela considerável de habitantes imbuídos de fazer o certo, são obrigados a conviver com os que acreditam que devem levar vantagem em tudo, da sonegação de impostos ao desrespeito pelas leis, ordem e pessoas.
Um país em que, Everardo Maciel, escreveu um “Desagravo às jabuticabas”, associando a metáfora ao não menos famoso “complexo de vira-latas”, descrito por Nelson Rodrigues, para tipificar o nosso arraigado complexo brasileiro de inferioridade. Disse Everardo Maciel: “É irracional não acolher experiências bem-sucedidas de outros países, tanto quanto é medíocre e ingênuo refugar soluções apenas porque são, na versão difamatória, jabuticabas”.
Porém, além de buscarmos algumas origens e justificativas para certos comportamentos da nossa gente, é preciso mostrar algumas coisas que são incompatíveis em qualquer época da existência, em especial no decorrer do século XXI. Algumas coisas que chocam quem as desconhece e imagina impossível elas acontecerem num país abençoado por Deus, sem guerras, sem grandes desastres naturais. Traze-los aqui faz parte de uma busca por conscientização e reflexão sobre com quem vivemos, onde e como no meio de uma sociedade pluralista, heterogênea e que sem perceber herdou muito do que aconteceu há centenas de anos atrás em solo tupiniquim.

Rafael Moia Filho – Escritor, Membro da Academia Bauruense de Letras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

Entrevista

Olá Rafael. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro “Uma sociedade doente” é o nono livro do autor e procura na medida do possível traçar linhas que possam explicar parcialmente ou quem sabe em sua totalidade um pouco do que vivemos em nossa sociedade neste país imenso, conflituoso e desigual, que apesar de possuir tantas belezas naturais, de ter uma parcela considerável de habitantes imbuídos de fazer o certo, são obrigados a conviver com os que acreditam que devem levar vantagem em tudo. Da sonegação de impostos ao desrespeito pelas leis, ordem e pessoas.
Um país em que, Everardo Maciel, escreveu um “Desagravo às jabuticabas”, associando a metáfora ao não menos famoso “complexo de vira-latas”, descrito por Nelson Rodrigues, para tipificar o nosso arraigado complexo brasileiro de inferioridade. Disse Everardo Maciel: “É irracional não acolher experiências bem-sucedidas de outros países, tanto quanto é medíocre e ingênuo refugar soluções apenas porque são, na versão difamatória, jabuticabas”.
Porém, além de buscar algumas origens e justificativas para certos comportamentos da nossa gente, é preciso mostrar algumas coisas que são incompatíveis em qualquer época da nossa existência, em especial no decorrer do século XXI. Algumas coisas que chocam quem as desconhece e imagina impossível elas acontecerem num país abençoado por Deus, sem guerras, sem grandes desastres naturais. Traze-los aqui faz parte de uma busca por conscientização e reflexão sobre com quem vivemos, onde e como no meio de uma sociedade pluralista, heterogênea e que sem perceber herdou muito do que aconteceu há centenas de anos atrás em solo tupiniquim..

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia partiu da minha indignação com tantas coisas fora do lugar numa Nação que deveria ser uma potência mundial. Crimes, comportamento errático de uma sociedade perdida me plena era da tecnologia. O público destinado é todo aquele que gosta de leitura, das coisas da nossa terra, que ama o país e que acima de tudo não concorda com as coisas como eles estão sendo conduzidas..

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Este ano realizei o sonho de ser membro da Academia Bauruense de Letras e ao mesmo tempo lancei dois livros, em janeiro Esses loucos, lúdicos e desinformados patriotas, e agora em setembro lanço Uma sociedade doente. Não poderia estar mais feliz..

O que te inspira escrever?
As questões sociais, a história e a política em nosso país, numa tentativa de levar a verdade e os fatos a quem precisa numa época muito difícil de convivência com fake News, narrativas mentirosas e a chamada pós verdade numa mundo paralelo ou metaverso que alguns insistem em transformar em verdades..

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Ele tem uma série de verdades, fatos que estão em nosso cotidiano, porém muitas vezes nos passam despercebidos. Ele provoca a reflexão sobre o comportamento de uma parcela significativa do nosso povo. Sobre aquilo que não poderia nem deveria estar acontecendo com tanta frequência em pleno século XXI..

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Desde há muito anos, em 2012 comecei a escrever meus livros e de lá para cá, só público com a Scortecci..

Obrigado pela sua participação.

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05 setembro, 2024

José Roberto de Oliveira - Autor de: PENUMBRAS DO PENSAR

José Roberto de Oliveira
Escritor e palestrante, nasceu no distrito de Anutiba, município de Alegre (ES). Consultor do Tesouro Estadual (ES) e Professor de Graduação e Pós-graduação aposentado. Mestre em Gestão Empresarial pela FGV-Fundação Getúlio Vargas (RJ); Pós-graduado lato sensu em Gestão Pública pela UFES-Universidade Federal do Espírito Santo; Graduado em Direito, Administração e Ciências Contábeis. Pertence ao Instituo Histórico e Geográfico do Espírito Santo e é Membro efetivo da Academia de Letras de Vila Velha (ES), onde ocupa a Cadeira Nº 17. É Autor: Livro e e-book Amar... um constante (des)equilíbrio.” (Scortecci Editora - SP – 2022), lançamento na 26º Bienal Internacional do Livro de São Paulo (SP) concorreu ao 65º Prêmio Jabuti - 2023; Livro e e-book Plano de carreira versus crescimento do indivíduo e eficácia das organizações – O caso Instituto Batista de Educação de Vitória (ES). (Scortecci Editora - SP – 2022); Livro e e-book Poesias e crônicas poéticas...um viés existencial (Scortecci Editora - SP - 2021); Livro Registros multiformes do sentir (Editora Maré Vitória (ES) - 2019); Blog Lítero-Cultural https://joserobertodeoliveira.blogspot.com
Participa ainda de diversas antologias. Autor de vários artigos, inclusive técnico-científicos, nas áreas de sua formação acadêmica.

É um conjunto de 55 ensaios entrelaçados, um convite para um mergulho profundo na complexidade do nosso mundo interno.
Divagações sobre o amor factual, ao talante de minha idiossincrasia escritural esparsa, que nem sorrateiramente me abandona e nem tampouco me explicita se sou protagonista ou coadjuvante numa sucessão de acontecimentos ou se é um entrecho de uma produção literária. Uma oportunidade de exploração do nosso íntimo de forma incentivadora, nos convidando a percorrer um caminho que transcende as palavras impressas.
Enfim, os ensaios a serem lidos aqui, revelam traços íntimos que muitas vezes permanecem despercebidos em meio à rotina, transcendendo, assim, o mundo meramente exterior, e nos impelindo ao conhecimento um pouquinho mais de nós mesmos, no dia a dia nos quais gravitamos.

Entrevista

Olá José Roberto. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci
 
 Do que trata o seu Livro?
"Penumbras do Pensar", um conjunto de 55 ensaios entrelaçados, é um convite para um mergulho profundo na complexidade do nosso mundo interno.
Esta obra não é apenas uma coletânea de ensaios, e sim uma oportunidade de exploração do nosso íntimo de forma enriquecedora, nos convidando a percorrer um caminho que transcende as palavras impressas
Os ensaios a serem lidos aqui, revelam traços íntimos que muitas vezes permanecem despercebidos em meio à rotina, transcendendo, assim, o mundo meramente exterior, e nos impelindo ao conhecimento de nós mesmos.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Este não se trata de meu primeiro livro, portanto, dentro da linha existencialista, a qual tento percorrer, quatro desses trabalhos transitam em registrar as questões existenciais, principalmente do sentimento chamado amor e amizade, nunca deixando de exaltá-los, porém fazendo questão de mostrar que estes são, na realidade, eternos até que acabem. Sempre penso no público de maneira macro, mas quase sempre atrai os leitores de tendência apreciativa existencialista, qual seja, a discussão eterna do “ser ou não ser”.
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Prefiro começar pelo final da indagação, por ser “Penumbras do pensar” meu quinto livro, quatro deles editados pelo Grupo Editorial Scortecci. Sonho mesmo, pensava em ficar só no primeiro, que é um ajuntamento de poesias, diálogos, monólogos, ensaios, amealhados ao longo do tempo, antes de minha aposentadoria. Não havia o sonho de virar ou ser escritor carreira solo, entretanto, a partir deste, passei a gostar de estar escritor, participar de diversas feiras e festas literárias, eventos de lançamentos de livros, notadamente no meu querido estado do Espírito Santo e também em outros estados do país, como neste bienal, na qual participo já pela segunda edição..
 
O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Neste meu trabalho, eu cito que infelizmente no Brasil não se lê porque não se compra livros, não se compra livros porque não se lê. Um círculo vicioso que, em alguns segmentos, as desculpas recaem no preço do livro, noutros, não se fundamenta. Numa festa literária, fiz questão de colocar no meu banner promocional que meus livros eram mais baratos do que um hamburguer X-tudo. Resultado: não sei se pela qualidade dos meus livros, ou se o hamburguer era mais interessante, quase nada foi vendido. Penso que as raízes deste problema são profundas, e são raízes culturais onde, somente, desde o Brasil colônia, as oligarquias exercitavam este poder construidor e benfazejo que a leitura oportuniza. Com relação às classes menos favorecidas, tenho plena consciência que algumas, de fato, por questões orçamentárias e familiares não têm, de fato, condição de ofertar esta oportunidade aos seus membros, mas uma parte do segmento familiar não tão abastado, pelo simples olhar na sociedade, percebe-se que principalmente a juventude, que ainda não se consolidou no mercado de trabalho, porta smartphones dos mais diferentes matizes, cujos preços de compra e manutenção estão muito acima dos valores da maioria dos livros ofertados no Brasil.
 
Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Tomei conhecimento via internet, quando buscava uma nova opção de editora após ter lançado meu primeiro livro.
 
O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim, merece. Como delineado acima, o caminho existencial é um constante diálogo do ser, ou da alma, como queiram, verdades ou idiossincrasias, falsidades, traições, mesmice, etc., gravita a todo momento no nosso mundo real, que repercute, indubitavelmente, no nosso interior que esses leitores, assim se identificando, ou mesmo ficando perplexos, no apontar escancarado dessas circunstâncias, no mínimo os impulsionam a conferir essas ocorrências em suas vidas ou possibilitar resiliência no convívio com alguém que por circunstâncias dessas façam incursões.

Obrigado pela sua participação.

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