É escritor, músico, engenheiro e educador, mora em Santos - SP, casado e pai de duas moças lindas. Autor dos livros infantojuvenis O CIRCO PANAPANÁ e A ORQUESTRA PANAPANÁ e do livro acadêmico ENSINO DE MÚSICA PARA CEGOS SEM BRAILE: DESAFIO OU LOUCURA? Coordena o projeto Música Transformando Vidas – PROMUVI para pessoas com deficiência visual desde 2009. Faz parte da UBE, participa de bienais, ganhou prêmios de contos e poesia, realiza oficinas e palestras de literatura no Brasil e na Europa, mas o que mais gosta: estar com os seus leitores em qualquer lugar que seja para ouvir as histórias de cada um deles, sem pressa alguma.
O que o porco foi fazer na pescaria? Qual a diferença de esquadra e esquadrilha? O livro é de fato um dicionário de coletivos, de A à Z, com páginas coloridas e totalmente ilustrado. Cada uma das letras traz um respectivo coletivo em poesia para introduzir o leitor infantojuvenil nos coletivos através de versos. O dicionário de coletivo é citado no livro O CIRCO PANAPANÁ em forma de presente que a personagem Beatriz ganha do tio Menelau e com isso, desencadeia a descoberta das palavras pela protagonista e a trama do livro rumo ao circo.
Olá Paulo. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.
Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?O DICIONÁRIO DE COLETIVOS DO TIO MENELAU foi citado no meu primeiro livro infanto-juvenil, O CIRCO PANAPANÁ, quando a protagonista Beatriz ganha do tio Menelau, um dicionário de coletivos em vez de uma boneca ou um jogo e desencadeia toda a trama do livro. Desde à época, procurava no mercado um dicionário de coletivos e não encontrava. Mas fui escrevendo outros textos e deixei o projeto de lado. Conversando com a Maria Esther da Scortecci Editora no final de 2019 sobre as ideias que tinha para livros focados no público infanto-juvenil, ela gostou e em menos de um mês escrevi o livro em versos, ou seja, cada coletivo apresentado, de A à Z, possui um poema: arquipélago, esquadrilha, vara e lógico, panapaná.Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?Não é o meu primeiro livro. Participei de uma antologia de contos em 2002 que foi lançado na Bienal do mesmo ano por outra editora e desde então não parei de escrever e publicar contos e poemas, com premiações diversas. Meu primeiro livro infantil foi O CIRCO PANAPANÁ, de 2014, com venda de 1000 exemplares da primeira edição já esgotados e do livro A ORQUESTRA PANAPANÁ, de 2016, também já esgotado. Depois do DICIONÁRIO, já estamos em parceria com a Scortecci nos livros A LENDA DE UANÁ E UAÇÁ, A CASINHA DAS VOGAIS e O CASTELO PANAPANÁ, tudo ainda para o semestre de 2020.O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?A cultura brasileira é desvalorizada, inclusive a literatura. O que nos motiva, escritores, o que nos leva a escrever uma frase, uma página, um verso solto, é a vontade de expor o interior possível que existe em cada um e que o leitor se emocione e se entusiasme. Assim, aquele momento ficará registrado, documentado, por um instante ou pela eternidade, pois a história foi feita pelos registros escritos e assim sempre será.Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?Conheço a Scortecci Editora desde a Escola do Escritor que fiz sobre literatura infantil com Ricardo Ramos Filho e a partir deste contato, conheci os queridos João Scortecci e Maria Esther, que sempre me receberam com muito carinho. Publiquei contos na antologia de 2010 (Bienal do mesmo ano) e agora trago o DICIONÁRIO para dentro da Scortecci, o primeiro de vários projetos literários que realizarei em parceria com a Scortecci, onde sou acolhido com carinho e profissionalismo.O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?Eu sou suspeito, mas com certeza merece ser lido, pois é uma obra inédita no país. Não existe um dicionário de coletivos, ainda mais ilustrado e em versos. Procurei tal exemplar quando escrevei O CIRCO PANAPANÁ e não o encontrei. Espero que os leitores gostem, entrem em contato, sugiram outros coletivos para o próximo dicionário e se encantem com as belíssimas ilustrações de Paloma Dalbon. Adoro falar com os leitores e visitar as escolas em oficinas e contatos com autor. Isso não tem preço para o escritor.
Obrigado pela sua participação.