Nome literário, paulistana, nasceu em setembro de 1966, é graduada em letras e Pedagogia. Atuou como professora por quase 30 anos para a rede pública de educação do estado de São Paulo.
Amante da Literatura, paixão que despertou ao exercer a profissão trabalhando com os variados textos literários.
Sem esquecer sua formação de origem, atualmente se dedica a arte de compor textos criativos. “Embora traço novos caminhos, o ser professora nunca sairá de mim”.
É uma ficção que se apresenta mediante tempo e fatos reais sucedidos durante o período pandêmico em decorrência da disseminação do vírus da covid-19. São relatos que seguem conforme o ocorrido no mundo e em especial, na cidade de Ouro Preto MG.
A solidão e busca por subsistência, momentos vividos pela protagonista, nos remete àqueles dias de isolamento social, quando muito de nós se encontrava nessas condições.
Um diário de ficção, que nos leva a lembrar e a pensar sobre situações de dificuldades diante de uma pandemia que parecia não ter fim.
Embora a narrativa descreva acontecimentos até o aniversário de dois anos do surto da covid-19 no Brasil, março de 2022, ligados ao dia a dia da protagonista, a essência dessa leitura é despertar no leitor/a o reflexo no espelho comparado a sua vida nos dias de isolamento social, analisar como muitos se sentiram durante o período epidemiológico pelo agente causador do SARS-CoV-2.
ENTREVISTA
Olá Eunice. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci
Do que trata o seu Livro?Digamos que o assunto central do meu livro é apresentar situações vividas por muitos de nós, durante o isolamento social devido à pandemia da covid-19. Todos os momentos problemáticos como: a fome e os preços elevados dos alimentos, desemprego, desequilíbrio emocional, tudo associado à circunstância presente na fricção.Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?O meu livro é para o público geral, especialmente para quem queira entender como muitos se sentiram naqueles dias de isolamento social, analisar o medo, as dificuldades financeiras e a solidão. Eu não recomendo essa leitura para crianças.A ideia de escrever esse livro veio justamente quando eu estava em isolamento na minha casa, confesso que senti medo, a solidão quase me dominou. Então, criei uma personagem, focalizei e pesquisei acontecimentos em um lugar real, colhi informações sobre a covid-19 e comecei a escrever. Quando eu percebi, já havia escrito toda a primeira parte do livro, decidi continuar e publicar. Assim, criei esse diário de ficção.Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?Projetos de vida? Penso que devemos ter muitos, mesmo que, nem todos se realizem. Planos, projetos, propostas de vida dão sentido à nossa existência, sem isso a vida fica vazia, sem direção.Sim, eu tenho projeto de outros trabalhos literários, já estou produzindo uma coletânea de contos.Não tive filhos, mas já escrevi um livro e, talvez, um dia eu plante uma árvore. Penso que viver é isso, sonhar e projetar.O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?Acho difícil e triste, pois acredito que conhecimentos muda uma nação, A leitura é um dos fortes pilares para o conhecimento, mas infelizmente essa não é uma realidade brasileira.Acredito que não seja uma regra geral, mas vida de escritor no Brasil é o que podemos chamar de hobby, visto mais como uma atividade prazerosa do que verdadeiramente uma profissão. Tomara um dia isso mude.Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?Conheci o pessoal da Scortecci Editora numa feira de livro na cidade de Itú - SP, entrei em contato e pedir orçamento para publicar meu livro. Gostei da proposta apresentada e da atenção que eles me deram, uma escritora correndo atrás de publicar seu primeiro livro. Assim foi a parceria.O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?Sim, o meu livro e todos os livros do mundo merecem ser lidos, pois toda leitura é válida para algum conhecimento. Digo mais, a leitura de um livro não deve ser para desapreciar seu conteúdo, e sim para melhorá-lo.O que digo para todos os leitores, leiam meu livro e leiam todos os livros que chegarem até suas mãos, pois a leitura é um dos melhores hábitos da vida, se não for o melhor.
Obrigado pela sua participação.