20 abril, 2024

Sergio Gonçalves Freire - Autor de: O INVERSO DO NEXO

Gosta de se definir como filho de imigrantes, torcedor do São Paulo e apaixonado por literatura. Nascido na capital paulista, em 1971, passou a infância e adolescência cercado pelo asfalto e pelo compasso frenético de um bairro operário, onde “presenciava a realidade diária dos que lutavam pela subsistência”. As lembranças daqueles tempos árduos e de transformações políticas e sociais que absorviam a cidade nos anos 80 permaneceram como traço de personalidade, segundo diz. Começou a trabalhar aos 15 anos, quando ingressou no Banco do Brasil (BB), após saber, na escola pública em que estudava, que haveria uma seleção entre os bairros da região para vagas de menor aprendiz na empresa. Seguiu carreira no BB. Nos últimos vinte e três anos, atuou em diversas áreas ligadas à estratégia de comunicação do banco. Atualmente exerce o cargo de Gerente Executivo de Imprensa e Risco de Reputação. Passou a residir na capital federal em 2001. Hoje, considera-se um paulistano que se rendeu a Brasília, por se dizer “fascinado por esse impossível desejo de organização e uniformidade da cidade que a todo momento é transformado pela vida”. Meio jornalista, meio bancário. Um pouco saudosista e um tanto curioso. Hoje, o gosto pelo futebol; amanhã, pelas letras. Dessa miscelânea toda é que brota a poesia.
Esta coletânea de poesias contempla temáticas muito distintas. Há poemas líricos e outros mais próximos de reflexões existencialistas ou que se valem da ironia na abordagem do cotidiano observado pelo autor. É clara a intenção do poeta em elaborar uma obra dinâmica por meio da pluralidade de temas apresentados. Esse desejo do autor vem acompanhado de outro aspecto responsável por influenciar, com igual força, o surgimento de poemas com variadas abordagens. Trata-se do tempo de reunião da coletânea, que reflete a travessia do autor por sentimentos e sensações que o transformaram ao longo dos anos. Como elemento de junção de toda essa diversidade, encontra-se o predomínio dos versos livres. As rimas e métricas são deixadas de lado pelo autor em favor de uma linguagem mais fluida e coloquial. Aspectos de um ritmo de prosa são recorrentes na sucessão de versos, mas isso, em momento algum, deixará qualquer dúvida ao leitor de que cada palavra está a serviço do discurso poético. O estilo, que garante unicidade à obra, flerta, em diversos momentos, com o corte seco nas frases para levar a uma sequência de percepções que possa sugerir ao leitor expectativas e surpresas na assimilação de cada linha dos poemas. Ao chegar ao final da leitura de O inverso do nexo, o leitor certamente terá o que refletir e será levado a assumir novas perspectivas e significados pelas imagens e pensamentos que os poemas lhe provocaram.

Entrevista

Olá Sergio. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
É uma coletânea de poesias que busca retratar temas diversos, indo do lirismo à ironia ou do pessimismo à gratidão. Acredito que a vida seja uma tensão permanente entre sentimentos opostos e uma fusão entre nossos desejos e os acontecimentos aleatórios que nos cercam.
Na minha concepção do que possa ser uma das finalidades da literatura, a poesia precisa refletir todas essas incertezas a que estamos submetidos, sem deixarmos de ver beleza nisso. A existência pode vir acompanhada de agruras e nem por isso abriremos mão de buscar a felicidade.
Essa luta permanente e a necessidade de enxergar o belo, mesmo perante nossas contingências humanas, são visões de mundo que procuro colocar em meus versos.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Os poemas foram surgindo ao longo do tempo e a ideia de sequenciá-los em livro foi amadurecendo nos últimos dois anos.
Todo o autor, de certa forma, escreve para um leitor implícito. Dizem que é uma impossibilidade psicológica considerar que se escreva apenas para si. Nunca pensei em um público específico a que se destinasse a obra. A única preocupação desde o início foi fazer com que o livro trouxesse poesias que não se limitassem a comover, sucumbindo a um lirismo dócil. Era preciso ir além. Sempre foi importante que os versos incomodassem e provocassem reações no leitor, para que ele pudesse refletir sobre fatos ou sentimentos, mesmo que uma latência de mal-estar surgisse após a leitura de determinado poema. O mais importante foi estimular perspectivas de pensamento ao leitor e ampliar visões a partir do que sugere cada verso.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou jornalista de formação e tive a oportunidade de participar da elaboração de um livro-reportagem com outras duas jornalistas. Fomos literalmente a campo e retratamos a realidade de assentamentos de reforma agrária no país.
No dia a dia, o meu contato com as palavras ocorre de forma frequente. Trabalho como gerente executivo de imprensa, comunicação interna e risco de reputação em um grande banco e sou responsável por produzir e gerir a elaboração de estratégias de comunicação, discursos institucionais, artigos e os mais diversos materiais de divulgação.
Exercer uma profissão que exige lidar com comunicação e todas as suas potencialidades é algo que me traz enorme satisfação. Já a literatura traz outras abordagens na relação com a palavra. Ao ingressar nesse universo, saímos da linguagem literal e mergulhamos no campo da polissemia. Trata-se de uma complexidade que me fascina cada vez mais. Outros projetos no campo da literatura virão. Mas, em uma próxima vez, será algo escrito em prosa..

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Se algum autor pensar no mercado consumidor de livros, não terminará um parágrafo de sua obra. Isso vale principalmente para os escritores iniciantes, que ainda não possuem um público cativo.
Escrever precisa ser, acima de tudo, uma necessidade de se expressar, independentemente se a obra vai alcançar cem ou cem mil pessoas. O que importa é o sentimento do autor que se materializou em algo que estava contido. Além disso, o próprio ato da escrita é um exercício intelectual extremo, que alinha ideias internas e provoca percepções ao escritor de uma forma que ele sequer imaginava.
É claro que viver em um país que lê pouco causa preocupação, principalmente, ao pensarmos como queremos nos constituir enquanto sociedade civil e cidadãos. A leitura tem um papel fundamental para que as pessoas compreendam melhor a sua inserção social e a participação histórica que possam cumprir no atual momento do país..

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Um grande amigo, Newton Cesar, lançou um livro pela editora, sobre a história dos jogos de futebol entre Brasil e Argentina. Adorei o livro e todo o trabalho editorial da publicação. Foi ele quem me indicou a editora e eu prontamente segui o conselho.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Ser escritor é ser lido. É intrínseco ao ofício. Como todo iniciante na literatura, tenho a expectativa de que os leitores possam avaliar meu trabalho e me trazer suas percepções. São essas conexões com os leitores que permitem ao escritor continuar evoluindo em sua obra.
Não vou aqui fazer juízo de valor do meu trabalho. Cabe ao leitor esse papel. Posso apenas dizer que tentei ao máximo escrever com autenticidade, a partir dos sentimentos que carrego. Se houver filtros no que expresso, posso dizer que são escassos esses momentos que impactem a fluência entre mim e os versos.
Sobre uma mensagem especial aos leitores, gostaria de deixar um dos versos do livro: “Todas as sórdidas coincidências fazem miragens tão concretas”..

Obrigado pela sua participação.

Leia Mais ►

José Roberto Mathias - Autor de: PALAVRAS DESCONEXAS EM DESCONEXO TEMPO

Como disse e como está escrito, é mais uma aventura. “Sonhar Comigo”(1986), “Ser ESSÊNCIA”(1987), “Cacos de Poesia”(1992) e “Pátria de Poetas”(1996) – essa é a minha Bibliografia. As poesias, os textos surgiram, na antiga 5ª série (1975), e vieram as poesias adolescentes.1982, ingressei nas Letras USP. 1984, tornei-me Professor de Língua Portuguesa e Literaturas. Juntei as pontas das “palavras”: escrita e ensinadas. Hoje sou aposentado, mas estou, ainda, dentro da sala de aula. Saudade pura. Acreditava que ia morrer de Tuberculose, aos vinte e um. Não aconteceu. Depois, achei que morreria com 30 ou 40, como Pessoa. Não ocorreu. Agora, quero me juntar aos oitentões Drummond e Bandeira. Portanto, ainda há lenha para queimar. Projetos? Os que surgirem...os que ainda não idealizei... Quem sabe “Contos de aulas quaisquer”? Fica dito.

Ainda estou vivendo os primeiros sessenta anos desde a data de “minha nascença”. Se foram vividos bem ou mal, não é da conta de ninguém e, talvez, nem de mim mesmo. “Viva cada momento de sua vida, como se nunca mais fosse viver um outro igual...” — dizia uma canção de minha época de Juventude. Mais tarde, encontrei um lema — “Só por hoje!” — que me acompanha há um tempo. Portanto, são as Palavras, minhas companheiras, com as quais convivi nos livros que li, nas aulas que dei, nas promessas que fiz (e não cumpri...), que me incomodaram e me levaram a mais esta aventura. Desconexas e sem Tempo definido, aqui estão. Vamos a elas e com elas!

Entrevista

Olá José Roberto. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
São poemas de “Vida Inteira”. Comecei a escrever por volta dos onze anos. Aos cinco, tinha decidido ser professor. Por fazer letra feia nas lições, minha mãe rasgava páginas e páginas de meus cadernos. Para treinar a letra, copiava páginas e páginas dos livros da estante. Surgiu a paixão pela Literatura. E assim foi. “Palavras Desconexas em desconexo tempo” é o registro dos primeiros 60 anos de minha vida.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Este é o meu quinto livro publicado pelo Mestre João Scortecci. Surgiu da minha visita ao “stand” da Scortecci na última Bienal. Recebido pelo sorriso inconfundível de João, percebemos que eu sou um dos que confiaram no Jovem João, lá no ano de 1986, na Galeria da Teodoro Sampaio. Juntei os papéis e a agenda velha e o projeto se concretiza. Meu público? Os que acreditam na poesia de um velho Professor de Língua Portuguesa. Os que gostam da poesia.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Como disse e como está escrito, é mais uma aventura. “Sonhar Comigo” (1986), “Ser ESSÊNCIA”(1987), “Cacos de Poesia”(1992) e “Pátria de Poetas”(1996) – essa é a minha Bibliografia. As poesias, os textos surgiram, na antiga 5ª série (1975), e vieram as poesias adolescentes.1982, ingressei nas Letras USP. 1984, tornei-me Professor de Língua Portuguesa e Literaturas. Juntei as pontas das “palavras”: escrita e ensinadas. Hoje sou aposentado, mas estou, ainda, dentro da sala de aula. Saudade pura. Acreditava que ia morrer de Tuberculose, aos vinte e um. Não aconteceu. Depois, achei que morreria com 30 ou 40, como Pessoa. Não ocorreu. Agora, quero me juntar aos oitentões Drummond e Bandeira. Portanto, ainda há lenha para queimar. Projetos? Os que surgirem...os que ainda não idealizei... Quem sabe “Contos de aulas quaisquer”? Fica dito.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Estou nas duas pontas: aquele que escreve e aquele que ensina a ler e a interpretar. Não dá para dizer que a culpa é dos professores que não incentivam. São tantas as culpas dos mestres, que mais uma seria “mais uma injustiça”. A realidade é essa e, infelizmente, não há o que mudar. Temos que buscar nas Tecnologias, formas de divulgação, de incentivo e de realização. Há, sim, novos escritores perdidos em nossas salas de aula. Há, sim, novos leitores que têm que surgir dentro das comunidades. Temos que trabalhar as novas gerações para que encontrem na Internet e nos livros digitais o prazer da leitura. Portanto, os computadores e os celulares têm que ser “aliados” e não inimigos. Fácil falar... difícil executar.

 Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Há quarenta anos, ingressei – por concurso público – na Câmara Municipal de São Paulo. Na época, se o Moacyr, meu pai, era Diretor, mais de trinta anos de Funcionalismo Público. Fui trabalhar no Departamento do Pessoal e lá encontrei a querida Tia Deise. Uma “mãezona”, uma mulher preta linda, que me incentivou com um recorte da Scortecci, retirado da Gazeta de Pinheiros. Incentivou-me e não se aquietou, enquanto não levei os “meus papéis” ao Mestre João.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Pergunta difícil. Há até passagem bíblica para isso. “Ninguém acende uma lamparina para colocá-la embaixo da cama...” Acredito que ninguém coloca palavras no papel para que sejam esquecidas ou rabiscadas ou, ainda, “deletadas”. “Spoiler” ... As últimas linhas do “Palavras Desconexas em desconexo tempo” parecem responder.
“[...] E se não tiver como partilhar da Fé que tenho, siga o que diz Manuel Bandeira: ‘Fecha meu livro, se por agora, não tens motivo nenhum de pranto...’
Parafraseando, eu digo: ‘Fecha meu livro, se, por algum motivo, não acreditas um pouco naquilo em que acredito’...”
Entenda como um novo convite, uma nova aventura. O livro é uma aventura que pode ser vivida sozinho ou em conjunto. Venha participar daquilo em que eu acredito. Paz!.

Obrigado pela sua participação.
Leia Mais ►

13 abril, 2024

Getulino do Espírito Santo Maciel - Autor de: DESENCANTANDO PALAVRAS

É goiano de Morrinhos. Reside em Lorena (SP). Frequentou Seminários Diocesanos de 1954 a 1963. É graduado em Filosofia pura e Filosofia com especialidade em Psicologia, Estudos Sociais, Pedagogia e Direito. Professor universitário aposentado, lecionou em várias instituições e encerrou sua carreira no curso de Direito da Universidade de Taubaté (SP). Dentre suas publicações, destacam-se: Seis Temas sobre o Ensino Jurídico; Apre(e)ndendo Direito; Certeza, Verdade, Palavra e Silêncio em Direito; (Re)Visitando Memórias e Filosofias; Entre Caminhos e Afetos (crônica e poesia); Dom Quixote e Tirant Lo Blanc (resenha).

“... para a condição humana, a palavra que veste o pensamento há de ser, a um tempo, fator de unificação de alguns e fator de separação de muitos, porque essa palavra tem de ser carne de nossa carne, palavra bebida com o leite materno, empapada no sangue de nossas experiências dolorosas, palavra ouvida em torno da soleira da nossa porta, palavra que nos diz que somos diferentes da turbamulta que pulula sobre a terra e nos filia num clã, numa casta, numa classe, numa pátria, palavra de essência unificadora, porque nos classifica, e separadora, porque nos caracteriza...”   Fidelino de Figueiredo


Entrevista

Olá Getulino. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Explicação detalhada sobre origem de palavras.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Publiquei por dois anos em minha página do facebook e resolvi publicar em livro.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Já escrevi cinco livro de poesia, de Direito e crônicas. Agora me dedico a desencantar palavras.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Muito difícil publicar por conta própria e vender. O que vendo não dá para pagar os custos.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Pela internet pesquisando editoras. Já publicamos outras vezes por ela.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Acho que sim. É um conhecimento a mais e mais

Obrigado pela sua participação.
Leia Mais ►

Sonia Takano - Autora de: A CIGARRA CIDA

Trabalhou por vinte e cinco anos na Secretaria de Educação do Distrito Federal como psicóloga e professora. É formada em Psicologia e Teologia e Mestre em Psicologia da Educação. Após aposentar-se, continua atendendo em Psicoterapia, palestrando e escrevendo, atividades que faz com prazer. É uma vovó coruja e se preocupa com o mundo que deixará para seus netos e futuras gerações, razão pela qual tem se aventurado na literatura infantojuvenil.



O livro conta o encontro de duas cigarras que se tornaram amigas após uma antipatia recíproca. Através dos diálogos entre as duas, a autora explica de modo simples as fases de vida desses insetos admirados por uns e odiado por outros.
Partindo de um diálogo imaginário, que começou com zombaria, entre duas cigarras, o conto procura mostrar, de forma simples, o ciclo de vida desse inseto admirado por uns e odiado por outros. A autora busca dizer ao leitor que, por meio do conhecimento e do diálogo, não há antipatia que resista, e que a cooperação é a chave para o fortalecimento da amizade e do sucesso naquilo que planejamos fazer.

Entrevista

Olá Sonia. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro trata da preservação da natureza e da amizade entre os iguais.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Em Brasília na primavera o canto das cigarras mexe com o humor de todos.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Eu já escrevi outros livros, entre eles, o Jaburu Encantado, também para o público infanto-juvenil.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Apesar de todas as dificuldades, sempre haverá novos leitores por aí.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Faz tempo que participo das Antologias da Scortecci.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
SIM! Ele explica de maneira simples o ciclo de vida das cigarras, que quase ninguém conhece.

Obrigada pela sua participação.
Leia Mais ►

07 abril, 2024

Paulo Viana - Autor de: (IN)DIFERENÇA

Paulo Viana
Nome literário de Paulo Cesar Ferreira Viana
É professor alfabetizador, nascido na cidade de Pedra Azul - MG. Graduado em pedagogia pela universidade Anhembi Morumbi - SP, pós-graduado em Literatura e Produção Textual pela Universidade Batista - MG. Publicou seus primeiros contos na coletânea Pontos da Vida em 2013. Em 2015 publica o seu primeiro romance, Misérias Anônimas, em que retrata o fictício morro de Santa Virginia como um organismo vivo e pulsante; um lugar onde o crime se tornou uma abstrata noção de trabalho, onde vítimas e algozes exorcizam suas misérias anônimas à margem de uma sociedade apática e excludente. Em Soberba, troca-se o cenário miserável dos morros e favelas pela deslumbrante paisagem rural no interior do sertão mineiro. Mas seus personagens, ainda miseráveis, continuam a ser explorados por uma sociedade capitalista, pretensamente democrática.

Após nos guiar pelas vielas e becos de uma comunidade miserável dominada por traficantes, no sensível Misérias anônimas, e esmiuçar a maldade humana e a loucura, no contundente Soberba, Paulo Viana nos traz agora dez histórias curtas e impactantes. Diferentes temas permeiam os dez contos deste livro. O que os unifica são as referências a uma sociedade em que os membros têm em comum a prática de atos de corrupção, maldade, descaso e falta de amor. A maldade inerente à espécie humana é vista na dona de escravos no conto “No Cais do Valongo”, no bando de gaviões que sequestram outras aves e as fazem escravas no emblemático “Os pintassilgos e a senhora Woolf”, nos torturadores da ditadura militar em “Pretinha” e na sociedade apática e violenta que abandona as pessoas à própria sorte no doloroso “(in)diferença”. “Após a utilidade..." e “(im)paciência” tratam da velhice e da solidão, do descaso da sociedade e da família para com os idosos. Ambos os contos se fecham na constatação de que “deve-se temer a velhice, porque ela nunca vem só” (Platão). Um tema que ecoa em nossa mente durante muito tempo após a leitura, deixando-nos com um gosto amargo na boca.
No divertido “Carolina”, somos apresentados a uma solteirona devota, virgem e reprimida, que decide dar asas a sua imaginação devassa. Nem mesmo o vendedor cego escapa de seus desvarios, quando ela resolve personificar Chapeuzinho Vermelho em meio a uma floresta de tecidos. Os personagens Maria Cristina, Josephine e Clarisse parecem humanos à primeira vista, com seus dilemas e tragédias. Mas são uma vaca, uma anta e uma mosca respectivamente. Maria Cristina é a personificação de uma diva da era de ouro hollywoodiana: enganada, traída e vilipendiada, ela jamais perde a classe. Josephine parece ter saído de um melodrama classe B, e sua trajetória vai de escrava a traficante, com reviravoltas dignas de uma montanha-russa. A trajetória da mosquinha Clarisse é uma crítica ácida ao consumo desenfreado e à vida louca como se não houvesse amanhã.

Entrevista

Olá Paulo. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Diferentes temas permeiam os dez contos desse meu livro. O que os unificam são as referências a uma sociedade em que os membros têm em comum a prática de atos de corrupção, maldade, descaso e falta de amor. São contos com temas urgentes para serem debatidos em nossa sociedade.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Sou Professor em uma comunidade rural onde os jovens não têm muitas perspectivas. São jovens que, se alguém não mostrar um rumo, eles acabarão perdidos. E ajudar essa juventude é um dos propósitos que move o professor. Então eu resolvi escrever esse livro com temas voltados para a realidade desses jovens para serem trabalhados em sala de aula.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Meu primeiro livro foi escrito na época em que eu cursava a faculdade de Pedagogia. Em conjunto com outros alunos, publicamos um livro de contos intitulado "Pontos da vida". Em 2015 eu realizei o grande sonho de publicar meu primeiro romance "misérias anônimas". Desde então eu publiquei em 2023 o romance "Soberba" e agora estou publicando meu livro de contos "(in)diferença".

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Ser escritor em um país onde as bibliotecas estão sucateadas e onde a leitura não é valorizada, é um trabalho de muito suor e amor. Se o autor não amar verdadeiramente o ofício de escrever ele não publica. Não há incentivos por parte do poder público; quando há, são muitos poucos os agraciados. É preciso amar o ofício da escrita para poder ser escritor no Brasil.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Já público com a Scortecci desde meu primeiro livro de contos. Apenas "misérias anônimas" não foi publicado por eles.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Não só o meu livro merece ser lido, todos os livros merecem serem lidos. Quando um escritor escreve uma obra, ele escreve pensando quais reações seus personagens provocarão no leitor. Sem o leitor não há livros. Quando o leitor ler um livro e ele fica ecoando em sua mente, o escritor atingiu o seu objetivo que é o de encantar com a leitura. Meu livro pode ser lido por crianças, jovens e adultos. Minhas histórias curtas foram escritas para encantarem e fazerem pensar. Se um jovem ler a minha obra e um de meus contos fazer ele parar para pensar na violência, no preconceito ou na falta de altruísmo que domina o mundo, meu objetivo certamente foi atingido.

Obrigado pela sua participação.

Leia Mais ►

31 março, 2024

Neuza Maria Cechetti - Autora de: O SONHO DE CHARLOTTE

Doutora em Ciências da Educação; Mestre em Ciências da Educação; Especialista em Supervisão Escolar; Graduada em Pedagogia. Escritora e pesquisadora nas áreas de Didática (preferentemente do ensino da matemática) e Literatura Infantil.
Autora do livros infantis: A Anjinha que perdeu uma asa / A Princesa e As Fadas / As Aventuras de Josué / As Aventuras de Tunga / Aventura dos Cãezinhos / O Ratinho desobediente.
Autora dos livros didáticos: Didática - Caminhos e (Des)Caminhos para a Prática Docente / Matemática de fato / O Desafio de ensinar Matemática / Superação Matemática.

O mundo infantil é rico em fantasia, criatividade e sonhos. Charlotte, a menina desta história, teve um sonho. Recebeu de um anjo a mensagem do que faltava para sua completa realização. Com a ajuda das fadas Íria e Raissa e dos pais e a alegria de todos, a menina conseguiu realizar seu maior desejo: ser abençoada! Foi grande e emocionante o momento em que a pequena Charlotte recebeu o dom do Espírito Santo.

Entrevista

Olá Neuza Maria. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci.

Do que trata o seu Livro?
O livro retrata a história de Charlotte, uma menina que teve um sonho revelador. Recebeu de um anjo uma mensagem que faltava para sua completa realização. Com a ajuda das fadas, Íria e Raissa, e dos pais e alegria de todos, a menina conseguiu realizar seu maior desejo: ser abençoada! Foi grande e emocionante o momento em que a pequena Charlotte recebeu o dom do Espírito Santo.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia surgiu quando uma criança revelou para sua mãe o desejo de ser batizada. O livro destina-se ao público infantil.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou professora universitária e sempre trabalhei na área da educação. Desde que fiz mestrado, resolvi escrever para professores. Envolvendo a didática e a matemática. Visitando uma editora fui convidada a publicar, também, livros infantis. A partir dessa data tenho escrito vários livros nessa área.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A vida do escritor, no Brasil, é ainda desvalorizada. País de poucos leitores.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de divulgação na internet.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O SONHO DE CHARLOTTE merece ser lido pela beleza, simplicidade e pureza do texto, levando nossas crianças ao encantamento.

Obrigada pela sua participação.

Leia Mais ►

Orlando Sampaio Silva - Autor de: POESIA DA VIDA

Nasceu em Bragança, PA em 24/01/1932, é advogado (OAB/SP) e antropólogo (ABA) e professor tutelar (Antropologia aposentado da UFPA), mestre doutor em CS (Antropologia), membro efetivo da Academia Paraense de Ciências e de outras Academias e entidades culturais, tais como: ACLASP, ALPAS21, ALALS, ALAF, ABARS, UBE, Liberar-te e etc. É autor de Antropologia e poesia, entre os quais “TUXA”, Índios do Nordeste (1997) e Poesia da Vida (2024).



Esta obra contém poesias produzidas ao longo de toda a vida do autor, também oferece ao leitor elementos estéticos e sobre gênese que permitem o estudo do processo de criação poética do autor. Os valores que estão registrados são marcos reais e simbólicos desta poesia que também transita pela meditação, filosofia, pelo humanismo, pela mitologia e pela busca (utopia) de contribuir para a constituição do ser humano renovando em um mundo fraterno com justiça social, igualdade, liberdade plena e sociedade humana marcada pela razão ética, sendo a poesia realimentada pelo amor familiar e pelo amor erótico.

Entrevista

Olá Orlando. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Poesias que foram criadas por mim ao longo da vida.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Poesia é para ser lida e degustada. Todos os públicos.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Continuar criando poemas e os publicar. Tenho diversos livros de poesias publicados, inclusive pela Scortecci.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Não é fácil, mas vale a pena escrever e publicar.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Sou editado pela Scortecci.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Depende dos leitores.

Obrigado pela sua participação.
Leia Mais ►

24 março, 2024

Fabiola Dobrillovich - Autora de: A CONTRIBUIÇÃO DA NEUROCIÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO E POTENCIALIDADES DA CRIANÇA A PRIMEIRA INFÂNCIA

É neuropsicopedagoga clínica, com especialização em saúde mental e educação inclusiva, psicopedagoga clínica e especialista em Psicomotricidade. Fez atualização profissional em Neuropsicologia Infantil pela Escola Paulista de Medicina da Unifesp. Atua também como orientadora educacional, docente em cursos de pós-graduação e palestrante..





Pensando na importância dos processos cognitivos humanos, o movimento, a atenção e as funções executivas são habilidades fundamentais nesse processo, sendo necessárias para controlar nossos pensamentos, nossas ações e emoções. A neurociência da aprendizagem nos ajuda a entender como o cérebro aprende e a importância das funções executivas para a vida escolar e para a vivência em sociedade. Este livro tem como objetivo auxiliar pais, educadores e profissionais da área da saúde a compreender a importância de se trabalhar o lúdico, os jogos e os movimentos como fonte de crescimento no desenvolvimento da criança na primeira infância, para favorecer e contribuir no trabalho envolvendo os aspectos sociais, afetivos, emocionais e cognitivos imprescindíveis para que ocorra a aprendizagem

Entrevista

Olá Fabíola. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Compreender a importância das neurociências e entender como o cérebro aprende, além de contribuir no trabalho docente e profissional envolvendo aspectos sociais, afetivos, emocionais e cognitivos.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Como sou palestrante e compartilho meus conhecimentos, escrever um livro foi sempre um sonho com o objetivo de auxiliar pais, educadores e profissionais da área da saúde.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou neuro psicopedagoga, especialista em neuropsicologia infantil. Atendo em consultório, sou orientadora educacional e palestrante.
Palestrar é além de transmitir conhecimentos, estimular transformações. É o primeiro livro de muitos e tenho projetos de escrever o próximo voltado para a segunda infância.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A vida de escritor no Brasil é muito árdua, pouco valorizado, infelizmente. A falta de estímulos e atualmente com a internet e redes sociais ficou ainda mais difícil.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Pesquisando sobre editoras conceituadas. O acolhimento fez toda a diferença na escolha.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim. Pensando na importância dos processos cognitivos humanos, entender como o cérebro aprende será necessário para entender como controlar nossos pensamentos, ações e emoções.

Obrigada pela sua participação.
Leia Mais ►

Renata Guimarães - Autora de: CARTAS PARA O MEU PAI

Tenho 46 anos, nasci em Santos. Pisciana. Filha de Antônio Alberto Soares Guimarães e Nilma Rodrigues de Vasconcelos. Irmã de Fernando de Vasconcelos Guimarães. Mãe do Gabriel e Pedro. Formada em gestão comercial, atuo na área comercial como executiva de novos negócios e sou, também, escritora.





Livro fala uma filha que através da passagem do seu pai encontra e continua a comunicação, conexão e atualizar o seu pai. Um amor é amizade vividos aqui na Terra. E fala sobre o Luto.
Luto - Nunca imaginei que sofreria tanto com o LUTO. A ideia deste livro é abordar esse tema e condição que poucos conseguem falar, expressar o seu sentimento. Fiquei por alguns meses no automático, anestesiada e procurando o meu pai. Passei por todos os processos do luto e ainda passo. Precisei recalcular a minha rota, pausar e me ouvir. Precisei e entendi o significado de se RESPEITAR. O mundo continua a girar, a vida continua, as contas continuam, as responsabilidades também. Eu me questionei durante um bom tempo por que é necessário encarar o sofrimento e perguntar a ele: o que farei com você? Decidi assumir o meu luto, os meus sentimentos. Este livro é apenas o início da jornada de uma filha que, com a passagem do seu pai e melhor amigo, soube expressar cada sentimento, cada saudade, cada momento eternizado em sua memória e palavras. Que a cada carta lida vocês possam imaginar a nossa história e levá-la para o coração. Que cada carta lida mostre que o LUTO é uma condição que chega imposta e temos que saber fazer a gestão dos sentimentos. O acolhimento, a compreensão é algo muito importante para o enlutado. Sem cobrança, sem prazo, apenas AMOR.
Lembro que, nas minhas lembranças de pequena por volta de quatro anos, eu ficava sempre à espera de você chegar no seu carro com o seu cachimbo na boca para me buscar no final de semana. Sou Renata, filha de Antônio Alberto Soares Guimarães, o meu PAI. Este livro é uma singela homenagem a esse homem, ser humano, filho, profissional, pai, avô e um grande amigo. Antônio Alberto, filho de D. Zoé Torres Soares e Dr. Geraldo Prado Guimarães, aquariano teimoso como todos, nasceu em Santos (SP) em 1941. Foi casado com Nilma Rodrigues de Vasconcelos, pai de Fernando de Vasconcelos Guimarães e avô de Gabriel Guimarães Marcondes Machado e Pedro Guimarães Marcondes Machado. Uma linda criança que se tornou um homem incrível em sua trajetória com honestidade, responsabilidade, caráter e muita, mas muita inteligência. Convido a todos para conhecer essa linda jornada de uma filha que honra, ama e cuidou do seu pai. A linda história de um reencontro com a missão cumprida da forma mais digna e amorosa e com muito aprendizado.

Entrevista

Olá Renata. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro fala sobre uma filha que através da passagem do seu pai, descobriu através da escrita a melhor forma de continuar a comunicação com o seu pai.
O livro aborda o tema Luto, honrar, amar e superação.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Com o Luto eu entrei em uma depressão, precisei escrever para expressar os meus sentimentos e compartilhar a nossa história de amor e superação.
Apresentar o meu pai.
Todas as pessoas, alcançar vidas e passar que é possível ressignificar o Luto e mostrar um amor, cuidados.....

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou Renata, uma menina mulher!
Mãe, filha que atua na área comercial
Nunca imaginei escrever um livro.
Sou muito observadora e da comunicação.
Sou conexões, relacionamentos.
Meu projeto é através do meu livro alcançar vidas, ajudar pessoas que passaram ou passam pelo luto e mostrar o quanto é importante manter a fé.
Sim, o primeiro de muitos.
As cartas sempre serão escritas!.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Meu pai era um homem culto, intelectual que amava os livros.
A minha vida sempre foi no meio dos livros e leituras através do meu pai.
Eu não tinha o hábito de ler e confesso que hoje acho tão importante e rico ler, conhecer, focar na leitura para um crescimento pessoal e mental..

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Minha tia que é escritora Célia.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Merece e muito.
Ele desperta a curiosidade, o amor, a reflexão de que hoje somos filhos e amanhã os nossos pais se tornam os nossos filhos.
Honrar..

Obrigada pela sua participação.
Leia Mais ►

Jefferson Gomes - Autor de: DIÁRIO DE UM PAI DE ATLETA

Nome literário de Jeferson Gomes da Silva.
40 anos, é casado, pai de três filhas, barbeiro de profissão desde 2017, morador da cidade de Caieiras-SP, sempre atuante no esporte, seja no futsal sua grande paixão, e no jiu-jitsu, também desenvolve um trabalho social na cidade com um evento anual de arrecadação de alimentos.
🏆Copa Laranjeiras de Futsal
📖Autor "Diário de um Pai de Atleta"
🍽Criador Futsal contra Fome
➕Esporte, Cultura e Lazer para TODOS!

Em diário de um pai de atleta, o autor retrata todas as dificuldades da vida de atleta no Brasil, a falta de apoio, de incentivo e de políticas públicas voltadas ao esporte, mas a virada de chave foi quando ele mesmo projetou o desenvolvimento da carreira da filha no jiu-jitsu, tendo assim uma aproximação maior e envolvimento de toda família no processo, estreitando ainda mais as relações de amizade, respeito e amor. Vista seu kimono e embarque nesta viagem!




Entrevista

Olá Jefferson. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci.

Do que trata o seu Livro?
Uma história de amor e parceria entre pai e filha, graças ao Esporte, mostrando a importância e o fortalecimento dos valores familiares.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia surgiu após muitos amigos sempre perguntarem detalhes das viagens e competições, e pelo tamanho que tomou para todos a nossa relação pai e filha, o público vai desde amantes do esporte, até mostrar que vale a pena correr atrás dos seus sonhos.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sempre gostei muito de ler e escrever, gostaria de ter cursado jornalismo, e o livro veio para dar vida a estas minhas paixões, creio que será o primeiro de muitos.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Senti isso agora após o lançamento, mas temos que seguir lutando e mostrando e valorizando a nossa literatura.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de um amigo escritor, o Matheus Siqueira, que já tinha feito trabalhos na editora e me indicou, e fui muito bem recebido desde as primeiras conversas.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Você se surpreende a cada capítulo, em algum deles nossa história vai se confundir com a do leitor, pois as batalhas estão aí para todos, tem suspense, drama, ação e emoção, do começo ao fim irá se prender na história.

Obrigado pela sua participação.
Leia Mais ►