É carioca, arquiteta e jornalista. Gosta de contar histórias, é leitora voraz e cria cavalos. Seus romances têm como cenário o ambiente rural e as famílias que o frequentam.
Diana Queirós dá um boi para não entrar numa briga e uma boiada para não sair dela. O marido vive no mundo da lua – quase literalmente. A filha é mimada e sem noção. Ela está desempregada e se muda para o sítio leiteiro tocado pela sogra. Maior provedora da família, Diana tem que fazer estes três personagens entenderem que as finanças precisam ser revistas. Através da narrativa, o romântico brilho da lua suaviza a luta contra os humores da natureza, pela preservação do precioso alimento branco e líquido.
Olá Nancy. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
No romance, a executiva Diana Queirós perdeu o emprego e
precisa equilibrar as finanças da família. Ao fazer suas contas, percebe o
rombo que o sítio leiteiro da sogra provoca no orçamento. Ela tem que tomar
providências, mas há o pequeno probleminha de que a sogra não é amiguinha dela,
nem um pouquinho. O contraste entre as experiências urbanas e rurais fica bem
evidente e o leitor vai torcer para que Diana consiga superar os obstáculos que
se apresentam. Ao mesmo tempo, a jovem Laila Queirós, filha de Diana,
impetuosa, mimada e inconsequente mete-se numa grande enrascada e acaba por ter
seu coraçãozinho despedaçado. Será que ela vai conseguir se recuperar e
encontrar o amor verdadeiro? A ideia surgiu quando acompanhei a história real
de uma herdeira de cabeças de gado que não tinha experiência alguma com a
atividade leiteira: foi um aprendizado longo e tortuoso até que tudo se
normalizasse. Por ser um romance, o maior público é o feminino, jovem adulto.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Gosto de contar historinhas e Vale das Luas é meu quinto romance, além de dois contos publicados.
Já tenho anotações para o próximo!
O que você acha da vida de escritor
em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A vida de escritor não é um mar de rosas e esta realidade
não é só brasileira, mas aqui é nosso mercado e somos atingidos diretamente. É
preciso desenvolver o gosto pela leitura desde cedo, vai ler aquele tiver o
exemplo desta atividade em casa. Portanto, sendo possível, meus presentes serão
livros, tanto para adultos quanto para crianças. Por outro lado, aquele que
nasce para escrever sempre terá o prazer neste exercício. Depois de pronta a
obra, vem a etapa de publicá-la e encontrar a editora ideal ao final da procura
é outra alegria. Por fim, a venda do primeiro volume também é muito
gratificante. E assim, superando cada fase, a gente se sente feliz.
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Eu havia anotado o contato com a editora quando de minhas
pesquisas para publicação de meus livros e um amigo a recomendou.
O
seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus
leitores?
O livro é para quem gosta de romance
com uma pitada de aventura e uma colher de chá de humor. Ao querido leitor: são
apenas 230 páginas, a linguagem é coloquial, as ideias têm princípio meio e
fim, o personagem poderia ser o rapaz que atravessa a rua e os cenários são bem
brasileiros. Divirta-se!
Obrigado pela sua participação.