15 julho, 2018

Entrevista com Saulo Soares - Autor de: LASTRO

Saulo Soares
Nome literário de Saulo Soares Monteiro de Carvalho, nascido em Piraí (RJ), é cronista, poeta e compositor. Participou de diversas coletâneas e escreve em jornais e revistas. Venceu o 33º FEMUPI - Festival de Música de Piraí.







Lastro
Reúne poemas da adolescência e da fase adulta. Pouco ou quase nada produzi na juventude. Não saberia responder o porquê. O título Lastro, que também dá nome a um poema, vêm da definição de peso que se coloca no fundo de um navio para que ele tenha equilíbrio. É isto que desejo: dar peso às palavras para que o poema se sustente. Pois, ... leve o vento leva.





Olá Saulo. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
LASTRO é uma coletânea de poemas escritos na adolescência e na fase adulta. Não se caracteriza pelo romantismo tão comum neste estilo literário. Trata mais de questões inerentes à condição humana, com suas limitações, seus questionamentos, não obstante, principalmente na fase adolescente, traga um pouco de humor, amor e irreverência. Não destina-se a um público ou idades específicos. Todos são bem-vindos!

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Este é o meu primeiro livro. Mas não pretendo parar por aqui. Escrevo crônicas em jornais e sites. Sou apaixonado por minha cidade, Piraí (RJ) e pela minha região. Meu pai foi Professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira. Foi quem primeiro me incentivou a escrever. Ele escrevia no jornal O Norte Fluminense, de Bom Jesus do Itabapoana (RJ). Hoje também tenho a honra de escrever lá. Pretendo reunir os textos de meu falecido pai, Cyro Werdan Monteiro de Carvalho, e os meus e lançar um novo livro. Com a aposentadoria se aproximando, penso em dedicar mais tempo à literatura.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É um árduo caminho o da cultura da leitura no Brasil. É preciso trabalhar em várias frentes: incentivo à leitura nas escolas e nas famílias, oportunidades para os que desejam escrever, valorização dos nossos talentos e dos nossos Educadores, divulgação, formação. A vida de escritor é difícil. A vida dos pais de família, dos professores, dos trabalhadores, também. Creio que vivemos no Brasil um momento triste: parece-me que a regra que define os espaços na grande mídia é quanto pior, melhor. Na música, nas artes em geral. Tudo isso influencia. Mas não devemos desanimar. Saber que a luta é difícil, valoriza cada pequena batalha vencida. Vamos em frente!.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de um amigo poeta de Barra do Piraí (RJ), cidade vizinha onde trabalho: Dr. Orlando Pimentel. Ele publicou, agradou-se e me indicou. Outro amigo poeta, Jorge Barbosa, também de Barra, já publicou pela Scortecci e participou de evento promovido pela Editora.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Penso que LASTRO por um lado, é um espelho em que o leitor enxergue semelhanças com suas experiências de vida e isso poderá fazê-lo refletir que não está sozinho. Por um outro lado, LASTRO quer ser um caminho novo, que convida para dentro mas que espera que lá não se fique, que se siga adiante.
Uma mensagem: leiam, mas, também, escrevam É libertador!
Grande abraço e fiquem com Deus!

Obrigado pela sua participação.

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