Nasceu em 1965, em Santo André, na Grande São Paulo. Viveu boa parte de sua vida na Zona Leste de São Paulo, onde colheu boa parte do material que utilizaria em sua ficção.
Tem os contos sobre futebol. Começando com "A Primeira Morte", sobre um jogador em final de carreira, indo para o ataque com "Uma Quase Donzela", marcando um gol com "Uma Tarde Gloriosa", entre outras "jogadas".
Tem também os "Outros Contos", com seu caráter de humanidade, sempre. O amor, o desamor, o amor que vai além da morte, a morte como desejo.
Tudo com uma linguagem leve, às vezes cáustica, às vezes bem-humorada, às vezes as duas coisas.
Olá Artur. É um
prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da
Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
A ideia foi escrever uma série de contos sobre futebol. E
digo contos, não crônicas. Histórias que não se restringissem ao "campo-e-bola",
mas que focassem variados aspectos deste esporte tão brasileiro em seu caráter
de humanidade.
E por se tratar de meu primeiro livro de contos, acabei
enfeixando outros contos de temas variados, que venho escrevendo desde 2009.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Não é meu primeiro livro, pois já publiquei anteriormente
um romance. Também já plantei árvores, mas (até onde eu saiba) não tenho
filhos.
Comecei a escrever na adolescência, mas, convencido de que
não tinha experiência de vida o suficiente para produzir algo minimamente de
qualidade, fui viver.
Voltei a escrever seriamente por volta dos 40 anos ( uma
vez que escrevi profissionalmente antes disso). Nesta época coligi alguns
poemas escritos até os vinte e cinco anos, consegui produzir um romance que
creio razoável, sobre uma "certa" geração 80 e iniciei a produção de
alguns contos que ora publico.
Ainda tenho alguns projetos, um pouco vagos, como todos os
projetos, mas, deixa a vida nos levar...
O que você acha da vida de escritor
em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Não acredito de verdade que a leitura é pouco valorizada no
Brasil. Quem gosta de ler, me corrobora.
Quanto aos poucos leitores, como disse Brás Cubas, o do
Machado: "Que Stendhal confessasse haver escrito um de seus livros para
cem leitores, coisa é que admira e consterna. O que não admira, nem
provavelmente consternará é se este livro não tiver os cem leitores de
Stendhal, nem cinquenta, nem vinte. Quando muito, dez. Dez? Talvez cinco."
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de e-mail marketing.
O
seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus
leitores?
Creio que sim, do contrário não o teria escrito e muito
menos publicado. Quanto à mensagem para meus possíveis leitores, reproduzo aqui
frase inscrita no prefácio do livro:" Vou torcer para que você, leitor ou
leitora, goste de um ou outro (conto). Que se lembre, por vida vivida ou por
vida sonhada, daqui a algum tempo, de um ou de outro (conto). É o máximo que
posso desejar.
Obrigado
pela sua participação.
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