12 janeiro, 2020

Entrevista com Eliaquim Batista - Autor de: EU SOU YANKA

Nasceu em 1992, é paulistano e apaixonado por sua cidade.
Decidiu cursar Letras por amar um bom livro desde a infância, por ser muito incentivado pela mãe.
Católico, Eliaquim é leigo ativo na Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho - Diocese de Campo Limpo e faz parte do Setor Diocesano de Comunicação (Audiovisual).
Em 2018 criou seu site pessoal, "Blog Vida de Escritor", onde posta contos e crônicas, além de resenhas e críticas literárias e outros assuntos dos livros e da cultura.
Eu sou Yanka é o livro de estreia do rapaz, que, além de literatura é apaixonado por fotografia e ilusionismo e é muito envolvido com trabalhos sociais em sua região.
Recentemente, participou da comissão organizadora do Prêmio Literário Livraria Asabeça e Bignardi Papéis.

Conta a história de uma menina que nunca saiu de casa. Ou melhor, saiu quando muito pequena, mas não se lembra de muita coisa, só de pequenos detalhes mas que não fazem diferença.
Ela não sai de sua casa, pois sua mãe, a amável professora Débora, foi assassinada por engano e seu pai, o matemático Leonel, acha o mundo um lugar muito perigoso para ela e seu irmão Lyno.
Ele se casou com outra professora, Márcia, e o casal educa os irmãos em casa de uma forma bem diferente da convencional.
Agora, prestes a completar 18 anos, Yanka quer pedir ao pai um presente nada convencional para si e que pode mudar todo o seu destino.
Uma aventura que busca simplesmente a liberdade, mas que pode ensinar cada um de nós a sair do nosso lugar comum e irmos atrás dos nossos ideais.

Olá Eliaquim. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Como o próprio título diz, meu livro fala de uma menina chamada Yanka. Ela não sai de casa para absolutamente nada. O único convívio que ela tem é com seu pai, sua madrasta e seu irmão, mais novo do que ela. Ele se chama Lyno e também não pode sair para absolutamente nada.
Eu queria escrever algo bem inusitado, diferente, que nunca tinha visto antes. Comecei a pesquisar e a ler muito sobre diversos assuntos curiosos, até que um dia me bateu a ideia de alguém que não saísse de casa para absolutamente nada. Assim nasceu o enredo principal da trama.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sonhava em ser um escritor alguns anos atrás, comecei a cursar Letras para ampliar meu conhecimento e hoje não sei sair da minha casa sem um livro nas mãos.
Posso dizer como Santa Tereza de Calcutá: “Sou apenas uma gota de água no oceano”, principalmente diante de tantos gênios da literatura universal, quando os estudei na faculdade e leio sobre eles no meu dia a dia, mas sinto que faço algo muito bom para as pessoas, pois após a publicação do meu livro vi pessoas que não sentiam os cheiros das páginas de um livro por tantos anos as reaverem e até mesmo se apaixonarem pelo que escrevi.
Sobre o antigo ditado: A árvore plantei quando tinha meus seis, sete anos. O livro está aí mas é o primeiro de no mínimo sete, oito, (risos). E o filho também é algo que desejo demais! Casar, viver a dois e depois vir os filhos, trocar fraldas, ensinar andar de “bike” e por aí vai!

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Aquele que pensa em ser escritor em um Brasil atual tem que levar muito mais o amor do que o dinheiro em consideração. Pois infelizmente são poucos os autores que vivem unicamente da venda de seus livros.
Em 2017 li uma matéria que muitos dos alunos do curso de pedagogia e letras, futuros professores que mais deveriam incentivar a leitura as crianças e adolescentes, não gostam de ler. Isso é triste, para não dizer uma calamidade.
Mas um elogio que ouço: “Que trama bem construída!” ou “Não conseguia parar de ler seu livro”. Para mim já valeu a pena as noites que dormi duas ou três horas a menos devido estar inspirado com a jornada da menina Yanka.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Foi através do saudoso poeta Bernardo M. Azinheira. Grande amigo e meu pai na literatura.
Ele sabia do meu sonho de escrever e me apresentou a Escola do Escritor, antigo projeto da Scortecci que formava pessoas para o mercado editorial. Fiz um curso em 2016 com o Felipe Colbert e me apaixonei mais ainda pela literatura.
Em 2018 comecei a trabalhar na Scortecci Editora e disse para João Scortecci do meu sonho em publicar um livro, ele me disse que quando estivesse pronto gostaria de ver.
Assim que terminei, mostrei para ele, outros colegas da editora e lancei na festa de fim de ano da editora em 2019. Foi um sucesso com quase cem livros vendidos.
#emoção #sonhorealizado #valeuapena
.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Claro que sim!
Eu sou Yanka é uma aventura que acontece em São Paulo que merece ser lida pois tem personagens comuns que vivem algo incomum. Para passar o tempo e ver uma lição de vida e pensar que qualquer um de nós pode realizar seus sonhos, mesmo que isso custe muito suor!
Aos queridos leitores do blog e que desejam ler meu livro: Tenha sempre um bom livro contigo e sempre vá atrás de seus sonhos, transforme-os em projetos e assim será mais fácil que eles virem realidade.
Com carinho e votos de paz e bem,
Eliaquim Batista.

Obrigado pela sua participação.

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