11 fevereiro, 2024

Pedro Franco - Autor de: MEU AMIGO ARTUR DA TÁVOLA

Nome literário de Pedro Diniz de Araujo Franco
Nasceu no RJ em 1935. Primário na Escola Municipal Duque de Caxias. Ginásio e científica no Instituto La-Fayette. Da seleção juvenil carioca de basquetebol, 1952. Bem casado em 1958 com Maria Helena, dois filhos, três netos, e um bisneto. Formado em Medicina em 1962 pela Escola de Medicina e Cirurgia da UNI-RIO, sendo orador da turma. Médico aposentado da CEF. Diretor de Divisão e depois do Departamento de Assistência do SASSE (órgão ligado à CEF); Remido pela SBC. Cardiologista em atividade. Diretor do H. Universitário Gaffrée e Guinle da UNI-RIO, 1981/3. Professor da Escola de Medicina e Cirurgia, onde entrou aluno, concursado depois como professor, sendo professor de centenas de alunos, inclusive de filho e neta. Com esses dois alunos publicou artigo médico, em 2017, nos Anais da Academia Nacional de Medicina. Professor. Emérito UNI-RIO. Emérito ABRAMES e SOBRAMES-RJ. Membro UBE-RJ com medalha Antônio Olinto. Livros publicados 21, sendo 11 contos, 5 crônicas, 3 teatro, 2 ensaios. Em 206 coletâneas. Prêmios: em contos, 277, crônicas 168, poesias 103, livros 26, ensaios 27, peças teatrais 10. Desses prêmios literários 25 foram auferidos fora do Brasil. 105 publicações em livros ou revistas de Medicina. Últimos livros: “Contos 2019 - Pedro Franco”. Editora Scortecci. “Moças de pousadas” – contos. Capa de Maria Helena Franco. Seleto Editora 2020, “Ensaiando simplesmente”, Imprensa Editora 2021 .Crônicas na Revista Rio Total 213, até julho de 2021.

Artur da Távola recebeu o livro "Elas" de minha autoria, comentou-o elogiosamente e jocosamente e pediu notícias sobre o final de um dos contos. Esta carta deu início à amizade, que durou 27 anos. E nunca apertamos as mãos. Além de telefonemas nos comunicamos por telegramas, cartões e cartas. Foram 25 telegramas e o mesmo número de cartas, ou cartões, esses em maioria manuscritos. Artur da Távola comenta em cada correspondência e elogia algo que escrevi. Tenta sempre marcar almoço, ou jantar, quando participaria amigo comum, que muito aparece no livro. Face às nossas vidas ocupadas, nunca o encontro ocorreu e um dos jantares, não realizados, enseja até fato da história do Brasil, quando o Senador presidia o MDB. As mensagens são informais, abordam nossas ideias e obras em clima de amizade, risos e admiração. Tão aparentemente a amizade é inverossímil, que o livro, "sui generis", mostra cópias de algumas mensagens manuscritas. Chegando aos 88 anos o autor publica seu livro de número 27, que tem como finalidade valorizar o sentimento amizade e homenagear Artur da Távola. E nunca nos vimos. Muitos fatos e crônicas do homenageado são mostradas, bem como as que se referiu. 

Entrevista

Olá Sr Pedro. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci.

Do que trata o seu Livro?
Artur da Távola leu livro de contos de minha autoria e jocosamente perguntou com terminou um conto hilário. Daí nasceu amizade de 27 anos. Telefonemas, telegramas, cartões, cartas manuscritas Telegramas 25 e cartas e cartões 25; em cada um assunto e sempre algo que escrevi. Cartas amigáveis, pessoais, fraternas. Vários encontros marcados e não ocorridos. Como dois homens ocupados, sendo ele senador, tiveram amizade tão fraterna e demorada. No livro há fac-símile da correspondência. No livro muitas crônicas do homenageado, obras do autor, entrevistas de Artur da Távola e até trechos inéditos.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia veio da vida do homenageado e o exemplo que afinidades podem levar a desinteressadas amizades.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Será o 26 livro e participação em 224 coletâneas, 624 prêmios 25 no exterior. O mais estranho é que sou médico de profissão, professor de Medicina, tendo sido Diretor de hospital universitário. Fui professor de filho e neta. E sempre escrevi, inclusive 105 trabalhos médicos. Tenho 88 anos e continuo com consultório cardiológico; com 4 livros de teatro e prêmios do gênero e não vi peça representada, logo sonho irrealizado. Professor Emérito da UNI-RIO, Emérito SOBRAMES-RJ e da ABRAMES e Membro UBE com medalha Antônio Olinto.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Deve ser muito difícil, mas não tenho experiência, visto que a Medicina e o Magistério foram o ganha-pão.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Já publiquei pela Editora Contos 2019 = Pedro Franco e fiquei muito satisfeito.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim.

Obrigado pela sua participação.

Um comentário:

  1. Pedro, amigo e irmão, médico: Parabéns por mais esta etapa literária! Você é merecedor, por sua longa e premiada caminhada literária. Honrou-me com belo prefácio no livro de contos ESCREVIVENDO, lançado em 11.09.23. Grato, para sempre! Milton Ximenes Lima

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