Nome literário de Christiane Cardoso Bueno.
É jornalista, fez mestrado em Divulgação Científica e Cultural (Unicamp) e se especializou em jornalismo científico, escrevendo para grandes veículos como de comunicação. Adora escrever, especialmente para crianças. Criou um blog em que publica várias de suas histórias em parceria com sua filha de nove anos. Tem três livros publicados e agora está se dedicando a publicar seus livros infantis, para que suas histórias sejam lidas e ouvidas por muito mais crianças.
É jornalista, fez mestrado em Divulgação Científica e Cultural (Unicamp) e se especializou em jornalismo científico, escrevendo para grandes veículos como de comunicação. Adora escrever, especialmente para crianças. Criou um blog em que publica várias de suas histórias em parceria com sua filha de nove anos. Tem três livros publicados e agora está se dedicando a publicar seus livros infantis, para que suas histórias sejam lidas e ouvidas por muito mais crianças.
Papai João e mamãe Joana viviam num jardim muito bonito com seus filhinhos. Mas um desses filhinhos nasceu diferente dos irmãos: com as asinhas todas vermelhas, sem uma pintinha sequer! E então a joaninha sem pintinha sai de casa e parte para uma aventura no jardim, procurando suas pintinhas perdidas, fazendo amizades com outros bichinhos e descobrindo que ser diferente também pode ser muito legal.
Olá Christiane. É um prazer contar novamente com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
O livro Joaninha sem
pintinhas é a história de uma joaninha pequenininha que nasceu diferente de
suas irmãs e de seus irmãos – sem nenhuma pintinha, como o próprio título diz.
A ideia do livro começou com uma brincadeira, enquanto contava uma história para
minha filha (quando ela ainda era bem pequenininha), e o livro se destina a
crianças pequenas como a joaninha da história. Quando fui colocar a ideia no
papel, vi que ela tinha uma riqueza maior justamente por abordar a diferença, a
aceitação e a beleza da diversidade.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Parece repetitivo dizer que sempre gostei de histórias,
tanto de ouvir quanto de conta-las, mas é verdade. Que eu me lembre, escrevi
meu primeiro livro com seis anos – um livro improvisado, feito de papel
sulfite, escrito com lápis de cor e ilustrado com giz de cera. Então esse sonho
vive em mim desde muito cedo, e o tempo não foi capaz de enfraquecê-lo, muito
pelo contrário, só o deixou mais forte. Já escrevi vários livros para crianças:
além deste tenho outro também publicado pela editora Scortecci e lançado na
Bienal de São Paulo do ano passado, intitulado A Vó Que Inventava. E também tenho vários outros livros infantis
digitais, além de três livros acadêmicos publicados na minha área de atuação
(jornalismo científico).
O que você acha da vida de escritor
em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Ser escritor no Brasil é uma tarefa muito árdua, mas nem
por isso menos recompensadora. É uma área que ainda precisa de muito incentivo,
mas acredito que vem crescendo no país – mas ainda precisa crescer ainda mais.
Talento nós temos – e leitores ávidos por boas leituras também.
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Eu conheci a Scortecci através da Internet. Foi preciso
muito garimpo e muita pesquisa para chegar a uma editora profissional e
confiável. Lancei meu primeiro livro com ela, um livro reportagem sobre música,
contracultura e sociedade A Revolução doRock e fiquei muito satisfeita com o resultado, então procurei a editora
novamente para produzir mais dois livros infantis pelo selo Pingo de Letra, e o
resultado ficou fantástico.
O
seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus
leitores?
Escrever para crianças é um desafio
e um prazer. Acredito que as histórias possuem um poder quase mágico de
ensinar, não apenas o bê-á-bá escolar, mas o impossível: que existe mais no
mundo do que podemos ver, que podemos ser melhores, que existem múltiplos
olhares, que a imaginação tem uma força incrível, que as diferenças são fantásticas,
e tantas outras coisas. E as histórias infantis são as mais mágicas de todas,
são aquelas que levamos para o resto da vida como parte de nós. Por isso até
hoje amo ler histórias infantis e amo escrevê-las também, e espero que minhas
histórias que são pequenininhas, possam crescer e fazer parte de uma história
mais ampla, e que meus queridos leitores se divirtam lendo-as.
Obrigado
pela sua participação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário