04 julho, 2020

Entrevista com Nei George Prado - Autor de: ÊXTASE

É natural de Candiba(BA), nascido em 1961; advogado e professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, foi Procurador Jurídico dos municípios baianos de Candiba (1989-1992) e Pindaí ((1993/1996-2005/2008-2013/2016) Assessor Jurídico das Câmaras Municipais de Sebastião Laranjeiras (2004), de Palmas de Monte Alto (2009-2010) e de Candiba (2009-2012); professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira no Centro Educacional dom José Pedro Costa (1991); professor substituto de Comunicação Expressão Oral e Escrita na UNEB (Universidade do Estado da Bahia) e professor titular de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira do Colégio João Durval Carneiro (1998/2000), nas cidades de Candiba e Guanambi, respectivamente. Livros publicados: pela Scortecci Editora - S. Paulo/SP A VEZ QUE TATAU FICOU DA CABEÇA E OUTRAS HISTÓRIAS (2016), JOICE (2019) e ÊXTASE (2020); pela Câmara Brasileira dos Jovens Escritores - Rio de Janeiro-RJ, QUANDO NUM AMANHECER E OUTROS CONTOS JUVENIS (2013).

Agrega temas diversos, mas permanece afeito ao estilo de Nei George Prado, com seus versos livres, focados no cotidiano, na fragmentação, no subjetivismo e na síntese, que são o que melhor definem a forma moderna de compor e de abstrair os elementos do cotidiano, captados e ressignificados pelo autor na transposição que ela realiza dos elementos do mundo concreto para o abstrato. Êxtase é como o néctar e o mel dele oriundo... É manjar dos deuses! Não há dúvida de que encontrará o mais pleno aconchego na alma de quem sabe apreciar o que é construído com ternura e genialidade.


Olá Nei. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Pequenas observações do dia a dia, com detalhes poéticos, pois a ideia sobre escrever e criar surgiu a partir da leitura de uns textos, acho que de LEONARDO BOFF, que coloquei em epígrafe, sobre a melhor habilidade deixada por Deus, de não estarmos presos a nada, mas podermos inventar coisas novas sabendo das vantagens de nossa imperfeição, como forma de autoconhecimento para a vida, feito o grilo de Mário Quintana.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sem pretensões literárias senão a curtição para mim e amigos (“prefiro ser o melhor poeta de minha rua”, respondeu um dos maiores poetas, Drummond, a pergunta que lhe fora endereçada sobre o melhor poeta do Brasil). Não é o primeiro livro, porque já publiquei pela SCORTECCI um livro de causos (A VEZ QUE TATAU FICOU FRACO DA CABEÇA E OUTRAS HISTÓRIAS – 2016) e uma novela, JOICE-2019, sem essa de sonho de plantar árvores e fazer filhos. Projetos? Projeto é ir escrevendo e me conhecendo para o mundo.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Infelizmente no Brasil não temos tradição, como na Europa, e ainda vem a importância que se dão ao dinheiro, que acabamos sofrendo com isso, mas a gente tem que ir afinando a viola de ouvido, fazendo nossa parte.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Procurando, encontrei a Scortecci e gostei do seu serviço – de primeira, inteligente.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Meu livro é um sorver de vinho bom (acredito), como um trago de café que se toma senão um carro vai buzinar lá fora, ao final, e você, de passagem, ainda nem se retocou, e nessas pequenezas poder ver e sentir a fluência da vida.

Obrigado pela sua participação.

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