08 março, 2021

Entrevista com escritor Su Canfora - autora de: CHEIRINHO DE CHÁ

Nome literário de Sueli Maria Ferreira Canfora
Há algum tempo atrás, na capital de São Paulo, nasceu Sueli Canfora. Uma garotinha extremamente acanhada, teimosa e sonhadora, que achava que seus sonhos nunca passariam de sonhos.
Tinha uma condição de vida bem simples, ninguém na história de sua família materna ou paterna havia feito um curso superior, ou sequer completado o primeiro grau. Fruto de um lar separado carregava consigo um grande complexo de inferioridade. Ouviu tantas histórias que passou a acreditar que tudo é possível. Com muito esforço tornou-se professora formada em Letras. Constituiu uma linda família (fato que também lhe parecia impossível). Classificou-se e foi premiada em concursos literários.
Em um momento espinhoso da vida descobriu-se contadora de histórias, outro de seus sonhos impossíveis que mantinha desde adolescente, quando fascinada via uma moça contando histórias para uma plateia numerosa de zero a mais de cem anos, todos hipnotizados por suas palavras, isso para a menina, era algo inimaginável e inatingível. Fez pós- graduação em Literatura Infantil e Contação de Histórias, além de cursos, oficinas, e participação em encontros internacionais de contadores de histórias; cursos e oficinas de teatro, teatro de sombras e de fantoches. Como contadora de histórias, a exemplo da moça citada, já contou histórias para plateia de quase mil pessoas de zero a mais de cem anos, todos hipnotizados por suas palavras. Conta e encanta histórias aqui, ali, lá, por aí, próprias e de outros escritores, das mais diversas formas, para público das mais variadas idades. Como artesã, produz muitos dos materiais usados em suas contações. Ministra oficinas de contação de histórias, teatro de fantoches e artesanato. Ah! Descobriu há bem pouco, que sua bisavó paterna era contadora de histórias, a despeito de ser totalmente analfabeta.
Residindo em Mogi das Cruzes há mais de trinta anos, acresce a sua lista de sonhos irrealizáveis, a realização de ser poetisa e escritora. Leva para leitores e ouvintes de todas as idades a mensagem que, SÓ NÃO É POSSÍVEL, O SONHO QUE NÃO SE SONHA!
Autora do livro “Minha Caminha de Algodão” Editora Scortecci – 2018. Lançado na Bienal do Livro em São Paulo.
Participou das Antologias “Nós Contamos” (2018, 2019, 2020) do Grupo Entremeio Literário – Grupo de escritores de Mogi das cruzes.
Antologia de Poesias, Contos e Crônicas “Singularidade das Palavras” Scortecci Editora – 2019.

O leitor de Cheirinho de Chá “Pequenas Porções de Vida” Contos e Crônicas, vai se deliciar com pequenas histórias diversificadas, imaginadas ou acumuladas ao longo de toda uma vida (muito bem vivida, por sinal). Carregadas com os mais variados sentimentos. Entremeadas ora com toque de humor, ora de ironia, ora de suspense, ora com seriedade, ora com suavidade, todas, contudo, narradas com grandes doses de encantamento. Memórias, contos e encantos; para rir, refletir, distrair, relaxar.
Com olhos, ouvidos, coração e alma sempre atentos a um bom enredo, com agulha e linha sempre a postos a fim de costurar ponto a ponto essa grande teia que é o viver, nasceu Cheirinho de Chá. Gerado com amor em cada história, em cada alinhavo, em cada ponto costurado.
Viajar pelas páginas de Cheirinho de Chá é como degustar o bolo preferido, em uma tarde fria, com uma deliciosa xícara de chá (leite, café, café com leite, chocolate) quentinha e se sentir acarinhado.
Tenha uma boa viagem!

Olá Sueli. É um prazer contar, novamente, com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? 
Meu livro Cheirinho de Chá “Pequenas Porções de Vida” é um livro de contos e crônicas. São histórias diversificadas colhidas ao longo da vida, carregadas com os mais variados sentimentos. Memórias, contos e encantos.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Escrever esse livro é a materialização de um sonho de menina que vivia sonhando com o impossível. Tanto sonhou e tantas histórias ouviu que descobriu que tudo é possível.
Por se tratar de uma leitura leve, agradável e de fácil entendimento pode ser lido por todos, especialmente, por apaixonados por contos e crônicas.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Nasci, cresci e me formei na cidade de São Paulo. Hoje moro em Mogi das Cruzes. Em meio a muitas dificuldades me formei em Letras e fui professora pública estadual por 28 anos, sou pós-graduada em Literatura Infantil e Contação de Histórias. Há bem pouco tempo percebi que sou uma desbravadora, fui a primeira na história de minha família a concluir um curso superior. Em um momento difícil em que tive que me afastar da sala de aula, algo que eu amava fazer, descobri a contação de histórias, um sonho que estava adormecido em um canto do coração e me parecia impossível, aliás, tudo me parecia humanamente impossível, estudar, constituir uma família, ser contadora de histórias, ser escritora. As muitas histórias
que ouvi e li me fizeram acreditar que era possível e me impulsionaram a lutar por meus sonhos e ideais.
Esse é meu segundo livro, o primeiro foi o livro infantil Minha Caminha de Algodão/ 2018 ed. Scortecci. Estou preparando um livro de poesias, se Deus permitir virão outros de contos e crônicas, outros infantis, outros de poesia e quem sabe até um romance.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A vida de escritor é bem difícil. Além de a leitura ser pouco valorizada, o escritor tem que bancar a edição do livro, são poucos os que sobrevivem sem ter uma outra atividade que o remunere.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Cheguei a Scortecci por indicação da escritora Cléo Bussato. Em uma dessas gratas surpresas da vida, tinha acabado de fazer minha pós em Literatura Infantil e Contação de Histórias e usado o livro da Cléo em meu TCC. Logo após a entrega do TCC fui viajar para Curitiba. Em Curitiba, mexendo em meu face vi a solicitação de amizade de Cléo Busatto, surpresa, aceitei e comentei com ela sobre o TCC. Mais tarde pedi orientação a ela para a publicação de livros e ela me indicou a Scortecci.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Meu livro merece ser lido com certeza, porque além de ter sido escrito com muito empenho, carinho e dedicação, trata-se de uma leitura agradável, descontraída, tão prazerosa quanto uma xícara com a bebida preferida quentinha e um bom bolo em uma tarde fria. São histórias com as quais o leitor certamente se identificará.
Gosto sempre de passar para meus leitores e ouvintes a mensagem que, só não é possível o sonho que não se sonha!

Obrigado pela sua participação.

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