15 novembro, 2021

Entrevista com Sônia Vianna - Autora de: Eu, hein... Filosofando

É pesquisadora das religiões e dos sonhos. Autora dos livros O Conto sem nome e Detalhes, diálogo com o espírito Soren Kierkegaard, tradutora dos livros Um ramo de flores (Qom, Irã) e Os Salmos Islâmicos, (Filosofia e Religião) autora participante de diversas antologias e outros. Como escritora e fotógrafa eterniza de forma única e especial os sonhos, seja em contos ou em imagens. Uma trabalhadora da luz, dos sonhos. Natural do Rio de Janeiro, mãe de dois filhos, vive atualmente em Curitiba.

O que fazemos enquanto dormimos? Natalie é uma menina doce que toda noite, ao dormir, vive uma experiência particular em que ela pode ser tudo o que imaginar, sem ter que seguir a cartilha de como ser uma princesa. Ela explora, então, um universo de possibilidades e descobre que o mundo da filosofia é também para meninas.





ENTREVISTA

Olá Sônia. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Meu livro fala das nossas reflexões através dos sonhos, ele traduz o que é o filosofar no nosso dia dia e apresenta alguns filósofos para os pequenos leitores.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Surgiu da vontade de levar a filosofia ao mundo infanto-juvenil e em especial aos autistas por mostrar de forma natural como é o pensar filosófico, muitas frases prontas são repetidas pela internet sem que sejam refletidas e realmente aproveitadas. Ele é destinado aos pequenos leitores mas também atende ao público adulto que procura uma leitura reflexiva e breve.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Eu sou uma sonhadora, tenho muitos planos relacionados ao mundo das letras, principalmente livros como este que proporciona um pensamento reflexivo e espontâneo. Esse já é meu terceiro livro publicado, além de três grandes traduções e várias participações em antologias.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A leitura é pouco estimulada no Brasil por Ns motivos, e um dos motivos é o custo alto de um livro que afeta diretamente ao mundo literário no geral, sejam autores, editores, leitores... como autora Brasileira sei que a escrita fica em segundo plano, muitos sonhos e histórias ficam todos em segundo plano, pois na realidade do Brasil a sobrevivência vem em primeiro plano e muitas vezes enterrando os sonhos. Outro fator é o desinteresse pelo próprio Brasil, pelos autores Brasileiros, não há interesse em explorar um livro desconhecido, seguindo o interesse apenas aos já reconhecidos mundialmente. Não se sabe, mas muito se perde por medo de se arriscar em uma leitura de novos autores. O Brasileiro tem muita história pra contar.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
É meu segundo livro publicado com a Scortecci, agora com o selo Pingo de Letra por atender em especial ao público infanto-juvenil. Já passei por outras editoras, mas a Scortecci dá aos nossos planos a atenção merecida de um sonho.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim, claro! Pelas crianças e também pelos adultos. Ele pode ser lido em uma sala de espera para proporcionar segurança, em um parque em grupo, em um piquenique, ou à noite no quarto deitada na cama pronta para sonhar, e até mesmo em sala de aula por ele ser um livro leve e inspirador. E aos meus leitores, eu desejo bons sonhos e deixo aqui um convite, vamos filosofar? Pois temos um universo a explorar.

Obrigado pela sua participação.


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