Nelson de Castro Senra
É Doutor em Ciência da Informação, pela UFRJ. Mestre em Economia, pela EPGE, da FGV-RJ. Foi pesquisador e professor no IBGE em pesquisa da sociohistória da atividade estatística. É autor de inúmeros livros, e também de muitos textos, todos publicados e muito bem recebidos no meio acadêmico. Seus livros infanto-juvenis são feitos para seu neto australiano, Winston, razão dos livros serem bilíngues, já que ele só fala inglês. Mas, já antes escrevia histórias para seus três filhos quando eles eram menores.
É Doutor em Ciência da Informação, pela UFRJ. Mestre em Economia, pela EPGE, da FGV-RJ. Foi pesquisador e professor no IBGE em pesquisa da sociohistória da atividade estatística. É autor de inúmeros livros, e também de muitos textos, todos publicados e muito bem recebidos no meio acadêmico. Seus livros infanto-juvenis são feitos para seu neto australiano, Winston, razão dos livros serem bilíngues, já que ele só fala inglês. Mas, já antes escrevia histórias para seus três filhos quando eles eram menores.
História bem contada
Um já famoso contador de histórias retorna à uma pequena cidade de interior. As crianças, que adoram ouvir suas histórias, logo ficam muito animadas. Já na noite da chegada ele é cercado pelas crianças que lhe pedem uma história, e ele promete que vai, sim, contar-lhes uma, e que será bem melhor do que todas que já contara antes. As crianças ficam animadas. E se preparam para ouvi-los, sempre no mesmo local, junto a uma frondosa mangueira. Ele então diz que daquela vez seria diferente, pois seria uma história em que todos eles haviam participado do acontecimento. Isso cria um certo desânimo, pois então achavam que já saberiam de tudo. Maior desânimo quando o contador diz que alguns deles iriam participar da contação da história. Alguns acham que ficaria uma bagunça, mas ele garante que haveria ordem e que eles gostariam muito. E tudo começa.
Entrevista
Olá Nelson. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci
Do que trata o seu Livro?
Trata-se de um livro infantojuvenil, mais juvenil do que infantil. O texto exige atenção do leitor, se for uma criança, mas melhor seria que um adulto o lesse para uma criança, pois assim teria a chance de fazer os cortes devidos das vozes, dos tempos, dos espaços etc. Contudo, não se trata de uma história hermética, bem ao contrário, o desenrolar da narrativa é bem simples e o ouvinte logo terá curiosidade de saber como a aventura irá terminar. Ao final ficará com uma certa dúvida sobre como de fato a história terminou, dando ao leitor condições de continuar pensando na histórias
Trata-se de um livro infantojuvenil, mais juvenil do que infantil. O texto exige atenção do leitor, se for uma criança, mas melhor seria que um adulto o lesse para uma criança, pois assim teria a chance de fazer os cortes devidos das vozes, dos tempos, dos espaços etc. Contudo, não se trata de uma história hermética, bem ao contrário, o desenrolar da narrativa é bem simples e o ouvinte logo terá curiosidade de saber como a aventura irá terminar. Ao final ficará com uma certa dúvida sobre como de fato a história terminou, dando ao leitor condições de continuar pensando na histórias
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O público como disse acima são crianças com sete a nove anos, em especial crianças que gostem de aventuras. A ideia de escrevê-lo surgiu de uma situação similar que me ocorreu em certo momento, estando com meus filhos e amiguinhos deles, em minha cidade natal. Daí, então, usei de imaginação para fantasiar uma situação que foi bastante menos dramática. Resolvi então esgarçar a verdade da realidade vivida e torná-la mais fantástica de modo a envolver as crianças. Todas a quem contei ficaram muito felizes com o desenrolar da narrativa e ao final ficaram em dúvida quanto ao tanto que a história era de fato verdadeira como o narrador afirmava o tempo todo.
O público como disse acima são crianças com sete a nove anos, em especial crianças que gostem de aventuras. A ideia de escrevê-lo surgiu de uma situação similar que me ocorreu em certo momento, estando com meus filhos e amiguinhos deles, em minha cidade natal. Daí, então, usei de imaginação para fantasiar uma situação que foi bastante menos dramática. Resolvi então esgarçar a verdade da realidade vivida e torná-la mais fantástica de modo a envolver as crianças. Todas a quem contei ficaram muito felizes com o desenrolar da narrativa e ao final ficaram em dúvida quanto ao tanto que a história era de fato verdadeira como o narrador afirmava o tempo todo.
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
E literatura infantojuvenil este já é o quinto livro que faço, e sempre tenho em mente me neto australiano, razão dos livros serem bilíngues (inglês e português); na verdade poderiam ser apenas em inglês, já que ele não fala nem lê em português, mas insisto em usar os dois idiomas. Além desse tipo de literatura, sou autor de várias novelas e alguns contos, afora narrativas familiares e inúmeros livros sobre a história brasileira.
O que te inspira escrever?
No campo da literatura penso que seja a influência das inúmeras leituras que faço – este ano já atingi a leitura de cerca de 60 livros, todos romances, ou romances históricos. Já os livros acadêmicos, eles decorrem de minha formação como Mestre em Economia e Doutor em Ciência da Informação, sendo um especialista na pesquisa sócio-histórica da atividade estatística brasileira, sobre cujo tema tenho cerca de 30 livros publicados. E tenho especial interesse no ensino e na prática da metodologia da pesquisa, temática à qual já me dediquei em livros e artigos, afora o próprio ensino em programas de mestrado e doutorado.
E literatura infantojuvenil este já é o quinto livro que faço, e sempre tenho em mente me neto australiano, razão dos livros serem bilíngues (inglês e português); na verdade poderiam ser apenas em inglês, já que ele não fala nem lê em português, mas insisto em usar os dois idiomas. Além desse tipo de literatura, sou autor de várias novelas e alguns contos, afora narrativas familiares e inúmeros livros sobre a história brasileira.
O que te inspira escrever?
No campo da literatura penso que seja a influência das inúmeras leituras que faço – este ano já atingi a leitura de cerca de 60 livros, todos romances, ou romances históricos. Já os livros acadêmicos, eles decorrem de minha formação como Mestre em Economia e Doutor em Ciência da Informação, sendo um especialista na pesquisa sócio-histórica da atividade estatística brasileira, sobre cujo tema tenho cerca de 30 livros publicados. E tenho especial interesse no ensino e na prática da metodologia da pesquisa, temática à qual já me dediquei em livros e artigos, afora o próprio ensino em programas de mestrado e doutorado.
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Bom, sou suspeito para dizer isso. Mas, sim, entendo que ele merece ser lido, pois leva o leitor a vivenciar uma aventura bem tensa, e cuja narração envolve os próprios participantes daquela narrativa. Isso é raro na literatura infantojuvenil na qual em geral os ouvintes não são envolvidos na história narrada. No caso do livro os ouvintes puderam até interferir na narração, e parte da mesma é contada por alguns dos envolvidos. Tal e qual no livro, o ouvinte também se sente parte da história, e quem fizer a leitura pode incluir o nome do ouvinte como um dos personagens, e assim ele vai se sentir ainda mais dentro da história.
Bom, sou suspeito para dizer isso. Mas, sim, entendo que ele merece ser lido, pois leva o leitor a vivenciar uma aventura bem tensa, e cuja narração envolve os próprios participantes daquela narrativa. Isso é raro na literatura infantojuvenil na qual em geral os ouvintes não são envolvidos na história narrada. No caso do livro os ouvintes puderam até interferir na narração, e parte da mesma é contada por alguns dos envolvidos. Tal e qual no livro, o ouvinte também se sente parte da história, e quem fizer a leitura pode incluir o nome do ouvinte como um dos personagens, e assim ele vai se sentir ainda mais dentro da história.
Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Meus livros não acadêmicos são todos editados pela Scortecci que me foi indicada por uma colega de trabalho, da área de editoração. Gosto muito do trabalho que fazem. E o trato com seu pessoal é sempre muito amigável, todos sendo muito pacientes. As edições são sempre muito cuidadosas.
Meus livros não acadêmicos são todos editados pela Scortecci que me foi indicada por uma colega de trabalho, da área de editoração. Gosto muito do trabalho que fazem. E o trato com seu pessoal é sempre muito amigável, todos sendo muito pacientes. As edições são sempre muito cuidadosas.
Obrigado pela sua participação.
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