30 julho, 2023

Elizabeth Misciasci - Organizadora do livro: COLETÂNEA IMORTAIS, AMIGOS E CONVIDADOS: ABLSP 2023

É Jornalista, humanista, pesquisadora, escritora, crítica literária, jurada de diversos concursos de literatura, membro ativo de grupos culturais e intelectos voltados ás áreas de educação, arteterapia, reabilitação, inserção social e literatura, uma das fundadoras do projeto zaP! ( um trabalho voluntário desenvolvido nos Presídios Femininos), referendado pela Unesco, do qual hoje é Presidente, Diretora fundadora do União de Vítimas e Presidente da ALBSP desde 2015.

Essa Obra é a união de 90% dos imortais da Academia de letras do Brasil Sucursal São Paulo, com o objetivo de imortalizar esse ano e também os textos de seus membros, amigos e convidados. Sob a direção e produção da presidente da ALBSP Elizabeth Misciasci, os ilustres escritores deixaram transbordar suas emoções transformando-as em arte escrita.





Entrevista

Olá Elizabeth. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
É a união de 90% dos imortais da Academia de letras do Brasil Sucursal São Paulo, com o objetivo de imortalizar esse ano e também os textos de seus membros, amigos e convidados.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Estamos habituados a promover e produzir coletâneas, porém, Coletânea da ALBSP foi a primeira, e a ideia veio dos próprios imortais da Academia de Letras do Brasil Sucursal São Paulo.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou Elizabeth Misciasci, escritora e Jornalista, essa coletânea foi o último trabalho que fiz a frente da Presidência da ALBSP. Na coletânea Imortais, amigos e Convidados da ALBSP, organizei, produzi e editei, mas tenho meus trabalhos literários individuais, como o livro Sou Réu... CONFESSO!

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Infelizmente no Brasil, dificilmente um escritor consegue sobreviver única e exclusivamente de sua obra, mas, vejo que temos talentos magníficos que não desanimam e continuam na luta por reconhecimento, divulgação e venda de seus trabalhos.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Apresentei alguns livros lançados pela Scortecci, que é uma editora reconhecida e respeitada há décadas.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Todo trabalho literário merece ser lido! Não importa o seguimento, o que vale é a criação.
Não podemos deixar jamais que a cultura seja massacrada, nossos escritores são incríveis e temos o privilégio de termos muitos artistas de qualidade, que merecem respeito, apoio, incentivo e reconhecimento.
Muitíssimo Obrigada!

Obrigado pela sua participação.
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16 julho, 2023

Benedito Prezia - Autor de: LEIGOS NOS CAMINHOS DE CHARLES DE FOUCAULD

Benedito Prezia
Nome literário de Benedito Antônio Genofre Prezia
Além da formação básica em filosofia, feito no Studium Teológico dos Irmãozinhos de Jesus, em Annemasse (França), possui mestrado em Linguística Geral, pela USP, em São Paulo, e doutorado em Ciências Sociais, pela PUC-SP. Teve larga experiência no trabalho junto aos povos indígenas, a partir de seu vínculo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), na sede em Brasília, tendo sido secretário adjunto de 1983 a 1987. Participou, por 34 anos, dos Cursos de Formação Básica do Cimi, assumindo de 1992 a 2018 a unidade História da Resistência Indígena no Brasil. Atua junto aos indígenas da cidade de São Paulo desde 1998, tendo sido um dos fundadores do Programa Pindorama, para jovens indígenas, na PUC-SP. É autor do livro Caminhando na luta e na esperança. Retrospectiva dos últimos 60 anos da Pastoral Indigenista e dos 30 anos do Cimi (Loyola, 2003) e de vários paradidáticos sobre a questão indígena, destacando-se Terra à vista, descobrimento ou invasão (Moderna, 1991, 3ª. ed., 7ª reimpr.) e História da Resistência Indígena, 500 anos de luta (Expressão Popular, 2017, 2ª. ed., 4ª reimpr.). Participa da Fraternidade Leiga desde 1970, tendo sido seu secretário geral de 1976 a 1982. É autor de muitos artigos sobre Charles de Foucauld e a Fraternidade, sendo a maior parte deles publicada no Boletim da Fraternidade Leiga do qual é o atual editor.

Um livro inédito sobre Charles de Foucauld, recentemente canonizado, e que tem uma mensagem para o leigo de hoje e escrita por muitas mãos. Não se trata de nova biografia, nem de um tratado de espiritualidade sobre esse missionário francês que viveu entre os tuaregues, no deserto do Saara, no início do século passado. Procuramos entregar um testamento espiritual, que resgata sua trajetória e, sobretudo, sua mensagem vivida por leigas e leigos, de várias regiões do Brasil e de várias épocas, convencidas e convencidos de que o Deus da encarnação é extraordinariamente ordinário, humano, comum e simples. Nessa coletânea foi incluída também a experiência da Fraternidade Missionária, grupo surgido no Brasil, e que ajuda a completar essa sequência de testemunhos. Por assim dizer é um livro inacabado, pois nele poderão caber outras histórias e, talvez, a sua, leitor amigo, caso se identifique com esse pioneiro.

Entrevista

Olá Benedito. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Meu livro é uma coletânea de textos sobre um missionário que marcou a Igreja no século passado, Charles de Foucauld, e de depoimentos de cristãos que pertencem à Fraternidade Leiga, grupo que nele se inspira.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Muitos textos já haviam sido publicados em nosso boletim, mas percebi que precisávamos ampliar o público, justamente pelo fato de terem uma mensagem para o mundo de hoje, independente de credo religioso.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Já publiquei vários livros paradidáticos com a temática indígena, embora para o público cristão essa é a segunda experiência. Publicar um livro é sempre gratificante, já que é uma maneira de partilhar com outros a riqueza que descobrimos em nossas pesquisas e reflexões. Embora seja uma coletânea de textos de vários autores, o prazer é idêntico. A seleção dos mesmos é, na realidade, um trabalho de garimpagem que nos dá grande alegria, pois vemos que muitos deles são verdadeiras joias, que não poderiam ficar esquecidas.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Ser escritor num país em que as pessoas pouco leem é um desafio. Mas sempre me lembro da frase de Monteiro Lobato: “Um país se faz com homens e livros”.
A leitura de bons livros ajuda a formar os cidadãos, pois leva à reflexão e à construção de um arcabouço mental. Atualmente se fala do “analfabeto funcional”, isto é, da pessoa que lê um texto, mas que não consegue entendê-lo, por falta de capacidade reflexiva. Com o aumento dos meios digitais há o perigo de se ficar cada vez mais passivo e pouco reflexivo. Mas esse desafio temos que enfrentar, investindo na publicação de bons livros e na criação de grupos de discussão.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Foi através a publicação de um livro de poemas de uma amiga. Achei a editora com muito boa qualidade gráfica, oferecendo também um esquema bem acessível à publicação.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Embora meu livro seja destinado a cristãos, acredito que sua mensagem é mais ampla, destinando a todos que desejam conhecer experiências de fraternidade e solidariedade no mundo atual. Hoje não precisamos de palavras bonitas, mas de exemplos e de vivências concretas, independente de credos religiosos. Nesse livro há depoimentos muito diversos, de pessoas que tiveram um passado difícil, como um jovem que chegou a ser preso no Presídio do Carandiru, ou de pessoas ligadas à espiritualidade afro, além de militantes que têm trabalhos com moradores em situação de rua e com encarcerados. Nossa proposta foi oferecer diversos exemplos de vida, traduzindo o “apostolado da bondade” tão desejado pelo nosso irmão Charles de Foucauld e, sobretudo, por Jesus de Nazaré.

Obrigado pela sua participação.
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Deborah Epelman - Autora de: MUDE SUA VIDA! COM PNL

É Psicóloga formada pela OSEC (atual UNISA).
Estuda e trabalha com comportamento e desenvolvimento humano há mais de 30 anos.
Fundadora da PAHC - Soc. Bras. de Programação em Autoconhecimento e Comunicação. Formando há mais de 20 anos, profissionais neste Campo, prestando serviços e atuando na área Corporativa, com Escolas e Instituições.
Autora do livro “Mude Sua Vida com PNL”, Coordenadora dos livros “Ferramentas da PNL” – livro comemorativo dos 25 Anos da PAHC, com 25 ex-alunos como coautores; “PNL & Coaching” e “PNL para Professores”; Coautora do livro “PNL nas Organizações” e Coautora do livro “Ser Mais com PNL”.
Participou como Palestrante nos Congressos Latino-Americano de PNL em 2003, 2004, 2006, 2010 e 2014.
Membro das Comunidades: GTC - Global NLP Training and Consulting Community (Comunidade Mundial de PNL em Treinamento e Consultoria); NLP World Health Community (Comunidade Mundial de PNL em Saúde); NLP Leadership Project Community (Comunidade do Projeto de Liderança em PNL); NLP Millennium Project World Community (Comunidade Mundial de PNL do Projeto Milênio) e NLP CommUnity (ComUnidade Mundial de PNL).
Primeira Trainer Credenciada no Brasil a ministrar o Seminário “The Money Clinic™”, desde 2000.
Primeira Trainer Credenciada no Planeta a Formar Trainers para o Seminário “The Money Clinic™”.
Certificada em “Success Factor Modeling I”, a mais nova Formação ministrada por Robert Dilts, desde 2015.

A Programação Neurolinguística – PNL – é uma ciência que estuda o funcionamento do cérebro humano desde o momento em que ele capta as informações do meio ambiente, a forma como ele registra, e finalmente, como elas interferem nos comportamentos, nas capacidades, nas crenças, nos valores, na identidade e nos relacionamentos com outras pessoas, com o meio ambiente, e com o que está acima de nós e que cada um chama de um jeito: D’us, Cosmos, Universo, Unidade, Eu Superior, entre outros nomes. A PNL não foi criada por alguém, foi observada e pesquisada no início da década de 1970, por alguns americanos: Richard Grinder, Robert Dilts, Todd Epstein, Judith DeLozier, Steve Andréas. Eles partiram do pressuposto de que os seres humanos mudam no decorrer de suas vida e, para que isso aconteça, devem existir estratégias cerebrais que trazem este resultado. Partindo deste pressuposto eles fizeram muitas pesquisas, comprovaram a existência destas estratégias, decodificaram e estruturaram-nas, dando o nome de “Neuro Linguistic Programming – PNL”, ou seja, a interrelação dos neurônios cerebrais com a linguagem verbal e não-verbal estabelecendo assim uma programação mental.

Entrevista

Olá Deborah. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Se trata dos Pressupostos Básicos da PNL Sistêmica.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Para que mais pessoas tenham acesso à essa informação tão valiosa.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Primeiro de muitos.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Um escritor no Brasil não tem como viver disso, a não ser que seja um 'Paulo Coelho' ou seja, alguém que escreve muito e tem a sorte de se tornar famoso.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Por uma amiga.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Merece sim! E já está na 10ª Edição! Quem O lê pode realmente passar a viver de maneira muito mais consciente e plena.

Obrigado pela sua participação.

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09 julho, 2023

Sônia Falcão - Autora de: ATRAVÉS DE UM ESPETÁCULO NOSSA SAGA COMEÇOU

Sônia Falcão

Nasceu em Vitória da Conquista (BA) em 19 de junho de 1974, baiana de nascimento, alagoana de coração. Radicada em São Miguel dos Campos (Alagoas). Possui Graduação em Letras: Português / Inglês / Literatura (2001) pela Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) e Pós-graduação  Lato Sensu em Inglês (2023)  Faculdade CNI-MG , Gestão Escolar, Coordenação Pedagógica (2016) Faculdade Marechal Cândido Rondon(PR) e Psicopedagogia Institucional( 2007)  Universidade Castelo Branco (RJ). É professora concursada do município de São Miguel dos Campos (AL), com experiência há mais de duas décadas na Educação e de Letras. É membro da Academia Internacional de Literatura Brasileira (AILB) .

Através de um Espetáculo Nossa Saga Começou

Através de um espetáculo nossa saga começou: por trás da cortina nem tudo é magia retrata a vida miserável de uma família de retirantes, obrigados a se deslocar de tempos em tempos ora pela seca nordestina, ora pelas fortes chuvas nas Gerais, em meio a uma política de descaso do governo com os investimentos sociais. “A família vaga entre idas e vindas sem chegar a lugar nenhum.” O livro consegue, desde o título, mostrar a desigualdade, a exclusão, a desumanização e a miséria imposta pela influência social, pela ausência de políticas públicas que atendam, de fato, às necessidades básicas dos personagens retratados, forçados a viver feito nômades. Os textos se ligam temporalmente por relações de causa e consequência, dando aos dez capítulos uma autonomia que permite até a leitura independente. A narrativa que você vai ler agora foi escrita em 2021, após o falecimento do protagonista-narrador. É uma história com forte cunho social, mas também é o enredo de um amor que se inicia em um espetáculo circense... Ao ler este livro, você vai conhecer muitas personagens: a família é composta pelo pai Toninho, o Canarinho Assanhado, músico autodidata que tem o sonho de ficar famoso e livrar sua mãe das agressões constantes de seu pai. Será que ele conseguirá?

Entrevista

Olá Sônia. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Através de um espetáculo nossa saga começou: por trás da cortina nem tudo é magia”, é um livro envolvente. Toninho, o Canarinho Assanhado, assumindo o papel de narrador - protagonista mergulha no universo circense para contar a sua própria história, músico autodidata do interior de Minas Gerais. Com o sonho de alcançar a fama e proteger sua mãe das agressões do pai. Foge de casa e se torna baterista em uma companhia circense.
Lá, ele encontra o grande amor de sua vida, Felicidade, uma nordestina de alma vibrante. No entanto, à medida que o tempo passa, Toninho percebe que a estrada para o estrelato é mais espinhosa do que imaginava. A família enfrenta constantes deslocamentos entre o nordeste e o sudeste do país, devido à negligência do governo em relação aos investimentos sociais.
Nessa narrativa emocionante, o livro explora temas profundos como desigualdade social, exclusão, desumanização, violência sexual infantil, injustiça, miséria e os desafios enfrentados durante uma pandemia. Enquanto desvendamos os bastidores do mundo circense, percebemos que nem tudo é tão mágico quanto aparenta, revelando as dificuldades e lutas enfrentadas por Toninho e sua família em busca de uma vida melhor.
A Saga de Toninho, o Canarinho Assanhado é uma obra que nos transporta para uma realidade complexa e comovente, fazendo-nos refletir sobre as adversidades da vida, a resiliência humana e a busca incansável por sonhos, amor e superação.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro surgiu em 2021, durante a pandemia, com o falecimento do meu pai, período de insônia. A princípio pensei em fazer uma biografia, mas acabei mudando para uma obra de ficção, inspirada em alguns acontecimentos reais. Embora o livro seja ambientado no nordeste e sudeste brasileiro, a temática abordada tem um alcance além das fronteiras geográficas. “Através de um espetáculo nossa saga começou: por trás da cortina nem tudo é magia“ destina-se a um público amplo, interessado em obras que exploram as dificuldades da existência humana, as questões sociais e a reflexão sobre a condição humana em um contexto de adversidades.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Certamente! Permita-me compartilhar um pouco sobre minha trajetória e minha relação com o mundo das letras. Desde a adolescência, escrevia meus relatos diariamente, poemas ou contos de terror. Mas, sempre escondia. Acredito que as palavras têm um poder único de nos transportar para diferentes mundos, despertar emoções e desafiar nossas perspectivas.
Durante a pandemia, desenvolvi minha habilidade de expressão escrita e explorei diversos gêneros literários. Passei a me envolver ativamente em grupos de escrita e participar em concursos literários. Essas experiências me incentivaram a continuar explorando novos horizontes literários e a buscar uma conexão mais profunda com os leitores.
No âmbito profissional, trabalho como professora de língua portuguesa e sempre tentando encontrar formas de unir minhas paixões, lecionar, ler e escrever. No que diz respeito ao mundo das letras, sinto uma profunda admiração pelas obras que têm o poder de nos fazer refletir, questionar e nos conectar emocionalmente. Acredito no potencial transformador da literatura e em seu papel em ampliar horizontes, promover empatia e compartilhar diferentes perspectivas
Tenho alguns projetos em mente, penso em escrever um livro de poemas. Pretendo criar um universo exclusivo para minha personagem Maria Teresa e sua boneca Patrícia, em um livro infantil. No entanto, é muito cedo para compartilhar mais detalhes. Alguns leitores já me perguntaram se haverá uma continuação do livro “Através de um espetáculo nessa saga começou :por trás da cortina nem tudo é magia.” É isso um pouco sobre mim e minha relação com o mundo das letras. Estou animada para continuar minha jornada literária, explorando novos temas, desafiando-me como escritora e, acima de tudo, compartilhando minhas histórias com o público leitor.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A vida de um escritor no Brasil pode ser desafiadora, especialmente em um contexto em que a leitura não é tão valorizada e o país apresenta índices de leitura relativamente baixos. Isso pode dificultar a divulgação e a comercialização de livros, bem como afetar a demanda por escritores e sua capacidade de sustentarem-se financeiramente apenas com a escrita.
No entanto, é importante ressaltar que existem escritores no Brasil que têm sucesso e conquistam reconhecimento tanto nacional quanto internacionalmente. Apesar das dificuldades, há uma rica tradição literária no país, com autores renomados e uma diversidade de estilos e temas literários.
Além disso, é importante destacar que o cenário da leitura no Brasil está em constante evolução, com iniciativas governamentais, organizações da sociedade civil e movimentos literários buscando promover a leitura e estimular o interesse pelos livros. Apesar dos desafios, muitos escritores brasileiros continuam produzindo obras significativas e encontrando formas de alcançar seu público.
Portanto, embora a vida de um escritor no Brasil possa enfrentar dificuldades específicas, é possível encontrar oportunidades e caminhos para desenvolver uma carreira literária de sucesso.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Tomei conhecimento por meio da divulgação do prêmio AFEIGRAF, que a editora Scortecci organiza. Prontamente, resolvi me inscrever. Posteriormente, participei da “Antologia 40 anos da Scortecci” e “Frações de Tudo”. Observando o compromisso da editora em fomentar a literatura e valorizar novos escritores. Decidi que seria nessa editora com a trajetória sólida na publicação e distribuição que meu livro seria publicado.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Acredito que sim, “Através de um espetáculo nossa saga começou: por trás da cortina nem tudo é magia”, é um livro com uma narrativa envolvente, que aguça a curiosidade do leitor e o faz se manter engajado com a história. Uma vez que os temas são relevantes e atuais, explorando questões importantes, como amor, desigualdade social, miséria, pandemia, resiliência, entre outros, criando conexões emocionais com os leitores e levantando reflexões significativas. Com uma linguagem simples, transportando o leitor para dentro da história e proporcionando uma experiência única e memorável.

Obrigado pela sua participação.
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24 junho, 2023

Rafael Moia Filho - Autor de: BRASIL, O SONHO DE UMA ETERNA UTOPIA!

Nasceu em São Paulo em 1958. Casado, três filhos, formado em Gestão Pública. Trabalhou no Setor elétrico Paulista durante 38 anos, até se aposentar em 2011.
Colaborador de vários jornais como por exemplo, o Jornal da Cidade - de Bauru, Diário da Manhã de Goiânia, Estado de Minas, Estadão além de ter seus artigos publicados semanalmente no Blog Uberlândia Hoje. Após sua aposentadoria foi colunista da Rádio Auriverde de Bauru, hoje FM Jovem Pan News Bauru, onde atuou até 2021 como comentarista do programa Ligado na Cidade.
Escritor: Autor de: Brasil, o sonho de uma eterna utopia, A democracia dos ausentes, Diário de uma democracia, Reflexões sobre o Brasil; De Sarney a Temer - Nossa incipiente democracia; O humor no trabalho e o Tempo na Varanda. Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
Conheça mais sobre o Rafael acessando o Blog dele:
http://falandoummonte.blogspot.com.br, ou pelo twitter @rafamfilho.

Brasil, o sonho de uma eterna utopia!, sétimo livro de Rafael Moia Filho, retrata os motivos que dificultaram, e permanecem dificultando, que o nosso país tenha crescimento sustentável, desenvolvimento e igualdade social, mesmo tendo tido ciclos de riqueza ao longo de seus 523 anos de existência. Raras vezes um país teve tantos recursos e chances para ser uma grande nação como o Brasil. Apesar de ser uma jovem democracia, apesar de sua colonização ter sido predatória e seus colonizadores terem levado daqui ouro, minérios, pedras preciosas, diamantes e muitas riquezas, nada justificaria estarmos vivendo na situação em que estamos em pleno século XXI. Parafraseando uma pequena parte do meu prefácio em livro anterior, “em meio a tantas coisas erradas, num país que raramente leva a sério suas leis, regras e regulamentos, fica sempre muito difícil falar sobre coisas importantes como a democracia, voto, participação política na vida pública do nosso enorme país tão desigual”. Por mais que os políticos sejam os maiores responsáveis pela situação de penúria em que nosso povo vive, a cada novo governo boa parte da nossa sociedade encontra forças para acreditar que um novo tempo começará a partir da nova gestão. Assim tem sido desde sempre e, pelo visto, continuará por muitos anos, décadas quem sabe. 

Entrevista

Olá Rafael. É um prazer contar, novamente, com sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro retrata os motivos que levaram e permanecem dificultando o nosso país a ter crescimento sustentável, desenvolvimento e igualdade social mesmo tendo tido ciclos de riquezas ao longo de seus 523 anos de existência.
Raras vezes um país teve tantos recursos e chances para ser uma grande nação como o Brasil. Apesar de ser uma jovem democracia, apesar de sua colonização ter sido predatória e seus colonizadores terem levado daqui ouro, minérios, pedras preciosas, diamantes e muitas riquezas, nada justificaria estarmos vivendo na situação em que estamos em pleno século XXI.
Parafraseando uma pequena parte do meu prefácio em livro anterior “Em meio a tantas coisas erradas, num país que raramente leva a sério suas leis, regras e regulamentos, fica sempre muito difícil falar sobre coisas importantes como a democracia, voto, participação política na vida pública do nosso enorme país tão desigual”.
Cansamos de ouvir frases de efeito ao longo de décadas como, por exemplo, “O Brasil é o país do futuro” e algumas outras lançadas por governantes durante gestões que na maioria das vezes naufragaram. Infelizmente, embora seja dura e cruel, tem muito sentido a frase de Gilberto Dimenstein “O Brasil é uma nação de espertos que reunidos, formam uma multidão de idiotas”.
Por mais que os políticos sejam os maiores responsáveis pela situação de penúria em que nosso povo vive, a cada novo governo boa parte da nossa sociedade encontra forças para acreditar que um novo tempo começará a partir da nova gestão. Assim tem sido desde sempre, e pelo visto, continuará por muitos anos, décadas quem sabe.
Nos frustramos com a morte de Tancredo sem saber se ele realmente seria tudo que imaginávamos em nosso subconsciente. Assim boa parte reagiu entusiasmada com Collor, FHC, Lula, Dilma, Temer até o desastre Bolsonaro, o pior entre tantos políticos que estiveram à frente dos destinos da nossa pátria.
O livro analista períodos, ciclos de riqueza e expõe alguns dos principais motivos das imensas dificuldades que nosso país e a nossa sociedade enfrentam.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
De tanto ouvir ao longo dos anos frases de efeito como, por exemplo, “O Brasil é o país do futuro” e algumas outras lançadas por governantes durante gestões que na maioria das vezes naufragaram, resolvi então pesquisar e colocar no livro quais eram os motivos verdadeiros do nosso país não ser uma grande potência econômica mundial.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Esse livro é o meu sétimo trabalho publicado pela Scortecci, meu projeto é continuar escrevendo, para tanto no segundo semestre devo publicar meu oitavo livro "Esses loucos, lúdicos e desinformados patriotas" e tentar explicar o que está acontecendo no país após as eleições gerais em segundo turno no ano de 2022, o que não é tão simples, pela forma bizarra que alguns reagiram e porque os fatos começaram a ser desenhados muito antes, talvez em 2014 ou 2016. Para podermos começar a entender as pessoas nas portas de quartéis, marchando atabalhoadamente, entoando hinos diversos, orando para pneus, pedindo ajuda a ETs. E já estou escrevendo o meu nono livro para publicação em 2024, que vai se chamar "A síndrome de Macondo".

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Escrever no Brasil não é uma tarefa fácil, o custo é alto, a venda de livros é muito difícil. Nossos jovens leem cada vez menos, a procura por livros, informação é atrapalhada por disparos de fake news, que levam a desinformação da sociedade. Escrever um livro hoje em dia é acima de tudo um ato de coragem. Escrevo porque amo escrever e sou persistente.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Há muitos anos descobri a Scortecci pela internet, e então fique encantado com os trabalhos, o atendimento profissional.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim, Brasil, o sonho de uma eterna utopia nos proporciona uma viagem histórica, no país que habitamos, mas não conhecemos com propriedade. Fase a fase, desde sua suposta descoberta até a atuação do ex-presidente Jair Bolsonaro, o livro é uma profunda pesquisa escrita de maneira esclarecedora e enriquecedora, que nos leva a reflexão de como esse país tão rico vem sendo há 523 anos explorado de forma errônea, gananciosa e desigual. Cito ainda o papel e a atuação do nosso país diante o resto do mundo ao longo da história e como ele foi manipulado e extorquido, o que lembrando não o deixou mais pobre, mas sim mais explorado, que porém, logo, inacreditavelmente, apresentava novas oportunidades e recursos. Passamos de colônia a monarquia, depois república e a tal democracia veio e com ela seus políticos, os famosos representantes do povo, os civis que possuíam e possuem nosso país nas mãos com suas promessas, falácias e mais uma vez exploração.
E em resumo, será que o Brasil é uma utopia ou um dia será um país de primeiro mundo, já que temos recursos para isso? Ler esse livro não responderá essa indagação, entretanto nos acenderá o farol da percepção da força que cada um de nós detemos como cidadãos dessa potência. Somos silenciados por sermos ludibriados, e nosso país é silenciado por permitimos acreditar nos "salvadores" que nunca salvam nada, mas tiram proveito para si.
Brasil, o sonho de uma eterna utopia é um convite, sua leitura é imprescindível para uma suposta retomada de poder real do povo e para o povo.

Obrigado pela sua participação.
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18 junho, 2023

Marisa Biasoli - Autora de: OLHO-D'ÁGUA

Nome literário de  Marisa Rodrigues Mendes Biasoli.
É cearense de Fortaleza, onde nasceu em 1956, numa casa antiga no centro da cidade, quando ainda havia casas, árvores, vizinhos e quintais. A infância foi vivida na casa no centro da cidade, em Messejana, atualmente um bairro de Fortaleza e na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, onde maravam seus avós paternos. São desse tempo seus primeiros escritos em forma de jornais que ela reproduzia em folhas de caderno e em que contava coisas do quotidiano. Costumava subir nas velhas mangueiras do sitio em Messejana e de lá, vendo a paisagem entardecer, lia e escrevia.
Participou do Grupo Comboio Vida e Arte e publicou poemas e contos nos Jornais, O Povo e Diário do Nordeste de Fortaleza.
Publicou dois livros de Poemas: Em Silencio (1981),em parceria com a escritora Cidinha Fonseca e Noite Adentro (1983).
Está de volta em 2023 com Olho D'Água.

É o terceiro livro de poemas da autora, Marisa Biasoli. Como ela mesma diz, são poemas da maturidade, sem perder o jeito, o cheiro e o gosto da infância.
A poesia de Marisa Biasoli é feita de recordações, de vida em estado de fruição, de molduras com retratos, paisagens e instantes que são de qualquer tempo inesquecível. No correr das lembranças, o agora duradouro de seus versos vivifica revelações reais, fantasiosas e imaginativas como toda atividade embalada por ressoante memória afetiva. São reminiscências que atravessam a cozinha da avó, seus ensinamentos, e abraçam a infância jogando dente de leite no telhado de casa. Na vida urbana, meninas e meninos são literalmente vistos nos poemas de Marisa Biasoli como bandos de saguis a correr por fios nas ruas da cidade com pedaços de frutas nas mãos. Há sempre uma ideia de liberdade nas palavras que dão significado a essa rica coleção de imagens que não se perderam no tempo. Tudo embalado pela fragrância de lavanda e outras almas florais. A poeta olha para dentro de si, onde habita a mocinha que sempre acreditou no encanto do nome do amor revelado na faca enfiada em tronco de bananeira nas noites de São João e outras verdades imperfeitas. A recorrência à infância transita ao lado das esperas da mulher madura e suas multiplicidades, segurando a mão dos seres divinos e dos ancestrais amados.
Flávio Paiva - jornalista e escritor

Entrevista

Olá Marisa. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro? 
“Olho D'Água“ é um livro de poemas, que trata de memórias da infância e reflexões da maturidade.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Depois de 40 anos do lançamento do meu último livro solo de poemas, achei que estava na hora de voltar a mostrar meu trabalho. Na verdade, nesse intervalo de tempo, não deixei de escrever e essa atividade foi intensificada no período da pandemia. “Olho D'Água” se destina à todas as pessoas que gostem de poesia, sem distinção. 

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Comecei a escrever muito cedo, praticamente quando me alfabetizei. Escrevia contos e um pequeno jornal que reproduzia em papel carbono, com as notícias cotidianas, distribuído entre as pessoas da família. Participei de grupo literário e publiquei poemas e contos nos jornais O Povo e Diário do Nordeste. Em 1981, lancei em parceria com a amiga e escritora, Cidinha Fonseca, o livro de poemas “Em Silencio” e em 1983, foi a vez do primeiro livro solo “Noite Adentro”. Depois de 40 longos anos, volto agora em 2023, com o livro “Olho D'Água”. Escrever para mim é exercício diário e espero estar publicando muito em breve novamente. 

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada? 
Acho que poucos escritores conseguem viver exclusivamente de literatura no Brasil, são muito raros mesmo os que conseguem. Considero oportunas e louváveis as iniciativas de levar a leitura e o contato com os livros, a públicos que comumente não têm acesso à livrarias ou bibliotecas.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Conheci a Scortecci Editora em 1983, quando tinha acabado de escrever, meu livro de poemas ”Noite Adentro”. Estive na editora nessa ocasião e prometi a João Scortecci, a quem conheço desde a infância, que meu próximo livro seria feito pela Scortecci. Assim, aqui estou cumprindo a promessa que fiz há 40 anos.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sou suspeita para falar de “Olho D’Agua”, mas fico muito feliz em tê-lo escrito e ver que é um livro leve e gostoso de ler, mesmo para aqueles não tão familiarizados com a poesia. Fico muito feliz, quando alguém vem me dizer que algum poema parece que foi escrito para ele ou ela.

Obrigado pela sua participação.




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