19 março, 2023

Andréia Marigo Grecco - Autora de: MEU NOME É MINGAU

Nascida em Ribeirão Pires (SP), é bacharel em Direito, escritora por amor, apaixonada pelos animais e pela natureza.
É mãe de vários pets, sua maior inspiração e o que fez surgir a latente vontade de escrever um livro de verdade. Entusiasta pela criação, pelo ato de fazê-lo, por acreditar e se dedicar a coisas que nunca tinha feito, tentou colocar em palavras, para eterniza-lo, todo o amor que sente pelos seus animais.




Mingau é um gatinho travesso, muito medroso e mesmo assim aventureiro, que vivesse metendo em confusão. Neste livro ele conta suas histórias e de sua família.
É uma leitura engraçada, emocionante e cativante.
Você vai se envolver com as trapalhadas desse gatinho diferente, maluquinho e muito especial. Uma história real, que vai te fazer amar esses bichinhos e ganhar mais amiguinhos para guardar no coração.




Entrevista

Olá Andréia. É um prazer contar com sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Meu livro é uma narrativa descritiva, um retrato verbal de sentimentos que tenho pelos meus bichinhos. É uma sucessão de acontecimentos reais, onde Mingau o gatinho medroso e travesso conta suas histórias, aventuras e sentimentos e também fala de seus irmãos gatinhos e cachorrinhos. É uma história engraçada, emocionante e cativante.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A idéia de escrever um livro vem do gosto que sempre tive pela escrita, e mais primordial e importante a idéia de eternizar meus filhinhos de 4 patinhas, meus amores.
O público à que se destina minha obra é o público infantil, mas qualquer faixa etária que amar os animais como eu se identifica com o livro, com os personagens, porque vive ou vivenciou algo parecido.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Falando um pouco de mim, sou formada em Direito daí vem o interesse a aspiração pela escrita, o que me fez colocar em palavras meus sentimentos, poque realmente sou apaixonada pelos meus pets rsrsrs. Sou casada e tive muito apoio e ajuda do meu marido e de minha mãe para tornar esse sonho real.
Foi um sonho realizado, mas gostei tanto que sim, já tenho mais projetos no mundo das letras. O Mingau e seus irmãos pretendem contar muitas outas histórias, porque são tantas que não acabam nunca.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Ainda acredito que a leitura de um livro não se perdeu totalmente neste tempo de tecnologia, existem pessoas que apreciam de verdade a magia de se ler um bom livro. É uma experiência única que todos deveriam experimentar, as crianças precisam ser estimuladas desde de pequenas, e ter um livrinho em suas mãos ao invés de um celular ou tablet, isso vem de uma cultura que precisa ser cultivada e incentivada.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Cheguei até a Scortecci Editora quando finalizado meu livro estava buscando como edita-lo e comentei com uma amiga e cliente (cliente porque também trabalho com estética), que me falou dessa editora, entrei em contato rapidamente, e gostei muito do trabalho deles.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Meu livro merece ser lido porque é uma história real, feita com muito amor, ele faz com que o leitor se envolva e goste ainda mais desses seres iluminados que são os animais, para o público refletir que eles precisam de respeito, que eles possuem personalidade, sentimentos, enfim precisam de carinho e atenção. Quem já os tem em casa, aproveitarem ainda mais sua convivência e entenderem melhor suas necessidades, eles precisam de amor e dão isso para nós incondicionalmente. E quem não tem um animalzinho em casa ainda, que se envolva com a história do Mingau e seus irmãos e queira adotar um amigo de verdade, para ser fiel e amá-lo.
São tantos animais que só estão esperando ter uma chance para encher sua família e seu coração de amor. Adote!!!! E leia um livro!!!
Meu nome é Mingau.

Obrigado pela sua participação.
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José Seráfico - Autor de: CHAMANDO À ORDEM

Contando quase 60 anos de experiência em órgãos impressos de comunicação social, o autor coloca nas páginas do livro o resultado de seu longo aprendizado no magistério, na direção de órgãos universitários, na sua passagem por entidades privadas e na advocacia.
Advogado (OAB-AM, 1.530), o autor é professor titular aposentado da UFAM, em cuja Faculdade de Estudos Sociais ministrou aulas no Curso de Graduação em Administração e cursos de pós-graduação. Desde 1961 frequentou redação de jornais (Jornal do Dia, Belém-PA, 1961-1964; A Crítica, Manaus-AM, 1971 até o presente, dos quais mais de 20 anos como editorialista), sem contar sua experiência como diretor de jornaizinhos estudantis - O CEPC, do Centro Cívico Honorato Filgueiras, do Colégio Estadual Paes de Carvalho, Belém, PA; Tablóide-UAP, da União Acadêmica Paraense, Belém. Dos dois foi diretor. É autor de quase 20 livros, de artigos, contos, poemas e memórias e participa com outros textos, inclusive ensaios de mais outras tantas obras.

CHAMANDO À ORDEM

A ditadura dispensa o Poder Judiciário. Este, pelas suas origens e as funções que desempenha na república, geralmente incomoda os autoritários. Não é outra a razão pela qual os ditadores tentam de toda forma calar o pronunciamento da Justiça, seja pela cassação dos direitos de magistrados, seja pela alteração na composição dos tribunais. Disso, todos os que estávamos vivos no período 1964-1979 podemos dar testemunho. Sofrido testemunho. O estado democrático de direito, ao contrário, é exigente de tribunais rigorosos, descomprometidos senão com a distribuição da justiça e a prestação jurisdicional voltada para o bem comum. A capacidade de interpretar as leis e aplicá-las aos casos que lhe compete julgar inscreve-se dentre as garantias dos direitos individuais e coletivos. Em consequência do arranjo constitucional que assegura a autonomia e a harmonia dos poderes, torna-se indispensável discernir as competências de cada um deles. Só isso reduzirá os riscos de um imiscuir-se na seara de outro, mesmo que sujeitos os seus integrantes a toda sorte de sedução. (“Estado de direito sob risco”)

Entrevista

Olá José Seráfico. É um prazer contar com sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro é uma coletânea de textos publicados em diversos meios (jornais diários: A Crítica,  Manaus, AM; O Liberal, Belém, PA; Diário do Pará, Belém; boletins informativos: Gazeta Fazendária, SIFAM-AM; Jornal da Ciência, SBPC; A Voz do Advogado, OAB-AM, Manaus; blogs: www.carlosbranco.com.br; www.nagavea.com.br), sobre temas e problemas sociais, jurídicos, educacionais, políticos e econômicos, dos anos 1980 até hoje.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Na verdade, a ideia partiu do desejo de levar a outros leitores, que não os dos meios em que os textos foram publicados, minhas considerações sobre os temas tratados. O público potencialmente interessado são os que estudam os problemas e temas abordados, sejam profissionais ou não de alguma das áreas abrangidas. Também estudantes de Direito, Economia, Educação, Política e Ciências Sociais podem interessar-se por ler o livro.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Dois filhos tenho – um professor de Sociologia, outro advogado. Exerci ambas as profissões, advogado e professor. Militei na imprensa, desde os tempos de estudante secundarista (correspondente aos cursos básico e médio atuais), dirigindo jornalzinho impresso e com fotos. Depois de, com 12 anos, em companhia de colega de turma, ter criado O Clarim, “jornal” feito em papel pautado com quatro páginas diagramadas pelo outro editor, em um só exemplar, que circulava na turma (2ª, 2ª do Colégio Estadual Paes de Carvalho, Belém, PA, 1954). Dirigi, como universitário, e então já como copy-desk do Jornal do Dia (Belém.PA; 1961-1964) o Tabloide-UAP, no formato que o nome diz, oito páginas, com fotos em cores e diagramação imitativa dos diários das capitais. Desde 1971, colaboro com A Crítica, de Manaus-AM, primeiro como editorialista, por cerca de 20 anos; até hoje, como articulista semanal. Somente em 1992 publiquei meu primeiro livro (Memórias Talvez Precoces, CEJUP, Belém, PA). São registros de meus primeiros 22 anos, motivados pela prisão política que durou 60 dias, pela minha participação no movimento universitário. Minha vida literária, portanto, não realizou um sonho, mas foi uma espécie de destino. As árvores estão plantadas no quintal da casa em que moro há quase 50 anos, na capital amazonense. A produção literária está longe de ser esgotada, se eu quisesse reunir em coletâneas todos os textos produzidos desde algumas décadas e publicados nos vários veículos mencionados antes. Ainda assim, seriam enriquecidos com outros textos (poemas, palestras, contos, crônicas e artigos, alguns eventualmente editados no meu blog – página camarote).

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Não creio fácil a vida do escritor, daquele que vive do que escreve e publica em livros, no Brasil. Suspeito, até, da veracidade da informação de que o número de leitores tem aumentado nos últimos anos. A não ser que os livros Diário, Caixa e Razão estejam incluídos nos levantamentos. Nem vejo muitas editoras, especialmente as maiores, interessadas genuinamente no crescimento do público leitor. É das pequenas e médias editoras que têm vindo os esforços mais significativos nesse sentido. Também observo que há mais gente interessada em difundir sua criatividade e suas ideias, quando percorro a internet e constato a quantidade de coletâneas editadas, nas quais textos dos mais diversos estilos são misturados, nem sempre com critério e com alto grau de heterogeneidade – seja em qualidade textual, seja em gênero literário, seja em apuro linguístico. 

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Fiquei sabendo da Scortecci pela internet. Buscava trabalho especializado e competente para pôr meu Veleidades Poéticas (2021) diante dos olhos do leitor, e, depois de tê-la vivido como a primeira experiência com a casa de João Ricardo Scortecci de Paula, a ela entreguei meus Nada é (nem será) Tão Feio, 2021; Chamando à Ordem, 2022 e, agora (fevereiro de 2023) em fase de produção, o (Des)encontros poéticos ou...

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Creio que a resposta à segunda pergunta desta oportuna entrevista e do questionário inteligente que me foi apresentado, satisfaz a curiosidade de todos. Resta-me apenas agradecer a oportunidade de dar a conhecer um pouco mais de mim aos eventuais interessados, e desejar que meus escritos não despertem pena. Apenas me agradaria saber de cada leitor, se os houver, que valeu a pena ter-me lido. Obrigado.

Obrigado pela sua participação.
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10 março, 2023

Cássia Marina Moreira - Autora de: A FOFOCA DA FOCA

É psicóloga formada na Universidade de São Marcos (1979). Especializou-se nos anos seguintes, na linha psicanalítica com abordagem psicodinâmica; para atender adolescentes e adultos. Em 1997, iniciou o curso de especialização em Terapia Floral, na Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo. 
Lançou o 1º livro:- Águas que transformam - conheça as essências vibracionais da natureza - Ed.Ágora. Em 2010 lançou o 2º livro: Essências Vibracionais DÁgua - Ed.IDEPES.
Pesquisadora na empresa www.essenciasdagua.com
Com muito carinho, escreveu também a Série Vira-Mundos, voltada ao público mais jovem, de livros infantis e infanto-juvenis -  A JOANINHA VIU O BEIJA-FLORAS BALEIAS EM ABROLHOSAS TARTARUGAS DE DAVIDONA ARRAIAENZO E O BAIACU ASSUSTADOUM PEIXINHO BEM ESPERTOZOEY FAZ UM AMIGUINHOZOEY VAI PARA A ESCOLA - com a seguinte dedicatória:
Às crianças de hoje, que herdarão o planeta e todos os seus desafios.

Focas são muito curiosas e parecem estar por toda parte, nas Ilhas Galápagos principalmente, foi por lá que Darwin fez grandes descobertas científicas, com os inúmeros animais endêmicos que habitam este arquipélago.
Este livro faz parte da série Vira-Mundos, do Sistema das Essências Vibracionais D`Água, uma linha de medicamentos vibracionais que trazem equilíbrio e bem‑estar, seja para o físico, seja para o mental, emocional e espiritual.



Entrevista

Olá Cássia Marina. É um prazer contar com sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
A fofoca da foca faz parte da série Vira-Mundo. Trata de como fazer fofocas pode ser fácil e como ela se espalha quando são feitas.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia de escrever veio da vivência como mergulhadora com as focas em Galápagos, a curiosidade destes animais é muito interessante e por vezes engraçadas e assustadoras. Esses livros da série Vira-Mundos é para todas as crianças ou adolescentes, afinal sempre terão um ‘toque’ de geografia que é matéria nas escolas.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Este livro é o mais recente da série Vira-Mundos, e outros estão vindo por aí. O 1° da série foi em comemoração aos 100 anos de vida que minha mãe faria em 2019, os outros todos estão vindo na sequência, com muita pesquisa e necessidade de mostrar às crianças que existem seres na natureza que precisam de conhecimento e respeito, para que a preservação do planeta seja eficaz, afinal as crianças herdarão a Terra e todos os seus desafios.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Difícil sem dúvida, ser escritora de histórias infantis e para o setor infanto-juvenil é um desafio constante. Precisa agregar realidade e curiosidades pouco vistas para trair a atenção, e assim ser valorizada, uma pequena semente pode se tornar uma grande e frondosa árvore. Aulas de geografia por exemplo me levaram a querer conhecer o mundo, outros povos
suas peculiaridades e o que existe em lugares diferentes, e assim sair do quintal de minha casa.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Tudo é uma história ou pode se tornar uma, me disse uma amiga, certa vez, então em 2004/2005 estava procurando uma editora para publicar um livro sobre meu trabalho com as Essências Vibracionais D’Água, e passando na rua ouvi o barulho das prensas, conversei com pessoal e ainda não era possível para a Scortecci fazer este tipo de trabalho. Mas como
sempre passava na porta e perguntava, um dia ela se abriu e em 2019 publiquei o 3° livro neste assunto e o 1° título para crianças - As Baleias em Abrolhos, dando início a série Vira-Mundos.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Procuro escrever livros que mostrem como existe coisas na natureza que precisamos educar os olhos, mente e até nosso espírito para podermos “ver” de fato. Como aquela Foca, por exemplo, que não contente em ver algo diferente no seu habitat, nadou rapidamente e trouxe outras tantas focas para ver o que havia no pedaço de mundo delas que estava fora de seu contexto. A mensagem dos livros da série Vira-Mundos, é despertar a atenção, exatamente como as bolhas do cilindro dos mergulhadores foram capazes de atrair as focas para que fizessem a maior fofoca entre elas. É preciso despertar a curiosidade das crianças com dados reais, atrativos, para que vejam como o planeta é lindo e como precisa de cuidado.

Obrigado pela sua participação.

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25 fevereiro, 2023

Carmem Teresa Elias - Autora de: ATÉ ONDE O TOCANTINS ME TOCAR

Carmem Teresa Elias

É escritora e docente pós-graduada em Letras pela University of Cambridge, UFF e UERJ, pesquisadora e palestrante em Literatura Comparada, e Gêneros Textuais. Autora de diversos artigos acadêmicos e de dez livros literários já publicados, sendo dois livros pela Scortecci. Autora de poemas, contos, crônicas, romances, análises literárias. Possui premiações oficiais de instituição públicas. Atua também como artista plástica, e é diretora criadora do projeto sócio educativo Poesias ao Acaso, que oferece exposições e oficinas de criação artística e literária há 12 anos.
A viagem! A travessia de satisfação e realização de vida por um dos caminhos mais inóspitos e deslumbrantes de uma das regiões mais primordiais do Brasil: o Tocantins e, dentro dele, o Jalapão. Uma viagem ao maravilhoso, amálgama do realismo e do fantástico. Uma viagem em três dimensões: a geográfica, das belezas naturais das águas e do cerrado; a sentimental, de um coração na plenitude do amor, metaforicamente vivenciando encontros com a paisagem; e a espiritual, diante do místico e do sagrado que emanam da essência criadora desse recanto tão vasto do mundo. Para uma pessoa que viaja sozinha, completamente apaixonada pela vida como eu, o maior gesto de amor que posso ofertar é escrever um livro. Compartilhar os secretos relatos íntimos do percurso de sabedoria de cada passo da aprendizagem que advém das águas e do cerrado do Tocantins: as dificuldades e superações; a solidão e amabilidade dos amigos de excursão; a fascinação, a saudade e o êxtase da troca de toques entre o mundo real, o mundo fantástico e o mundo simbólico. O livro é o quarto toque, o toque a mais, com o mundo das plenitudes escritas até onde o Tocantins me tocar, ou até onde o Tocantins tocar, também, a ti.

Entrevista

Olá Carmem Teresa. É um prazer contar, novamente, com sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Até onde o Tocantins me tocar trata-se de uma viagem literária em amplo escopo. Uma obra eclética, com relatos, contos, lendas e poemas escritos durante minha travessia por um dos caminhos mais inóspitos e deslumbrantes do Tocantins e, dentro dele, o Jalapão. Os capítulos abordam uma viagem ao maravilhoso, amálgama do realismo e do fantástico, por esta região ainda inóspita do Brasil. Os textos abrangem três dimensões: a geográfica, das belezas naturais das águas e do cerrado; a sentimental, de um coração na plenitude do amor, metaforicamente vivenciando encontros com a paisagem; e a espiritual, diante do místico e do sagrado que emanam da essência criadora desse recanto tão vasto do mundo. A obra trilha a estrada do autoconhecimento, da satisfação com cada momento e da realização de vida, ao mesmo tempo em que mergulha nas belezas da natureza, no fluxo de consciência da autora, e em referências universais de histórias, personagens, autores e símbolos místicos, tanto da região quanto do mundo e, portanto, da humanidade.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia de escrever este livro surgiu no terceiro dia da viagem. Os caminhos ao Jalapão acontecem por cerca de oito horas diárias por estradas de barro. Enquanto para alguns tal situação causa cansaço, reclamação ou até frustração, eu apreciava cada detalhe no percurso e deixava a minha mente aberta ao pensamento que viessem, por lógica ou por fantasia, a partir da minha bagagem de vivências, reminiscências infantis, leituras e estudos literários. De repente, durante o silêncio do caminho, comecei a anotar algumas ideias e, quando me dei conta, estava com um bloquinho de notas repleto de experiências. A partir daí foi só dar asas, cada vez mais, à imaginação, às associações e às percepções que captava a cada momento.
Creio que o livro se destine a um público geral. A linguagem é simples, embora bastante metafórica, também. Busco compartilhar informações que, sendo de conhecimento, ou não, dos leitores, estimulem mais pesquisas sobre os assuntos. Assim, há crônicas dos momentos intercaladas com conceitos de filosofia, alquimia, história medieval, personagens como Cervantes e Rei Arthur, além de nossos sacis, nossos sabores, nossos povos quilombolas. Todos reunidos com muito amor pela literatura.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Escrevo desde os 4 anos de idade. Escrevo sempre. Sou pós-graduada em Letras por 4 universidades. Li muito, sempre. Amo escrever. Amo ter a escrita como meio de revelar verdades, de modo velado, para que o leitor se veja diante de um mistério a ser decifrado. Ler é uma tentativa de estar no universo do outro, mergulhando no seu íntimo mais bem guardado.
Publiquei poemas e contos em mais de 100 antologias e tenho 10 livros publicados. Ainda por publicar? Mais de 25. Que se concretizem.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A vida de escritor é uma necessidade para quem compartilha o convívio com as palavras. Encaro como uma arte: vivo em busca de minha linguagem pessoal de descrever o mundo além da obviedade. Eu trilho a escrita literária: mais criativa e pessoal do que as fórmulas dos discursos sociais. Pode ser que eu escreva apenas para mim mesma, porém a função da palavra é a busca de comunicação e troca de experiências e conhecimentos com o outro, no caso, um possível leitor. Considero o autor uma profissão destinada a aprofundar aos leitores modos diversos de se ver e perceber a vida, e também uma necessidade de despertar maior consciência sobre questões sociais. Escrevo a beleza, a sutileza, o amor, tão necessários num mundo como o de nossos dias. Porém, escrevo também sobre os invisíveis, sobre os oprimidos, sobre aqueles que costumam ser esquecidos nos obscuros redutos de uma sociedade desumana. O escritor tem o dever de despertar a sensibilidade e o pensamento crítico.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Escolhi a Scortecci para editar meu livro de contos ‘Perdidos Atávicos’, em 2016. Gostei muito do profissionalismo e da qualidade do serviço da equipe e, por esse motivo, continuo publicando com o grupo.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Eu já reli meu livro varias vezes e continuo gostando muito dele, especialmente por ser um hino em louvor ao amor, pelo Brasil, pelo mundo, pela humanidade, pelo nosso planeta. Ler o ‘meu’ Tocantins é um convite à uma leitura de vida e de possibilidades, de sonhos e de realizações. De certo modo, é o meu caminho, mesmo que metafórico, de dizer: olha, o impossível acontece.

Minha mensagem: Leiam sempre. A vida nada mais é que uma leitura da existência, da natureza, do mistério e do obvio, entrelaçados. Aos meus leitores costumo dizer: decifram-me, porque toda palavra é uma incógnita na tentativa da comunicação.

Obrigado pela sua participação.
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Maria Mortatti - Autora de: O PRIMEIRO LIVRO DE ARTHUR

Nasceu em 6 de novembro de 1954, na cidade de Araraquara - SP, onde estudou desde o curso primário até a graduação em Letras, na FFCLA. Entre 1978 e 1991, atuou como professora de língua portuguesa e literatura na rede pública estadual de ensino e concluiu mestrado e doutorado em Educação na Universidade Estadual de Campinas. Em 1991, ingressou como docente e pesquisadora na Unesp – Universidade Estadual Paulista - campus de Presidente Prudente. Atualmente é professora titular na Unesp - campus de Marília. Além de contribuir para a formação de milhares de professores e dezenas de pesquisadores, é autora de livros, capítulos e artigos científicos sobre história da educação, alfabetização e ensino de língua e literatura e recebeu o 54º Prêmio Jabuti – Educação, em 2012. É também autora de textos literários publicados em revistas e antologias, no blog Literatura & Educação e nos livros: Breviário amoroso de Sóror Beatriz – poemas (2019), pela Editora Patuá; e, pela Scortecci Editora, Mulher emudecida – contos (2021); Mulher umedecida – poemas (2020, 2.ed. 2021); Amor a quatro mãos – poemas (2022).

Este é um livro-presente de segundo aniversário de Arthur. Aqui estão registradas em palavras e imagens algumas cenas mais marcantes da relação afetiva entre a avó e o neto. Começa com o anúncio num sonho de primavera, quatro meses antes de seu nascimento, durante o período mais crítico da pandemia de Covid-19, e se encerra com o menino falando “Vovó”, duas primaveras depois daquele anúncio.
É o primeiro livro de Arthur, mas não é um livro infantil. É um livro de gente para gente, grande ou pequena. Nele, está meu melhor legado – até agora – para meu neto, bisnetos e tataranetos. Nossa história continua e ainda temos muito a contar e a registrar para celebrar a vida.
Espero e desejo que Arthur e cada leitor e leitora gostem de lê-lo tanto quanto gostei de escrever. Certamente cada um poderá, a seu modo e gosto, vivenciar e usufruir a beleza e a delícia da relação afetiva tão especial entre avó e neto contada e imortalizada no livro que nos une.

Entrevista

Olá Maria. É um prazer contar, novamente, com sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Em O primeiro livro de Arthur, estão registradas em palavras e imagens algumas cenas mais marcantes da relação afetiva entre a avó e o neto. Começa com o anúncio num sonho de primavera, quatro meses antes de seu nascimento, durante o período mais crítico da pandemia de Covid-19, e se encerra com o menino falando “Vovó”, duas primaveras depois daquele anúncio. Nele, está meu melhor legado – até agora – para meu neto, bisnetos e tataranetos. Nossa história continua e ainda temos muito a contar e a registrar para celebrar a vida.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro começou com uma ideia durante uma das muitas viagens para encontrar Arthur e foi concluído para presenteá-lo em seu segundo aniversário. É o primeiro livro de Arthur, mas não é um livro infantil. É um livro com histórias, travessuras e gostosuras de e para gente grande ou pequena, que ama a vida.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Há mais de quatro décadas, venho realizando projetos como escritora e poeta, e muitos ainda desejo realizar. Até o momento, publiquei 14 livros (além de dezenas de artigos e ensaios e outros dois livro em fase de publicação) sobre assuntos acadêmico-científicos, resultantes de minhas pesquisas como professora universitária na Unesp - Universidade Estadual Paulista, campus de Marília.
Também há mais de quatro décadas escrevo textos literários, muitos ainda inéditos e alguns publicados em revistas, antologias e no meu Blog Literatura & Educação (www.mariamortatti.com.br). Mais recentemente, comecei a publicar livros literários. Até o momento, são estes: Breviário amoroso de Sóror Beatriz – poemas (Patuá, 2019); e, pela Scortecci Editora: a trilogia Essa Mulher, composta dos títulos: Mulher emudecida – contos (2021), Mulher umedecida – poemas (2020, 2.ed. ver. e ampliada, 2021) e Mulher enlouquecida – poemas (2023); Amor a quatro mãos – poemas (2022); O primeiro livro de Arthur – crônicas (2022).

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Exceto em casos excepcionais, não se consegue mesmo viver exclusivamente de recursos de direito autoral ou atividades afins à atividade do escritor. Os resultados das pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (Instituto Pró-Livro/Itaú Cultural), por exemplo, não são muito animadores em relação ao aumento do número de leitores – aqueles que leram, no todo ou partes, pelo menos um livro nos últimos três meses antes da pesquisa – embora indiquem que é relevante o número dos que leem literatura em diferentes gêneros e modalidades de textos. Mas ainda é baixo o número de leitores, e a leitura ainda é pouco valorizada na vida cotidiana dos brasileiros. Os avanços dependem de melhorias nas condições sociais, econômicas, culturais e educacionais do País. Dependem principalmente de políticas públicas para formação de leitores baseadas na bibliodiversidade, envolvendo autores, editores, gráficos, livreiros, professores, bibliotecários, mediadores de leitura entre tantos outros agentes da cadeia criativa, produtiva e distributiva do livro.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Conheço há muito tempo a Scortecci, seja por meio da leitura dos livros que edita seja por meio das pesquisas sobre leitura e literatura que realizo como professora universitária. A experiência, a qualidade editorial e gráfica e o profissionalismo de toda a equipe da editora foram fatores importantes para eu decidir apresentar as propostas de publicação, que foram acolhidas pelo editor. Acompanhando todo o processo de produção, distribuição e divulgação do livro, pude confirmar, com satisfação, o excelente trabalho realizado pela editora.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Como todos os textos que escrevo e publico, O primeiro livro de Arthur também foi movido pela paixão pela vida. Espero e desejo que gostem de lê-lo tanto quanto gostei de escrever. Certamente cada leitor poderá, a seu modo e gosto, vivenciar e usufruir a beleza e a delícia da relação afetiva tão especial entre avó e neto contada e imortalizada no livro que nos une.

Obrigado pela sua participação.
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19 fevereiro, 2023

Verônica Alves - Autora de: OS ESPINHOS NÃO SÃO TODOS RUINS

Nome literário de Verônica Alves dos Reis Moreira. É soteropolitana. Mas mora desde a infância no município de Cipó, semiárido baiano. Apaixonada por poesia escreve desde a adolescência.
Escritora. Poeta. Revisora. Em 2022 tornou-se Presidente da Academia de Letras do Vale do Itapicuru. Em 1992 participou do concurso em homenagem aos 50 anos de Caitano Veloso resultando na coletânea Beija-flor. Tem trabalhos publicados nas seguintes antologias: Zumbi Poesia e Prosa (1995); Salvador Novos Poetas (1996); Salvador 450 anos de Poesia (1999); Revista CEPA – Poesia Especial (2001); Revista Ômnira (2002), Vale dos Poetas (2021). Antologia Scortecci 40 Anos volume 3 e Frações de Tudo (2022). Em 2001 publicou o livro Auto- retrato Poesia; em 2006 entrou para o 1° Dicionário dos Escritores Baianos. Em 2013 publicou o livro Cipó a Pérola Barroca do Sertão Baiano, também disponível em e-book. Em 2014 apresentou o artigo A Literatura de Informação e sua estrutura sintática e semântica, encontradas em manuscritos do século XIX, no VII Seminário de Estudos Filológicos UNEB – Filologia e Estudos de Linguagem; Entre o Texto e o Discurso.
Graduação em Letras com Inglês pela Faculdade Dom Luiz, Ribeira do Pombal Ba. (2010) e Pós-Graduação em Atendimento Educacional Especializado: Educação Especial e Inclusiva, pela Uni-Cesumar, Centro Universitário de Maringá (2022).

Quando criança ouvia frases como: Pare de sonhar, isso não é para você, você sonha muito alto, fora da realidade. Bem essa última parte faz sentido. A minha realidade era muito diferente. Mas, a poesia me fez não desistir. Quando encontrei em meu livro de Língua portuguesa os poemas Motivo e Retrato da poetisa Cecilia Meireles, encontrei também o combustível que fazia sonhar tão fora da caixa. Depois vieram muitos outros que foram descobertos com muita fascinação: Fernando Pessoa, Gregório de Matos, Castro Alves, clássicos ou contemporâneos, são muitos os despertadores de sonhos.
Não desistam de seus sonhos possíveis e mensuráveis porque enquanto caminhamos também aprendemos e ensinamos. Fiz essa seleção de poemas para celebrar com vocês esses 30 anos. Certamente a experiência da jornada nos fará descobrir que os espinhos não são todos ruins e que viver é também sonhar com objetivo e foco.

Entrevista

Olá Verônica. É um prazer contar com sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Os espinhos não são todos ruins é uma seleção de poemas.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Em 2022 fiz 30 anos que iniciei minha jornada literária participando de concursos e antologias, assim surgiu a ideia de publicar esse livro para celebrar um marco tão importante e significativo para mim. O público alvo são aqueles leitores que me acompanham desde o início, os amantes da poesia e todos que queiram conhecer meu trabalho como escritora. @veronica_alves_arte.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Este não é meu primeiro livro, em 2002 publiquei o livro de poesia autorretrato e em 2013 publiquei o livro, Cipó a pérola barroca do sertão baiano, um livro também muito especial, uma pesquisa histórica de 7 anos que narra uma parte importante na história da Bahia. (atualmente disponível em e-book). Já plantei uma árvore, não tenho filhos, meus filhos são os livros e meus gatos. Para 2023 estou escrevendo meu primeiro livro de autoajuda, quero muito lançar no segundo semestre. È um livro muito significativo porque parte do olhar de quem sente a dor emocional e não de quem observa, trata ou estuda a dor. Eu acredito muito nesse projeto.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Vejo o escritor no Brasil, principalmente os iniciantes, como seres solitários. Não acho que a culpa esteja apenas na falta de interesse dos leitores. O escritor de carreira consolidada é praticamente inacessível ao leitor, os solitários, como eu, somos invisíveis para o seleto grupo que compõem o mercado das grandes editoras. A mídia não favorece o escritor, e muitos outros fatores não fazem com que o leitor se identifique com a leitura, sendo assim não terá a leitura como primeira opção.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Esta pergunta é interessante porque tem uma história. Lá nos anos 90 quando estava em Salvador gostava de passar o dia nas livrarias no tempo da Livraria Siciliano, ainda faço isso amo sentir o cheiro dos livros. Não só lia os livros, mas anotava na agenda o contato das editoras, eu tinha a forte convicção que iria publicar um dia. Um desses contatos foi o da Scortecci Editora. Comprei alguns livros da editora e sempre eu pensava em publicar era o nome da Scortecci que vinha em minha mente. Quando fui procurar editoras para publicar o livro, Cipó a pérola barroca do sertão baiano (2013), procurei minhas antigas anotações e a Scortecci Editora estava lá.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Os espinhos não são todos ruins- Poesia, merece ser lido porque são poemas fluidos, e objetivos. Escrevo o que sinto e os meus leitores se identificam já que, embora os motivos sejam diferentes, temos emoções e sentimentos semelhantes. É um diário de vida compartilhado. Para meus leitores a palavra é gratidão por tudo, espero sempre poder satisfazê-los com ótima leitura. Obrigada

Obrigado pela sua participação.

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