29 setembro, 2025

Jorge Roberto - Autor de: OS HABITANTES DE PAZMOR

Jorge Roberto
É autodidata, músico, cantor, professor de  música, arranjador, compositor, poeta, produtor, diretor e  redator de show, autor de As Duas Canções e Alma que  transborda. O romance Os Habitantes de Pazmor é seu terceiro livro

Aos amantes de cães: Este livro vai chamar a atenção de quem acredita na paz, na solidariedade, no amor e na felicidade, de quem admira a natureza e suas infinitas belezas, mas é destinado particularmente a quem adora cachorros. Esses queridos animais, por suas inúmeras e especialíssimas capacidades, foram escolhidos para uma missão muito importante no planeta Terra. Serão a ferramenta para a transformação da humanidade e, consequentemente, tornarão o mundo bem melhor...



ENTREVISTA

Olá Jorge Roberto. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Uma ficção em que os cachorros vão salvar o planeta Terra.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Público em geral mas particularmente a quem gosta de cães...

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Adoro escrever.
Faço poemas, sou também músico e já compus 155 músicas.
Tenho sonho de escrever outros livros e um roteiro para teatro...Enfim sou um sonhador incansável...

O que te inspira escrever?
Buscar a felicidade através da arte...

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Merece ser lido sim... De preferência por sonhadores sensíveis, amantes de novidades e originalidade...
De especial é que acho que a humanidade pode ser bem melhor se corrigirmos a rota da sensibilidade...

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Um amigo havia editado um livro, gostou do trabalho de vocês e me apresentou, assim já é o terceiro livro que faço com vocês...

Obrigado pela sua participação.
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22 setembro, 2025

Enovi Etraud - Autora de: O TEMPO DO CORAÇÃO

Enovi Etraud
Nome literário de Ivone Duarte Monteiro de Campos.
Escreve poesias desde a adolescência. Nunca as publicou, salvo uma delas, "Ciclo Final", com a qual participou de um concurso de contos e poesias da Editora ASES, de Bragança Paulista, (SP). Embora não tenha sido finalista, o poema foi incluído na Antologia de contos e poesias publicada pelos promotores do concurso, o que deixou a escritora muito feliz.
Nasceu em Manaus (AM), em 1943, e aos dois anos seus pais voltaram para o Rio de Janeiro, onde, desde então, sempre residiu.
Graduou-se em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Este livro aborda o tempo. O tempo que rege nossa vida. O tempo que passa, o tempo que não volta mais, o tempo que se perde e o que alivia a dor e cura as feridas da alma. O tempo no espaço, o espaço no tempo.
São pequenas reflexões que marcam um momento qualquer da vida, que mostram como esquecemos de sua existência e inexorabilidade. É incrível como perdemos a noção do tempo quando não precisamos dele e como nos desesperamos ao perceber que não o temos mais para fazer algo, ou para sempre.



ENTREVISTA

Olá Ivone. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
São poemas escritos ao longo de minha vida, dos quais selecionei estes 37, que remetem a um tema comum: as emoções humanas, o sentido da existência, em momentos que nos tocam a alma, fremindo as batidas do coração. É o tempo que o coração precisa para expressar uma emoção traduzida num poema. Há muitos tempos do coração. Cada verso de um poema traduz um tempo.
Daí o título, O Tempo do Coração.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Escrevia poemas sempre que algum pensamento e fatos da vida me inspiravam a dizer ou expressar algum sentimento que meu coração pedia.
Esses poemas se destinam a todos os leitores que apreciem Poesia. Espero que meus versos possam consolar e, ou, inspirar a todos eles.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Este é meu segundo livro publicado. O primeiro foi apresentado na 27ª Bienal de São Paulo por esta mesma editora Scortecci sob o título de Cerimônia. Contendo poemas, que escrevi para serem lidos cerimoniosamente, com sensibilidade, como um ritual. Penso que ao lê-los, algum leitor tenha entendido perfeitamente o porquê do título.
Algumas outras poesias minhas foram aceitas e publicadas em Antologias Literárias. Também tenho dois Contos publicados numa Antologia recentemente. Pretendo selecionar outras obras para futuras edições, especialmente poesias e contos que escrevi para crianças.

O que te inspira escrever?
O que me dá inspiração para escrever um poema ou um conto, como já mencionei, são as emoções que sinto ao me deparar com os acontecimentos - tragédias, amores, beleza, graça, destinos, decepções - vividos pelos seres humanos em toda as partes do mundo, noticiados ou simplesmente por mim observados nas relações dos Homens.

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Desejo que os meus poemas, ou pelo menos alguns deles, alcancem os corações de quem os leiam. Só por este motivo penso que este livro merece ser lido, pois isso é que o tornará especial a ponto de encantar leitores. Porém sei que é algo difícil de alcançar porque não tenho blog, nem frequento redes sociais para torná-lo conhecido amplamente.

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Meu primeiro livro foi publicado por esta Editora Scortecci e, eu gostei demais do modo atento e sensível com que ele foi tratado, e a empatia carinhosa com que eu mesma fui recebida. Deste modo, não seria em outra editora que eu confiaria a edição e publicação deste meu segundo livro de poemas.

Obrigada pela sua participação.
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21 setembro, 2025

Jorge Arildo - Autor de: SEMÂNTICA DO EQUÍVOCO

Entusiasta apaixonado por poesia é natural do Rio Grande do Sul. Desde os bancos escolares, esse  Engenheiro Mecânico lidou bem com as letras,  auxiliando os colegas na formatação de suas redações.
Na comunidade pobre e analfabeta de Cachoeira do Sul,  com desprendimento e brilho nos olhos atendia às solicitações de vizinhos lendo e redigindo as cartas que circulavam e uniam parentes distantes. Instintivamente consumia todo o escrito que se lhe deparava. Tendo nove livros publicados, seis são de poesia.
SEMÂNTICA DO EQUIVOCO configura seu décimo trabalho.

Semântica do Equívoco

Brigas, contendas, conflitos; discórdias, desentendimentos... Imerso em comportamentos questionáveis, talvez até enganadores; destacando-se por ações inadequadas e fantasiosas, a soma dos desvios revela fragilidade de caráter e acentua a imperfeição moral... Farto do ilícito, além da famigerada sopa de letrinhas, o jogo dos sete erros aqui funciona como catarse. A poesia se insinua e facilita isso. Viver é uma grande aventura, repleta de equívocos, alguns graves, outros triviais, até mesmo ridículos: tolices, besteiras, bobagens... Realimentando falhas por uma sucessão de faltas, uma vida eivada de logros será marcada pelo dolo e pouca criação, afetando, amiúde, da alma ao coração. Fiel da existência permeada de deslizes e fracassos, desatinos se cometem, involuntária ou voluntariamente. Inobstante serem fatos da vida, nessa senda, onde os erros são passageiros, é preciso ter cuidado com as distrações! Esses desacertos geram temores, amplificam tormentos, aflições... Na progressão, vem a maturidade e ajuda a compreender as mancadas da juventude, quando o maior equívoco foi acreditar que se podia tudo, a qualquer custo. Chega o tempo em que o mal-entendido já não compromete o ouvido... Desacertos, tropeços, enganos não estão mais nos planos. Como num renascimento, despojar-se dos muitos equívocos passou a ser a meta. Fascinado e comovido, longe de glamorizar o delito, o autor estimula a abandonar os apegos desnecessários e perdoar o passado.

ENTREVISTA

Olá Jorge. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Livro temático, de poesia, abordando equívocos na caminhada de todo ser...

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Observação as imperfeições e a vontade de melhorar de todo indivíduo em evolução.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Sou aficcionado por poesia, com dez livros publicados.

O que te inspira escrever?
O mundo ao redor me inspira...

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Por ser um livro que remete às imperfeições e a gana de se melhorar, merece ser lido...

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Indicação.

Obrigado pela sua participação.
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16 setembro, 2025

Luiz Ferreira da Silva - Autor de: A FORÇA DA PALAVRA LETRADA

É natural de Coruripe, Alagoas, nascido em 1937. Filho de José Ferreira da Silva (in memoriam), funcionário do correio local (condutor de malas; função hoje inexistente) e Hermínia Maria da Silva (in memoriam), do lar. Lá fez o seu curso primário no Grupo Escolar Inácio de Carvalho e no Instituto São João (Professor Manoel Cecílio de Jesus). Em 1950, a família se mudou para Maceió, oportunizando continuar os estudos no Colégio Estadual, concluindo o curso científico. No ano seguinte, prestou vestibular na UFRRJ, e graduando-se como Engenheiro Agrônomo em 1962.
Especializou-se em Solos Tropicais, no exterior, e prestou serviços, como pesquisador, no Centro de Pesquisas do cacau (CEPLAC/CEPEC), na Bahia, sendo seu Diretor por três anos. Posteriormente, Diretor da CEPLAC, na Amazônia. Coordenou Projetos de Pesquisas e Grupos Técnicos para elaboração de propostas desenvolvimentistas agropecuárias. Realizou dez viagens internacionais para participar de Congressos, Grupos Técnicos e Consultorias.
Recebeu certificados, prêmios e medalhas de reconhecimento pela proficiência profissional. Aposentou-se em 1991 e passou a ministrar cursos e a exercer atividades de consultoria para Universidades e órgãos de pesquisas, a exemplo da Universidade Estadual de Santa Cruz (Ilhéus/BA), EMBRAPA/Sergipe e EBDA (SEAGRI/Bahia).
Realizou diversas viagens ao exterior para participar de eventos e missões técnicas. Publicou 75 trabalhos técnicos e científicos, bem como 6 livros técnicos sobre Levantamentos pedológicos, Recursos Naturais e Manejo de solos. Depois de aposentado, passou a prestar consultorias para órgãos de pesquisas e instituições de ensino.
É casado com a Sra. Airma Tenório Ferreira, com a qual edificou uma família: 3 filhos (Luiz, Ana Luiza e Luciana Maria); 7 netos (Gabriela, Bruno, Rodrigo, André, Maria Luiza, Lucca e Mariana) e 2 bisnetos (Cecília e Thiago).

De repente virei escritor. Uma necessidade de manter minha mente no mesmo patamar de antes, quando escrevia artigos e livros técnicos, por força de minhas atividades como pesquisador na ciência de solos. A partir de 2002, após a aposentadoria oficial, passei a exercer atividades de assessoria e me dedicar ao ofício de trabalhar com as palavras. Independentemente dos textos para livros, quase todos os dias escrevo alguma coisa relacionada aos eventos que estão ocorrendo, os quais compartilho com meus familiares e amigos e nas redes sociais.  Sempre com novas ideias de remexer o corpo e a alma. Neste ano, 2025, que completo 88 anos, resolvi juntar 88 mensagens letradas, que até podem identificar meu perfil, desenhado nesta estrada longa da vida. E tem uma razão especial. Meu filho primogênito, Luiz Tenório Ferreira, faz 60 anos, entrando no rol dos idosos, significando ser meu colega etário doravante. Sou até otimista, acreditando que alguma coisa possa servir de utilidade a ele e ao prezado leitor dessa faixa etária que se arriscar a ler esta modesta obra. É possível até que se descubram no contexto apalavrado do autor e se sintam parceiros, entrando nessa de letrado ou em outra atividade que os mantenha úteis até o fim do ciclo da vida. Sempre com projetos na cabeça.

ENTREVISTA

Olá Luiz. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Uma trajetória de vida de 88 anos.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Divulgar aos idosos, incentivando-os à escrita, através de 88 crônicas, como uma maneira de “azeitar os neurônios”.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Sempre vendo o futuro, efetivando sonhos, sem a preocupação da faixa etária, priorizando a utilidade e o bem-estar.

O que te inspira escrever?
É o pensar, sobretudo, que faz o idoso ativo e munido de novos conhecimentos.

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Talvez a minha capacidade cognitiva, mantendo a mente produtiva.

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Esse é o vigésimo livro que edito pela Scortecci, mantendo um certo vínculo literário.

Obrigado pela sua participação.
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14 setembro, 2025

Rosa Maria Miguel Fontes - Autora de: A MENINA E O SEGREDO DA FADINHA

Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. Desde a infância criava personagens e escrevia histórias que eram contadas por suas professoras em salas de aula. Foi até premiada num concurso de redação de âmbito estadual. Mais tarde, tornou-se professora. Durante alguns anos ela trabalhou como jornalista. Agora, voltou a se dedicar à literatura.
Esta autora presta atenção em tudo que as crianças fazem e falam, por isso está sempre aprendendo com elas. Sua inspiração para escrever histórias vem desta observação e das lições que vive com as crianças. Além disso, ela sabe que o mundo está em mudanças. É importante preparar os pequenos para crescerem e se tornarem pessoas qualificadas para construir um mundo mais alegre e bonito para se viver melhor.
Uma forma de contribuir com esta preparação é contar histórias baseadas nos exemplos positivos transmitidos pelas próprias crianças.
Rosa Maria já publicou outros livros: Hikôki e a mensageira do Sol (2011) e O abraço das cores (2013) ambos pela Miguilim Editora. Depois, lançou A menina e o segredo da fadinha (primeira edição em 2016), pela Editora Pingo de Letra/Scortecci; em seguida, Vovó inventa palavras (2017), Editora Literíssima; O caracol e a bela flor (2020), Eis Editora, e um livro para adultos Sonen de salvar, a biografia de Tetsuo Watanabe (2022), Editora Miguilim.
Em 2025, Rosa Maria retorna com a reimpressão de A menina e o segredo da fadinha, pela Editora Pingo de Letra/Scortecci.

As crianças também precisam fazer suas escolhas. Quando foi para escola, Natália decidiu trocar o medo e a insegurança por simpatia e cortesia. Em vez de temer brigas e hostilidades dos colegas, preferiu agir positivamente. Assim, foi premiada de diversas formas. Uma delas foi conviver com uma fada madrinha que a incentivou a conquistar amigos. E mais: contou um super segredo para a menina. Um segredo que vai render felicidade para Natália durante toda a vida. 




ENTREVISTA

Olá Rosa Maria. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
A história de A menina e o segredo da fadinha aborda as inseguranças que, muitas vezes, são experimentadas pelas crianças em suas vivências dentro da escola. A personagem do livro, Natália, sabe dos conflitos entre os colegas e até mesmo das agressões físicas. Ela ouviu muitos relatos a respeito desses acontecimentos e, no momento, que se prepara para iniciar sua vida escolar, essa realidade a amedronta muito ao ponto de ela entender que precisava de uma estratégia para não se envolver nem permitir que ninguém a envolvesse nas brigas. Ela decide, então, lutar contra isso. De que forma? Ela prometeu a si mesmo que seria a aluna mais simpática da escola. Para conseguir esse objetivo, estava disposta a agir com seus colegas sempre com cortesia.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia veio de uma conversa com minha sobrinha, que se chama Natália. Na época, ela estava aguardando para ir para a escola pela primeira vez. Um dia, eu a vi pensativa, sozinha, no alpendre da casa da vovó e fui conversar com ela. Perguntei se estava preocupada com alguma coisa. Com muita convicção me explicou o motivo: a menina se perguntava como seriam seus dias na escola pelo medo das brigas e discussões com os colegas. Antes mesmo de eu ajudá-la com alguma orientação, ela já me avisou que tinha encontrado a solução. Estava disposta a conviver em harmonia com todos e, assim, se tornar uma colega simpática e uma aluna estudiosa. Com essa temática, o alvo do livro naturalmente se voltou para as escolas especialmente as do período Fundamental 1.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Eu sou jornalista e escritora. Atuei no jornalismo por quase 40 anos trabalhando em redações de diferentes mídias: televisão, rádio, jornal, internet. Nesse tempo, eu não me dediquei a escrever literatura; só mesmo informação. Mas o gosto pela literatura surgiu primeiro que o do jornalismo. Comecei a escrever aos 8 anos de idade, quando o governo de Minas lançou um concurso nas escolas para escolher a melhor composição (naquela época ainda não se chamava redação). Venci o concurso e foi um grande alarde na escola, onde estudava, e na minha família. Entenderam que eu tinha vocação para escrever e, a partir daí, me senti muito motivada para criar. Gostava de inventar histórias para as crianças. Escrevi muito. Fiz o curso para ser professora do Fundamental 1 e, na época do estágio, os diretores decidiram que eu poderia adotar minhas próprias histórias nos planos de aula. Mas todas só existiram nos rascunhos e narrações orais.
Ao me aposentar, decidi rever minha ligação com a literatura e voltei a escrever a partir de 2010. Tenho 6 livros infantis publicados por diferentes editoras, entre eles, A menina e o segredo da fadinha, com o Grupo Scortecci/Pingo de Letra. Em 2022, lancei um livro para adulto, Sonen de salvar, a biografia de Tetsuo Watanabe pela Editora Miguilim. Mas já retornei para a literatura infantil e venho produzindo originais que coloco para as editoras avaliarem o interesse de publicar.

O que te inspira escrever?
A maior inspiração é a de dar alegria para as crianças através de mensagens positivas, que possam enriquecê-las. Gosto de ouvir a meninada. Sempre aprendi com a sinceridade, espontaneidade e a intuição que carregam dentro de si. Quando ouço algo valioso, como encontrei na conversa com Natália, crio a história e, quando é publicada, dedico o livro à criança. É muito boa a repercussão dessa experiência tanto para mim quanto para o homenageado com o livro. Além da alegria, vejo um crescente interesse dessas crianças/personagens pela literatura e leitura.

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Recentemente eu fui convidada para participar de uma contação de histórias promovida pelo setor Infantojuvenil da Biblioteca Pública de Minas Gerais e conversar com os participantes sobre A menina e o segredo da fadinha. Na abertura do evento, a responsável pelo evento afirmou que o livro merecia ser lido e adotado até pelos adultos. Na visão da bibliotecária, a proposta da personagem Natália de ser uma pessoa cortês e simpática extrapola os portões da escola e precisa chegar à sociedade em geral. Isso me deixou muito feliz. Além de valorizar a atitude infantil e, assim, dar voz às crianças, eu também acredito que debater bulling não é o suficiente para vencer a agressividade. É necessário despertar algo mais valioso dentro de ser humano. Ver uma criança disposta a vencer conflitos com sorriso e altruísmo, sim, pode mudar a realidade dentro das escolas. Daí, eu acreditar muito na mensagem de A menina e o segredo da fadinha.

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Pela internet e redes sociais. Uso a internet para pesquisar as editoras e suas propostas e saber encaminhar meus originais. No caso da Pingo de Letra, a proposta da editora, que oferece ao autor tudo o que precisa para produzir o livro, é boa e necessária atualmente. Mesmo com o autor assumindo os custos, que envolvem a produção, a proposta ainda é interessante. Está cada vez mais difícil publicar principalmente para autores iniciantes como é o meu caso. Estranho muito o autor não poder conversar com editores para apresentar não apenas o original, mas a proposta em si que ele tem com aquele original. Acho que todo mundo perde: autor, editor, leitor. Se existe a proposta de um grupo sério, como o Scortecci, de facilitar a chegada do livro no mercado, acredito, vale a pena investir. Gostaria de deixar aqui meus perfis do Instagram (@rosinhamariafontes) e do Facebook (Rosa Maria Fontes). Obrigada.

Obrigada pela sua participação.
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13 setembro, 2025

Cida Almeida - Autora de: UM PASSEIO PELA MATA ATLÂNTICA

Nome literário de Maria Aparecida Almeida e Dias de Souza. É bacharel em Direito, formada pela FADI Sorocaba em 1972, genealogista, membro da Academia Sorocabana de Letras (ASL), onde ocupa a cadeira 36, associada do Colégio Brasileiro de Genealogia (CBG), da Associação Brasileira de Pesquisadores (ASBRAP), do Instituto de Genealogia de Santa Catarina (INGESC), do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba (IHGGS) e do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP). Autora de obras em áreas como crônicas, genealogia e literatura infantojuvenil, publicadas pela Scortecci Editora entre 2020 e 2025.

Um passeio pela Mata Atlântica é uma abordagem sobre a realidade da pequena faixa de Mata Atlântica que ainda temos. 
O objetivo é levar o pequeno leitor a tomar conhecimento do que existe nessa pequena faixa da Mata Atlântica e conscientizá-lo a preservação da mesma e do meio ambiente.






ENTREVISTA

Olá Maria Aparecida. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Um passeio pela Mata Atlântica é quase didático. Ele, partindo de uma árvore, vai mostrando a beleza da Mata Atlântica, os tipos de árvores, de animais. Fala da preocupação com a diminuição da mesma, os incêndios, os desmatamentos, o avanço das áreas urbanas que vão sufocando-a. Fala dos veios d’água que nascem no alto da serra e que abastece cidades da encosta. Fala da importância da madeira e suas inúmeras utilidades. Chama atenção para o uso de madeira certificada.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Escrevi uma crônica para uma Revista da Academia Sorocabana de Letras e alguém comentou que dava para transformar num livro infantil. Foi daí que estudei mais sobre o assunto e adaptei para esse livro. Ele é mais voltado para crianças acima de 10, 12 anos. Como falei, ele não é história, apesar de bem ilustrado, é mais didático.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Na verdade, meu maior trabalho, foi publicado em 2020. “Uma Pires do Amaral, um Borges de Almeida, sua história e sua gente”. Trata de um livro de genealogia das famílias de meus pais. Foram 20 anos de pesquisa o que rendeu um livro de 500 páginas. Tenho mais 2 de memórias, livros de crônicas. Tem um livro de história infantil que está em fase final com a ilustradora. Não pretendo parar mais. Tenho outros dois projetos na área de genealogia.

O que te inspira escrever?
Aposentamos e percebemos que acumulamos conhecimentos. Não dizem que não ficamos velhos, ficamos sábios? Fazer o que com isso tudo? Isso é que me motiva. Deixar pelo menos aos meus descendentes, esse conhecimento, essas experiências, essas vivências ao longo de meus quase 80 anos.

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Claro que merece ser lido. Além da bela ilustração, ele fala de uma região que está se perdendo. Ele mostra as belezas que podemos perder e incentiva as crianças a cuidarem dela através do reflorestamento. O leitor pré-adolescente desconhece muita coisa que é tratado nesse livrinho. Livrinho no tamanho, mas grande no conteúdo.

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Foi uma prima, amiga do João Scortecci quem me indicou. Fiz o primeiro e gostei. Os 4 livros foram publicados por ela.

Obrigada pela sua participação.
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11 setembro, 2025

Leandro dos Reis Muniz - Autor de: APONTAMENTOS PARA M.

Leandro dos Reis Muniz

O nome do autor é Leandro dos Reis Muniz, natural de Salvador (BA) e poeta de alma, também é psicólogo de formação e profissão. Cedo viveu a paternidade e todas as agruras do mercado de trabalho, que um dia quer chamar de mundo do trabalho, porque há nele um quê de educação, mas foram tempos de dureza, de vivenciar os dramas sociais e psíquicos de ser um pai juvenil. Porém, ao mesmo tempo, pôde vivenciar o ânimo arrebatado da maravilha de ser pai. Muito por isso, considera-se uma contradição que se resolve na própria labuta da existência, cheia de retrocessos de si e engates de si mesmo. Porque é assim a vida, dura, e com tempos de suavidade, mas ele é arredio, e com ela abre-se na sua própria abertura. Refazer-se é um imperativo já piegas, comprometer-se em ser aquilo que sente que se é no tempo, na relação e no contexto, na presença, em que é resoluto em si, e possa estar vivaz nas horas, ainda que poético na melancolia, na seriedade e na alegria.

Apontamentos para M.
O inefável foi sentido no corpo, e, justamente por isso, é do corpo, não está elevado aos céus, ainda que continue transcendental, ainda que se sugira o divino pelo tamanho impacto inexprimível. Porém, não estamos em tempos medievais. Singularmente, a vivência trouxe um quase-quê, aquilo que na ponta da língua é impossível de tradução, mas que impulsiona o fazer sentido, o ter de dizer. Afasia seria um nome significativo, se não tivessem adoecido a palavra, o fato é que o nó na garganta é propulsor das muitas palavras que concatenadas usam-se e formam o universo das relações e o concreto simbólico do mundo da linguagem. A proposta é que a mudez resoluta da inefabilidade é mãe de todo assobio comunicativo numa tentativa inócua de resgatá-lo pleno, assim como o homem quer seu ascenso ao paraíso após a queda, mas que sempre lhe faltará. O homem está condenado, não é nenhuma novidade, e caminha para a derrota taxativa, a morte, onde não poderá dizer uma mísera palavra nem escutar o seu silêncio abismal. Queria ele, ainda razoável, ter a expressão da experiência indizível, poder ler com verborreia uma página em branco, ser locutor do impossível, além dessa vívida imaginação que só parte adiante do primeiro A, e daí se faz todas as caraminholas possíveis no transcorrer dos tempos como novo, vanguarda ou tradição. E diante da experiência subjetiva do “não A”, ou seja, daquilo anterior à letra, o que não se concatena, o que não se significa, mas é pleno de significado porque toma todo o corpo e tampona qualquer ausência? O inefável? Seria um homem em perseguição disso, nem todos, é como cristicidade e cristandade, alguns comparecem à igreja, outros experimentam o divino. E se estivesse louco mudaria de alguma forma a sensação genuína do inefável no corpo? Óbvio que não, e é mais provável que esta subjetividade sui generis ocorra em estados não normóticos de vivência ou de contemplação do existir, não se poderia na rotina que traga um espírito em operações enfadonhas conseguir absorver em si uma sensação de totalidade inexplicável e inexprimível, ou na tagarelice do cotidiano ser tomado pela resolução absurda de uma alma que se sente repleta como se atingisse os céus. Mas incomum seria ter a certeza mais humana numa afasia que transcende o próprio ser por sentir-se ser absolutamente num turbilhão de mesmidade, em que a repetição pobre de espírito do comum parece ser a marca mais humana da humanidade pela sua recorrência.

ENTREVISTA

Olá Leandro. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro quer tratar do que não se diz ou do que não se pode dizer, o Inefável. Não é uma novidade se deparar com o que falta às palavras, mas, se antes era tratado como um atributo do divino, porque a linguagem não é capaz de se alçar a Deus, pretendo, poeticamente, trazer o inefável para a percepção, para o corpo, onde se sente a ausência das palavras, e, a partir do próprio sujeito, aquilo inexprimível torna-se um promotor do convite a fazer sentido. Como se houvesse uma convocação à linguagem, em que, diante do absurdo da existência e do nada a dizer, ela, a linguagem, promovesse um talhar existencial pela própria necessidade de se atrever a um encontro íntimo pelo exercício de si. Além disso, em Apontamentos Para M., há muitas poesias de vigor, que se estabelecem como um chamado para a necessidade de ser genuinamente.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Apontamentos foi esboçado há um certo tempo, desde 2013, e ficou parece que ficou no aguardo de uma elaboração mais madura, ao mesmo tempo que mais simples. A ideia de escrevê-lo veio própria sensação absurdo do limite da linguagem, da inefabilidade, porém, parece que não me contentei com o vazio das respostas, e a poesia foi o caminho de expressão do inexprimível. Apontamentos é um pequeno livro de poesia que se destina a todo humano que se interroga, que se elabora, que se relaciona com o mundo e ainda se assombra, e que sabe, mesmo no difícil silêncio que se introduz no burburinho do cotidiano, que o viver autêntico é o que sobra como desejo altivo, embora imerso nos entraves de uma crise, que não se arrefece, entre ser si mesmo e estar para responder os anseios alheios de uma tradição.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Tenho escrito poesias desde muito jovem, faço livros com algum tema que atravessou meu espírito, afetou meu corpo, que foi convite para uma saída existencial, então a possibilidade de escrever mais e mais está sempre aberta. São as experiências que vivi e a necessidade de elaboração poética que me convocam à poesia. Sou pai desde jovem, trabalhei muito desde jovem, e, desde jovem, encontrei abertura para viver a rua, a comunidade humana, mas sempre carregando um estranhamento, uma certa inadequação, por isso, às vezes, afirmo que sou feito de contradições. Não foi à toa que me meti na Poesia, na Psicologia, agora na Filosofia, que fiz um mestrado em Educação Profissional e Tecnológica, esses temas estão na travessia da minha existência.

O que te inspira escrever?
Ainda que respire um ar melancólico de que o estado das coisas pareça irremediavelmente fatalista, ainda resta a sensação de que há alguma fresta, um rumo por onde possamos infiltrar uma ética, em que o exercício de ser se encontre com um futuro menos danoso. E a poesia, como forma simbólica potente, é capaz de alcançar corpos, consciências, que pretendam, radicalmente, a superação das mazelas do mundo. Desde muito jovem a diferença não consentida, a resignação e o ressentimento, a bobagem de se fincar no mundo pela má-fé das pequenas diferenças, o sofrimento pela impossibilidade de ser quem se sente que se é para responder aos ditames alheios e obsoletos infiltrados nas consciências, fazem com que a poesia seja uma resposta, um convite, uma necessidade de afrontar essas normas vazias e decantar contraconsciências, que são necessariamente críticas, para transmudar o estado das coisas do mundo.

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Apontamentos Para M. merece ser lido, não apenas pela ideia de trazer para o corpo aquilo que não se diz, mas pela convocação à autenticidade, pelas poesias vigorosas que convidam à altivez diante de um mundo que nos achata a expressão genuína de nós mesmos. É, antes de tudo, uma forma de estabelecer o possível quando tudo parece caminhar para o fatalismo da resignação e do sofrimento inescapável de se intrometer nas relações, cada vez mais, frívolas no mundo. Apontamentos é um alento, que pode soar antigo, mas não é isso, é perene, porque a exigência de superar em si a superfície atroz é histórica, dela não se furta. Assumir a responsabilidade pela própria liberdade, é uma ética que não perde o teor de fundamento do humano.

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Publiquei Avulso pela Scortecci em 2021, outro livro de poesia, muito palatável. Foi feito com muito zelo e credibilidade pela editora, houve muito cuidado no desenvolvimento da obra. Isto me fez procurar a Scortecci novamente para publicar Apontamentos Para M., e a elaboração continuou com o alto nível, com respeito, com cuidado e com responsabilidade na formatação do livro. Pretendo publicar outro em breve, e será pela Scortecci, sem dúvida.

Obrigado pela sua participação.

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05 setembro, 2025

Alfredo Assumpção - Autor de: GESTÃO SEM MEDO

Economista, pós-graduado em desenvolvimento de RH - FGV, Master of Art in HR Development - Pacific Western Hemisphere, 46 anos como executivo e empresário em RH, tendo recrutado para empresas clientes de sua ex-empresa, Fesa, mais de mil presidentes e mais de 10 mil diretores e vice presidentes. Eleito pela Business Week um dos headhunters mais influentes do planeta. Condecorado com medalha/comenda JK pelo governo de MG, pela ASSEMG e pela prefeitura de Sapucaia-RJ por bons serviços prestados ao Brasil, e pela ASAP - NY, USA, por brilhantismo em executive search no Brasil e no mundo, e trabalho voluntariado no Brasil, e pelo grupo IIC Partners em Atenas - Grécia pelos grandes resultados alcançados durante sua carreira. Autor de 15 livros versando sobre executive search, liderança, filosofosia e poesia, sendo também compositor e cantor, atividades que abraçou após sua aposentadoria em 2016, tendo mais de 150 músicas distribuídas nas plataformas digitais e mais de 300 vídeoclipes no Youtube. Foi membro do Grupo de Gurdjieff de São Paulo, onde estudou por 3 anos e membro da United Grand Lodge od England, irmandade em que foi membro por também 3 anos. Possui um Proficience Certificate in English from Michigan University, graduado em primeiro lugar no Estado do Paraná. Participou de dezenas de cursos de liderança. Palestrou para mais de 25.000 executivos. Brasil e exterior, incluindo Moscou e outras capitais no globo.Sempre se pautou por uma excelência no mercado de trabalho.

Quando a diferença está em ser, saber e fazer Raramente a conhecida asserção de Buffon, segundo a qual o estilo é o próprio homem, terá encontrado tanta correspondência quanto em Gestão sem medo: muito se pode criar, tudo se pode mudar, de Alfredo Assumpção. Neste livro, obra e autor, em um progressivo mimetismo, refletem-se com nitidez.
Por um lado, o tamanho do desafio abraçado na escolha da temática testemunha por si só o destemor intelectual do autor: busca entender e propor uma interpretação sobre o “homem complexo” em seu papel de gestor de empresas, nos diversos níveis e estágios de maturidade tanto dele quanto da empresa.
O que não é tarefa trivial, sobretudo para quem não se contenta em simplesmente constatar e radiografar a realidade como ela é, mas tem a ambição de propor o que ela deveria ser, ou como conviria que ela fosse.
Por outro, o enfoque adotado surpreende os menos avisados. De um especialista em capital humano, esperar-se-ia naturalmente o aproveitamento, quando muito revigorado, dos ensinamentos de escolas clássicas ou consagradas, à imagem de certos comensais que mudam de restaurantes, mantêm os pratos solicitados, perpetuando a falta de imaginação e inteligência de Esaú e suas lentilhas. Antípoda desse conformismo vazio, Assumpção é um espírito irrequieto, obcecado pela construção de um embasamento, próximo de uma confirmação científica, para o aprendizado empírica e permanentemente atualizado. Construção na qual adota, deliberadamente e sem preconceitos, fontes e caminhos não tradicionais de pesquisa, privilegiando, contudo, um substrato metodológico sartriano de aprendizado pela contestação, seja ela convicta ou simplesmente provocadora.
A abundância de reflexões e propostas, jorrando aos borbotões, por vezes aparenta responder a uma loquacidade incontida e emaranhar-se num ecletismo de preocupações. Mas, na verdade, segue um fio condutor, coerente com a determinação reiterada do autor, no intuito de legar a terceiros o que de melhor pôde amealhar em seu sucesso empresarial: a capacidade de lançar-se ao desafio de posicionar-se como pessoa e como gestor, perante os paradigmas de avaliação sugeridos. Afinal, uma Gestão sem medo pressupõe coragem para avaliar criticamente a própria gestão. Ao aceitar o desafio, o leitor passa então a ser também autor. Autor de seu próprio aperfeiçoamento. Decididamente, não é um livro para ser simplesmente lido, mas sobretudo praticado.
Milto Bardini

ENTREVISTA

Olá Alfredo. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro Gestão Sem Medo – como ser feliz no mundo corporativo é um livro destinado ao desenvolvimento de lideranças, dentro do conceito de Estar Para Servir. Se todos no planeta nos servirmos uns aos outros na nossa capacidade plena melhoraremos consideravelmente nossa ambiência planetária. É um livro destinado aos Executivos, líderes no setor privado, mercado de uma forma geral. Embora possa ser aplicado também aos executivos das empresas do setor público. A proposta é usar o ser humano na sua capacidade plena. É quando se atinge a felicidade. Nunca abaixo da capacidade, senão o liderado pede demissão e vai buscar um lugar no mercado para ser utilizado na plenitude e ser feliz. E, nem usar acima da capacidade do liderado, o que o levará a adoecer. Em ambas as circunstâncias a empresa perde seu capital humano. Então, o livro mostra os caminhos de como os líderes das empresas poderão usar na plenitude todo o capital da empresa. Seja material, financeiro ou humano, foco principal do livro. O livro completa a trilogia do autor no foco à obtenção da Felicidade. Os outros dois livros são Fraldas Corporativas – preparando hoje o líder de amanhã, destinado àqueles profissionais em início de carreira, buscando ensiná-los a buscar um lugar para trabalhar onde conseguirão sua felicidade com a atividade profissional. Ganhar dinheiro passará a ser uma consequência natural, já que, em estando felizes, apresentarão uma performance em níveis de excelência, conseguindo rapidamente progredir na carreira ou área escolhida para trabalhar. O terceiro livro é Felicidade, O Deus Nosso De Cada Dia – onde, como e quando encontra-Lo. Livro este destinado a todos os seres humanos. Uma vez feliz a pessoa fará o bem. Em fazendo o bem estará colaborando para melhorar nossa ambiência planetária. 

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro surge da minha experiência no mundo corporativo e apoiado na minha base conceitual muito forte. Sou Economista com Pós-graduação em Desenvolvimento de Pessoas e Mestrado em Gestão de Pessoas. Então, minha proposta era evitar que os líderes no mercado cometessem os mesmos erros que presenciei durante minha carreira. Mudar o foco de “manda quem pode, obedece quem tem juízo” para um conceito mais humanista, de colaboração, estar para servir, sem ser assistencialista. Foi assim que consegui criar minha empresa, Fesa, que veio a se tornar a maior empresa da América Latina, no ramo de recrutamento de executivos de alto nível. Estivesse nos EUA, berço da profissão de Executive Search Consultant, ela seria classificada entre as 10 maiores do mercado americano. Uma empresa que iniciou em 1995 com apenas 130m2 de escritório, com menos de 10 profissionais e que, num determinado momento passou a ter 70 sócios com 140 colaboradores com escritórios nas principais capitais do Brasil. Era membro do oitavo maior grupo do ramo no mundo, contribuindo com 30% da receita do Grupo, IIC Partners. Todos os resultados sustentados por um estilo de gestão como aqui apresentado. Foco em pessoas para desenvolvimento do curto, médio e longo prazo da empresa. 

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Sou autor de 15 livros (aqui incluindo o Gestão sem Medo vertido para o inglês). Minha obra inclui livros sobre minha área de negócios, sobre liderança, filosofia, romance, poesia e mais recentemente um livro que conta a história política, social e econômica do Brasil e do mundo nos últimos 150 anos. Falo de Pardais de Copacabana. Uma ficção com sustentação em pesquisas que contam a história do bairro de Copacabana e de como, num determinado momento, era o centro político, social, econômico e cultural do Brasil, incluindo todos os reflexos das mudanças geopolíticas globais no bairro e no Brasil. Sou também compositor, somando neste momento 250 músicas distribuídas pelas plataformas digitais. Nelas eu toco meu violão e as canto, de forma muito profissional para apresentá-las a grandes artistas, para que venham gravá-las. Completarei 75 anos em 16/09/2025 e continuo querendo mais. A vida é feita para ser vivida na sua plenitude. É o que faço. Não escrevo ou componho por obrigação. Sinto-me plenamente feliz com minha obra. Cada livro ou cada música é um filho sendo parido para o mundo. É o que eterniza o cidadão. 

O que te inspira escrever?
Nos meus livros, sem entrar em religião, trato muito de religiosidade. Onde apresento uma integração de Espírito (algo superior que sentimos e não conseguimos explicar), com a Alma (todo nosso potencial intelectual e de sentimentos, presentes na gente) e com o Corpo (aquele que faz acontecer). O Espírito inspira, A Alma absorve a inspiração e o Corpo executa. Então, enquanto meu Espírito me inspirar e me estimular e minha Alma comandar meu Corpo e este estiver em condições físicas para atender a demanda do Espírito através da Alma estarei escrevendo meus livros e compondo minhas canções. 

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Meu livro estimula por ser diferente. Em nenhum centro acadêmico encontrarão algo parecido. E, meu livro estimula porque é a teoria comprovada na prática. Então, é uma base teórica nova que, com coragem e destemor, é colocada em prática e consegue fazer muito sucesso. 

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Tive duas Editoras anteriormente (que prefiro não citar nomes) que não me proporcionavam toda a atenção que tenho dos profissionais da Scortecci. Conheci o João, fundador da Scortecci, quem, por acaso, era colega, de época de adolescência, de um amigo comum e o restante é história. Trouxe dois livros para a Scortecci que passou a editá-los e escrevi outros 13. Continuo feliz com todo o carinho e atenção 

 Obrigada pela sua participação.
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T. Angel - Autora de: HISTÓRIAS DO CORPO-LIVRO

T. Angel (ela/dela)

É uma monstra. Mestra em educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Tem graduação em História pela UNIFIEO, especialização em Educação Inclusiva pela FMU e MBA em Gestão Escolar pela USP/Esalq. Trabalha com educação na rede pública do Estado de São Paulo.
Está no cenário da modificação corporal brasileiro desde 1997, inicialmente como entusiasta e posteriormente atuando no campo da pesquisa. Parte de seu trabalho está incluso no livro A modificação corporal no Brasil – 1980-1990 e grande parte depositada na plataforma FRRRKguys. Em 2014 criou o Grupo de Estudos Sobre Modificações Corporais – GESMC.
Desde 2005 tem trabalhado no campo da performance art, explorando e investigando os seus limites psicofísicos. Tem se dedicado pelo ativismo dos direitos humanos e dos animais e acredita que a educação e a arte podem oferecer ferramentas de grande potência para a transformação das pessoas, para que elas interfiram no mundo.
@tang3l
 
Escrito por T. Angel e ilustrado por Aline Torchia, conta a história da professora T., que é profissional da educação pública no Brasil. Busca, de modo lúdico e criativo, explicar para crianças - e não somente para elas - a cultura das modificações corporais e, ao mesmo tempo, promover uma educação libertadora, progressista e em diálogo com a construção de um mundo plural e acessível.

 
ENTREVISTA 
 
Olá T. Angel. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci
 
Do que trata o seu Livro?
Histórias do corpo-livro trata sobre a potência transformadora da educação, o quanto ela nos renova e nos devolve a possibilidade de sonhar. Fala sobre corpo, diferença e possibilidades tantas de existir.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia surgiu a partir das minhas experiências enquanto uma professora-monstra. Toda nova turma que iniciava uma travessia pedagógica, haviam atravessamentos outros por conta do corpo que tenho e sou. O livro se destina para o público infanto-juvenil, mas a bem da verdade, é uma celebração para as pessoas adultas que foram crianças esquisitas, assim como eu.
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Eu sou uma professora-monstra e artista que é apaixonada e encantada pela escrita. As palavras que me foram por muito tempo roubadas, são articuladas agora enquanto afirmação e expansão da vida. A cada escrita nova sinto que a minha vida se expande um pouco mais. O livro infantil é um sonho realizado. E honrando o meu inacabamento, espero que outros sonhos em formato de livro surjam nessa minha travessia.
 
O que te inspira escrever?
A recusa em sucumbir. A revolta enquanto indignação. Dizem que as monstras sempre voltam... Pois é...
 
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
É para isso que a gente escreve, não é? Para que ele seja lido, que de algum modo gere encantamento em alguém, ainda que em uma pessoa que não eu. Espero que seja lido. Lido não, devorado, ruminado, encarnado, remixado, transformado. Meu pequeno livro colorido fala de experiências que historicamente foram silenciadas... São vozes que precisam ser ouvidas.
 
Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Em uma pesquisa para publicar o meu livro infantil lá em 2019... Todavia, no meio do caminho havia uma pedra... Uma pandemia, o câncer de minha mãe e tudo precisou ser adiado e guardado em um cantinho especial, para um amanhã incerto. Mas foi esperando o momento certo que ele se materializou. Eis o momento aqui, 2025.
 
Obrigada pela sua participação.
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