Economista, pós-graduado em desenvolvimento de RH - FGV, Master of Art in HR Development - Pacific Western Hemisphere, 46 anos como executivo e empresário em RH, tendo recrutado para empresas clientes de sua ex-empresa, Fesa, mais de mil presidentes e mais de 10 mil diretores e vice presidentes. Eleito pela Business Week um dos headhunters mais influentes do planeta. Condecorado com medalha/comenda JK pelo governo de MG, pela ASSEMG e pela prefeitura de Sapucaia-RJ por bons serviços prestados ao Brasil, e pela ASAP - NY, USA, por brilhantismo em executive search no Brasil e no mundo, e trabalho voluntariado no Brasil, e pelo grupo IIC Partners em Atenas - Grécia pelos grandes resultados alcançados durante sua carreira. Autor de 15 livros versando sobre executive search, liderança, filosofosia e poesia, sendo também compositor e cantor, atividades que abraçou após sua aposentadoria em 2016, tendo mais de 150 músicas distribuídas nas plataformas digitais e mais de 300 vídeoclipes no Youtube. Foi membro do Grupo de Gurdjieff de São Paulo, onde estudou por 3 anos e membro da United Grand Lodge od England, irmandade em que foi membro por também 3 anos. Possui um Proficience Certificate in English from Michigan University, graduado em primeiro lugar no Estado do Paraná. Participou de dezenas de cursos de liderança. Palestrou para mais de 25.000 executivos. Brasil e exterior, incluindo Moscou e outras capitais no globo.Sempre se pautou por uma excelência no mercado de trabalho.
Quando a diferença está em ser, saber e fazer Raramente a conhecida asserção de Buffon, segundo a qual o estilo é o próprio homem, terá encontrado tanta correspondência quanto em Gestão sem medo: muito se pode criar, tudo se pode mudar, de Alfredo Assumpção. Neste livro, obra e autor, em um progressivo mimetismo, refletem-se com nitidez.
Por um lado, o tamanho do desafio abraçado na escolha da temática testemunha por si só o destemor intelectual do autor: busca entender e propor uma interpretação sobre o “homem complexo” em seu papel de gestor de empresas, nos diversos níveis e estágios de maturidade tanto dele quanto da empresa.
O que não é tarefa trivial, sobretudo para quem não se contenta em simplesmente constatar e radiografar a realidade como ela é, mas tem a ambição de propor o que ela deveria ser, ou como conviria que ela fosse.
Por outro, o enfoque adotado surpreende os menos avisados. De um especialista em capital humano, esperar-se-ia naturalmente o aproveitamento, quando muito revigorado, dos ensinamentos de escolas clássicas ou consagradas, à imagem de certos comensais que mudam de restaurantes, mantêm os pratos solicitados, perpetuando a falta de imaginação e inteligência de Esaú e suas lentilhas. Antípoda desse conformismo vazio, Assumpção é um espírito irrequieto, obcecado pela construção de um embasamento, próximo de uma confirmação científica, para o aprendizado empírica e permanentemente atualizado. Construção na qual adota, deliberadamente e sem preconceitos, fontes e caminhos não tradicionais de pesquisa, privilegiando, contudo, um substrato metodológico sartriano de aprendizado pela contestação, seja ela convicta ou simplesmente provocadora.
A abundância de reflexões e propostas, jorrando aos borbotões, por vezes aparenta responder a uma loquacidade incontida e emaranhar-se num ecletismo de preocupações. Mas, na verdade, segue um fio condutor, coerente com a determinação reiterada do autor, no intuito de legar a terceiros o que de melhor pôde amealhar em seu sucesso empresarial: a capacidade de lançar-se ao desafio de posicionar-se como pessoa e como gestor, perante os paradigmas de avaliação sugeridos. Afinal, uma Gestão sem medo pressupõe coragem para avaliar criticamente a própria gestão. Ao aceitar o desafio, o leitor passa então a ser também autor. Autor de seu próprio aperfeiçoamento. Decididamente, não é um livro para ser simplesmente lido, mas sobretudo praticado.
Milto Bardini
ENTREVISTA
Olá Alfredo. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci