29 setembro, 2025

Jorge Roberto - Autor de: OS HABITANTES DE PAZMOR

Jorge Roberto
É autodidata, músico, cantor, professor de  música, arranjador, compositor, poeta, produtor, diretor e  redator de show, autor de As Duas Canções e Alma que  transborda. O romance Os Habitantes de Pazmor é seu terceiro livro

Aos amantes de cães: Este livro vai chamar a atenção de quem acredita na paz, na solidariedade, no amor e na felicidade, de quem admira a natureza e suas infinitas belezas, mas é destinado particularmente a quem adora cachorros. Esses queridos animais, por suas inúmeras e especialíssimas capacidades, foram escolhidos para uma missão muito importante no planeta Terra. Serão a ferramenta para a transformação da humanidade e, consequentemente, tornarão o mundo bem melhor...



ENTREVISTA

Olá Jorge Roberto. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Uma ficção em que os cachorros vão salvar o planeta Terra.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Público em geral mas particularmente a quem gosta de cães...

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Adoro escrever.
Faço poemas, sou também músico e já compus 155 músicas.
Tenho sonho de escrever outros livros e um roteiro para teatro...Enfim sou um sonhador incansável...

O que te inspira escrever?
Buscar a felicidade através da arte...

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Merece ser lido sim... De preferência por sonhadores sensíveis, amantes de novidades e originalidade...
De especial é que acho que a humanidade pode ser bem melhor se corrigirmos a rota da sensibilidade...

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Um amigo havia editado um livro, gostou do trabalho de vocês e me apresentou, assim já é o terceiro livro que faço com vocês...

Obrigado pela sua participação.
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22 setembro, 2025

Enovi Etraud - Autora de: O TEMPO DO CORAÇÃO

Enovi Etraud
Nome literário de Ivone Duarte Monteiro de Campos.
Escreve poesias desde a adolescência. Nunca as publicou, salvo uma delas, "Ciclo Final", com a qual participou de um concurso de contos e poesias da Editora ASES, de Bragança Paulista, (SP). Embora não tenha sido finalista, o poema foi incluído na Antologia de contos e poesias publicada pelos promotores do concurso, o que deixou a escritora muito feliz.
Nasceu em Manaus (AM), em 1943, e aos dois anos seus pais voltaram para o Rio de Janeiro, onde, desde então, sempre residiu.
Graduou-se em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Este livro aborda o tempo. O tempo que rege nossa vida. O tempo que passa, o tempo que não volta mais, o tempo que se perde e o que alivia a dor e cura as feridas da alma. O tempo no espaço, o espaço no tempo.
São pequenas reflexões que marcam um momento qualquer da vida, que mostram como esquecemos de sua existência e inexorabilidade. É incrível como perdemos a noção do tempo quando não precisamos dele e como nos desesperamos ao perceber que não o temos mais para fazer algo, ou para sempre.



ENTREVISTA

Olá Ivone. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
São poemas escritos ao longo de minha vida, dos quais selecionei estes 37, que remetem a um tema comum: as emoções humanas, o sentido da existência, em momentos que nos tocam a alma, fremindo as batidas do coração. É o tempo que o coração precisa para expressar uma emoção traduzida num poema. Há muitos tempos do coração. Cada verso de um poema traduz um tempo.
Daí o título, O Tempo do Coração.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Escrevia poemas sempre que algum pensamento e fatos da vida me inspiravam a dizer ou expressar algum sentimento que meu coração pedia.
Esses poemas se destinam a todos os leitores que apreciem Poesia. Espero que meus versos possam consolar e, ou, inspirar a todos eles.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Este é meu segundo livro publicado. O primeiro foi apresentado na 27ª Bienal de São Paulo por esta mesma editora Scortecci sob o título de Cerimônia. Contendo poemas, que escrevi para serem lidos cerimoniosamente, com sensibilidade, como um ritual. Penso que ao lê-los, algum leitor tenha entendido perfeitamente o porquê do título.
Algumas outras poesias minhas foram aceitas e publicadas em Antologias Literárias. Também tenho dois Contos publicados numa Antologia recentemente. Pretendo selecionar outras obras para futuras edições, especialmente poesias e contos que escrevi para crianças.

O que te inspira escrever?
O que me dá inspiração para escrever um poema ou um conto, como já mencionei, são as emoções que sinto ao me deparar com os acontecimentos - tragédias, amores, beleza, graça, destinos, decepções - vividos pelos seres humanos em toda as partes do mundo, noticiados ou simplesmente por mim observados nas relações dos Homens.

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Desejo que os meus poemas, ou pelo menos alguns deles, alcancem os corações de quem os leiam. Só por este motivo penso que este livro merece ser lido, pois isso é que o tornará especial a ponto de encantar leitores. Porém sei que é algo difícil de alcançar porque não tenho blog, nem frequento redes sociais para torná-lo conhecido amplamente.

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Meu primeiro livro foi publicado por esta Editora Scortecci e, eu gostei demais do modo atento e sensível com que ele foi tratado, e a empatia carinhosa com que eu mesma fui recebida. Deste modo, não seria em outra editora que eu confiaria a edição e publicação deste meu segundo livro de poemas.

Obrigada pela sua participação.
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21 setembro, 2025

Jorge Arildo - Autor de: SEMÂNTICA DO EQUÍVOCO

Entusiasta apaixonado por poesia é natural do Rio Grande do Sul. Desde os bancos escolares, esse  Engenheiro Mecânico lidou bem com as letras,  auxiliando os colegas na formatação de suas redações.
Na comunidade pobre e analfabeta de Cachoeira do Sul,  com desprendimento e brilho nos olhos atendia às solicitações de vizinhos lendo e redigindo as cartas que circulavam e uniam parentes distantes. Instintivamente consumia todo o escrito que se lhe deparava. Tendo nove livros publicados, seis são de poesia.
SEMÂNTICA DO EQUIVOCO configura seu décimo trabalho.

Semântica do Equívoco

Brigas, contendas, conflitos; discórdias, desentendimentos... Imerso em comportamentos questionáveis, talvez até enganadores; destacando-se por ações inadequadas e fantasiosas, a soma dos desvios revela fragilidade de caráter e acentua a imperfeição moral... Farto do ilícito, além da famigerada sopa de letrinhas, o jogo dos sete erros aqui funciona como catarse. A poesia se insinua e facilita isso. Viver é uma grande aventura, repleta de equívocos, alguns graves, outros triviais, até mesmo ridículos: tolices, besteiras, bobagens... Realimentando falhas por uma sucessão de faltas, uma vida eivada de logros será marcada pelo dolo e pouca criação, afetando, amiúde, da alma ao coração. Fiel da existência permeada de deslizes e fracassos, desatinos se cometem, involuntária ou voluntariamente. Inobstante serem fatos da vida, nessa senda, onde os erros são passageiros, é preciso ter cuidado com as distrações! Esses desacertos geram temores, amplificam tormentos, aflições... Na progressão, vem a maturidade e ajuda a compreender as mancadas da juventude, quando o maior equívoco foi acreditar que se podia tudo, a qualquer custo. Chega o tempo em que o mal-entendido já não compromete o ouvido... Desacertos, tropeços, enganos não estão mais nos planos. Como num renascimento, despojar-se dos muitos equívocos passou a ser a meta. Fascinado e comovido, longe de glamorizar o delito, o autor estimula a abandonar os apegos desnecessários e perdoar o passado.

ENTREVISTA

Olá Jorge. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Livro temático, de poesia, abordando equívocos na caminhada de todo ser...

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Observação as imperfeições e a vontade de melhorar de todo indivíduo em evolução.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Sou aficcionado por poesia, com dez livros publicados.

O que te inspira escrever?
O mundo ao redor me inspira...

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Por ser um livro que remete às imperfeições e a gana de se melhorar, merece ser lido...

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Indicação.

Obrigado pela sua participação.
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16 setembro, 2025

Luiz Ferreira da Silva - Autor de: A FORÇA DA PALAVRA LETRADA

É natural de Coruripe, Alagoas, nascido em 1937. Filho de José Ferreira da Silva (in memoriam), funcionário do correio local (condutor de malas; função hoje inexistente) e Hermínia Maria da Silva (in memoriam), do lar. Lá fez o seu curso primário no Grupo Escolar Inácio de Carvalho e no Instituto São João (Professor Manoel Cecílio de Jesus). Em 1950, a família se mudou para Maceió, oportunizando continuar os estudos no Colégio Estadual, concluindo o curso científico. No ano seguinte, prestou vestibular na UFRRJ, e graduando-se como Engenheiro Agrônomo em 1962.
Especializou-se em Solos Tropicais, no exterior, e prestou serviços, como pesquisador, no Centro de Pesquisas do cacau (CEPLAC/CEPEC), na Bahia, sendo seu Diretor por três anos. Posteriormente, Diretor da CEPLAC, na Amazônia. Coordenou Projetos de Pesquisas e Grupos Técnicos para elaboração de propostas desenvolvimentistas agropecuárias. Realizou dez viagens internacionais para participar de Congressos, Grupos Técnicos e Consultorias.
Recebeu certificados, prêmios e medalhas de reconhecimento pela proficiência profissional. Aposentou-se em 1991 e passou a ministrar cursos e a exercer atividades de consultoria para Universidades e órgãos de pesquisas, a exemplo da Universidade Estadual de Santa Cruz (Ilhéus/BA), EMBRAPA/Sergipe e EBDA (SEAGRI/Bahia).
Realizou diversas viagens ao exterior para participar de eventos e missões técnicas. Publicou 75 trabalhos técnicos e científicos, bem como 6 livros técnicos sobre Levantamentos pedológicos, Recursos Naturais e Manejo de solos. Depois de aposentado, passou a prestar consultorias para órgãos de pesquisas e instituições de ensino.
É casado com a Sra. Airma Tenório Ferreira, com a qual edificou uma família: 3 filhos (Luiz, Ana Luiza e Luciana Maria); 7 netos (Gabriela, Bruno, Rodrigo, André, Maria Luiza, Lucca e Mariana) e 2 bisnetos (Cecília e Thiago).

De repente virei escritor. Uma necessidade de manter minha mente no mesmo patamar de antes, quando escrevia artigos e livros técnicos, por força de minhas atividades como pesquisador na ciência de solos. A partir de 2002, após a aposentadoria oficial, passei a exercer atividades de assessoria e me dedicar ao ofício de trabalhar com as palavras. Independentemente dos textos para livros, quase todos os dias escrevo alguma coisa relacionada aos eventos que estão ocorrendo, os quais compartilho com meus familiares e amigos e nas redes sociais.  Sempre com novas ideias de remexer o corpo e a alma. Neste ano, 2025, que completo 88 anos, resolvi juntar 88 mensagens letradas, que até podem identificar meu perfil, desenhado nesta estrada longa da vida. E tem uma razão especial. Meu filho primogênito, Luiz Tenório Ferreira, faz 60 anos, entrando no rol dos idosos, significando ser meu colega etário doravante. Sou até otimista, acreditando que alguma coisa possa servir de utilidade a ele e ao prezado leitor dessa faixa etária que se arriscar a ler esta modesta obra. É possível até que se descubram no contexto apalavrado do autor e se sintam parceiros, entrando nessa de letrado ou em outra atividade que os mantenha úteis até o fim do ciclo da vida. Sempre com projetos na cabeça.

ENTREVISTA

Olá Luiz. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Uma trajetória de vida de 88 anos.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Divulgar aos idosos, incentivando-os à escrita, através de 88 crônicas, como uma maneira de “azeitar os neurônios”.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Sempre vendo o futuro, efetivando sonhos, sem a preocupação da faixa etária, priorizando a utilidade e o bem-estar.

O que te inspira escrever?
É o pensar, sobretudo, que faz o idoso ativo e munido de novos conhecimentos.

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Talvez a minha capacidade cognitiva, mantendo a mente produtiva.

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Esse é o vigésimo livro que edito pela Scortecci, mantendo um certo vínculo literário.

Obrigado pela sua participação.
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14 setembro, 2025

Rosa Maria Miguel Fontes - Autora de: A MENINA E O SEGREDO DA FADINHA

Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. Desde a infância criava personagens e escrevia histórias que eram contadas por suas professoras em salas de aula. Foi até premiada num concurso de redação de âmbito estadual. Mais tarde, tornou-se professora. Durante alguns anos ela trabalhou como jornalista. Agora, voltou a se dedicar à literatura.
Esta autora presta atenção em tudo que as crianças fazem e falam, por isso está sempre aprendendo com elas. Sua inspiração para escrever histórias vem desta observação e das lições que vive com as crianças. Além disso, ela sabe que o mundo está em mudanças. É importante preparar os pequenos para crescerem e se tornarem pessoas qualificadas para construir um mundo mais alegre e bonito para se viver melhor.
Uma forma de contribuir com esta preparação é contar histórias baseadas nos exemplos positivos transmitidos pelas próprias crianças.
Rosa Maria já publicou outros livros: Hikôki e a mensageira do Sol (2011) e O abraço das cores (2013) ambos pela Miguilim Editora. Depois, lançou A menina e o segredo da fadinha (primeira edição em 2016), pela Editora Pingo de Letra/Scortecci; em seguida, Vovó inventa palavras (2017), Editora Literíssima; O caracol e a bela flor (2020), Eis Editora, e um livro para adultos Sonen de salvar, a biografia de Tetsuo Watanabe (2022), Editora Miguilim.
Em 2025, Rosa Maria retorna com a reimpressão de A menina e o segredo da fadinha, pela Editora Pingo de Letra/Scortecci.

As crianças também precisam fazer suas escolhas. Quando foi para escola, Natália decidiu trocar o medo e a insegurança por simpatia e cortesia. Em vez de temer brigas e hostilidades dos colegas, preferiu agir positivamente. Assim, foi premiada de diversas formas. Uma delas foi conviver com uma fada madrinha que a incentivou a conquistar amigos. E mais: contou um super segredo para a menina. Um segredo que vai render felicidade para Natália durante toda a vida. 




ENTREVISTA

Olá Rosa Maria. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
A história de A menina e o segredo da fadinha aborda as inseguranças que, muitas vezes, são experimentadas pelas crianças em suas vivências dentro da escola. A personagem do livro, Natália, sabe dos conflitos entre os colegas e até mesmo das agressões físicas. Ela ouviu muitos relatos a respeito desses acontecimentos e, no momento, que se prepara para iniciar sua vida escolar, essa realidade a amedronta muito ao ponto de ela entender que precisava de uma estratégia para não se envolver nem permitir que ninguém a envolvesse nas brigas. Ela decide, então, lutar contra isso. De que forma? Ela prometeu a si mesmo que seria a aluna mais simpática da escola. Para conseguir esse objetivo, estava disposta a agir com seus colegas sempre com cortesia.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia veio de uma conversa com minha sobrinha, que se chama Natália. Na época, ela estava aguardando para ir para a escola pela primeira vez. Um dia, eu a vi pensativa, sozinha, no alpendre da casa da vovó e fui conversar com ela. Perguntei se estava preocupada com alguma coisa. Com muita convicção me explicou o motivo: a menina se perguntava como seriam seus dias na escola pelo medo das brigas e discussões com os colegas. Antes mesmo de eu ajudá-la com alguma orientação, ela já me avisou que tinha encontrado a solução. Estava disposta a conviver em harmonia com todos e, assim, se tornar uma colega simpática e uma aluna estudiosa. Com essa temática, o alvo do livro naturalmente se voltou para as escolas especialmente as do período Fundamental 1.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Eu sou jornalista e escritora. Atuei no jornalismo por quase 40 anos trabalhando em redações de diferentes mídias: televisão, rádio, jornal, internet. Nesse tempo, eu não me dediquei a escrever literatura; só mesmo informação. Mas o gosto pela literatura surgiu primeiro que o do jornalismo. Comecei a escrever aos 8 anos de idade, quando o governo de Minas lançou um concurso nas escolas para escolher a melhor composição (naquela época ainda não se chamava redação). Venci o concurso e foi um grande alarde na escola, onde estudava, e na minha família. Entenderam que eu tinha vocação para escrever e, a partir daí, me senti muito motivada para criar. Gostava de inventar histórias para as crianças. Escrevi muito. Fiz o curso para ser professora do Fundamental 1 e, na época do estágio, os diretores decidiram que eu poderia adotar minhas próprias histórias nos planos de aula. Mas todas só existiram nos rascunhos e narrações orais.
Ao me aposentar, decidi rever minha ligação com a literatura e voltei a escrever a partir de 2010. Tenho 6 livros infantis publicados por diferentes editoras, entre eles, A menina e o segredo da fadinha, com o Grupo Scortecci/Pingo de Letra. Em 2022, lancei um livro para adulto, Sonen de salvar, a biografia de Tetsuo Watanabe pela Editora Miguilim. Mas já retornei para a literatura infantil e venho produzindo originais que coloco para as editoras avaliarem o interesse de publicar.

O que te inspira escrever?
A maior inspiração é a de dar alegria para as crianças através de mensagens positivas, que possam enriquecê-las. Gosto de ouvir a meninada. Sempre aprendi com a sinceridade, espontaneidade e a intuição que carregam dentro de si. Quando ouço algo valioso, como encontrei na conversa com Natália, crio a história e, quando é publicada, dedico o livro à criança. É muito boa a repercussão dessa experiência tanto para mim quanto para o homenageado com o livro. Além da alegria, vejo um crescente interesse dessas crianças/personagens pela literatura e leitura.

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Recentemente eu fui convidada para participar de uma contação de histórias promovida pelo setor Infantojuvenil da Biblioteca Pública de Minas Gerais e conversar com os participantes sobre A menina e o segredo da fadinha. Na abertura do evento, a responsável pelo evento afirmou que o livro merecia ser lido e adotado até pelos adultos. Na visão da bibliotecária, a proposta da personagem Natália de ser uma pessoa cortês e simpática extrapola os portões da escola e precisa chegar à sociedade em geral. Isso me deixou muito feliz. Além de valorizar a atitude infantil e, assim, dar voz às crianças, eu também acredito que debater bulling não é o suficiente para vencer a agressividade. É necessário despertar algo mais valioso dentro de ser humano. Ver uma criança disposta a vencer conflitos com sorriso e altruísmo, sim, pode mudar a realidade dentro das escolas. Daí, eu acreditar muito na mensagem de A menina e o segredo da fadinha.

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Pela internet e redes sociais. Uso a internet para pesquisar as editoras e suas propostas e saber encaminhar meus originais. No caso da Pingo de Letra, a proposta da editora, que oferece ao autor tudo o que precisa para produzir o livro, é boa e necessária atualmente. Mesmo com o autor assumindo os custos, que envolvem a produção, a proposta ainda é interessante. Está cada vez mais difícil publicar principalmente para autores iniciantes como é o meu caso. Estranho muito o autor não poder conversar com editores para apresentar não apenas o original, mas a proposta em si que ele tem com aquele original. Acho que todo mundo perde: autor, editor, leitor. Se existe a proposta de um grupo sério, como o Scortecci, de facilitar a chegada do livro no mercado, acredito, vale a pena investir. Gostaria de deixar aqui meus perfis do Instagram (@rosinhamariafontes) e do Facebook (Rosa Maria Fontes). Obrigada.

Obrigada pela sua participação.
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13 setembro, 2025

Cida Almeida - Autora de: UM PASSEIO PELA MATA ATLÂNTICA

Nome literário de Maria Aparecida Almeida e Dias de Souza. É bacharel em Direito, formada pela FADI Sorocaba em 1972, genealogista, membro da Academia Sorocabana de Letras (ASL), onde ocupa a cadeira 36, associada do Colégio Brasileiro de Genealogia (CBG), da Associação Brasileira de Pesquisadores (ASBRAP), do Instituto de Genealogia de Santa Catarina (INGESC), do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba (IHGGS) e do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP). Autora de obras em áreas como crônicas, genealogia e literatura infantojuvenil, publicadas pela Scortecci Editora entre 2020 e 2025.

Um passeio pela Mata Atlântica é uma abordagem sobre a realidade da pequena faixa de Mata Atlântica que ainda temos. 
O objetivo é levar o pequeno leitor a tomar conhecimento do que existe nessa pequena faixa da Mata Atlântica e conscientizá-lo a preservação da mesma e do meio ambiente.






ENTREVISTA

Olá Maria Aparecida. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Um passeio pela Mata Atlântica é quase didático. Ele, partindo de uma árvore, vai mostrando a beleza da Mata Atlântica, os tipos de árvores, de animais. Fala da preocupação com a diminuição da mesma, os incêndios, os desmatamentos, o avanço das áreas urbanas que vão sufocando-a. Fala dos veios d’água que nascem no alto da serra e que abastece cidades da encosta. Fala da importância da madeira e suas inúmeras utilidades. Chama atenção para o uso de madeira certificada.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Escrevi uma crônica para uma Revista da Academia Sorocabana de Letras e alguém comentou que dava para transformar num livro infantil. Foi daí que estudei mais sobre o assunto e adaptei para esse livro. Ele é mais voltado para crianças acima de 10, 12 anos. Como falei, ele não é história, apesar de bem ilustrado, é mais didático.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Na verdade, meu maior trabalho, foi publicado em 2020. “Uma Pires do Amaral, um Borges de Almeida, sua história e sua gente”. Trata de um livro de genealogia das famílias de meus pais. Foram 20 anos de pesquisa o que rendeu um livro de 500 páginas. Tenho mais 2 de memórias, livros de crônicas. Tem um livro de história infantil que está em fase final com a ilustradora. Não pretendo parar mais. Tenho outros dois projetos na área de genealogia.

O que te inspira escrever?
Aposentamos e percebemos que acumulamos conhecimentos. Não dizem que não ficamos velhos, ficamos sábios? Fazer o que com isso tudo? Isso é que me motiva. Deixar pelo menos aos meus descendentes, esse conhecimento, essas experiências, essas vivências ao longo de meus quase 80 anos.

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Claro que merece ser lido. Além da bela ilustração, ele fala de uma região que está se perdendo. Ele mostra as belezas que podemos perder e incentiva as crianças a cuidarem dela através do reflorestamento. O leitor pré-adolescente desconhece muita coisa que é tratado nesse livrinho. Livrinho no tamanho, mas grande no conteúdo.

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Foi uma prima, amiga do João Scortecci quem me indicou. Fiz o primeiro e gostei. Os 4 livros foram publicados por ela.

Obrigada pela sua participação.
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