09 novembro, 2025

Gustavo Rossi - Autor de: DOMINGO

Gustavo Rossi
Nome literário de  João Gustavo Santos Marçal
Nasceu em Maringá, em 1986, e atualmente vive em São Paulo.






Um jovem morador de um bairro violento. Duas mulheres que trabalham como diaristas. Um casal que pretende se mudar de país. Uma paixão incandescente. Um desejo irreprimível. Um cachorro e um sorriso. Uma garotinha inventiva. A viagem a um país vizinho. Um homem e seu passado. A correspondência encaminhada a quem, mesmo longe, ainda se faz perto. Em dez contos que apresentam diferentes vozes, alterações de forma, variadas extensões e matizadas abordagens, somos conduzidos a olhar, a ouvir e a sentir a vida de pessoas tão diversas entre si quanto semelhantes naquilo que as irmana. Domingo é obra que trafega pela compreensão de um país cuja identidade atravessa o rompimento de arquétipos, em que a ideia de si mesmo começa e resulta no entendimento de suas multiplicidades.

ENTREVISTA

Olá Gustavo.  É um prazer contar com sua participação na Revista do Livro da Scortecci.

Do que trata o seu Livro?
O livro “Domingo” é o retrato de um país cuja diversidade nos desafia e nos define. A multiplicidade que compõe a matéria a partir da qual foi feito o Brasil resulta em uma quebra de arquétipos. Os dez contos que compõem a obra buscam retratar um país cuja identidade está alicerçada na soma indivisível de suas diversas faces – e que só alcança força genuína por meio da compreensão de tudo aquilo que carrega consigo.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia de escrever “Domingo” pode se valer de uma premissa tão básica quanto objetiva: porque a realidade brasileira é uma confusão espiritual. O Brasil é um país que ainda busca se olhar de verdade, mas, concomitantemente a essa procura por um espelho, foge de qualquer imagem que escancare as inúmeras perturbações que o afligem. “Domingo” é – vá lá – mais uma tentativa de mostrar o país tal como é, sem presunção, não edulcorado, sem exageros; um país vivo.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Domingo” é meu primeiro livro publicado. Espero que seja apenas o primeiro.

O que te inspira escrever?
Escrever é parte de quem sou. Não consigo me definir sem passar, necessariamente, pela leitura e pela escrita. Acredito que um escritor precisa escrever porque isso é o que existe: o poder da palavra. O poder da palavra – e, por consequência, a sua ausência – moldam quem sou.

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
O livro “Domingo” deve ser lido por quem procura olhar o Brasil de frente, de forma desassombrada e sem escaramuças embaraçosas.

Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Conhecia o trabalho da Scortecci há algum tempo. Acho de grande valor uma editora que se disponibiliza a auxiliar na publicação de livros de escritores que procuram tornar pública a sua obra, e não mais deixá-la encerrada na gaveta.

Obrigado pela sua participação.

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