É bacharel em Direito,
titular da Cadeira nº 36 da Academia Sorocabana de Letras, é escritora,
genealogista, memorialista e tem diversas obras nessas áreas. Em seus
livros infantojuvenis é conhecida como Cida Almeida
Alguém já disse que escrever é muito fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto-final. Mas sabe escrever aquele que, entre essa letra maiúscula e o ponto-final, coloca vivência, sentimentos relevantes e interessantes. A leitura do Eu e minhas histórias revela um talento na arte de escrever. À medida que se avança no texto, o cotidiano de uma lutadora desfila aos nossos olhos. É história de uma pessoa que (com licença do poeta) não “passou pela vida em brancas nuvens” nem permaneceu blindada “em plácido repouso”. Antes, foi à luta e venceu em todos os campos de atuação. Expressa muito bem a sua filosofia de vida, o seu espírito de luta e alcança o seu lugar ao sol na arte de escrever. Parabéns, confreira Maria Aparecida Almeida Dias de Souza.
ENTREVISTA
Olá Maria Aparecida. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci.
Do que trata o seu Livro?O livro “Eu e minhas histórias” – volume 2 é um conjunto de crônicas, relacionadas a fatos vividos, ao longo de minha vida
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?Há tempos, escrevi uma crônica no Facebook, pelos comentários e curtidas, senti que os amigos gostaram e dei continuidade. Vez ou outra postava uma nova crônica. Alguns amigos começaram a me incentivar a publicar um livro. Ele foi lido e apreciado por jovens de 16 anos até amigos da Academia de Letras com 90. E como me diz um deles, que lendo, foi do riso às lágrimas.
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?Eu sou formada na área jurídica, lá nos anos 70. Me aposentei como auditora fiscal. Sou membro da Academia Sorocabana de Letras. Na virada do século, para combater a ociosidade, resolvi investir numa pesquisa genealógica. Foram 20 anos e publiquei meu primeiro livro “Uma Pires do Amaral e um Borges de Almeida, sua história e sua gente.” Daí veio o Eu e minhas histórias, volume um, depois o dois. Arrisquei um infanto juvenil “Um passeio pela Mata Atlântica” e agora deve sair um infantil “A vovó e o grilinho”. Estou trabalhando num livro sobre a história da Santa Casa de Sorocaba, pretendo lançar em 2026. Não quero parar por aí!
O que te inspira escrever?Gosto. Gosto muito. Não vendo meus livros. Eu os distribuo para que todos tenham a oportunidade de ler, hábito que está se perdendo. Meu objetivo é incentivar a leitura.
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?Claro que sim. Meus livros tem conteúdos verídicos, tem linguagem simples, vocabulário fácil. Um livro cuja leitura é agradável.
Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?Quando fui publicar o meu livro de genealogia em 2019, tive a recomendação de uma prima, amiga do João. Fui, acertei e gostei. Todos eles foram publicados pela Scortecci.
Obrigada pela sua participação.


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