É contista, poeta, artista plástico, professor, especialista em informática educacional, autor e diretor teatral. Ainda na adolescência, começou a definir seu rumo na literatura e nas diversas artes, como leitor apaixonado pelas obras de Júlio Verne e Jorge Amado, autor e diretor de peças teatrais, autor de poesias em folhetos, pintor surrealista de quadros em óleo sobre tela. Sua primeira publicação foi através de uma coautoria na coletânea de poesias Nova Era, em 1990, no Rio de Janeiro. Entre 1996 e 1998, foi finalista do Festival de Inverno da Bahia, com as poesias “Breve Caviar”, “Sementes” e a obra “Vida Peregrina”, vencedora do troféu de 1997, transformada em música pelo cantor, compositor e poeta Walter Lajes, com o qual tem parceria em muitas obras da cantoria regional. A partir do ano 2000 escreveu e dirigiu as peças Tempo de Mudar e Até Quando?, através de um projeto de teatro popular, com apresentações em escolas, instituições confessionais, espaços de eventos, dentre outros, em mais de 30 municípios baianos. Como contista e poeta, tem diversos trabalhos publicados em revistas e jornais.
Os contos deste livro retratam histórias singelas e marcantes, que propõem vislumbrar questões da nossa existência, como as relações de causa e efeito, o significado da vida, a busca das respostas que nos inquietam e que muitas vezes estão escondidas no tempo. E o que é o tempo? Não há resposta satisfatória para defini-lo em sua plenitude, isso demandaria justamente tempo. Tempo de plantar, de cultivar e de colher. As histórias pretendem mostrar as lições contidas em fatos do cotidiano, transcorridos e interligados nas dimensões do tempo passado, presente e futuro. Mostram, enfim, que as pessoas, suas relações e suas ações unem-se desde a semeadura até a colheita.
Este livro de contos é uma proposta para o entendimento íntimo, através de reflexões colhidas nas suas histórias inspiradoras e cativantes, presentes no cotidiano e no imaginário do universo humano. O semeador é aquele que espalha por onde passa as próximas colheitas, boas ou más, em uma quase infinda cadeia de causas e efeitos. O semeador é o ser humano. A certeza está nos frutos que colhe, a dúvida permanece nos caminhos que as raízes percorrem, mas é a atitude de semear que impulsiona o ser na marcha salutar da evolução.
Olá Osvaldo. É um
prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da
Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
É um livro de contos que retrata situações inusitadas nas experiências do cotidiano, nos
percalços das relações humanas, nos desejos e expectativas dos que amam,
pulsam, vivem!
Trata o ser humano em sua busca por respostas e na sua luta
por experienciar uma vida significativa.
A ideia de escrever este livro surgiu desde os anos 2000,
quando passei a observar que nas situações vivenciadas por nós quase sempre nos
traz um grande aprendizado. A partir daí passei a escrever contos, tendo por
base acontecimentos reais ou fictícios.
Este livro se destina à todos os que gostam de lindas
histórias, deixa uma vontade de passear nos campos da imaginação e projetar sua
realidade. Destina-se também a professores e palestrantes que desejam ilustrar
suas falas com histórias curtas carregadas de grande significado nas relações e
na vida.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Escrevo histórias desde a adolescência, quando participava
de um grupo de teatro e passei a escrever diversas peças. Algumas dessas peças
foram reproduzidas e aproveitadas por grupos de teatro popular do interior
baiano. Depois passei a escrever poesias, tendo minha primeira publicação na
coletânea de poesias Nova Era, da Shogun Arte e Editora, em 1990, no Rio de Janeiro,
depois como finalista em poesia no Festival de Inverno da Bahia, nos anos 1996,
1997 e 1998.
O Semeador do Tempo e Outros Contos é o meu primeiro livro
de contos publicado, mas já tenho outro pronto, chamado As Mais Belas Histórias
Sobre Quase Tudo e mais outro em fase de acabamento, ainda sem nome. Pretendo
continuar escrevendo até o fim desta vida.
O que você acha da vida de escritor
em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Antes de ser escritor sou educador, portanto creio que
escrever e estimular a leitura fazem parte de mim. Além disso, mesmo com um
espaço editorial ainda muito pequeno neste país, notamos que alguns conseguem
se destacar na multidão. Portanto cabe ao escritor unir todas as forças
positivas ao seu ofício, como a web, as redes sociais, a mídia, ou seja, se
tornar um promotor de si mesmo.
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Fique sabendo através de extensa pesquisa realizada na
internet, mas o que mais me chamou a atenção foi por o ser seu nome já bem
fortalecido no meio editorial.
O
seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus
leitores?
Sim, meu livro merece ser lido, porque ele traz uma
mensagem muito positiva, suas histórias são quais parábolas que encerram um
ensinamento ou uma observação útil para quem o lê.
Obrigado
pela sua participação.
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