03 novembro, 2016

Entrevista com Mônica Ribeiro - Autora de: O MUNDO DE AIKA

É mineira de São João del-Rei, nascida em 9 de setembro de 1945 e atualmente vive em Belo Horizonte (MG). Fez duas pós-graduações em educação e cursos em diversas áreas. É jornalista profissional, professora e funcionária pública aposentada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Tem dois filhos, duas netas queridas, a Júlia e a Laura, e a pug Pucca, uma grande companheira.
No início de 2016, publicou pela Scortecci Editora a obra Pequena História de um Grande Amor, em que aborda espiritualidade e amor.



Aika é uma cachorrinha escritora. Ela passeia com seus amigos caninos e conversa com eles sobre os seres humanos e os problemas da vida. Você vai conhecer a sensível e sofredora Margarida, o observador Tonico, o filósofo Luisão, a agitada Kika, o jornalista Pinduca, a guerreira Celeste, o simpático vira-lata Samuel, o fofo Pequetito e os inseparáveis Heitor e Reginaldo.
Além da história de cada um deles, Aika vai contar também as maldades da Dona Neuzina, a tenebrosa fábrica de cães da Dona Marisa e como a união de várias pessoas em defesa dos animais pode dar uma vida melhor aos cães que vivem na rua.
Aika ainda nos dá preciosas lições de amor e respeito ao meio ambiente, aos homens e aos animais, num exercício constante de tolerância e empatia.
Um livro para todos aqueles que gostam de animais e também para os que não gostam tanto assim - porque é impossível não se afeiçoar à Aika e emocionar-se com seu mundo e suas histórias.
Aika prova que os cães são sensíveis e atentos ao mundo dos homens e inseparáveis amigos deles.

Olá Mônica. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.


Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Aika é uma cachorrinha escritora, como sua dona, ops, Vovó. Ela passeia com seus amigos caninos e conversa com eles sobre os seres humanos e os problemas da vida. Entre seus amigos, existem cães de raça e vira-latas, como a sofredora Margarida, o jornalista Pinduca, o fofo Pequetito, a guerreira Celeste. Cada um tem uma história de vida que faz as pessoas pensarem sobre suas condutas em relação àqueles que dependem delas – humanos ou animais – e, quase sempre, não podem ou não conseguem se defender.
O livro se destina a todos os públicos. Mesmo que o leitor não seja muito afeiçoado a cães e animais, penso que é impossível não se afeiçoar a Aika e não se emocionar com seu mundo e suas histórias. E perceber que o assunto vai muito além de uma aventura de cãezinhos. Aliás, o objetivo é este mesmo. Eu adoro cães. Por isso usei o meu conhecimento sobre eles para ensinar o respeito que devemos a todos os seres e também aos animais, mostrando que eles sofrem, amam, sentem dor e felicidade.
Os personagens humanos do livro também transmitem suas mensagens. Mostrei também que a união de todos, pode dar uma vida melhor aos animais e às pessoas, pois é impossível alguém se sentir bem fazendo o mal a qualquer ser vivente. Respeitar os animais é evolução!

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Eu tenho 71 anos, dois filhos casados e duas netas, Júlia e Laura. Dediquei o meu livro a elas. Aliás, elas também adoram cães. Elas possuem o chip da avó...
Já tive filhos, já plantei árvores. Infelizmente, só bonsais que não foram adiante, porque moro em apartamento. Mas tenho meus vasinhos de flores... Um dia quero morar numa casa – será que dá tempo? – e então garanto que ela vai ficar cheia de plantas, árvores, água e... cachorros, claro!
Sou mineira de São João del-Rei e vivo em Belo Horizonte desde os 18 anos. Jornalista profissional, funcionária pública aposentada, duas pós-graduações em educação. Como toda jornalista, sou observadora e curiosa, adoro novos assuntos. Agora, aposentada, pretendo escrever mais do que antes. Se é que isto é possível. Meu computador está abarrotado de escritos meus, romances, contos, etc. Adoro escrever fábulas! Tenho muitas! Não aceito que elas sejam só para crianças. Adultos também merecem ler fábulas! Podem ser deliciosas de ler!
No início de 2016 lancei pela Scortecci Editora a obra Pequena História de um Grande Amor, em que abordei amor e espiritualidade. Completamente diferente de “O Mundo de Aika”, como os meus leitores poderão ver. Gosto de diversificar os temas. Mas as mensagens que tento passar são sempre as mesmas, pois elas se resumem ao que eu acredito: Amor, União, Paz.
Meus projetos no mundo das letras dependem mais dos meus leitores do que de mim. Eu tenho assunto para escrever muito... e não quero parar. No entanto, por incrível que pareça (pois sou publicitária e radialista também), não sei montar um esquema de vendas interessante e isto me prejudica, pois quem escreve tem que vender...
Digamos que eu fiquei tímida com o passar dos anos. Gosto de escrever e soltar meus escritos ao vento, mas prefiro ficar quieta no meu cantinho, apenas lançando ideias e letras...

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
O brasileiro não lê. É uma pena! O MEC já informou que o índice de leitura no Brasil é inaceitável. E temos os analfabetos funcionais, que, ao não compreenderem o que leem, estão no mesmo barco dos analfabetos reais, aqueles que nem alfabetizados foram. O Instituto Pró-Livro realizou uma pesquisa e 50% dos entrevistados – 50%! – declarou que não lê porque não consegue compreender o conteúdo!
E aí a gente pode entrar no assunto de que o Brasil possui um dos piores índices de educação do mundo.
Preciso dizer que vida de escritor no Brasil é difícil?

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Há alguns anos atrás, quando eu comecei a querer divulgar meus escritos, escrever livros, eu procurei o João Scortecci e ele me indicou a Maria Esther Mendes Perfetti, que na época era agente literária. Por motivos que eu não me lembro, deixei o bonde passar...

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Eu acredito que eu não sou uma escritora maravilhosa, best seller. Quem dera! Mas acredito também que tento passar mensagens que podem ser valiosas, para acordar as pessoas. Talvez fruto da experiência que a idade me trouxe. Falo isto com sinceridade e com humildade, porque a Scortecci tem autores excelentes e eu não estou entre eles.
Para os meus leitores, eu afirmo que meus livros merecem ser lidos porque podem lembrar a eles de Paz, de Amor, de Solidariedade ou mesmo de algum sonho ou desejo perdido no túnel do tempo da vida. No dia em que eu escrever alguma coisa negativa ou que induza as pessoas a atitudes antiéticas, eu paro de escrever! Tenho consciência disso. Meus 71 anos garantem!

Obrigado pela sua participação.

Um comentário:

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